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avaliação na educação infantil

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Prévia do material em texto

1 
 
Disciplina: Avaliação na Educação Infantil 
Autores: Esp. Irajá Luiz da Silva 
Revisão Conteúdos: Esp. Marcelo Alvino da Silva 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso 
Ano: 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas páginas 
em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de Marketing da 
Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em cobrança de direitos 
autorais. 
 
2 
 
Irajá Luiz da Silva 
 
 
 
 
Avaliação na Educação Infantil 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2015 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
SILVA, Irajá Luiz da. 
Avaliação na Educação Infantil / Irajá Luiza da Silva. – Curitiba, 2015. 
43 p. 
Revisão de Conteúdos: Marcelo Alvino da Silva. 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso. 
Material didático da disciplina de Avaliação na Educação Infantil – 
Faculdade São Braz (FSB), 2015. 
 ISBN: 978-85-94439-48-2 
 
 
 
 
4 
 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Claudio Chatagnier, nº 
112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do desenvolvimento 
do País e de formar não somente bons profissionais, mas também brasileiros 
conscientes de sua cidadania. 
Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão de 
dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais, e grupos de 
estudos com alunos e tutores, o que proporciona excelente integração entre 
professores e estudantes. 
 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Apresentação da aula 
 
 A disciplina de Avaliação na Educação Infantil, requer mais que formação, exige 
uma reflexão de todas as práticas pedagógicas aplicadas no cotidiano escolar. 
Necessita além da aquisição do conhecimento um desenvolvimento da habilidade de 
observar, transformando opiniões em ações metodológicas e busca incessante dos 
melhores resultados, tanto por parte dos alunos, quanto dos professores. 
 Portanto, a pré-disposição e a consciência do trabalho serão implacáveis nos 
resultados, oportunizando a transformação necessária para o processo evolutivo da 
criança. Ser um profissional da Educação é subsidiar elevação e desenvolvimento, 
mais quando se trata de Educação Infantil, sendo assim, a disciplina apresentada 
abordará todos os mecanismos avaliativos e provocações para reflexões sobre o 
tema, lembrando que muito já foi escrito e dito sobre “avaliação” e até o momento é 
um dos pontos mais polêmicos no processo ensino aprendizagem. 
 No módulo que se inicia o objetivo é ampliar a visão a respeito do tema 
elucidando e evidenciando a necessidade de buscar o avanço para que as práticas 
sejam aplicadas de forma eficaz, compreendendo melhor as orientações sobre 
avaliação contextualizadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Infantil, as quais norteiam as orientações e estabelecem comunicações com as 
demais Diretrizes, percebendo as novas possibilidades para a organização e 
acompanhamento desses processos de registro das experiências vivenciadas pela 
criança nas diversas instituições infantis (escolas, creches, pré-escolas e escolas), 
permitindo uma reflexão sobre a inserção de suas passagens pelos diversos grupos 
etários contribuindo com a sua formação cognitiva e psicomotora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Aula 1 – Avaliação na Educação Infantil e suas fundamentações 
 
Apresentação Aula 1 
 
Nesta aula o assunto abordado terá o foco nas definições e conceitos da 
Avaliação na Educação Infantil, buscando além das fundamentações uma reflexão 
dos princípios e subsídios para o desenvolvimento da aplicabilidade no cotidiano 
escolar. 
 
1. Avaliação e transições na Educação Infantil 
 
1.1 Finalidades da Avaliação na Educação Infantil 
 
A avaliação é uma ação cotidiana que se realiza com diferentes finalidades: 
 Avaliar as condições climáticas (para decidir com qual roupa ir); 
 Avaliar as condições financeiras (para a aquisição de um determinado 
produto ou serviço); 
 Avaliar as situações de um determinado conflito (para decidir qual a 
melhor decisão à ser tomada). 
 
A atividade avaliativa exerce domínio sob diversos fatos e situações que 
necessitem a tomada de uma decisão. Da capacidade de observar e dimensionar 
adequadamente o direcionamento que o aluno terá, dependerá do sucesso das ações, 
ocorrendo ou não o objetivo almejado. Do mesmo modo que ocorre no cotidiano o 
mesmo estende-se à vida profissional de professores que no exercício de sua função 
aplica a avaliação em diversas esferas para cumprir o protocolo de medição do 
conhecimento adquirido pelo discente, pois através de suas avaliações terá subsídios 
para ações futuras. Entretanto, diferentemente do que acontece no dia a dia, quando 
se avalia de forma quase intuitiva, avaliar a prática pedagógica é um ato intencional, 
por isso precisa ser cuidadosamente planejado e orientado por critérios. 
 
7 
 
Quando isso não acontece, a avaliação é compreendida como uma tarefa com 
um fim em si mesma, atribuir notas ou conceitos ao desempenho dos estudantes com 
o objetivo de promovê-los ou não a etapas posteriores de escolarização, essa 
concepção estreita, classificatória e sentenciadora de avaliação, empobrece a prática 
profissional dos docentes, porque seus resultados não são utilizados para que eles 
possam reorientar suas ações e obter maior sucesso com seu trabalho; e empobrece 
também a experiência de crianças e jovens, porque uma avaliação classificatória não 
consegue apreender os modos como esses sujeitos estão aprendendo e se 
desenvolvendo. A avaliação na Educação Infantil é de suma importância, a qual 
possui importante papel no fornecimento de elementos, os quais auxiliaram o 
professor no conhecimento direcionado das crianças com as quais trabalha, 
evidenciando as suas características pessoais e grupais, suas emoções, reações, 
desejos, interesses e modos pelos quais vão se apropriando da cultura na qual estão 
inseridas, transformando-a. Também tem a importante função na contribuição de 
estreitamento de laços familiares e com os docentes, auxiliando em diferentes 
momentos de suas trajetórias nas instituições, na troca de informações visando o 
bem-estar, conforto e segurança das crianças. 
 
Avaliar é, portanto, o exercício de um olhar sensível e cuidadoso ao outro, 
dito de outro modo, é a parte do exercício de “amorosidade” que o ato 
educativo encerra e do qual nos fala o mestre Paulo Freire (MICARELLO, 
2010, p. 2 grifos do autor). 
 
1.2 A Avaliação na Educação Infantil: Fundamentos e pressupostos 
 
Para Bondioli (2004, p. 143), a educação na primeira infância caracteriza-se 
como um ambiente queobjetiva “a garantia de condições positivas de crescimento e 
desenvolvimento para as crianças que nela são recebidas”. Neste contexto a 
educação deverá garantir condições positivas, sendo necessários planejamentos, 
projetos e atividades pedagógicas dentro da instituição educativa. As mesmas 
deverão ser contempladas no PPP e pautadas em reuniões pedagógicas (entre os 
gestores e os professores), com o intuito de contribuir para a criação de um ambiente 
que possibilite de forma favorável o crescimento e desenvolvimento das crianças. 
 
8 
 
A trajetória histórica percorrida pelas creches e pré-escolas marcou-se por uma 
concepção assistencialista de atendimento, a qual as responsabilizavam pela gurda e 
proteção das crianças. Não existia preocupação prioritária no ato de educar e, 
portanto, não se mostrava necessária a prática avaliativa para acompanhar e medir 
os cuidados dedicados aos pequenos. 
A Avaliação na Educação Infantil não seleciona os educandos melhores e 
piores, mas sim subsidia a busca de meios pelos quais todos possam aprender aquilo 
que é necessário para seu próprio desenvolvimento, podemos concluir que a 
avaliação é inclusiva. 
No decorrer dos tempos, os pais passaram a pressionar as Instituições infantis 
as quais os seus estavam matriculados para que ocorresse de forma mais eficaz as 
propostas pedagógicas, com a finalidade de que ocorresse uma maior integração e 
que o ato de educar tivesse um olhar mais cuidadoso. Dentro dessa concepção a 
avaliação surge como parte de ação intencional do educador. Os professores 
responsáveis pela condução dos grupos infantis devem privilegiar as ações que 
direcionam as atividades para o desenvolvimento das capacidades intelectuais e 
motoras no corpo discente, com a aplicabilidade da avaliação “como um elemento de 
controle sobre a escola e sobre os professores que se veem com a tarefa de formalizar 
e comprovar o trabalho realizado” com seus alunos (HOFFMAN, 2000, p. 9). 
Neste período de gradativos avanços no que se refere aos objetivos da 
Educação Infantil, as exigências legais que tratavam da avaliação no âmbito dessa 
etapa da Educação Básica estabelecem que tal processo deveria ser constituído 
mediante o acompanhamento do desenvolvimento da criança. 
Segundo Carneiro (2010): 
 
A avaliação na Educação Infantil consiste no acompanhamento do 
desenvolvimento infantil e por isso, precisa ser conduzida de modo a 
fortalecer a prática docente no sentido de entender que avaliar a 
aprendizagem e o desenvolvimento infantil implica sintonia com o 
planejamento e o processo de ensino. Por isso, a forma, os métodos de 
avaliar e os instrumentos assumem um papel de extrema importância, tendo 
em vista que contribuem para a reflexão necessária por parte dos 
profissionais acerca do processo de ensino (CARNEIRO, 2010. p. 6). 
 
 
9 
 
O ato de avaliar o desenvolvimento infantil nas instituições é uma necessidade 
percebida e cobrada pela família dos mesmos, o qual em alguns casos não eram 
atribuídos com relevância por alguns educadores, sendo aplicado de forma mecânica 
e não acarretava na devida reflexão por parte dos profissionais envolvidos no 
processo. 
Nesse contexto, considerando que nos dias atuais a avaliação é formalizada 
como parte do planejamento docente em caráter de acompanhamento do 
desenvolvimento da criança e não como critério de promoção para o Ensino 
Fundamental, é possível afirmar que ainda são muitos os equívocos observados em 
relação à compreensão do que vem a ser o processo avaliativo no âmbito da 
Educação Infantil. 
Segundo Bondioli (2004), avaliar: 
 
[...] é uma prática que pode ser empreendida com uma pluralidade de 
objetivos e, [...] implica uma clareza sobre esses objetivos que devem ser 
alcançados pela cooperação de todos os atores sociais que nele (no processo 
avaliativo) podem estar envolvidos (BONDIOLI, 2004. p. 144-145). 
 
Mais que uma prática formalizada a ser incluída no cotidiano docente, a 
avaliação deve ser compreendida pela clareza de seus objetivos a fim de enriquecer 
a ação pedagógica. Hoffmann (2000, p. 11) traz mensuras que referem-se a uma 
“excessiva formalização da avaliação” a qual evidencia que o ato de avaliar deve 
“cumprir o duplo objetivo de controlar a ação do professor e o comportamento infantil”, 
através de práticas que visam apenas uma exigência formal, as quais reduzem o papel 
da avaliação a uma exigência legal e que desconsidera o cotidiano da criança e a 
postura pedagógica do professor. Essa postura é totalmente ineficaz ao processo 
avaliativo, o qual deve sim, contemplar as experiências que a criança traz de seu 
aprendizado empírico avaliando sua evolução dentro do que tange o seu 
desenvolvimento motor e cognitivo. 
A autora traz como exemplo, em seus estudos, o caso da elaboração de fichas 
comportamentais classificatórias semestrais, instrumento avaliativo pelas quais as 
crianças são classificadas em escalas comparativas, tais como: atingiu; não atingiu; 
muito bom; bom; fraco, etc. 
 
10 
 
Nesta concepção de avaliação, a qual utiliza-se de fichas classificatórias os 
critérios avaliativos deverão ser elaborados por alguém que participe do dia a dia da 
criança, geralmente os critérios avaliativos são elaborados por alguém que não 
participa do dia a dia da criança, a saber, diretores, coordenadores pedagógicos, entre 
outros profissionais da equipe de gestão cujo objetivo é saber como tem sido o 
percurso evolutivo de desenvolvimento da criança no interior da Instituição. Tais fichas 
são construídas de tal forma que, segundo Hoffmann (2000, p. 12-13), não dá margem 
a discussão e estudos sobre o assunto, por não se fundamentar em “concepções de 
sociedade, de educação, de criança, de trabalho docente e de desenvolvimento 
infantil” e por não contribuir para o desenvolvimento da criança e reflexão do trabalho 
do professor. A avaliação, nesse contexto, se transforma em “preenchimento de 
registros sem significado pedagógico”, mais uma vez para o cumprimento de 
processos burocráticos exigidos pelas Instituições. 
Carneiro (2010) reforça que o modelo clássico retrata-se como: 
 
[...] cultura classificatória e dualista, que separa os bons dos maus, 
afirma o que é certo e o que é errado, julga o outro a partir de valores 
e juízos pessoais e sociais, sendo alguns deles fortemente embebidos 
em preconceitos. Assim, a avaliação tem servido como um 
instrumento de controle social, pois produz seletividade e exclusão 
(CARNEIRO, 2010. p. 17). 
 
Zabalza (2006) evidencia a necessidade de que se exista uma cultura contraria 
a lógica classificatória, a qual deverá conduzir os educadores a trabalhar a com um 
olhar especial para a suas ideias e práticas, sendo revistas de um modo especial 
induzindo a tomada de maneira consciente os pontos fracos e fortes no exercício de 
sua função como docente. Zabalza (2006) não descarta a importância dos registros 
cotidianos e da documentação das crianças, reforçando que tal instrumento traz 
reflexões que possibilitam o professor e ter uma maior sintonia entre a avaliação e o 
trabalho pedagógico, tendo-o como base mediadora do norteio de suas ações (sendo 
um elo significativo entre elas). 
Segundo Hoffman (2000), a avaliação apropriada como referência pelo docente 
compões as práticas pedagógicas pela “abertura do professor ao entendimento das 
crianças com quem trabalha, pelo aprofundamento teórico que fundamenta a 
 
11 
 
curiosidade sobre elas, pela postura mediadora, provocativa e desafiadora”. Traçando 
as diretrizes de uma avaliação mediadora na Educação Infantil são necessários 
alguns pressupostos básicos: 
 
a) Uma proposta pedagógica que vise levar em conta adiversidade de 
interesses e possibilidades de exploração do mundo pela criança, 
respeitando sua própria identidade sociocultural, e proporcionando-lhes um 
ambiente interativo, rico em materiais e situações a serem experienciadas; 
 
b) Um professor curioso e investigador do mundo da criança, agindo 
como mediador de suas conquistas, no sentido de apoiá-las, acompanhá-las 
e favorecer novos desafios; 
 
c) Um processo avaliativo permanente de observação, registro e reflexão 
acerca da ação e do pensamento das crianças, de suas diferenças culturais 
e de desenvolvimento, embasador do repensar do educador sobre o seu fazer 
pedagógico (HOFFMANN, 2000, p.20). 
 
A avaliação nesse contexto realiza-se como investigativa e mediadora, e se 
justifica na relação professor-aluno, assumindo sua real função na esfera educacional. 
Trata-se de uma atividade que não só perpassa e justifica a relação professor-
aluno, a mesma envolve a todos os envolvidos na educação (docentes, discentes e 
familiares e demais colaboradores da escola) nesse processo de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança. 
Para Micarello (2010), os gestores pertencentes ao sistema de ensino possuem 
importante papel no exercício de prover o contato dos profissionais de uma mesma 
instituição e os demais espações que atendam as crianças e suas famílias, 
incentivando assim as práticas integrativas entre os responsáveis pela elaboração das 
propostas pedagógicas com os profissionais responsáveis pelo ato educativo, 
resultando na integração de tais propostas com a finalidade de analisá-las e avaliá-
las dentro do processo educativo dos alunos de 0 a 5 anos. 
 
Importante 
 
Efetua-se uma Avaliação Diagnóstica e Processual quando conclui-
se que o educando não possui um determinado conhecimento ou 
 
12 
 
habilidade, mais que futuramente venha a apresentar conhecimento 
esperado. 
Quando detectam-se algumas dificuldades na aprendizagem dos 
alunos, a recuperação e o sistema processual deverá ser 
continuada e paralela. 
 
Ví deo 
Assista o filme Preciosa-uma História de Esperança (1987) com 
direção de Lee Daniels, leva a reflexão de como os sujeitos chegam 
alguns patamares quando inseridos em uma Instituição. Claireece 
Preciosa Jones, uma adolescente de 16 anos que ainda não foi 
alfabetizada e que sofre uma série de privações durante sua 
juventude e sua percepção de vida começa a mudar após conhecer 
Sra. Lichtenstein (professora), que após as suas investigações 
avaliativas lhe auxilia e consegue inseri-la em uma escola alternativa, 
a qual lhe oferece uma nova maneira de lidar com a vida. 
Link do trailer: 
https://www.youtube.com/watch?v=4x8iidnoNx0 
 
Resumo Aula 1 
 
Nesta evidenciou-se a importância da avaliação na educação infantil, 
reforçando a sua finalidade e seus fundamentos. 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
A Avaliação na Educação Infantil não seleciona os educandos 
melhores e piores, mas sim subsidia a busca de meios pelos quais 
todos possam aprender aquilo que é necessário para seu próprio 
desenvolvimento. Com base nessa afirmativa discorra sobre o 
tema. 
 
 
 
13 
 
Aula 2 - A avaliação baseada nos documentos legais e políticos da Educação 
Infantil 
 
Apresentação Aula 2 
 Nesta aula, a aprendizagem terá as fundamentações no conjunto de 
documentos legais, normativos e de orientações pedagógicas, buscando dispositivos 
sobre avaliação do desenvolvimento das crianças, bem como sobre a política de 
educação infantil, nos seus diferentes aspectos e âmbitos de formulação e aplicação. 
Uma vez que eles são produto de um debate amplamente participativo, do qual 
tomaram parte estudiosos, pesquisadores, professores, representantes de entidades 
da área, eles constituem um consistente ponto de partida para as respostas que 
somos forçados a dar, neste momento, sobre a avaliação na e da Educação Infantil. 
 
2. A avaliação e os parâmetros legais 
 
2.1 Situando a questão 
 
A avaliação da Educação Infantil é uma das temáticas mais abordadas estando 
cada vez mais presente, tanto no que refere-se a sua aplicabilidade metodológica ou 
no que tange as suas concepções, subjacentes à sua formulação, sua adequação ou 
inadequação, seus objetivos e usos. 
A Educação Infantil não imuniza-se quanto as vertentes de que a avaliação 
toma conta do ambiente social e educacional, ela também não sofre as invasões de 
testes nacionais ou internacionais, os quais contextualizam indicadores 
argumentativos de que seus impulsos possuem a aplicabilidade nas esferas 
educacionais. Alguns educadores são resistentes a essas aplicabilidades, as quais 
utilizam-se testes estandardizados de forma generalizada para as crianças, os quais 
objetivam pontuar o nível (estágio) de desenvolvimento ao alcance dos objetivos 
estipulados (pré-definidos) para as suas respectivas idades. 
 
2.2 Política Nacional de Educação Infantil: pelos direitos das crianças de 
zero a seis anos à Educação 
 
14 
 
 
No Preâmbulo da Declaração dos Direitos da Criança, das Nações Unidas, 
afirma-se que a sociedade deve às crianças o melhor dos seus esforços. A 
Constituição Federal, de 1988, em seu Art. 227, determina que é: 
[...] dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, 
à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo 
de toda forma de negligencia, discriminá-lo, exploração, violência, crueldade e 
opressão. 
 
No ano de 1994, o Ministério da Educação elaborou o documento de Política 
Nacional de Educação Infantil, a qual tem como definição em que definem-se como 
principais objetivos para a área, a expansão da oferta de vagas para a criança de 0 a 
6 anos, o fortalecimento, nas instâncias competentes, da concepção de educação e 
cuidado como aspectos indissociáveis das ações dirigidas às crianças e a promoção 
da melhoria da qualidade do atendimento em creches e pré-escolas. No mesmo ano 
publicou-se o documento que visava por uma política de formação do profissional para 
o docente atuante na área de Educação Infantil, o mesmo discutia a necessidade e a 
importância da qualificação para a atuação em pré-escolas e creches como condição 
de melhoria na qualidade da educação. 
Partindo das políticas já vigentes e das discussões decorrentes em torno da 
elaboração da LDB e das demandas dos municípios e estados, os quais visavam em 
suas prioridades, o Ministério da Educação, define em 1995 a proposta de melhoria 
de qualidade no atendimento educacional nas creches e pré-escolas, delimitando-o 
como seu objetivo principal, evidenciando quatro vertentes de ações: 
 Incentivo à elaboração, implementação e avaliação de propostas 
pedagógicas e curriculares; 
 Promoção da formação e da valorização dos profissionais que atuam nas 
creches e pré-escolas; 
 Apoio aos sistemas de ensino municipais para assumirem sua 
responsabilidade com a Educação Infantil; 
 Criação de um sistema de informações sobre a educação da criança de 0 a 
6 anos. 
 
 
15 
 
Na função de que esse papel fosse cumprido, aprovou-se em 2001 o Plano 
Nacional de Educação, expressando-se assim em relação às competências dos entes 
federados: 
Na distribuição de competências referentes à Educação Infantil, tanto a 
Constituição Federal quanto a LDB são explicitas na co-responsabilidade participativa 
das três esferas de governo: Municípios, Estado e União; além da participação da 
família. A articulação com a família visa, mais do que qualquer outra coisa, ao mutuo 
conhecimento de processosde educação, valores, expectativas, de tal maneira que a 
educação familiar e a escolar se complementem e se enriqueçam, produzindo 
aprendizagens coerentes, mais amplas e profundas. Quanto às esferas 
administrativas, a União e os Estados atuarão subsidiariamente, porem 
necessariamente, em apoio técnico e financeiro aos Municípios, consoante o Art. 30, 
Inciso VI, da Constituição Federal. 
 
2.3 O Plano Nacional de Educação (2014 / 2024), em movimento 
 
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias 
para a política educacional dos próximos dez anos. O primeiro grupo são metas 
estruturantes para a garantia do direito a educação básica com qualidade, e que assim 
promovam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatória, e a 
ampliação das oportunidades educacionais. Um segundo grupo de metas diz respeito 
especificamente à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, 
caminhos imprescindíveis pra a equidade. O terceiro bloco de metas trata da 
valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as 
metas anteriores sejam atingidas, e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino 
superior. 
A Emenda Constitucional nº 59/2009, mudou a condição do Plano Nacional de 
Educação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), para uma exigência constitucional com 
periodicidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo como 
referência. O plano também passou a ser considerado o articulador do Sistema 
Nacional de Educação, com previsão do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) 
 
16 
 
para o seu financiamento. O PNE possui a finalidade de alicerçar a base para os 
processos de elaboração dos planos estaduais, distrital e municipais, os quais ao 
serem aprovados deverão prever recursos orçamentários para a sua execução e 
efetivação. 
O PNE possui 20 metas para a educação, as quais foram amplamente 
debatidas e apontadas pela sociedade no CONAE 2010, passando por posterior 
aprimoramento em sua integração com o Congresso Nacional. Existem metas 
estruturantes, as quais garantem o direito à educação básica qualificada, incluindo o 
direito ao acesso, à universalização da alfabetização e à ampliação da escolaridade e 
das oportunidades educacionais. Esses apontamentos são mencionamos somente na 
Meta 1, a qual especifica e objetiva a Educação Infantil. 
 
Meta 1 – universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as 
crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em 
creches, de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até 
o final da vigência deste PNE (BRASIL, 2014. S/p). 
 
Saiba Mais 
 Com relação à Meta 1, registra-se que, anualmente, o 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anísio Teixeira (INEP) publica o Censo da Educação 
Básica, que engloba os dados da educação infantil, 
informação disponível na integra no acesso: 
http://portal.inep.gov.br/basica-censo. 
 
 O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(FNDE) oferece orientações sobre como ter acesso aos 
programas e projetos para a educação infantil, informação 
disponível na integra no site: 
 www.fnde.gov.br. 
 
 Resoluções da Câmara de Educação Básica e do Pleno do 
Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre educação 
infantil estão disponíveis no endereço: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&vi
ew=article&id=12812&Itemid=866. 
 
17 
 
 
 O Ministério da Educação (MEC) disponibiliza em seu portal 
várias publicações sobre educação infantil, entre elas, 
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil estão 
disponíveis na integra no acesso: 
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/indic_qualit_educ_in
fantil.pdf. 
 
 Mais informações podem ser encontradas no endereço 
eletrônico: http://pne.mec.gov.br/programas-metas. 
 
2.4 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se às 
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, reunindo os princípios, 
fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do 
Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas e a elaboração, 
planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de 
Educação Infantil. 
 
2.4.1 Com relação aos Princípios 
 
As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes 
princípios: 
 Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito 
ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e 
singularidades. 
 Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do 
respeito à ordem democrática. 
 Estético: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de 
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 
 
2.4.2 Com relação à Avaliação 
 
 
18 
 
As Instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para 
acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das 
crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: 
 
 A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações 
das crianças no cotidiano; 
 Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças 
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, etc.); 
 A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de 
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela 
criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior 
da Instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino 
Fundamental); 
 Documentação especifica que permita às famílias conhecer o trabalho da 
Instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança na Educação Infantil; 
 A não retenção das crianças na Educação Infantil. 
 
2.5 LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
 
2.5.1 Histórico 
 
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) é a lei brasileira mais importante 
no que tange-se à educação, a mesma foi aprovada em dezembro de 1996 com o 
número 9394/96, sendo popularmente conhecida como a Lei Darcy Ribeiro, sendo 
nomeada em virtude de homenagear esse importante educador, político e um dos 
principais formuladores desta lei. 
A LDB compõe-se por 92 artigos, os quais abordam diversas temáticas da 
educação brasileira, permeando desde Educação Infantil até o Ensino Superior. 
 
2.5.2 Principais características da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação: 
 
19 
 
 
 Estabelece que todo cidadão brasileiro tem o direito ao acesso gratuito ao 
Ensino Fundamental; 
 Determina a função do Governo Federal, Estados e Municípios no tocante 
a gestão de educação; 
 Estabelece as obrigações das Instituições de ensino, desde a Educação 
Infantil ao Nível Superior; 
 Determina a carga horaria mínima para cada nível de ensino; 
 Apresenta diretrizes curriculares básicas; 
 Aponta funções e obrigações dos profissionais da educação (professores, 
gestores, etc.). 
 
 
A avaliação pode ser usada em nível federal, estadual, municipal e pela 
própria escola para orientar a elaboração de políticas, projetos e 
propostas educacionais, entre outras ações, sendo uma importante 
estratégia de gestão educacional. 
 
 
 
2.5.3 A LDB e a Educação Infantil 
 
A expressão Educação Infantil e sua concepção com primeira etapa da 
educação básica está presentetambém na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB). Neste contexto a criança de 0 a 6 anos tem seus diretos reforçados 
à educação em creches e pré-escolas, direitos esses que já estavam assegurados 
Constituição Federal de 1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente 
de 1990, a tradução desse direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação 
nacional, representa um marco histórico de grande importância para a educação 
infantil em nosso país. 
A inserção da educação infantil na educação básica, como sua primeira etapa, 
é o reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida e é 
essencial para o cumprimento de sua finalidade, afirmada no Art. 22 da Lei: 
 
[...] a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, 
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania 
 
20 
 
e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores 
(LDB, 96. S/p). 
 
A Educação Infantil recebeu um destaque na nova LDB n° 9394/96, inexistente 
nas legislações anteriores. É tratada na Seção II, do Capítulo II (Da Educação Básica), 
nos seguintes termos: 
 
Art. 29 - A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como 
finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em 
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação 
da família e da comunidade. 
 
Art. 30 - A Educação Infantil será oferecida em: 
I – creches ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de 
idade; 
II – Pré-escolas para crianças de quatro a seis anos de idade. 
 
Art. 31 - Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento 
e registro de seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para 
o acesso ao ensino fundamental. 
 
Importante 
 
 
Da leitura dos Artigos nº 29, 30 e 31, é de importante destacar a 
respeito da Educação Infantil como primeira etapa da educação 
básica: 
 A necessidade de que a Educação Infantil promova o 
desenvolvimento do indivíduo em todos os seus aspectos, de 
forma integral e integrada, constituindo-se no alicerce para o pleno 
desenvolvimento do educando. O desenvolvimento integral da 
criança na faixa etária de 0 a 6 anos torna-se imprescindível a 
indissociabilidade das funções de educar e cuidar. 
 Sendo a ação da Educação Infantil complementar à da família e à 
da comunidade, deve estar com essas articuladas, o que envolve 
a busca constante do diálogo com as mesmas, mas também 
implica um papel específico das Instituições de Educação Infantil 
no sentido de ampliação das experiências, dos conhecimentos da 
 
21 
 
criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de 
transformação da natureza e pela convivência em sociedade. 
 Ao explicitar que a avaliação na Educação Infantil não tem objetivo 
de promoção e não constitui pré-requisito para o acesso ao ensino 
fundamental, a LDB traz uma posição clara contra as práticas de 
alguns sistemas e instituições que retêm as crianças na pré-escola 
até que se alfabetizem, impedindo seu acesso ao ensino 
fundamental aos sete anos. 
 Avaliação pressupõe sempre referencias, critérios, objetivos e 
deve ser orientada, ou seja, deve visar o aprimoramento da ação 
pedagógica, assim como o acompanhamento e registro do 
desenvolvimento da criança, onde deverá ter como referência e 
objetivo estabelecido no Projeto Político Pedagógico da 
Instituição. Isto exige que o profissional da Educação Infantil 
desenvolva habilidades de observação e de registro do 
desenvolvimento da criança e que reflita permanentemente sobre 
sua prática, aperfeiçoando-a no sentido do alcance aos objetivos. 
 
 
 
A finalidade da avaliação na Educação Infantil não objetiva retenção, 
reprovações e/ou afins. 
 
 
 
 
Para Refletir 
 
Com Leis tão claras e objetivas, textos redigidos e com eloquência, 
como está a Educação Infantil em seu município, estado e no país 
como um todo? Se não está boa, o que você tem feito para reverter 
o quadro? 
 
 
 
Resumo Aula 2 
 
Nesta aulas evidenciou-se a legislação, normativas e diretrizes que direcionam 
as práticas avaliativas no contexto escolar. 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
22 
 
 
 
A Educação Infantil recebe destaque na nova LDB n° 9394/96, 
inexistente nas legislações anteriores. Discorra sobre seus 
Artigos n° 29, 30 e 31. 
 
 
 
Aula 3 - Avaliação na Educação Infantil - Áreas do desenvolvimento e avaliação 
mediadora 
 
Apresentação aula 3 
 
O objetivo desta aula é subsidiar o trabalho docente no que diz respeito as 
observações e avaliações dentro das áreas do desenvolvimento infantil, criar 
contextos de aprendizagem que permitam as crianças, qualquer que seja o seu nível, 
quaisquer que sejam suas estruturas intelectuais, evoluírem na construção de suas 
hipóteses, do seu conhecimento. Perceber a criança como centro da ação avaliativa, 
que consiste em observá-la curiosamente e refletir sobre o significado de cada 
momento de convivência com o aluno. 
 
3. O processo de aprendizagem 
 
No processo evolutivo da criança em seu desenvolvimento torna-se mais eficaz 
quando ela consegue aprender e aprimorar aquilo que já sabe. Nesse contexto a 
criança avança as etapas de forma gradativa de acordo com a sua faixa etária. Esse 
processo de desenvolvimento cognitivo passa por transformações em constantes re 
(construções), fazendo com que a criança permaneça cada vez mais apta para 
desenvolver o potencial já adquirido. A criança na fase dos 3 a 5 anos de idade 
encontra-se num período de construções que Piaget chama de estágio pré-operatório, 
estágio esse que inicia-se, aproximadamente aos 2 anos e pode variar entre os 6 a 8 
anos; fase essa que corresponde ao período pré-escolar, no qual o organismo torna-
se estruturalmente apto para o exercício de atividades psicológicas mais complexas, 
 
23 
 
como o uso da linguagem articulada. A criança começa a usar símbolos mentais, 
imagens ou palavras que representam objetos que estão presentes. 
Piaget (2009) considera que a interação entre os alunos e o ambiente escolar 
interfere na aprendizagem da criança. 
 
O período pré-operatório é dividido em dois estágios: 
 
- De dois a quatro anos de idade, em que a criança se caracteriza pelo 
pensamento egocêntrico demonstrado pela dificuldade em se colocar no 
lugar do outro. 
- Dos quatro aos sete anos, em que a criança se caracteriza pelo 
pensamento intuitivo. As operações mentais da criança, nesse estágio, se 
limitam aos significados imediatos do mundo infantil. A afetividade também 
apresenta significativa evolução, aparecendo sentimentos interindividuais, 
como simpatia, antipatia, respeito, etc., e uma afetividade interior, que se 
organiza de forma estável (PIAGET, 2009. p. 26). 
 
Hoffmann (2010) considera que a interação entre os alunos e o ambiente 
escolar interfere na aprendizagem da criança. 
A criança constrói o seu conhecimento na interação com o meio em que vive. 
Portanto, depende das condições desse meio, da vivência de objetos e 
situações, para ultrapassar determinados estágios de desenvolvimento e ser 
capaz de estabelecer relações cada vez mais complexas e abstratas 
(HOFFMANN, 2010. p. 43). 
 
Partindo desse conceito fica evidente que a criança constrói o seu 
conhecimento com a vivência dos objetos trabalhados, e dessa forma através do 
conhecimento empírico aprende a fazer melhor, mas para que esta ação se efetive é 
necessário que ocorra uma intervenção, a qual lhe mostrará quais os caminhos 
deverão ser percorridos para que ocorra o desenvolvimento de seu aprendizado, 
avançando assim para as demais etapas, respeitando os limites da criançae 
construindo um ambiente acolhedor e prazeroso. 
 
3.1 Do processo evolutivo do desenvolvimento da criança 
 
Para acompanhar todo o processo evolutivo do desenvolvimento da criança, a 
Avaliação na Educação Infantil deve ser efetivada através de observações 
cotidianamente pelo educador, as quais auxiliaram no processo de percepção e 
 
24 
 
registro das evoluções obtidas pela criança durante o processo de aprendizagem, 
identificando o que ela atingiu e quais os pontos poderão ser ajustados, auxiliando 
nos quais poderá melhorar. Considerando que o conhecimento de uma criança é 
construído em momentos de idas e vindas, é fundamental que o educador seja o 
mediador e que faça intervenções pedagógicas, interagindo e desafiando através de 
muito diálogo com a criança para que ela consiga aprender cada vez mais e se 
desenvolver de acordo com a sua idade. Assim, deve-se pensar em avaliação também 
como meio e possibilidade de modificar o planejamento do educador em determinadas 
situações, relações ou atividades em sala de aula e não como simples registros 
burocráticos a ser apresentado na escola. 
 
3.2 A Avaliação na Educação Infantil como processo contínuo 
 
Estudos de Hoffmann (1996 apud Godoi, 2010) apontam que a avaliação pode 
ser formal e informal: 
 
A Avaliação na Educação Infantil é formal por se tratar da existência de fichas 
de avaliação, pareceres, etc., informal porque é controlado o comportamento 
e a disciplina das crianças e também apresenta um modelo de avaliação 
classificatória nas instituições de educação infantil (creches e pré-escolas), 
sendo que nessas, avaliar é registrar ao final de um período (bimestral, 
trimestral ou semestral) (HOFFMANN, 1996 apud GODOI, 2010, p. 19). 
 
 
Portanto, o educador deve ter o cuidado para não prejudicar a criança com 
esses instrumentos de avaliação, que deverão ser considerados apenas para 
registrar. É necessário partir do pressuposto de que a Avaliação na Educação Infantil 
tem que ser um processo contínuo e dinâmico, através do qual o educador acompanha 
constantemente a evolução da criança com observações, as quais auxiliam o trabalho 
do educador, favorecendo caminhos para que ele consiga conhecer a criança em suas 
dificuldades na aprendizagem, promovendo assim o seu pleno desenvolvimento com 
um constante acompanhamento individual e do grupo. 
A avaliação apresenta-se como uma ferramenta de melhoria para o ensino, a 
qual auxilia o professor no processo de melhorias e de mediação e construção do 
conhecimento (ensino/aprendizagem), dando subsídios para as tomadas de decisões 
 
25 
 
e aplicabilidades de mudanças educacionais, as quais visam o aluno ao 
desenvolvimento esperado da mesma. 
Deve-se estar claro que esse conhecimento deverá contar com o 
acompanhamento do educador, o qual deverá verificar e analisar os pontos positivos 
e negativos. Nesse processo os dados deverão ser coletados individualmente e 
sistematicamente, para que efetue-se uma aprendizagem significativa, evidenciando 
também as mudanças e evoluções comportamentais que deverão ser contempladas 
e trabalhadas pelo educador nesse processo condutivo à construção de uma 
educação com qualidade. 
3.3 Áreas do desenvolvimento infantil 
 
Na Educação Infantil, as áreas de desenvolvimento necessitam de um maior 
entendimento dentro de uma perspectiva interdisciplinar, a qual terá a principal função 
de contribuir para a não fragmentação do desenvolvimento, respaldando o 
entendimento e a organização dos contextos educativos. 
As áreas de desenvolvimento são: 
 
3.3.1 Área Motora 
 
Inclui tudo aquilo que se relaciona com a capacidade de movimento do corpo 
humano, tanto de sua globalidade como dos segmentos corporais. 
Na Área Motora serão avaliados, em permanentes observações pelo educador, 
os seguintes aspectos físicos da criança em seu desenvolvimento: 
 Expressão corporal; 
 Equilíbrio; 
 Ritmo; 
 Caminhar; 
 Corridas; 
 Saltos; 
 Recortes; 
 Uso da cola; 
 Como a criança pinta; 
 
26 
 
 Se consegue respeitar limites da folha e do desenho, dentre outros. 
Segundo Cunha (2010): 
 
[...] o domínio do corpo, sobretudo nas suas funções de 
movimento, é importante progresso diante do mundo e daqueles 
de quem a criança depende pessoalmente. A criança precisa da 
intervenção de um adulto par se desenvolver fisicamente, tendo, 
autonomia para construir sua aprendizagem com o outro e 
melhorar suas habilidades (CUNHA, 2010. p. ) 
 
3.3.2 Área Cognitiva 
 
Aborda as capacidades que permitem compreender o mundo nas diferentes 
idades, e de atuar nele, através do uso da linguagem ou mediante resoluções das 
situações problemáticas em que se apresentam. Os aspectos cognitivos a serem 
avaliados nessa área se apresentam em: 
 Linguagem oral e escrita; 
 Raciocínio logico matemático; 
 Capacidade de comunicação; 
 Interesse pela descoberta das letras e escritas de palavras; 
 Comunicação clara; 
 Capacidade de observação de semelhanças e diferenças entre objetos; 
 Capacidade de classificação; 
 Ordenamento e quantificação com base em atributos de cor, forma, tamanho e 
espessura; 
 Reprodução de histórias com detalhes; 
 Identificação de partes do seu corpo. 
 
À medida que a criança avança no desenvolvimento do pensamento e da fala 
socializada, ela passa a fazer uso da fala egocêntrica: a criança fala para si 
mesma, independente da presença de outra pessoal. Nessa fase, a fala tem 
uma função pessoal, responde às necessidades do pensamento e auxilia 
mentalmente a criança na resolução de problemas mais complexos. (Oliveira, 
1993, apud IESDE, 2003, p.54). 
 
 
3.3.3 Área Afetiva 
 
27 
 
 
Engloba os aspectos relacionados com as possibilidades de sentir-se bem 
consigo mesma (equilíbrio pessoal), o que permite confrontar-se com situações e 
pessoas novas (relação interpessoal) e ir estabelecendo relações cada vez mais 
alheias, distanciadas, bem como atuar no mundo que o rodeia (atuação e inserção 
social). 
Os aspectos avaliados na área em relação à criança são os seguintes: 
 Se tem iniciativa para perguntar, 
 Se demonstra interesse por coisas novas; 
 Se concentra atenção; 
 Se é independente na realização de suas tarefas; 
 Se é alegre, triste, agressivo, etc. 
 
3.3.4 Área Afetiva (aspecto social) 
 
Se a criança interage com os amigos, empresta brinquedos, respeita regras e 
combinações, expõem novidades e acontecimentos do seu cotidiano, participação 
compartilhada, disciplina, etc. 
 
3.3.5 Área Afetiva (aspecto emocional) 
 
Se a criança sabe ganhar ou perder nos jogos, como chega à escola, como se 
relaciona com os colegas, educadores e funcionários da Instituição, sente-se seguro 
no ambiente escolar, como reage quando contrariado, acalma-se facilmente ou 
precisa de um tempo, se reconhece os colegas identificando-os pelos nomes, gosta 
dos colegas, se é criativo, curioso e inventivo, participativo e cooperativo, dentre 
outros. 
 
3.4 A Avaliação na Educação Infantil nas áreas do desenvolvimento 
 
A avaliação das áreas do desenvolvimento infantil deverá efetivar-se por 
intermédios de permanentes observações, as quais deverão partir do princípio de que 
 
28 
 
cada criança é única (diferente) e caberá ao educador observar e analisar todos esses 
aspectos, para que a criança possa desenvolver-se respeitando o seu ritmo e sua 
faixa etária. Ao abordar o assunto sobre a avaliação escolar na educação infantil, 
deve-se ter a clareza de que isto significa: observar, intervir, interagir com a criança 
nos seus momentos de aprendizagem, nas situações as quais o docentedeverá 
proporcionar subsídios para que a criança possa seguir adiante, em um caminho a 
qual irá fazer novas descobertas em seu aprendizado, dentro de uma avaliação 
mediadora. 
Neste contexto o docente deverá dedicar-se a um acompanhamento reflexivo 
contínuo, o qual vise identificar as conquistas e os possíveis problemas que surgirão 
no decorrer do processo de ensino/aprendizado, respeitando sempre o tempo e a 
bagagem de vida da criança. 
 
3.5 Avaliação Mediadora na Educação Infantil 
 
A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a relação 
dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos, possibilita entendimento 
progressivo entre professor/aluno. 
A Avaliação Mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses aos 
alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para construir um 
caminho comum para o conhecimento científico aprofundamento teórico e domínio do 
professor. Pressupõe uma análise qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do 
processo, se dá constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, de 
forma teórica utilizando-se de registros. 
Segundo Hoffmann (2009), o caminho posto para o processo de avaliação 
passa por um novo olhar. Olhar que perceba o indivíduo de forma singular. 
A Avaliação não pode ser confundida com os instrumentos avaliativos, devendo 
ser mediadora, implicando também no coletivo sem esquecer de focar no individual, 
analisando através: 
 tempo de admiração do aluno; 
 tempo de reflexão sobre aprendizagem; 
 
29 
 
 tempo de reconstrução e de invenções de novas estratégias (situações de 
aprendizagens). 
 
3.6 Tempo de Admiração do aluno 
 
No ambiente escolar a ideia central deverá ser a motivação do aluno e das 
práticas educativas na busca do compreender (avaliar), para posteriormente agir. 
Compreender o aluno é projetar o futuro, as possibilidades cognitivas, buscar 
as potencialidades dos educadores, onde a aplicabilidade da Avaliação Mediadora 
pauta-se na multidimensionalidade do olhar, questionando-se com o intuito de 
favorecer a aprendizagem. 
3.7 Tempo de reflexão 
 
O tempo de reflexão, não é olhar para trás, explicando o que o aluno não fez, 
não alcançou ou não sabe. Mas, de projetar o futuro, tempo de prospecção. 
A reflexão é referência para os próximos passos. 
 
3.8 Tempo de Reconstrução 
 
O tempo de reconstrução começa com um questionamento: 
Avaliar para “aprovar/reprovar” ou formar para a vida? 
O questionamento deve remeter aos objetivos da avaliação e das ações 
pedagógicas para o desenvolvimento das crianças. Ou seja, se o foco for 
classificatório será desenvolvido os processos de competição e seleção, ou na 
condição não classificatória, a ação será no contexto ético e inclusivo. 
 
3.9 Dinâmica da Avaliação Mediadora 
 
 Mediar à mobilização; 
 Mediar à experiência educativa; 
 Mediar à expressão do conhecimento (relação com o saber). 
 
 
30 
 
Saiba Mais 
Para saber mais sobre Avaliação Mediadora na Educação Infantil, 
assista entrevista dada pela Professora Jussara Hoffmann. 
Link: 
https://www.youtube.com/watch?v=FL3gjVUWs2M 
 
Ví deo 
Assista o filme Escritores da Liberdade (Freedom Writers)(2007) 
dirigido por Richard LaGravenese, comédia dramática a qual retrata 
o idealismo de uma professora e suas práticas avaliativas evidenciam 
um processo dialético, processual e contínuo, a qual não aplica a 
avaliação unicamente como o ato de aplicar provas, atribuir notas e 
classificar os alunos; sua prática avaliativa vai muito além, 
ultrapassando a cobrança daquilo que o aluno memorizou, avaliando 
também suas atitudes. Através das análises de suas práticas 
avaliativas cria diretrizes para seus alunos que aos poucos retomam 
a tolerância e o respeito ao próximo. 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=uV4OBYdcEps 
 
Resumo Aula 3 
 
Nesta evidenciou-se a importância da avaliação na contextualização da 
aprendizagem e seus processos. Reforçando que na educação a avaliação é um 
processo que deve ser continuo, o qual deverá contemplar as áreas do 
desenvolvimento. 
Atividade de Aprendizagem 
 
 
A Avaliação não deve ser confundida com os Instrumentos 
avaliativos, a avaliação deve ser mediadora, e focar de forma 
especial na criança de forma individual, através do tempo (de 
admiração, reflexão sobre aprendizagem, tempo de reconstrução e 
de invenções de novas estratégias. Discorra sobre o tema. 
 
 
31 
 
 
 
Aula 4 - Procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico 
 
Apresentação da aula 4 
 
Nesta aula, o objetivo será apresentar os Instrumentos e Recursos utilizados 
na prática avaliativa do desenvolvimento das crianças na Educação Infantil. Será 
compostas dos Instrumentos e Recursos mais utilizados, que poderão subsidiar os 
docentes na composição dos documentos pedagógicos na forma legal e também para 
o acompanhamento da equipe pedagógica e familiares, algo extremamente 
necessário para aplicabilidade de ações interventoras no processo de ensino 
aprendizagem, dando condições ao avanço da criança e a apresentação da qualidade 
Institucional que as referidas estão inseridas. 
 
4. Procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico 
 
A Educação Infantil ocupa significativamente uma posição de grande 
importância. Sua evolução vem sendo construída a partir da década de 90, e com 
maior expansão atualmente. 
O segmento educativo institucionalizado visa na promoção do desenvolvimento 
integral da criança em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e sociocultural, 
complementando a ação da família e da comunidade. Sua proposta pedagógica de 
mediação e de orientação especificam diretamente o atendimento à infância. Outro 
documento que baliza os procedimentos da Educação Infantil é a proposta avaliativa, 
que de acordo com o Art. 10 da Resolução nº 05 de 17 de dezembro de 2009, que 
fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. 
 
As Instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para o 
acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do 
desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou 
classificação, [...] 
 
 
32 
 
As atuais discussões acerca desse assunto apontam diferentes procedimentos 
de acompanhamento pedagógico que se configuram na organização de Instrumentos 
e recursos utilizados na prática avaliativa para o desenvolvimento global da criança 
na Educação Infantil. 
 
4.1 Instrumentos da Prática Avaliativa na Educação Infantil 
 
4.1.1 Portfólio da Criança 
 
O portfólio é um instrumento que deverá ser elaborado e organizado pelos 
educandos com a participação efetiva da criança, o qual deverá contemplar os 
elementos e recursos que auxiliam na organização e análise das informações. 
 
O portfólio é continente de diferentes classes de documentos (notas pessoais, 
experiências de aula, trabalhos pontuais, acompanhamento do processo de 
aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações 
visuais, dentre outros) que proporciona uma reflexão crítica do conhecimento 
construído, das estratégias utilizadas, e da disposição de quem o elabora em 
continuar aprendendo. O portfólio constitui uma forma de avaliação dinâmica 
realizada pelo próprio aluno e que mostra seu desenvolvimento e suas 
mudanças através do tempo (HERNÁNDEZ, 2000. p. 9). 
 
 O portfólio deve constituído de produções que resultam de atividades 
supervisionadas sugeridas em materiais de apoio ao estudo do aluno. 
Na Educação Infantil, além das produções resultantes das atividades, anexar 
uma por Eixo de Conhecimento, o portfólio poderáser composto por elementos como 
desenhos, produções das crianças, podendo anexar-se também recursos 
fotográficos, registros escritos pelo docente, os quais poderão representar os relatos 
das crianças em situações relevantes. 
É um instrumento que servirá como arquivo das produções da criança, que 
poderá ser analisados pelos docentes, coordenadores pedagógicos, familiares das 
crianças e outros profissionais, conforme a necessidade. Além das produções e 
registros da criança, esse instrumento deve estar organizado com outras informações 
que identifiquem o processo do seu desenvolvimento, contextualizando-o. 
 
 
33 
 
 
 
 
 
Fonte: http://img.elo7.com.br/product/original/A66345/portfolio-de-educacao-infantil-
escolar.jpg 
 
Neste contexto, dois Portfólios nunca serão iguais, pois tanto os alunos quanto 
os professores são diferentes, e consequente mente os seus interesses e atividades, 
independente da padronização do material e de seus recursos de montagem. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia a obra Manual de Portfólio - Um guia 
passo a passo para o professor, de autoria de 
Elizabeth Shores e Cathy Grace. Nesta obras 
as autoras mostram que a avalição com 
portfólio aumenta a cooperação e o 
entendimento entre professores e pais. 
 
 
4.1.2 Fichas (Indicadores do Processo de Aprendizagem) 
 
É um dos campos que compõe o Diário de registros avaliativos na Educação 
Infantil. A ficha é composta pelos indicadores do processo de aprendizagem por Eixo 
de Conhecimento (Identidade e autonomia, Artes Visuais, Música, Movimento, 
Linguagem Oral e Escrita e Matemática), indo ao encontro do grupo, faixa etária, 
período em consonância com as expectativas de aprendizagens descritas nas 
Diretrizes Curriculares para esse segmento educativo. 
As fichas são documentos de registros com periodicidade bimestral, trimestral 
ou semestral, variando de acordo a Proposta Pedagógica de cada instituição, sendo 
 
34 
 
fichas sinalizadas por legendas, as quais irão apontar os avanços expressos nas 
habilidades de cada criança, facilitando o trabalho e as suas tomadas de decisões dos 
docentes e da equipe pedagógica. As mesmas deverão ser preenchidas pelos 
profissionais ligados diretamente aos alunos. 
Para melhor entendimento, visualize os modelos de fichas de 
acompanhamento abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL - AVALIAÇÃO TRIMESTRAL 
Professor (a): 
Auxiliar: 
Aluno: 
OBJETIVOS Sempre Às 
vezes 
Em construção 
Identifica e escreve palavras simples do cotidiano 
Identifica palavras simples e relaciona com suas imagens 
Identifica o próprio nome em meio ao nome dos colegas 
Copia o próprio nome com modelo coordenando os movimentos 
Escreve o próprio nome sem modelo e sem ajuda 
Identifica o nome dos familiares, colegas e da professora 
Copia sozinho palavras do quadro 
Faz perguntas relacionadas a escrita 
Escreve palavras de maneira independente 
Pronuncia com nitidez os fonemas das palavras 
Compreende historias e consegue representá-las em desenhos 
Consegue montar e desmontar brinquedos de encaixe 
Emparelha objetos em sequência lógica estabelecida 
Discrimina as semelhanças entre os objetos 
Realiza agrupamentos em diferentes bases 
 
35 
 
Identifica e escreve os numerais até 20 com auxílio da régua 
Identifica e escreve os numerais até 20 sem auxílio da régua 
Identifica as cores 
Identifica as cores e consegue aplicá-las de maneira harmônica 
Interage com os colegas 
Possui autonomia 
Respeita os acordos e combinados 
OBSERVAÇÕES 
 
 
DATA___/___/___ 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2015) 
 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL - AVALIAÇÃO BIMESTRAL 
Professor (a): 
Auxiliar: 
Aluno: 
ASPECTOS FÍSICOS C E ASPECTOS EMOCIONAIS C E 
Respeita limites da folha e desenho Relaciona-se com os colegas e professores 
Tem equilíbrio e agilidade na locomoção Sente-se seguro no ambiente 
Se expressa corporalmente É participativo e cooperativo 
Usa e aplica a força positivamente Acalma-se facilmente 
Adapta-se com facilidade ao ambiente Reconhece os colegas 
Brinca e interage Reconhece-se pelo nome 
 Tem capacidade de resolver conflitos 
 Toma iniciativa 
 É curioso e criativo 
 É comunicativo 
ASPECTOS SOCIAIS C E ASPECTOS COGNITIVOS C E 
Obedece as regras Descoberta das letras e escrita 
Trabalha em equipe Nível de escrita 
Tem responsabilidade com as atividades Comunica-se com clareza e objetividade 
Interage com os colegas nas atividades Apresenta sequência lógica 
Empresta brinquedos Observa as semelhanças e diferenças 
Respeita as regras dos combinados Calcula e identifica oral/escrita numérica 
Expõe novidades Classifica, ordena numericamente 
Manifesta as opiniões pessoais Segura corretamente o lápis 
ÁREA EM QUE SE DESTACA 
OBSERVAÇÕES 
 
DATA___/___/___ 
C - construção 
 
36 
 
E - em construção 
Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 
As legendas servem para indicar se a criança apresenta ou ainda não 
apresenta os avanços nas expectativas de aprendizagens que já foram desenvolvidas 
junto à prática docente. Ressaltando, que a ficha também é um norteador para o 
replanejamento e busca de ações pedagógicas para trabalhar com a criança que 
ainda não conseguiu atingir os objetivos da aprendizagem. 
Os professores devem elaborar, com clareza e precisão, os objetivos do ensino, 
estabelecendo uma estreita relação entre os objetivos comportamentais, os processos 
de ensino e a sistemática de avaliação. Essa abordagem denomina-se de avaliação 
por Objetivos. 
 
 
 
 
 
4.1.3 Pareceres Descritivos ou Relatórios sobre o 
Desenvolvimento Global da criança 
 
Os Pareceres Descritivos ou Relatórios, também servem de apoio e fazem 
parte dos campos de apoio quem compõe o Diário de Registros Avaliativos na 
Educação Infantil, sua periodicidade deverá ser conforme o Regimento Interno de 
cada instituição, respeitando o prazo e o cronograma proposto. 
Os pareceres (e ou relatórios), são o resultado das reflexões e registros 
efetuados pelos docentes a partir das observações das mediações e 
acompanhamentos realizados no decorrer do período e acontecimentos relevantes do 
cotidiano. Both (2011) reforça que no período de formação esse instrumento 
descreverá como está o processo de Desenvolvimento Global, no que tangem 
também os diferentes aspectos do ser integral. 
 
O processo de avaliação na Educação Infantil concretiza-se eminentemente 
por procedimentos de orientação com consequência das ações de 
observação e acompanhamento pelos professores do comportamento e do 
desenvolvimento social, psicológico, físico e cultural harmonioso da criança.” 
(BOTH, 2011, p. 114). 
 
 
37 
 
Ao registrar Pareceres Descritivos ou Relatórios dos níveis de aprendizagens 
das crianças, os profissionais docentes precisam considerar os aspectos globais do 
desenvolvimento, ou seja, considerar a criança como um ser integral, que interage, 
aprende e se expressa através de diferentes aspectos. 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL - AVALIAÇÃO DESCRITIVA DE LINGUAGEM ORAL 
Professor (a): 
Auxiliar: 
Aluno: 
 
O referido aluno revela boa capacidade de conversar com os colegas e professores; 
Utiliza-se sempre de expressões novas em suas conversas; 
Consegue repetir histórias contadas pela professora, utilizando-se das próprias palavras; 
Cria e utiliza-se de oportunidade de comunicação com outras pessoas; 
Recebe e transmite recados de forma clara e objetiva; 
Demostraorganização lógica de pensamento; 
Consegue classificar oralmente objetos, lhes atribuindo corretamente cores, formatos e tamanho; 
Verbaliza a localização de elementos a partir de um dado referencial (perto, longe, dentro, fora, ...); 
Pronúncia correta dos fonemas; 
Possui espontaneidade em expressar-se utilizando-se de vocabulário e situações vivenciadas. 
OBSERVAÇÕES 
 
 
DATA___/___/___ 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 
 
ATENÇÃO! 
Cada aluno é único e diferente. 
 
38 
 
Pareceres iguais pressupõem alunos iguais; o olhar precisa ser 
inter e transdisciplinar. Portanto, vale abranger todos os campos do 
saber, que de alguma forma sobressaem no aluno. 
 
O Parecer Descritivo é um documento que será utilizado na 
confecção do Histórico Escolar do aluno. Portanto, cuidado com 
expressões pejorativas, julgamentos ou ambiguidades. 
 
 
 
 Numa perspectiva formativa e emancipadora, que a função principal do parecer 
descritivo avaliativo é desencadear e consolidar o diálogo entre professores, alunos e 
suas famílias, a partir de uma descrição compreensiva e crítica sobre o processo de 
aprendizagem dos alunos. 
 
Importante 
 
 
Nos Pareceres Descritivos devem constar o que o nome já diz, a descrição. 
A função do profissional docente é descrever como está o nível de 
competências, habilidades, expressividade e interação da criança, 
indicando isso através dos seus aspectos de desenvolvimento: Cognitivo, 
Afetivo/Emocional, Psicomotor, Linguístico e sociocultural. 
 
 
4.2 Recursos que servem de apoio para o registro e análise avaliativa 
 
4.2.1 Fotografias 
 
Inicialmente a ideia de se fazer registros fotográficos está muito ligada ao 
sentimento de guardar os momentos que serão inesquecíveis. Fazer registro, 
apreciação e análise fotográfica no âmbito da educação com o proposito avaliativo, 
precisa ter essa intencionalidade definida. Desde o momento de fotografar, pensando 
na estética, nos ângulos, nas situações e principalmente o foco nos que estarão 
interagindo e expressando-se durante os acontecimentos. O olhar sensível que se 
 
39 
 
precisa ter para analisar uma fotografia é o mesmo olhar sensível que se precisa ter 
para fazer a fotografia. 
Quais seriam os usos da fotografia enquanto recurso que serve de apoio para 
a análise e registro avaliativo? A fotografia é nesta situação um recurso que serve 
como meio de coleta de informações e análise da criança na expressão de suas 
habilidades e capacidades. A imagem fotográfica é também um recurso que serve 
para a criança se autoavaliar. Normalmente, as instituições constroem painéis ou 
exibições de slides, expondo os registros fotográficos dos eventos ocorridos, como 
forma de socializar os momentos e ações desenvolvidas. 
Compartilhar as fotografias das crianças com as famílias é uma excelente 
estratégia, que pode ter sentido avaliativo também. Assim como o portfólio, que deve 
ser acessível para a família, os registros fotográficos também podem servir como 
recurso para analise junto com a família, sobre determinadas situações que envolve 
a criança. 
Apreciar as fotografias das crianças junto com elas é outra estratégia muito 
significativa. Os olhares das crianças sobre elas mesmas despertam e provocam a 
autoavaliação de uma forma natural. Esse processo de se ver nas situações pretéritas 
e de falar sobre si mesma, das suas impressões e expressões estéticas e emotivas, 
proporciona à criança possibilidades de reflexão sobre suas ações, atitudes e imagem. 
As crianças podem ser instigadas pelos docentes, estimulando-as a expressarem, por 
exemplo, o que sentiam naquele momento. Momentos como esses são significativos 
para a prática educativa, porque dinamizam as estratégias e configuram-se em 
importantes fontes de coletas de informações para os registros avaliativos das 
crianças. 
A fotografia é nesse sentido um recurso que auxilia os docentes tanto a produzir 
seus relatórios sobre o desenvolvimento das crianças, quanto para a reflexão e 
dinamização da sua prática. 
 
4.2.2 Audiovisuais 
 
A produção, apreciação, analise e registro de audiovisuais no âmbito da 
educação com o proposito avaliativo, assim como a fotografia, precisa ter uma 
 
40 
 
intencionalidade definida. Diferente da fotografia que é uma imagem parada, o recurso 
audiovisual, capta os acontecimentos de forma global. O que está em seu foco, e o 
que acontece no seu perímetro. São gravados as falas, as expressões imagéticas em 
movimento, as intervenções e são capitados também aspectos sonoros que o 
ambiente proporciona. 
Esse recurso, assim como o fotográfico, potencializa as estratégias da prática, 
assim como a coleta de informações para análise e registros avaliativos. Compartilhar 
com a família tendo foco apreciativo e também em momentos avaliativos é ação 
relevante na prática educativa. 
A apreciação de audiovisuais produzidos com as crianças a partir das vivências, 
experiências, expressões e impressões das mesmas, geram inúmeras possibilidades 
de estratégias pedagógicas, motivando a autoavaliação da prática docente, facilitando 
a análise e registro avaliativo que o docente precisa fazer sobre o desenvolvimento 
das crianças, o qual proporciona instigantes momentos, que serviram para a 
autoavaliação da criança. 
A apreciação desses materiais também servem para: a reflexão, a dinamização 
do seu planejamento e das suas mediações e intervenções, auxiliando no 
desenvolvimento das práticas pedagógicas com as crianças e nas divulgações que 
utilizam-se além do uso das práticas educativas. 
 
Importante 
 
Os Instrumentos utilizados na prática avaliativa do desenvolvimento 
da criança na Educação Infantil são documentos Institucionais, 
formatados, orientados e monitorados pelos respectivos sistemas 
que os gerenciam. Os recursos que vão servir de apoio para a 
observação e analise são estratégias que os profissionais docentes 
podem desenvolver. 
 
 
Cuidado com o uso de imagens. Fotos e vídeos jamais poderão ser 
postados em redes sociais e ou ter cunho de divulgação da Instituição, 
de forma externa. Portanto, antes de fazer uso de imagens, converse 
 
41 
 
com a Direção e Coordenação Pedagógica, para aquisição de 
autorização escrita dos pais ou responsáveis. 
Esse procedimento poderá ser efetuado no ato da matrícula. 
 
 
 
Ví deo 
O documentário SER E TER (Être et avoir), de Nicolas Philibert, conta 
a história de um professor chamado Georges Lopes. Georges 
trabalha em uma escola que fica localizada em uma pequena cidade 
rural no centro da França, nos anos 90, la ele leciona sozinho pois 
tem apenas uma sala de aula, mas se dedica muito aos seus alunos. 
A intenção do professor nesse vídeo é que as crianças não aprendam 
apenas as disciplinas, mas principalmente a cortesia e valores. Esse 
modelo escolar é bastante comum no interior da França, onde 
crianças de várias idades dividem a mesma sala de aula, idades 
essas que varia de 4 e 11 anos. 
Georges está sempre valorizando suas relações pessoais para que 
dessa forma possa manter uma harmonia entre os alunos em sala de 
aula, pois já que está vivendo no mesmo espaço, precisam ter uma 
boa convivência. Em sala de aula o professor tenta passar para os 
alunos o tempo todo que é mais importante ser do que ter, foi a partir 
daí que surgiu o nome do documentário. 
Sinopse e imagem extraídas do site: 
 
http://abrindoosolhosparaaeducacao.blogspot.com.br/p/resenha.htm
l 
 
 
Resumo Aula 4 
 
Nesta aula foram evidenciados os vários tipos de procedimentos para a 
aplicabilidade da avaliação, medição e arquivamento das mesmas dentro dos 
protocolos escolares. 
Reforçou-se a importânciados Instrumentos da Prática Avaliativa na Educação 
Infantil e suas vantagens e funcionalidades. 
 
 
42 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
 
As fichas são documentos de registros com periocidade bimestral, 
trimestral ou semestral, variando de acordo a Proposta Pedagógica 
de cada instituição. Nesse contexto avaliativo elabore uma ficha 
avaliativa, sem esquecer-se de contemplar os eixos de 
conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo da disciplina 
 
Na prática escolar, muitos professores justificam a necessidade de atribuição 
de notas ou conceitos a partir da aplicação de provas, exercícios e atividades 
avaliativas, afirmando que esses são os meios mais adequados e justos para se 
avaliar turmas numerosas e para entregar os resultados no prazo estabelecido pelas 
coordenações pedagógicas. Nesse contexto os professores devem compreender a 
diferença entre mensuração e avaliação, constituindo perspectiva de avaliação 
formativa e emancipadora, constatando que as provas escolares, notas e conceitos 
estão sendo usadas para legitimar um modo de organização escolar antidemocrático, 
o que poderia dificulta a adoção de metodologias capazes de contribuir com a 
aprendizagem dos alunos. 
Os recursos das fotografias e audiovisuais, podem ser utilizados na 
composição do portfólio e na ajuda ao processo de análise na avaliação da criança na 
Educação Infantil, esses recursos são considerados importantes, mas não obrigatório, 
sendo considerados recursos de apoio no processo avaliativo e também na 
composição dos portfólios, sendo de extrema importância para visualização e analise 
nos recursos metodológicos, auxiliando no direcionamento de novas ações 
 
43 
 
pedagógicas, vale reforçar que para utilizar-se desse recurso é necessário se ter 
autorização escrita assinada pelos pais ou responsáveis pelos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
BONDIOLI, A. O projeto pedagógico da creche e sua avaliação: a qualidade 
negociada. Campinas: Autores Associados. 2004. 
 
BOTH, I. Avaliação: “voz da consciência” da aprendizagem. Curitiba: IBPEX, 
2011. (Série Avaliação Educacional) 
 
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes 
curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. 
– Brasília: MEC, SEB, 2010. 36 p.: il. ISBN: 978-85-7783-048-0 1. Educação Infantil. 
2. Proposta Pedagógica. I. Título. 
 
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de 
Ensino – SASE/MEC Diretoria de Articulação com os Sistemas de Ensino – Brasília: 
MEC, 2015 
 
CARNEIRO, M.P.A.K.B. Processo avaliativo na Educação Infantil. 2010. 45f. 
Monografia (Pós graduação em Ed. Infantil). Escola Superior Aberta do Brasil, 
Vila Velha, 2010. Disponível em: 
http://www.esab.edu.br/arquivos/monografias/maria-da-penha-aparecida-klug-
basilio-carneiro.pdf. Acesso em: 09 out. 2015. 
 
FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São 
Paulo: Cortez, 1984. 
 
 
44 
 
HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola 
à Universidade. 3ª ed. Atualizada ortografia. Porto Alegre: Mediação, 2009. 
 
HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a 
criança. Porto Alegre: Mediação, 2000.

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