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Contribuintes, contribuições, isenções, responsabilidade solidária e dependentes

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Contribuintes, contribuições, isenções, responsabilidade 
solidária e dependentes. 
[Ano] 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
 
 
 
 Unidade - Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
 
 MATERIAL TEÓRICO 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Claudio Alves da Silva 
 
Revisão Técnico: 
Profa Ms Fernanda Garcez Lopes de Souza 
 
Atualização: 
Prof Ms Paulo Celso Sanvito 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
 
1. Contribuintes 
 
Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária, podendo ser 
pessoa física ou jurídica, sendo assim considerada a pessoa que, por 
determinação legal, está sujeita ao pagamento de tributo. 
O sujeito passivo da obrigação principal pode assumir a condição de 
contribuinte ou responsável. Será contribuinte se tiver relação pessoal e direta 
com a situação que se constitua em fato gerador. Será responsável se, não 
sendo contribuinte, sua obrigação decorra da lei. 
Por exemplo: segurados empregados, empregados domésticos e 
trabalhadores avulsos são contribuintes da Seguridade Social, como já visto. 
Todavia, não são responsáveis pela obrigação principal, que é o recolhimento 
da contribuição por eles devida. Os responsáveis serão os tomadores dos 
serviços deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
Empresa é a firma individual ou sociedade que 
assume o risco da atividade econômica urbana ou 
rural, com fins lucrativos ou não, bem como os 
órgãos e entidades da administração direta, indireta e 
fundacional, esses quanto aos seus exercentes de 
cargos efetivos e em comissão e empregados 
públicos filiados obrigatoriamente ao RGPS, quando 
não amparados por regime previdenciário próprio. 
 
Ao nosso estudo sobre contribuintes interessa analisar a Empresa e o 
empregador doméstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para tornar-se contribuinte da Seguridade social é feita a matrícula da 
empresa, isto é, o seu cadastro. Para firmas individuais e sociedades 
mercantis, a matrícula ocorre quando da inscrição, registro ou arquivamento na 
Junta Comercial ou no ato da inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes ou 
no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Para os demais, por exemplo, obras 
de construção civil, a matrícula é feita junto ao INSS. 
 
 
 
São equiparados à empresa: 
1) O contribuinte individual, em relação ao segurado que lhe presta serviço; 
2) A cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, 
inclusive a missão diplomática e a representação consular de carreira estrangeira; 
3) O operador portuário; 
4) O OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra; 
5) O proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em 
relação ao segurado que lhe preste serviço. 
 
 
 
Aplicam-se às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) 
todas as obrigações estabelecidas pela legislação previdenciária para as 
empresas em geral, estando obrigadas ao recolhimento das contribuições 
previdenciárias e das destinadas a outras entidades e fundos, permitida a 
opção pelo sistema próprio de recolhimento de contribuições e tributos – 
SIMPLES. A pessoa jurídica que optar pela inscrição no SIMPLES, 
contribuirá na forma do art. 23 da Lei 9.317/96, em substituição às 
contribuições para a Seguridade Social 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O empregador doméstico, em regra, não possui matrícula, pois recolhe 
no NIT (Número de Identificação do Trabalhador). Caso opte pelo recolhimento 
de FGTS, o empregador receberá o número de matrícula CEI (Cadastro 
Específico do INSS). 
 
 
2. Contribuições 
 
2.1 Contribuições da União 
 
A União não tem, efetivamente, uma contribuição social. Ela participa do 
sistema atribuindo dotações do seu orçamento à Seguridade Social, fixados 
obrigatoriamente na Lei Orçamentária anual, além de ser responsável pela 
cobertura de eventuais insuficiências financeiras da Seguridade, em razão do 
pagamento de benefícios de prestação continuada pela Previdência Social. 
Essa participação da União não se dá por intermédio de um percentual 
mínimo definido para ser destinado à Seguridade Social. 
Não se pode olvidar de que, após a Emenda Constitucional nº 20/98, é 
vedada a utilização de recursos provenientes das contribuições sociais do art. 
195, I, ‘a’, e II para fins outros que não as decorrentes do pagamento de 
benefícios do Regime Geral da Previdência Social. 
 
 
 
Empregador doméstico é a pessoa física ou família que 
admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado 
doméstico. O empregador doméstico recolhe contribuições na 
qualidade de contribuinte, não de segurado (OBS: o 
empregador pode até ser segurado do RGPS, mas em 
decorrência de sua atividade laboral, jamais pela só condição 
de empregador doméstico). 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
2.2 Contribuições dos trabalhadores 
 
2.2.1 Salário-de-contribuição 
 
Para compreender a contribuição do trabalhador, é preciso compreender 
o que vem a ser salário-de-contribuição. 
 
 
 
 
Para o empregado e o trabalhador avulso, o salário de contribuição é a 
remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a 
totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título 
durante o mês, destinados a retribuir trabalho, qualquer que seja a sua forma, 
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidade, os 
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços 
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou 
tomador de serviços, nos termos da lei, ou do contrato, ou, ainda, de 
convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. 
Para o empregado doméstico, o salário-de-contribuição é a 
remuneração registrada na Carteira de Trabalho. 
Para o contribuinte individual, o salário-de-contribuição corresponde à 
remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua 
atividade por conta própria, durante o mês. Para o segurado facultativo, o 
salário-de-contribuição equivale ao valor por ele declarado. 
Para o salário-de-contribuição são estipulados limites mínimo e máximo. 
O menor valor, o limite mínimo do salário-de-contribuição é o salário mínimo. E 
o maior valor, o limite máximo, do salário-de-contribuição é fixado por Portarias 
Interministeriais, sofrendo reajustes nas ocasiões em que são reajustados os 
valores dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social. 
 
 
 
 
Salário-de-contribuição é o valor que serve de base de incidência 
das alíquotas das contribuições previdenciárias. É a base de cálculo 
da contribuição previdenciária devida pelos trabalhadores. 
. 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidadesolidária e dependentes. 
 
 
 
 
 
 
O fato gerador da obrigação previdenciária alcança dois contribuintes: a 
empresa e o trabalhador. Em relação à empresa fala-se em remuneração; em 
relação ao trabalhador fala-se em salário de contribuição. 
Como vimos, o salário-de-contribuição está sujeito a limites mínimos e 
máximos. A remuneração, que é base de cálculo da contribuição da empresa 
não tem limites. 
 
Exemplo: Se um empregado, Se um empregado, em 01/03/2013, recebesse 
R$ 10.000,00, teria descontado apenas R$ 457,49 (pois o limite máximo do 
salário de contribuição vigente nesta data é de R$ 4.159,00, sobre o qual a 
alíquota é de 11%). Já a contribuição da empresa seria de R$ 2.000,00, pois 
sua contribuição é de 20% sobre a remuneração e não sofre nenhuma 
limitação. 
No link abaixo, estão as parcelas que integram o salário-de-contribuição: 
 
 
Também não integram o salário-de-contribuição: a parcela in natura 
recebida de acordo com o programa de alimentação do trabalhador (PAT); a 
ajuda de custo e adicional do aeronauta; o abono do PIS/PASEP; a 
complementação de auxílio-doença (desde que esse direito seja extensivo a 
todos os empregados da empresa); as parcelas destinadas à assistência do 
trabalhador na agroindústria canavieira; os valores recebidos em decorrência 
de cessão de direitos autorais; os valores pagos a membros de ordens 
religiosas; o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica 
relativo ao programa de previdência complementar privada disponível à 
totalidade de seus empregados e dirigentes; a bolsa de estudos, entre outros. 
 
Confira o valor máximo do salário-de-contribuição 
atual no site do Ministério da Previdência Social e a 
tabela de contribuição dos segurados empregado, 
empregado doméstico e trabalhador avulso – 
www.mps.gov.br 
 
http://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_2011/2sem_2011/direitoprevidenciario/un_III/engage.html
http://www.mps.gov.br/
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
2.2.2 Contribuição do empregado, do doméstico e do avulso 
 
O cálculo é feito mediante a aplicação da alíquota correspondente, de 
forma progressiva e não-cumulativa, sobre o salário de contribuição. A 
aplicação não-cumulativa quer dizer o seguinte: o cálculo da alíquota é feito 
dentro da faixa salarial que enquadra o empregado. Assim, se o contribuinte 
recebe R$ 600, a alíquota será de 8% (R$ 48,00); se recebe R$ 1.300, a 
alíquota será de 9% (R$ 117,00); se recebe R$ 3.000,00, a alíquota será de 
11% (R$ 330,00). 
Se fosse a alíquota cumulativa, o cálculo seria diferente e da seguinte 
forma: imagine o mesmo trabalhador, que recebe R$ 3.000,00, sua 
contribuição seria assim calculada: (R$ 1.247,70 x 8%) + (R$ 2.079,50 x 9%) + 
(R$ 3,000,00 x 11%) = R$ 616,97. Em outras palavras, na alíquota cumulativa 
é utilizado o valor limite do salário de contribuição em cada faixa, com sua 
correspondente alíquota, até o valor final do salário considerado. 
Segurado empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico - 
Na forma do art. 20 Lei 8.212/91, a contribuição desses segurados terá 
alíquotas progressivas, de forma não cumulativa, de acordo com o salário 
de contribuição, conforme a seguinte tabela (valores atualizados para o 
ano de 2012): 
Salário de contribuição Alíquota para Fins de Recolhimento 
Até 1.247,70 8,00% 
de 1.247,71 até 2.079,50 9,00% 
de 2.079,51 até 4.159,00 11,00% 
 
 
2.2.3 Contribuição do contribuinte individual 
 
O salário-de-contribuição para o contribuinte individual é a remuneração 
auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de seu mister. 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
No caso de serviço prestado a empresa, presume-se realizado o 
desconto, pois esta retém, do valor do serviço prestado, 11% da remuneração, 
observado o limite máximo do salário de contribuição, e efetua o recolhimento 
até o dia 20 do mês seguinte ao da competência em que foi prestado o serviço. 
 
 
 
2.2.4 Contribuição do contribuinte facultativo 
 
O facultativo contribui com a alíquota de 20% sobre o salário de 
contribuição que declarar. O valor não pode ser inferior ao do salário mínimo 
nem superior ao teto do salário-de-contribuição. O facultativo é responsável 
pelo próprio recolhimento, que deve ocorrer até o dia 15 do mês subsequente 
àquele que este se refere. 
Caso o salário-de-contribuição seja igual ao valor de um salário mínimo, 
pode o facultativo optar pelo recolhimento trimestral das contribuições. Nessa 
hipótese, o recolhimento ocorrerá até o dia 15 do mês seguinte ao de cada 
trimestre civil. 
 
 
2.2.5 Contribuição conforme o plano simplificado de Previdência Social. 
 
O contribuinte individual que trabalha por conta própria (autônomo), sem 
relação de trabalho com empresa ou equiparada e o segurado facultativo 
podem optar pelo Plano Simplificado de Previdência Social – Lei 
Complementar nº 123/2006. 
Atenção: a empresa fica obrigada a contribuir para a Seguridade 20% sobre o valor do 
serviço prestado. 
Na hipótese do serviço ter sido prestado a entidade beneficente de assistência social 
(EBAS), esta reterá 20% da remuneração do contribuinte individual obedecido o limite do 
salário de contribuição, porque as EBAS são isentas de contribuição patronal. 
O contribuinte individual é obrigado a complementar a sua contribuição até o valor 
mínimo mensal do salário de contribuição quando as remunerações recebidas forem 
inferiores ao mínimo do salário de contribuição. 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
Plano Simplificado de Previdência é uma forma de inclusão 
previdenciária com percentual de contribuição reduzido de 20% para 11%. O 
valor do salário de contribuição é limitado ao salário mínimo não podendo 
pagar mais que esse valor no PSPS. 
São benefícios oferecidos para o segurado que contribui com 11% 
sobre o salário mínimo: aposentadoria por idade; auxílio-doença; salário-
maternidade; pensão por morte; auxílio-reclusão e aposentadoria por invalidez. 
O segurado contribuinte individual e o segurado facultativo, que pagam a 
alíquota de 20% atualmente sobre salário-de-contribuição igual a salário 
mínimo, podem a qualquer momento, iniciar seu pagamento com alíquota de 
11% sobre valor do salário mínimo. Mesma situação se aplica ao que vier a 
pagar 11% e quiser retornar a pagar 20%. Não é uma regra vitalícia, podendo a 
qualquer momento optar por uma ou outra forma de contribuição. 
Caso o segurado do PSPS pague no valor de 11% do salário mínimo e 
depois queira contar esse tempo de contribuição para fins de obtenção de 
aposentadoria por tempo de contribuição ou para fins de contagem recíproca 
(certidão de tempo de contribuição - CTC), deverá complementar a contribuição 
mensal, mediante o recolhimento de mais 9%, acrescido de juros moratórios, 
exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício ou da CTC. 
 
2.3 Contribuições da empresa 
 
Para a Seguridade, empresa é a firma individual ou sociedade que 
assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou 
não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta 
e fundacional. 
Na tabela a seguir, apresentamos a alíquota e a base de cálculo das 
contribuições da empresa sobre a folha de pagamento: 
Alíquota Base de Cálculo 
20% Total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título,no 
decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso. 
20% Total das remunerações ou retribuições pagas ou creditadas no decorrer do mês 
ao segurado contribuinte individual. 
15% Valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços relativamente a 
serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas 
de trabalho. 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
As empresas também contribuem para o Seguro de Acidentes de 
Trabalho – SAT. Essa contribuição adicional incide nos valores pagos ao 
segurado empregado e ao trabalhador avulso. É destinada ao financiamento da 
aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do Grau de 
Incidência da Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do 
Trabalho (por isso também o SAT é também nominado GILRAT ou é citado 
como SAT/GILRAT). 
 
 
As alíquotas podem ser reduzidas em até 50% ou aumentadas em até o 
dobro conforme o desempenho da empresa em relação à respectiva atividade 
econômica, segundo os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência e 
gravidade dos acidentes do trabalho/doenças do trabalho ou profissionais e 
custo dos benefícios previdenciários, calculados consoante metodologia 
aprovada pelo CNPS. Também podem vir a serem acrescidas de 12%, 9% ou 
6% (sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais) se a 
atividade exercida pelo segurado empregado ou trabalhador avulso ensejar a 
concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. 
 
2.4 Contribuições do empregador doméstico 
 
A alíquota de contribuição do empregador doméstico corresponde a 12% 
do salário-de-contribuição do empregado (remuneração registrada na CTPS), 
recolhida até o dia 15 do mês subsequente à prestação do serviço. 
 
Percentuais do SAT: 
 1% - empresa cuja atividade preponderante (a atividade ocupa, na empresa, o 
maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos) o risco de 
acidente do trabalho seja considerado leve. 
 2% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente de 
trabalho seja considerado médio. 
 3% para empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente seja 
considerado grave. 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
Conforme o §6º do art. 30 da Lei 8.212, o recolhimento da parcela 
relativa ao mês de novembro poderá ser efetuado até o dia 20 de dezembro, 
juntamente com a contribuição referente ao 13º salário, utilizando-se de um 
único documento de arrecadação. 
Pode o empregador doméstico, que remunera o empregado no valor de 
um salário mínimo, optar por efetuar o recolhimento trimestral das contribuições 
previdenciárias no dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil. 
O empregador doméstico tem a responsabilidade de descontar e 
recolher a contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Todavia, não 
há pagamento de contribuição de custeio de acidente do trabalho. 
 
2.5 Contribuições do empregador Rural e do segurado especial. 
 
A contribuição do produtor rural pessoa 
física e do segurado especial tem por base de 
cálculo o total da receita bruta proveniente da 
comercialização da produção rural, sobre o qual 
incide a alíquota de 2%, referente às contribuições 
a cargo da empresa sobre folha de pagamento; 
0,1% a título de SAT e 0,2% ao SENAR. 
Considera-se produção rural os produtos de origem animal ou vegetal 
em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou 
industrialização rudimentar, assim compreendidos os processo de lavagem, 
secagem limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, 
pasteurização, resfriamento, socagem, fermentação, embalagem, cristalização, 
fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem e torrefação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÃO integra a base de cálculo de contribuição o produto 
vegetal destinado ao plantio e reflorestamento; produto 
vegetal vendido por pessoa ou entidade que se dedique ao 
comércio de sementes e mudas (desde que registrado no 
Ministério da Agricultura); produto animal destinado à 
reprodução ou criação pecuária ou granjeira; e o produto 
animal utilizado como cobaia para fins de pesquisas 
científicas. 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
O consórcio simplificado de produtores rurais, introduzido pela Lei nº 
10.256/01, formado pela união de produtores rurais, outorga a um deles 
poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores rurais na condição de 
empregados, para a prestação de serviços exclusivamente a seus integrantes. 
Esse consórcio é equiparado à pessoa física e deverá ser matriculado 
no INSS em nome do empregador a quem houver sido outorgado os poderes. 
As contribuições sobre a folha, o SAT e ao SENAR são substituídas pela 
contribuição dos respectivos produtores rurais participantes do consórcio, mas 
cada um dos integrantes do consórcio é responsável solidário para com as 
obrigações previdenciárias. 
 
2.6 Contribuições dos clubes de futebol. 
 
A contribuição corresponde a 5%: (a) da 
receita bruta decorrente dos espetáculos 
desportivos de que a equipe participe em todo 
território nacional, inclusive jogos internacionais; (b) 
de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de 
uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda 
e transmissão de espetáculos desportivos. 
As alíquotas citadas substituem as contribuições sobre valores pagos ou 
creditados aos empregados e trabalhadores avulsos e o SAT. A 
responsabilidade pelo recolhimento ao INSS, no caso do espetáculo esportivo, 
é a entidade promotora do evento. Ao Clube cabe informar à entidade 
promotora todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as 
detalhadamente. 
No caso de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, 
publicidade e propaganda, transmissão de espetáculos, a empresa que 
repassar o recurso ao clube de futebol tem a responsabilidade de reter e 
recolher o percentual de 5% da receita bruta ao INSS. 
 
 
 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
2.7 Contribuições da agroindústria. 
 
Agroindústria é o produtor rural – pessoa jurídica cuja atividade 
econômica seja a industrialização de produção própria ou de produção 
adquirida de terceiros. 
 
As contribuições sociais da agroindústria estão previstas no art. 22-A da 
Lei n. 8.212/91, conforme tabela abaixo: 
Alíquota Base de Cálculo Destinatário 
2,5% Total da receita bruta proveniente da comercialização da 
produção. 
INSS 
0,1% Total da receita bruta proveniente da comercialização da 
produção. 
SAT 
0,25% Total da receita bruta proveniente da comercialização da 
produção. 
SENAR 
 
 
2.8 Contribuições de terceiros. 
 
São exações criadas por lei e destinadas a entidades privadas que estão 
fora do sistema da Seguridade Social, mas são arrecadadas por este sistema. 
A base constitucional está no art. 240 da CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das 
Atividades de Fiscalização (FUNDAF) terá remuneração de 3,5% do montante 
arrecadado das contribuições de terceiros. 
 
Não são contribuições sociais, nem tributos pelo fato da 
receita arrecada ser repassada diretamente às respectivas 
entidades: SESC, SENAC, SESI, SENAI,SENAR, SENAT, 
SEST, SEBRAE, que tem natureza privada embora 
prestem servidos considerados de natureza pública. É, 
portanto, uma contribuição sui generis. 
 
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2.9 Contribuição social sobre lucro. 
 
É prevista no art. 195, I, “c”, da Constituição Federal, foi criada pela Lei 
nº 7.689/88 e pode ser assim desdobrada: 
 
Sujeito Passivo – Pessoas jurídicas de Direito Privado, ou a elas equiparadas 
pela legislação do Imposto de Renda, observadas as imunidades e isenções. 
 
 
 
Fato Gerador – Aferição de lucro. 
 
 
 
Base de Cálculo – Lucro (soma das receitas, diminuindo-se as despesas), após 
certos ajustes, de acordo com a previsão na lei que rege a CSLL. 
 
 
 
 
Alíquota – 9% 
 
É importante mencionar que as entidades sem fins lucrativos, os 
sindicatos, as fundações e associações, o produtor rural pessoa física e o 
segurado especial não recolhem essa contribuição, mas entidades desportivas 
sem clubes profissionais recolhem. 
 
2.10 Contribuição social sobre receita ou faturamento (COFINS). 
 
Está prevista no art. 195, I, “b”, da Constituição Federal e foi criada pela 
Lei Complementar 70/91. Em resumo: 
Sujeito Passivo - Pessoas jurídicas de Direito Privado, ou a elas equiparadas 
pela legislação do Imposto de Renda, observadas as imunidades e isenções. 
Fato Gerador – Aferição do faturamento mensal. 
Base de Cálculo – Faturamento mensal ou receita bruta mensal, após a 
dedução das parcelas do faturamento previstas na lei que rege a COFINS. 
Alíquota – em regra, 7,6% do faturamento mensal (receita bruta das pessoas 
jurídicas - art. 3º Lei 9.178/98). As alíquotas poderão ser diferenciadas 
(superiores ou inferiores) dependendo do produto. É possível que haja a 
substituição gradativa da contribuição previdenciária patronal pela COFINS, total 
ou parcialmente, conforme previsão constitucional, (art. 195, §13), com o 
propósito de desonerar as folhas de salários das empresas, mas essa 
possibilidade ainda não foi regulamentada. 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
2.11 Contribuição social sobre receita de concursos de prognósticos. 
 
São considerados concursos de prognósticos todo e qualquer sorteio de 
números, loterias, apostas, inclusive a realizada em reuniões hípicas, no 
âmbito federal, estadual, distrital e municipal, como loto, mega-sena, loteria 
federal, time mania etc. Não estão incluídas no conceito de concursos de 
prognósticos as loterias e os concursos realizados por entidades privadas, 
como bingos e sorteios de 0900 ou 0800. 
A Caixa Econômica Federal administra e arrecada a contribuição. A 
renda líquida arrecadada em tais concursos (total da arrecadação menos os 
valores destinados ao pagamento dos prêmios, impostos e despesas de 
administração, além dos valores destinados ao Programa de Crédito Educativo, 
na forma da Lei n. 8.436/92). 
 
2.12 Simples 
 
O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das 
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) implica no 
pagamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições: IRPJ 
(Imposto de Renda Pessoa Jurídica), PIS/PASEP; Contribuição Social sobre 
Lucro; Cofins; IPI e Contribuições para a Seguridade Social. 
A Lei Complementar n.º 123/06 (com as alterações determinadas pela 
Lei Complementar n.º 139/11) define microempresa e empresa de pequeno 
porte da seguinte maneira: 
 
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se 
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a 
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o 
empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 
2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas 
Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, 
desde que: 
 
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e 
 
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, 
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e 
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
Do simples também podem participar empresas rurais. 
O pagamento do SIMPLES é mensal e realizado até o último dia da 
primeira quinzena do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a 
receita bruta. 
 
 
 
 
 
 
3. Isenções 
 
São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades 
beneficentes de assistência social (EBAS) que atendam às exigências 
estabelecidas em lei (§ 7º do art. 195 da Constituição). Para ser reconhecida 
como EBAS, a entidade deve atender a todos os que se enquadrem como 
necessitados, devendo obedecer ao princípio da universalidade do 
atendimento, ou seja, é vedado dirigir suas atividades exclusivamente a 
associados ou a categoria profissional. As EBAS podem atuar, além de na 
prestação de serviços nas áreas de assistência social, também na área da 
saúde ou na da educação. 
 
 
 
 
 
O artigo 55 da Lei 8.212/91 traz os requisitos para concessão da isenção 
para fins do § 7º do art. 195 da Constituição. A isenção refere-se somente à 
contribuição da empresa e da pertinente a acidente de trabalho. As 
contribuições devidas pelo empregado devem ser retidas e recolhidas pela 
instituição beneficente. 
Impende destacar que a isenção concedida não é perene, devendo ser 
renovada a cada 3 anos. 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
4. Responsabilidade solidária 
 
4.1. Cessão de Mão-de-Obra – Lei 9.711/98 
 
Trata-se, aqui, do recolhimento de contribuições previdenciárias quando 
ocorrer a prestação de serviços, mediante cessão de mão-de-obra ou 
empreitada. 
Cessão de mão-de-obra significa colocar à disposição de contratante, 
em suas dependências ou nas de terceiros, segurados que realizem serviços 
contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, 
independentemente da natureza e da forma de contratação, inclusive por meio 
de trabalho temporário. A empresa prestadora de serviços loca sua mão de 
obra ao contratante. 
A empresa contratante dos serviços executados 
deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal, fatura ou 
recibo e recolher a importância no CNPJ da empresa 
contratada. O valor retido fica destacado em nota fiscal, 
fatura ou recibo da prestação de serviços, sendo 
compensado pelo estabelecimento da empresa 
contratada, quando do recolhimento das contribuições 
destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de 
pagamento dos segurados. 
Se os serviços contratados não se enquadram como cessão de mão-de-
obra, não há a retenção e o contratante responde solidariamente com o 
contratado pelo cumprimento das obrigações da Seguridade Social. 
 
 
4.2 Outras hipóteses de responsabilidade solidária / subsidiária 
 
São solidariamente ou subsidiariamente responsáveis, com seus bens 
pessoais, pelo recolhimento de contribuições previdenciárias: 
a) os ocupantes de cargos de direção (acionistas controladores, 
administradores, gerentes e diretores) que respondem ainda 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
subsidiariamente, com seus bens pessoais, quanto ao inadimplemento 
das obrigações para com a Seguridade Social, por dolo ou culpa; 
b) o titular de firma individual e sócios de empresas por cotas de 
responsabilidade limitada, pelos débitos junto à seguridade social; 
c) empresas que integram grupo econômico e os produtores rurais 
integrantes de consórcio simplificado respondem entre si, 
solidariamente, pelas obrigações decorrentes do Dec. nº 3.048/99; 
 
d) operador portuário e OGMO são solidariamente responsáveis pelo 
pagamento das contribuições previdenciárias e demais obrigações, 
inclusive acessórias, devidas a Seguridade Social, arrecadadas pelo 
INSS, relativamente à requisição de mão-de-obra de trabalhador 
avulso, vedada a invocação de benefício de ordem; 
e) os administradores de autarquias e fundações públicas, criadas ou 
mantidas pelo Poder Público, de empresas públicas e de sociedades 
de economia mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do DF e 
dos Municípios que se encontrarem em mora por mais de 30 dias no 
recolhimento das contribuições previstas no Dec. nº 3.048 tornam-se 
solidariamente responsáveis pelo respectivo pagamento. 
 
 
5. Dependente 
 
É a pessoa física ligada ao segurado por laços de parentesco ou 
afinidade que também faz jus à determinadas prestações da Previdência. É o 
beneficiário indireto. 
 
 
 
 
 
 
 
Há três classes de dependentes: 
Classe 1 – Cônjuge, companheira, companheiro e o filho não 
emancipado menor de 21 anos ou inválido; 
Classe 2 – Pais; 
Classe 3 - Irmão não emancipado, menor de 21 anos ou inválido. 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
 
Os dependentes da Classe 1 são preferenciais, excluindo os demais da 
percepção do benefício previdenciário. Sua dependência econômica tem 
presunção absoluta, isto é, presumem-se sustentados pelo segurado e, por 
isso, fazem jus ao benefício deixado pelo segurado. 
Os dependentes de uma mesma classe concorrem entre si em igualdade 
de condições para efeitos de dependência. Mas a existência de alguém da 
classe 1 exclui os das classes 2 e 3 e assim sucessivamente. 
 
Exemplo: João, aposentado por invalidez, falece. Possuía sob sua 
dependência econômica, embora não inscritos na previdência, sua esposa 
Maria e filha menor Antônia, sua mãe Sebastiana e seu irmão, José, menor de 
21 anos. O benefício deixado será dividido entre Maria e Antônia, que são 
dependentes da classe 1. 
Se Maria e Antônia tivessem falecido antes de João, o benefício 
passaria integralmente para Sebastiana, dependente da classe 2. 
Se Maria, Antônio e Sebastiana não mais fossem vivos à época em que 
João faleceu, o benefício ficaria integralmente para José, pertencente a classe 
3. 
Importa destacar que o emancipado perde a condição de dependente 
com a emancipação. No entanto, ainda que ao emancipado, o filho ou irmão 
inválido conserva a condição de dependente perante a Previdência Social. 
O enteado e o menor tutelado equiparam-se aos filhos mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica 
na forma estabelecida no Regulamento. 
 
 
 
 
 
 
Documentos exigidos para inscrição dos dependentes: 
 
Tema importante é a inscrição do dependente. O dependente é 
considerado inscrito quando o segurado o qualificar perante a 
Previdência Social e apresentar os documentos necessários para 
tanto. Caso o dependente, por qualquer razão, não seja inscrito 
pelo segurado, a inscrição ocorrerá no momento em que o 
dependente requerer o benefício. 
 
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Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
Dependente Documentação 
Cônjuge/ filhos Certidões de casamento e de nascimento 
Companheiro/ 
companheira 
Documento de identidade e certidão de casamento com averbação 
da separação judicial ou do divórcio quando um dos companheiros 
ou ambos tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso. 
Equiparado a filho Certidão judicial de tutela e, mediante declaração do segurado, em 
se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de 
nascimento do dependente. 
Pais Certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade. 
Irmão Certidão de nascimento. 
Documentos necessários para a comprovação de vínculo e de 
dependência econômica (São suficiente três documentos dos abaixo 
relacionados): 
a. Certidão de nascimento de filho havido em comum; 
b. Certidão de casamento religioso; 
c. Declaração do imposto de renda do segurado em que conste o 
interessado como seu dependente; 
d. Disposições testamentárias; 
e. Anotação constante da CTPS feita pelo órgão competente; 
f. Declaração especial feita perante tabelião; 
g. Prova do mesmo domicílio; 
h. Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou 
comunhão nos atos da vida civil; 
i. Procuração ou fiança reciprocamente outorgada. 
 
Se ocorrer o falecimento do segurado, sem que ele tenha feito a 
inscrição do dependente, como devem fazer os dependentes para se 
inscreverem? 
a. O companheiro ou companheira – devem comprovar o vínculo; 
b. Os pais devem comprovar a dependência econômica; 
c. O irmão deve comprovar a dependência econômica e a declarar a não-
emancipação; 
d. O equiparado a filho deve comprovar dependência econômica, provar a 
equiparação e fazer a declaração de não-emancipado; 
 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
 Anotações 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes. 
Referências 
 
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de 
Direito Previdenciário. 11 ed. São Paulo. Conceito Editorial 2009. 
 
DIAS, Eduardo Rocha; MACEDO, José Leandro Monteiro de. Curso de Direito 
Previdenciário. São Paulo. Editora Método 2009. 
 
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 14 ed. Rio de 
Janeiro. Impethus, 2009. 
 
JUNIOR, Miguel Horvath. Direito Previdenciário. 7. ed. São Paulo. Quartier 
Latin. 2008 
 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 27 ed. São Paulo. 
Atlas, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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