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Ventilação MecânicaVentilação Mecânica Introdução: 98% dos fármacos utilizados em pacientes anestesiados, provoca uma depressão respiratória que gera uma hipoventilação , e precisa utilizar a ventilação que pode ser mecânica ou manual. E a mais recomendada é a mecânica. Tipos de ventilação: Espontânea: paciente que direciona a ventilação, tem facilidade no estabelecimento no plano anestésico. Conforme o paciente ventila e inspira o oxigênio e o anestésico, o mantém anestesiado. Controlada: melhor ventilação alveolar, porque garante que o fluxo chegue no alvéolo do paciente. Garante oxigênio e manutenção de CO2 Captação eficiente do anestésico inalatório Tem manutenção no plano anestésico. Indicações de ventilação controlada: Uso de bloqueadores neuromusculares: Em cirurgias de catarata, ortopédica e abdominal utiliza o bloqueador neuromuscular que é um fármaco que bloqueia várias musculaturas, sendo um deles o diafragma que se não contrai o paciente não ventila e consequentemente usa a ventilação controlada. Cirurgias abdominais precisa de um controle melhor da ventilação Cirurgias torácicas: dentro da caixa torácica tem uma pressão negativa, que quando tem contato com o meio externo, deixa de ser negativa e nesse momento ventila para o paciente. Cirurgias maiores que 90 minutos Como é feito o controle da respiração: Tem dois quimiorreceptores que agem no centro respiratório no bulbo e mandam a informação. Centrais: identificam um aumento de CO2 e mandam uma mensagem para o bulbo, para o centro respiratório começar a ventilar e eliminar o CO2 Periféricos: sensibilizam com a diminuição do pH e oxigênio, identifica pH mais ácido e a diminuição do oxigênio e o paciente ventila mais rápido. Anestesia: Existem opioides que deprimem a resposta dos quimiorreceptores. Morfina e fentanil Xilazina Propofol Anestésicos inalatórios Paciente que foi induzido com propofol deve-se colocar no oxigênio devido a depressão no centro respiratório. Ventilação controlada X Espontânea: Na espontânea fica mais negativo e a controlada está mandando um pressão positiva para o tórax. Paciente em ventilação controlada está colocando pressão positiva no tórax, alterando a fisiologia porque o tórax tem uma pressão negativa. Na espontânea, aumenta o volume da caixa torácica diminuindo a pressão alveolar , consequentemente aumentado o volume alveolar têm uma diferença de pressão alvéolo atmosfera Na controlada, tem o aumento da pressão alveolar deixando positivo Complicações da ventilação controlada: Efeitos cardiovasculares: Abolição do mecanismo de bomba torácica - o retorno venoso acontece pela veia cava, quando coloca uma pressão positiva no tórax acaba amassando a veia cava e prejudica o retorno venoso assim diminuindo e isso gera uma diminuição no débito cárdiaco. Se o paciente tem uma ventilação espontânea, tem novamente o retorno venoso. Como compensação: precisa de um pressão venosa periférica paciente deve estar normovolemicos Tamponamento cardiaco: Fase inspiratória - o pulmão comprime coração Maior comprometimento do débito cardíaco aumenta a pressão e tempo inspiratório. Paciente em decúbito dorsal, o peso fica todo em cima da veia cava, e toda parte abdominal caindo sobre o diafragma Numa ventilação espontânea no momento que inspira está colocando um reposta negativa no tórax e ajuda na vascularização. Na controlada joga um pressão positiva no tórax o pulmão vai aumenta de tamanho vai comprimi o coração e consequentemente apertando a vascularização de sangue, e na hora que vai chega no átrio direito foi comprimido chegando em um volume menor e quando faz todo o circuito do coração tem um volume reduzido tem diminuição debito cardíaco esse volume de sangue que está saindo do coração está menor . Se tiver isso acontecendo mais um paciente com pressão arterial diminuída porque pode estar anêmico, ou desidratado ou por estar anestesiado porque a anestesia causa diminuição da pressão arterial porque faz vasodilatação e o débito cardíaco vai piora muito , o paciente vai fica hipoperfundido e isso leva a uma parada Complicações da ventilação controlada: Compressão dos capilares pulmonares - a pressão positiva sofre uma sobrecarga do ventrículo direito ICCD Acontece mais em paciente que fica semanas intubados e na ventilação controlada apresenta essa alteração. Barotrauma pulmonar - coloca uma pressão maior no pulmão e volume maior no pulmão, causando um trauma, tem ruptura do alvéolo até romper. Enfisema pulmonar: perda de ar Ventilação desigual: desbalanço da relação ventilação perfusão Ocorre isso quando o paciete tem bronquite, asma ou enfisema. Na anestesia, paciente em decúbito lateral alteram essa relação ventilação perfusão por exemplo, paciente em decúbito lateral direito tem uma diferença acontecendo nos dois pulmões o ar tem tendência a subir porque tem esse gradiente de pressão leve, o pulmão de baixo recebe menos ar por uma tendência natural do ar que tende a subir, a maioria do fluxo de ar vai para o pulmão de cima que é o esquerdo porém do contrario a perfusão vai ser mais fácil se manter no pulmão de baixo. Então tem a diferença da relação ventilação perfusão tem um pulmão mais perfundido e o mais ventilado O esquerdo para cima está mais ventilado e o de baixo está mais perfundido , e além disso tem o peso do paciente caindo sobre o pulmão direito. Formas de ventilação: - Ambu - Circuito respiratório do aparelho de anestesia - Respiradores ou ventiladores Modalidades ventilatórias: Ventilação por pressão positiva: método de assistência ventilatória em que a pressão positiva é aplicada a via área do paciente. Pressão controlada ou volume controlado Pressão positiva expiratória final (PEEP) Pressão positiva continua em vias aéreas (CPAP): método de assistência não invasiva, usa mascara que coloca no paciente e continua mandando uma pressão para via área mantendo aberta é mais utilizado em humanos. Ventilação com pressão de suporte: tem um respiração espontânea e o paciente dispara a inspiração , quando inspira abre o fluxo para dentro do tórax e tem uma pressão continua. Ventilação mandatória intermitente: é uma ventilação que fica associada com a ventilação espontânea, acompanha na fase expiratória o aparelho, deve-se ter atenção porque fica o tempo todo na fase expiratória, somente entra quando o paciente fica um tempo sem ventilar. Ventilação mandatória intermitentes sincronizada (SIMV) Tem essa sensibilidade entra junto com o paciente usa mais quando vai tirar o paciente da ventilação. - Quando coloca a PEEP abre o alvéolo e mantém a pressão do tórax e não zera mais a pressão porque foi colocado um PEEP que é um pressão que fica ao final da expiração - Ventilação intermitente paciente da uma ventilada ficou em apneia o aparelho entra. - SIMV é a somatória de tudo deixa o paciente ciclar e na próxima ajuda o paciente a ventilar. Determina a pressão que o ventilador vai mandar para o paciente e o volume será consequência Pressão de 8 a 15 cmh20 em pequenos animais 15 a 20 cmh20 em grandes animais. Alguma alteração no abdômen, a pressão abdominal pode estar grande e para conseguir distender o tórax precisa aumentar a pressão Relação I para expiratória 1 segundo para inspira e 3 segundos expira FR: deixa em torno em 8 mpm em grandes e pequenos 10 a 12 mpm. Ciclado a Pressão: Ciclado a volume: Determina o volume e a pressão é consequência 6 a 8 ml/kg pequenos animais 10 a 14 ml/kg grandes Relação I para expiratória, 1 segundo para inspira e 3 de expiração FR: 8 mpm para grandes animais e 10- 12 mpm para pequenos animais Cães: Faz uso do bloqueador neuromuscular e coloca o paciente e ventilação controlada Paciente na ventilação controlada precisa monitorar de forma eficaz porque pode aprofundar muito e na ventilação controlada não muda o padrão respiratório. Felinos: ainda em estudos porém aceita o ventilador sem bloqueador neuromuscular Cavalos: sem uso de bloqueador neuromuscular e aceita o ventilador Todas as anestesias:coloca-se em ventilação controlada, em cavalo adulto sempre usa ventilação controlada porque o cavalo é muito pesado. Avaliamos plano anestésico adequado Hipoventilação severa gera acidose respiratória entra em apneia em seguida parada cardíaca. Monitoração: - Oximetria: ver se a saturação está boa - Capnografia: o co2 está dentro dos volumes normais ou não - Hemogasometria: vai olhar o ph se está acido deve ajustar a ventilação - Analisador de gases: coleta uma amostra da fração expirada do paciente vaia avaliar oxigênio - Avaliar a fração inspirada e expirada de anestésico inalatório
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