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ABORDAGEM Crítico-emancipatória

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ABORDAGEM CRÍTICO-
EMANCIPATÓRIA
Prof. Elenor Kunz - 1994
A Educação Física progressista caminhava cada vez mais para uma política
educacional ampla, não o jogo pelo jogo, o esporte pelo esporte ou a aptidão física
pela aptidão física. Mas sim, uma proposta que utilizasse das práticas corporais
como meios para alcançar objetivos “sociais” amplos. Assim, nasce uma pedagogia
crítico emancipatória e uma didática comunicativa.
Tematização dos conteúdos, em especial dos esportes. Partindo da crítica a
hegemonia do esporte na esfera escolar e a crítica a precocidade do ensino dos
esportes.
Institui o conceito CULTURA DE MOVIMENTO.
O esporte é um fenômeno polissêmico e secular, que está em toda
parte: “mundiais, copa do mundo, olimpíadas e etc”. E esse esporte
de rendimento apresenta muitos equívocos.
Valorização da competição exacerbada, vitória como principal
fator, seleção e valorização dos mais habilidosos, baixos
elementos éticos. Sobrepujança econômica. Transformação do
atleta máquina. E por fim inflexibilidade estrutural (espaço, regras,
materiais, objetivos principais e ações).
Corpo máquina 
Sendo assim o autor buscava construir uma ação pedagógica tematizada do
esporte para além do tradicional com vistas ao rendimento, MAS SIM UM
ESPORTE QUE PUDESSE DESENVOLVER COMPETÊNCIAS
IMPRESCINDIVEIS NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS LIVRES E
EMANCIPADOS.
COMPETÊNCIAS:
• AUTONOMIA;
• INTERAÇÃO SOCIAL;
• COMPETÊNCIA OBJETIVA.
Para isso faz-se necessário que o esporte seja compreendido:
1 – ter a capacidade se colocar no lugar de outros participantes do esporte
(principalmente daqueles que não tem “habilidades”);
2 – Ser capaz de visualizar todos os componentes que influenciam as ações
socioculturais do esporte;
3 – Saber questionar o verdadeiro sentido do esporte para críticá-lo e depois avaliá-lo.
1. assumir papéis: refere -se à capacidade de se colocar no lugar do outro e de
reconhecer as expectativas dos parceiros, ou seja, ver a situação que um colega
se encontra na interação;
2. manter distância em relação aos papéis: ter a capacidade de se comportar de
forma reflexiva e interpretativa diante das normas e expectativas sociais. Relacionar
e confrontar, dialogicamente, desejos e expectativas que os respectivos parceiros da
interação têm das minhas condutas com os meus próprios desejos e expectativas,
bem como com os valores e normas sociais;
3. tolerância à ambiguidade: saber suportar, apesar das satisfações garantidas nas
interações, os acontecimentos indesejáveis que, paralelamente, ocorrem. Saber
questionar expectativas contraditórias e dar continuidade às interações sociais,
mesmo que elas não satisfaçam, plenamente, os seus próprios desejos e
expectativas;
4. apresentação de identidade: introduzir sua própria identidade nos processos
interacionais, ou seja, apresentar sua identidade. Dar a conhecer aos parceiros das
interações seus próprios desejos e expectativas e não apenas assumir as
expectativas dos outros.
Deve-se instrumentalizar o aluno com capacidades para alem do fazer, nesse 
sentido entende-se a importância das capacidades comunicativas. 
O QUE ISSO POSSIBILITA PARA O 
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA? 
Quem são os atores sociais desse esporte?
CAMPEONATO INTERCLASSES – ESCOLA ESTADUAL 
“JOSÉ ÀLVARES DUARTE” – BRUMAL – 2009
6º AO 9º ANOS E ENSINO MÉDIO
• APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PARA A 
ESCOLA E PARA AS TURMAS ; 
• OUVIR AS SUGESTÕES DOS ALUNOS;
• ESCOLHA DAS MODALIDADES – FUTSAL 
MASCULINO E FEMININO (6º A 8 ANOS 9º 
A 3 ANOS )*;
• AS SALAS PARTICIPARIAM COMO EQUIPES 
E COMISSÕES;
• DIVISÃO DAS COMISSÕES; 
• ESCOLHA DOS REPRESENTANTES. 
ESTRUTUROU-SE ASSIM:
• 6º ANO: COMISSÃO DE ÁGUA – afazeres:
fornecer água potável para todos os
participantes – (discussão em sala sobre a
importância da hidratação durante AF);
• 7º ANO: COMISSÃO DE MATERIAIS: afazeres:
fornecer os materiais de todas as modalidades
(levar, trazer e guardar o material);
• 8º ANO: COMISSÃO DE APOIO – afazeres:
ajudar as demais equipes na operacionalização e
organização (quem são as pessoas que
trabalham por detrás das “cortinas”?);
• 9º ANO: COMISSÃO DE ABERTURA E
ESTRUTUROU-SE ASSIM:
• 1º ANO: COMISSÃO DE DISCIPLINAR:
afazeres: ajudar na segurança do evento,
escalar os árbitros dos jogos (cada turma
deveria enviar um nome) e julgar os casos
de indisciplina durante os jogos
• 2º ANO: COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO:
afazeres: divulgar o evento na localidade
de Brumal e páginas online e etc (buscar
patrocínios e etc) – (relacionar os
patrocinadores esportivos e a mídia
esportiva).

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