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Comunicação de dados Comunicação de dados –– Aula 05Aula 05 Prof. Stéfany Mendes Esp. Em Segurança em Redes de Computadores Transmissão digital CONVERSÃO DIGITAL-DIGITAL Transmissão Digital Transmissão Digital – Conversão Digital- Digital • Dados – Digitais – Analógicos • Sinais – Digitais – Analógicos Transmissão Digital – Conversão Digital- Digital • A conversão Digital envolve três técnicas: – Codificação de linha (sempre necessário); – Codificação de blocos (não necessária); – Mistura de sinais (não necessária); Transmissão Digital • Elementos de Sinais x Elementos de Dados – Um elemento de sinal é a menor unidade (em termos de tempo) de um sinal digital. – Um elemento de dados é a menor entidade capaz de representar uma informação: trata-se do bit. Em outras palavras os elementos de dados são transportados; os elementos de sinal são os portadores. • Análise (Sentido Figurado) – Elemento de sinal = Veículo – Elemento de Dado = Pessoas Transmissão Digital • Elementos de Sinais x Elementos de Dados Transmissão Digital • Taxa de dados x Taxa de sinal – A taxa de dados define o numero de elementos de dados (bits) enviados na forma de 1 (bps). – A taxa de sinal é o numero de elementos de sinal enviados na forma de 1 (baud). • Taxa de Dados Taxa de bits Taxa de Pulso • Taxa de Sinal Taxa de modulação Taxa de transmissão Codificação de Sinais Digitais • Objetivo em comunicações de Dados é: – Aumentar a taxa de dados e, ao mesmo tempo, diminuir a taxa de sinal; – Aumentar a taxa de produção de dados eleva a velocidade de transmissão; – Reduzir a taxa de sinal diminui as exigências em termos de largura de banda. • Largura de Banda – A largura de banda é, teoricamente, infinita, mas muitos dos componentes têm amplitude tão pequenas que podem ser ignorados. A largura de banda efetiva é finita (sinal digital). Transmissão Digital – Conversão Digital- Digital • Codificação de Linha – É o processo de conversão de dados digitais em sinais digitais. A codificação de linha converte uma seqüência de bits em um sinal digital. – No emissor, os dados digitais são codificados em um sinal digital. – No receptor, os dados digitais são recriados, reconvertendo-se o sinal digital. Transmissão Digital – Conversão Digital- Digital Transmissão Digital – Características • Afastamento em relação a referência inicial – Ao decodificar o sinal, o receptor calcula a média de potencia do sinal recebido. Essa média é chamada referência inicial. – Em uma longa string de 0s ou 1s, mudança (desvio) na referência tornando difícil para o receptor decodificar corretamente o sinal. Transmissão Digital – Características • Componentes DC – Quando o nível de voltagem de um sinal digital for constante por certo período, o espectro cria freqüências muito baixas. Essas freqüências em torno de 0, são chamadas de componentes DC (correntes continuas), as mesmas constituem um problema para sistema que não seja capaz de deixar passar baixa freqüências ou para um sistema que use acoplamento elétrico. • Auto-sincronização – Para interpretar corretamente os sinais recebidos do emissor, os intervalos de bits do receptor devem corresponder exatamente aos intervalos de bits do emissor. Se o clock do receptor for mais rápido ou mais lento, os intervalos de bits recebidos não coincidirão e pode ser que o receptor interprete os sinais de forma incorreta. Um sinal digital auto sincronizado inclui informações de sincronismo nos dados transmitidos; Transmissão Digital – Características • Detecção de Erros - É desejável possuir recursos de detecção de erros embutidos no código gerado para detectar parte ou todos os erros ocorridos durante um transmissão; • Imunidade a Ruídos e Interferências – É desejável em um código que seja imune a ruídos e outras interferências; • Complexidade – Diminuir a complexidade. Quanto mais robusto e resistente o código for, mais complexo é para aplicar e muitas vezes o preço é pago em taxa de transmissão ou de largura de banda necessária. Transmissão Digital – Métodos de Codificação • Métodos de codificação de Linha – São divididos em cinco grandes categorias, conforme ilustrado na figura: Transmissão Digital – Métodos Unipolar • Método Unipolar – Todos os níveis de sinal estão em um dos lados do eixo do tempo - acima ou abaixo dele. • Característica; – Ele não tem a sincronização ou qualquer detecção de erros. É simples, mas caro no consumo de energia. – Todos os elementos do sinal tem a mesma polaridade. – Sem retorno a zero - NRZ (Non Return to Zero) – A voltagem positiva define o bit 1 e a voltagem zero define o bit 0. Transmissão Digital – Métodos Unipolar Transmissão Digital – Métodos Polares • Métodos Polares – As voltagens se encontram em ambos os lados do eixo de tempo. Por exemplo, o nível de voltagem para 0 pode ser positivo e o nível de voltagem para 1 pode ser negativo. • Característica; – Na codificação polar, se usa dois níveis de amplitude de voltagem; – Em comparação ao Polar, esse método custa muito caro; – Atualmente não é utilizado para comunicação de dados; – A largura de banda revela um problema serio para esse tipo de codificação. O valor da densidade de potencia é muito alto em torno das freqüências próximas a zero. Isso significa que existem componentes DC que carregam um nível muito elevado de energia. Transmissão Digital – Métodos Polares • NRZ (Sem retorno a zero) – Dois níveis de amplitude; – Existem duas versões de NRZ polar: • NRZ-L (NRZ-Level) • NRZ-I (NRZ-Invert) Transmissão Digital – Métodos Polares • NRZ-L = o nível de voltagem determina o valor do bit. • NRZ-I = a inversão ou falta de inversão determina o valor do bit. • Características de cada método: – Se houver um longa seqüência de 0s e 1s no NRZ-L, a potência media do sinal se torna distorcida; – No NRZ-I o problema de distorção só acontece com seqüência de 0s; – Quando há uma mudança brusca de polaridade no sistema ocorre problema com o NRZ-L; – O NRZ-L e o NRZ-I apresentam problemas de componentes DC; – O NRZ-L não têm nenhuma sincronização e detecção de erros; – Na versão NRZ-L a mudança ou a falta de mudança no nível da voltagem determina o valor de bit transmitido. Transmissão Digital – Métodos Polares • RZ (Retorno a zero) – O sinal muda não entre bits, mas sim durante o bit – Desvantagem; • Esta codificação requer duas mudança de sinal para codificar um bit e, portanto, ocupa maior largura de banda; • O método RZ usa três níveis de voltagem, que é mais complexo de criar e distinguir. Este método não é mais utilizado, em vez dele, usa-se os métodos Manchester e Manchester diferencial, que representa melhor desempenho. – Vantagem; • O problema de componentes DC não existem mais. Transmissão Digital – Métodos Polares • Exemplo de RZ (Retorno a zero) Transmissão Digital – Métodos Polares • Bifásico: Manchester – Os conceitos do método RZ e NRZ-L são combinados no método Manchester. – Característica; • Na codificação Manchester, a duração do bit é dividida em duas metades; • A voltagem permanecem em um nível durante a primeira metade e se desloca para outro nível na segunda metade; • A transição no meio do bit fornece sincronismo; • Transição acontece no meio de cada período de bit; • Transição baixo para alto representa bit 1; • A transição alto para baixo, o bit 0; • Usado em redes locais (IEEE 802.3). Transmissão Digital – Métodos Polares • Bifásico: Manchester diferencial – Combina os conceito dos métodos RZ e NRZ-I. – Característica; • Existe sempre uma transição no meio do bit, mas os valores são determinados no inicio dele; • Se o próximo bit for 0, ocorre uma transição; caso o bit seguinte seja 1, não ocorre nenhuma transição; • Transição no meio do bit apenas para sincronismo; • A transição no início do período representa o bit 0, e sua ausência o bit 1; • Usado em redes locais (IEEE 802.5). – A largura de banda mínima de Manchester e Manchester diferencial éduas vezes maior do que NRZ. Não há qualquer componente DC e nenhuma base errante. Nenhum desses códigos tem detecção de erros. Transmissão Digital – Métodos Polares • Bi-fase: – Desvantagens; • Pelo menos uma ou duas transição por tempo de bit; • Taxa de modulação máxima é duas vezes maior que NRZ; • Requer mais banda passante. – Vantagens; • Sincronismo próprio; • Ausência de componente contínua; • Fácil detecção de erros; • Ausência da transição esperada. • Os métodos bifásicos são convenientes para enlace dedicados entre estações de uma LAN não eficientes para comunicação de longa distancia em razão da necessidade de uma maior largura de banda. Transmissão Digital – Métodos Polares • Exemplo dos métodos: Manchester e Manchester Diferencial Transmissão Digital – Métodos Bipolares Método Bipolares • Existem três níveis de voltagem: positivo, negativo e zero. O nível voltagem para um elemento de dados se encontra em zero, ao passo que o nível de voltagem para o outro elemento fica alternando entre valores positivos e negativos. – Característica; • O método bipolar foi desenvolvido como alternativa para o método NRZ; • O método bipolar tem a mesma taxa de sinal do NRZ, mais não existem componentes DC. • O método NRZ tem a maior parte de sua energia concentrada próxima à freqüência zero, o que torna inadequado para a transmissão de dados. Transmissão Digital – Métodos Bipolares Método Bipolares • Vantagens – Fácil de implementar – Boa utilização da banda passante • Desvantagens – Componente contínua – Ausência de capacidade de sincronismo – Utilizada em armazenamento de bits – Pouco utilizada em transmissão de sinal Transmissão Digital – Métodos Bipolares • Alternate Mark Inversion (AMI ) e Pseudoternario: – AMI significa inversão de 1 alternado. Uma voltagem neutra zero representa o 0 binário. Os 1s binários são representados alternados-se voltagens positivas e negativas. – Características; • O zero(0) é representado por ausência de sinal; • O 1 é representado por pulsos positivos ou negativos, de forma alternada; • Não há perda de sincronismo para seqüência de bits 1, sendo seqüência de 0 um problema; • Ausência de componente contínua; • Baixa banda passante necessária e fácil detecção de erros • A codificação AMI tem largura de banda mais estreita e não cria componentes DC. Entretanto, uma longa seqüência de 0s prejudica a sincronização entre emissor/receptor. Se houver uma maneira de evitar uma longa seqüência de 0s no fluxo original, é possível utilizar a codificação bipolar AMI também para longas distancias. Transmissão Digital – Métodos Bipolares • Pseudoternário é uma variante da codificação AMI, na qual o bit 1 é codificado como uma voltagem zero e o bit 0 é codificado como voltagens alternadas positiva e negativa. • Características; – Bit 1 representado pela ausência de sinal na linha; – Bit 0 representado pela alternância entre voltagens positivas e negativas; – Equivalente a bipolar-AMI. Transmissão Digital – Métodos Multinível Esse método tem o desejo de aumentar a velocidade de dados ou diminuir a largura de banda necessária. • 2B1Q (dois binários e um quaternário) – Nesse caso faze- se o uso de padrões de dados de tamanho 2 e codifica os padrões de 2 bits como um elemento de sinal pertencente a um sinal de quatro níveis. A taxa média de sinal de 2B1Q é S = N/4; isso significa que podemos enviar dados duas vezes mais rápido que utilizando NRZ-L. Onde: S = Nr. de elemento de sinal N = Taxa de dados Transmissão Digital – Métodos Multinível Transmissão Digital – Métodos Multinível • 8B6T (oito binários e seis ternário) – Esse método é utilizado em cabos superiores a categoria 3. Ele codifica um padrão de 8bits como um padrão de 6 elementos de sinal. Nesse método podemos ter 2⁸ = 256 padrões de dados diferentes, e, 3⁶ = 478 padrões de sinal diferentes, chegando a 222 elementos (478-256) de sinal redundantes que fornecem sincronismo e detecção de erros. Transmissão Digital – Métodos Multinível • 4D-PAM5 – Esse método é a modulação de amplitude de pulso com cinco níveis e quatro dimensões. Isso significa que os dados são enviados através de quatro fios ao mesmo tempo onde ele usa cinco níveis de voltagem como -2, -1, 0, 1 e 2. Transmissão Digital – Métodos Multitransição • Transmissão Multilinha MLT-3 – Esse método usa três níveis (+V, 0, -V) e três regras de transição para mudar de nível: 1 – Se o próximo bit for 0, não existe nenhuma transição, 2 – Se o próximo bit for 1 e o nível atual não for 0, o nível seguinte será 0. 3 – Se o próximo bit for 1 e o nível atual for 0, o nível seguinte será o oposto do último nível não-zero. Transmissão Digital – Métodos Multinível Transmissão Digital – Métodos de Codificação de Linha Categoria Método Largura de banda (média) Características Unipolar NRZ B = N/2 Oneroso, sem auto-sincronização em caso de longas sequências de 0s ou 1s, DC Polar NRZ – L B = N/2 Sem auto-sincronização em casos de longas sequências de 0s ou 1s. DC NRZ – I B = N/2 Sem auto-sincronização para longas sequências de 0s, DC Bifásico B = N Auto-sincronização, sem componentes DC, grande largura de banda Bipolar AMI B = N/2 Sem auto-sincronização para longas sequências de 0s, DC. Multinível 2B1Q B = N/4 Sem auto sincronização para longas sequências de bits duplos longos 8B6T B = 3N/4 Auto sincronização, sem DC 4D-PAM5 B = N/8 Auto sincronização, sem DC Multilinha MLT-3 B = N/3 Sem auto-sincronização para longas sequências de 0s. Transmissão Digital – Codificação em Blocos • Codificação de Blocos – Precisa de redundância para garantir sincronismo e para fornecer algum tipo de detecção de erros inerentes. A codificação de blocos pode fornecer essa redundância e melhorar o desempenho da codificação de linha. • Característica; – A codificação de bloco muda um bloco de mbits em um bloco de nbits, em que n é maior que m; – A codificação de bloco envolve três etapas: divisão, substituição e combinação; O âmago da codificação de bloco é a etapa de substituição, nesta etapa é substituído um grupo de mbits por um grupo de nbits. • A combinação da codificação de blocos com a codificação em linha NRZ também não é eficiente para codificação de longa distancia, devido a componentes DC. Transmissão Digital Transmissão Digital – Codificação em Blocos • 4B/5B – esse método foi desenvolvido para ser utilizado em combinação, com o NRZ-I, onde, esse fluxo não tem mais de três 0s consecutivos. No receptor, o sinal é codificado NRZ-I é, primeiro, decodificado em um fluxo de bits e, então, decodificado para eliminar redundâncias. Transmissão Digital – Codificação em Blocos • Na codificação de 4B/5B – soluciona problemas de sincronização superando as deficiências do NRZ-I, aumentando a taxa do sinal do NRZ-I e acrescentando 25% em termos de bauds. Transmissão Digital – Codificação em Blocos • Codificação de 8B/10B – Fornece maior capacidade de detecção de erros que a codificação 4B/5B. Essa codificação é a combinação de 5B/6B e 3B/4B. Transmissão Digital • Misturas de Sinais – É modificado parte da regra AMI de forma a incluir a mistura de sinais. Essa mistura de sinais, ao contrario da codificação de bloco, é realizada simultaneamente com a codificação. O sistema precisa injetar os pulsos necessários com base nas regras definidas de misturas de sinais. CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL Transmissão Digital Transmissão Digital – PCM - Características • Pulse Code Modulation (PCM) – É a técnica mais comum para converter sinais analógicos em dados digitais (digitalização). Vantagens: • O circuito digital é relativamente barato e pode ser utilizado extensivamente no sistema. – Sinais PCM obtidos de todos os tipos de fontes analógicas (áudio, vídeo, etc.) podem ser combinados com sinais de dados (computadores digitais) e transmitidos através de um sistema comum de comunicação digital de alta velocidade. – Em sistemas de telefonia digital de longadistância onde repetidores são necessários, a forma de onda PCM ruidosa pode ser regenerada para se obter o sinal PCM original. Transmissão Digital – PCM - Características • Um codificador PCM possui os seguintes processos: 1. O sinal Analógico é amostrado. 2. O sinal amostrado é quantizado. 3. Os valores quantizados são codificados na forma de fluxos de bits. Transmissão Digital – PCM - Componentes Componentes de um Codificador PCM Transmissão Digital – PCM - Amostragem • Amostragem – É a divisão do sinal no eixo do tempo em amostras analógicas discretas. • Existem três métodos de amostragens; Ideal, Natural e Topo Plano. – Amostragem Ideal • Os pulsos do sinal analógico são amostrados em intervalos de Ts segundos. Transmissão Digital – PCM - Amostragem – Natural • Uma chave de alta velocidade é ativada somente no pequeno período da amostragem. O resultado é uma seqüência de amostras que retenha o formato do sinal analógico. Transmissão Digital – PCM - Amostragem – Topo plano • É conhecido também como amostragem e retenção temporária, ou seja cria amostras do tipo topo plano usando um circuito eletrônico. Transmissão Digital – PCM - Amostragem De acordo com o teorema de Nyquist, para reproduzir um sinal anlógico original, uma condição necessária é que a taxa de amostragem seja pelo menos o dobro da frequência mais elevada contida no sinal original. Se fizermos uma amostragem de uma onda senoidal simples em três taxas de amostragem: fs = 4f (o dobro da taxa de Nyquist), fs = 2f (taxa de Nyquist) e fs = f (metade da taxa de Nyquist) Transmissão Digital – PCM - Amostragem Transmissão Digital – PCM - Amostragem Transmissão Digital – PCM - Quantização Quantização – Divisão do sinal PAM (Modulação em Amplitude de Pulso) no eixo de tensão em valores discretos finitos. Transmissão Digital – PCM - Quantização • Uma vez que temos o sinal analógico amostrado, em forma de amostras ou pulsos PAM, ainda analógicos, precisamos quantificar (ou quantizar) esta infinidade de valores possíveis em outros que possam ser representados por uma quantidade finita de bits, para obter um sinal digital. • Esta conversão é feita por um circuito chamado conversor analógico-digital A/D ou ADC. • Cada amostra ou pulso PAM é transformada em uma quantidade predefinida de nbits. • Por exemplo, com n = 8 bits é possível representar 256 valores diferentes (na verdade de 0 a 255). Transmissão Digital – PCM - Quantização • Um pulso qualquer pode ter como valor real 147,39 V, mas terá de ser quantizado como tendo 147 V ou 148 V, pois não é possível representar 147,39 com 8 bits. O valor quantizado (para mais ou para menos) depende dos valores dos níveis de decisão no projeto do ADC. Teremos então um erro, no caso de -0,39 V ou + 0,61 V respectivamente, chamado erro de quantização. Esta falta ou excesso no valor do sinal provoca o surgimento de um sinal aleatório, chamado ruído de quantização. Se prova matematicamente que a máxima relação sinal/ruído de quantização possível é da ordem de: S/N; max = 6n , onde N é o numero de bits e S = Nr. de elemento de sinal. Transmissão Digital – PCM - Quantização • Exemplo: – 8 bits : S/N de quantização max = 48 dB – 16 bits : S/N de quantização max = 96 dB • Esta relação só é atingida para um sinal de valor máximo Vmax. A figura seguinte mostra o aspecto do erro ou ruído de quantização para um sinal senoidal Transmissão Digital – PCM - Quantização Transmissão Digital – PCM - Quantização • Processo de Conversão: Transmissão Digital – PCM - Codificação • Codificação - Os valores quantizados precisam ser codificados em seqüências de bits, pois um sinal digital binário só pode ter dois valores diferentes "0" ou "1". Em binário puro, a codificação seria como mostrado na figura anterior, que é um exemplo de um sinal digital, onde cada pulso PAM de amplitude variável é transformado em uma seqüência de bits com amplitude fixa e valores 0 ou 1, com um código tal que representa o valor do pulso PAM original, arredondado pelo erro de quantização. • No próximo slide, temos uma figura que demostra o conteúdo Hexadecimal e ASCII de um pequeno arquivo *.wav; Observe o cabeçalho padrão de 44 bytes, que contem uma serie de informações, como formato, quantidade de amostras, etc. Após o cabeçalho, estão as amostras quantizadas, byte a byte (porque o formato é PCM de 8 bits) : por ex., a primeira vale 80h=128. Como se trata de um arquivo no formato PCM de 8 bits, 128 equivale a um nível de tensão do sinal igual a zero (off-set de 128). Transmissão Digital – PCM Recuperação do sinal original • Recuperação do sinal original – Requer um decodificador PCM. Esse decodificador usa, em primeiro lugar, circuitos para converter palavras codificadas em um pulso que retenha a amplitude até o próximo pulso. Após o sinal em degraus sem completado, ele passa através de um filtro passa-baixa para visualizar o sinal em degraus, transformando-o em um sinal analógico. O filtro tem a mesma frequência de corte do sinal original no emissor. Transmissão Digital – Modulação Delta (DM) • Modulação Delta (DM) – No PCM é encontrado o valor da amplitude do sinal para cada amostra. Já no DM encontra-se a variação a partir da amostra anterior. – Características; • Transmite informações apenas para indicar se o sinal analógico que está sendo codificado, sobe ou desce; • As saídas do codificador são altos ou baixos que "instruir" a possibilidade de ir para cima ou para baixo, respectivamente; • O sinal analógico é quantizado por um ADC de um bit; • A forma do sinal analógico é transmitido como se segue: "1" indica que uma excursão positiva ocorreu desde a última amostra, e um "0" indica que uma excursão negativa tem ocorrido desde a última amostra. Transmissão Digital – Modulação Delta (DM) • Modulador – É usado no lado dos emissor para criar a fluxo de bits a partir de uma sinal analógico. O processo registra as pequenas mudanças positivas ou negativas, denominadas δ. Se o delta for positivo, processo registra 1; caso seja negativo, o processo registra 0. Dessa forma, o modulador DM constrói um segundo sinal que lembra uma escadaria. Transmissão Digital – Modulação Delta (DM) • Demodulador – Pega os dados digitais e, usando o gerador de sinal em escala e a unidade de retardo, cria um sinal analógico. Sinal analógico, porem, precisa passar através de um filtro passa-baixa para sua suavização. Transmissão Digital – Modulação Delta (DM) • Modulação Delta Adaptativa – Pode-se obter mais desempenho, se o valor de δ não for fixo. Na Modulação Delta Adaptativa, o valor de δ muda de acordo com a amplitude do sinal analógico. • Sinal da Portadora - Na transmissão analógica, o dispositivo emissor produz um sinal de alta frequência, que atua como uma base para o sinal modulador, que é o sinal da portadora. Rede telefônica Comunicação de Dados. Prof. Stéfany Mendes Esp. Em Segurança em Redes de Computadores Contato: smsstefany@gmail.com smsstefany@hotmail.com (62) 9665-5473 (62) 3269-1210
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