Atividade de Redação: 8º ano

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ATIVIDADE DE REDAÇÃO
 
SÉRIE: 8º ano
1- Sobre o gênero entrevista é correto afirmar:
a) Tem como função convencer o leitor sobre algo.
b) Tem como função divulgar o posicionamento do entrevistado.
c) É um gênero jornalístico que tem como função informar a sociedade e contribui no seu posicionamento crítico.
d) Tem como função contar a história de vida do entrevistado.
2- Leia a crônica abaixo e assinale a alternativa correta:
Furto de flor, Carlos Drummond de Andrade
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
“O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão
O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão”
a) A crônica expressa a confissão de roubo do autor.
b) A crônica acima é uma crônica jornalística e relata um furto.
c) É possível notar que o narrador tem diversos sentimentos após furtar a flor, como por exemplo: alegria, tristeza e compaixão.
d) A crônica acima é humorística e o que provoca o riso no leitor é o fato de a flor ser um lixo. 
Texto para as questões 3 e 4:
Globalização é bom ou ruim?
       A palavra “globalização” quer dizer a união de todos os países do mundo em busca de uma coisa só: desenvolvimento, crescimento e uma economia forte. Ou seja, muito trabalho, muita produção de bens para vender, muitos serviços para oferecer, etc. No fundo, são ações voltadas para a geração de riquezas que possam beneficiar a todos.
       O problema é que, na prática, as coisas ainda não estão acontecendo desta maneira. Os países pobres continuam pobres. E os ricos continuam ricos e mais poderosos. O resultado é que em alguns lugares, como o Brasil, grande parte das pessoas continua sem emprego e, portanto, sem dinheiro para levar uma vida melhor — com boa alimentação, bom atendimento na área de saúde, boas escolas, etc.
       Na opinião das pessoas que organizam o Fórum Social Mundial, a globalização só tem sido boa para os países do Primeiro Mundo, como os Estados Unidos, por exemplo. Os organizadores afirmam que no Brasil, onde muitas pessoas não têm sequer a chance de ir à escola, ainda há muito o que fazer antes de discutir os interesses dos países mais ricos. E foi exatamente para chamar a atenção desses países mais desenvolvidos que os organizadores do Fórum Social Mundial decidiram realizar suas reuniões na mesma semana em que era realizado, na Suíça, o Fórum de Davos, que foi um encontro entre todos os representantes dos países mais ricos. Eles se reuniram para discutir o futuro da economia em todo o mundo, ainda com base na globalização.           
       Mas, no final, acabaram reconhecendo que o Fórum Social Mundial foi importante para mostrar que nem todas as pessoas estão satisfeitas. E que uma parte do mundo tem propostas diferentes: melhorar os projetos sociais para a população carente, gerar emprego para todos, e garantir justiça, saúde e educação nos países mais pobres.     
HILA RODRIGUES. Estado de Minas, Belo Horizonte, 03 dez. 2001. (Adaptado.)
3- Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
a) O texto acima é uma crônica literária, com enredo, clímax e personagens.
b) A globalização é um fator político-econômico que assegura, financeiramente falando, todos os países.
c) É divulgado em um livro, juntamente com outras narrativas.
d) A globalização é um fator político-econômico que assegura, financeiramente falando, todos os países latino-americanos, sobretudo o Brasil.
4- O público alvo do texto acima é:
a) O público em geral.
b) Governantes.
c) Economistas.
d) Advogados.
5- Leia o trecho da entrevista realizada com Ruth Rocha, escritora de livro infanto-juvenil, para assinalar a alternativa correta.
Sãopaulo ‒ Quando você decidiu que gostaria de escrever livros infantis?
RUTH ROCHA ‒ Minha história é engraçada. Eu achava que não sabia escrever para crianças. Fui trabalhar na revista "Recreio", e a diretora me ouviu contando uma história para a minha filha. Ela começou a me chatear para escrever uma história. Um dia, fui pra casa dela, e ela me trancou. [Risos] É verdade. Não estava trancada para valer, porque era uma casa térrea e tinha janelas. Eu podia fugir, mas fiquei escrevendo.
Qual foi a primeira história que você escreveu? Foi "Romeu e Julieta", sobre duas borboletas que queriam namorar, mas não podiam porque tinham cores diferentes.
Quem foi sua referência na escrita? Foi Monteiro Lobato. Minha mãe lia quando eu era pequena. Mas também tive influência do meu avô, que contava histórias. Ele contava de tudo: Grimm, Perrault, Andersen... e isso me marcou muito.
Jornal Folha de S.Paulo.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/05/1458416-escritora-ruth-rocha-participa-de-batepapo-em-sp-leia-entrevista.shtml >. 
a) A entrevista acima, é uma entrevista de emprego e o entrevistador pretende contratar a entrevistada.
b) É uma entrevista social, a qual pretende colher os dados pessoais da entrevistada e inseri-la no cadastro governamental de ajuda financeira.
c) Não pode ser considerada entrevista, pois há indícios de linguagem coloquial.
d) A intenção é divulgar informações sobre a autora e sua obra.
6- No livro As cores da escravidão, em determinado momento, o personagem Tonho diz: “senti um medo muito alegre”. O que ele quis dizer com essa frase? Justifique sua resposta e diga se em algum momento você já compartilhou do mesmo sentimento que Tonho.
7- Leia o texto abaixo sobre o livro “As cores da escravidão”:
Ao contrário do que sonhou, a realidade encontrada pelos meninos é dura e triste. “As cores da escravidão” é uma história sobre inocência roubada, sonhos frustrados, infância escravizada. Mas o livro trabalha também a esperança, a compaixão, a amizade e o amor. 
Como se trata de uma ficção, esses sentimentos foram o suficiente para Tonho se reerguer e fazer da própria vida uma maneira de salvar os demais desses mesmos sofrimentos. No entanto, na realidade, sobretudo a do Brasil, um dos países mais racistas da atualidade, de que forma podemos vencer o preconceito e promover a igualdade social-racial?