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FACULDADE KURIOS – FAK 
INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO – ISE 
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR E 
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVAS 
PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
FRANCISCA ARIANA SILVA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARANGUAPE – CEARÁ 
2016 
 
 
FRANCISCA ARIANA SILVA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVAS 
PRÁTICAS 
 
 
Artigo apresentado à Coordenação do 
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em 
Gestão Escolar e Coordenação 
Pedagógica, da Faculdade Kurios – FAK, 
como requisito parcial para a obtenção do 
título de Especialista em Gestão Escolar e 
Coordenação Pedagógica. 
 
Orientadora: 
Prof.ª Ma. Michella Rita Santos Fonseca 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARANGUAPE – CEARÁ 
2016 
 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
 
FRANCISCA ARIANA SILVA DOS SANTOS 
 
 
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVAS 
PRÁTICAS 
 
Artigo apresentado à Coordenação do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em 
Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica, da Faculdade Kurios – FAK, como 
requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão Escolar e 
Coordenação Pedagógica 
 
 
Aprovado em ___/___/_____ Nota: _____ 
 
 
 
_______________________________________________ 
Francisca Ariana Silva dos Santos 
 
 
Banca Examinadora: 
 
 
 
________________________________________________ 
Prof.ª Ma. Michella Rita Santos Fonseca 
Orientadora 
 
 
 
________________________________________________ 
Prof.ª Esp. Clarinda Alves Pereira 
 Coordenadora Acadêmica 
 
 
 
 
MARANGUAPE – CEARÁ 
2016
3 
 
 
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVAS 
PRÁTICAS 
 
SANTOS, Francisca Ariana Silva dos. 1 
FONSECA, Michella Rita Santos.2 
RESUMO 
O presente estudo reflete sobre a gestão democrática e participativa da escola, 
baseando-se em leitura de teóricos que, no meu ponto de vista, estão direcionados 
para essa proposta de estudo. Especificamente, abordou sobre a organização da 
escola na concepção de gestão democrática, pontuou e refletiu sobre os instrumentos 
que são a base para que se construa uma gestão participativa. Além disso, faz uma 
análise reflexiva do Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma escola pertencente à 
rede pública municipal, localizada no Município de Maracanaú. O percurso 
metodológico utilizado no presente estudo se constitui de uma pesquisa de campo de 
natureza qualitativa exploratória descritiva, complementada com embasamento 
teórico-bibliográfico a luz de leituras de Libâneo (2007), Luckesi (1992) Gadotti (2001) 
e Veiga (1995), dentre outras, utilizando técnica de observação direta e análise 
documental, cujo instrumento adotado consiste em uma entrevista. Nesse prisma, 
destaca-se que a escola trabalha de forma democrática, existe a consonância entre 
teoria e prática na operacionalização do Projeto Político Pedagógico, ou seja, o grupo 
gestor exerce uma prática participativa na organização do trabalho pedagógico na 
perspectiva de consolidação da missão da escola, e tem uma mentalidade consciente 
da importância do planejamento. Vale pontuar, que o PPP da escola pesquisada 
parece ter sido elaborado para expressar as suas necessidades e especificidades e 
para ser executado nas suas práticas diárias. 
 
Palavras-chave: Gestão Democrática; Gestão Participativa; Projeto Político 
Pedagógico. 
ABSTRACT 
This study reflects on the democratic and participatory management of the school, 
based on reading theorists who, in my view, are directed to this proposed study. 
Specifically, he addressed on school organization in designing democratic, scored and 
reflected on the instruments that are the foundation for us to build a participatory 
management. Also, it is a reflective analysis of the Pedagogic Political Project (PPP) 
of a school belonging to the municipal network, located in the municipality of 
Maracanaú. The methodological approach used in this study consists of a descriptive 
 
1 Aluna do Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica, e-mail: 
ariana.st07@yahoo.com.br. 
2 Orientadora do artigo. Professora Mestra, do Curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar e 
Coordenação Pedagógica da Faculdade Kurios – FAK, e-mail: michellafonseca@yahoo.com.br. 
 
4 
 
exploratory qualitative field research, complemented with theoretical and bibliographic 
basement light readings Libâneo (2007), Luckesi (1992) Gadotti (2001) and Veiga 
(1995) among others, using technique of direct observation and document analysis, 
which adopted instrument consists of an interview. In this perspective, it is emphasized 
that the school works in a democratic way, there is a line between theory and practice 
in the operationalization of the Pedagogic Political Project, ie, the management group 
exerts a participatory practice in the organization of the pedagogical work in the 
mission of consolidation perspective school, and has a conscious mind of the 
importance of planning. Vale score, the school researched the PPP seems to have 
been designed to express their needs and specificities and to run in their daily 
practices. 
 
Keywords: Democratic Management; Participative management; Pedagogical 
Political Project. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
A gestão é essencial para qualquer organização e a gestão escolar compõe 
uma extensão importante da educação. Pois, a competência de gerir uma escola é de 
suma relevância para o desenvolvimento do educando, já que o mesmo não aprende 
apenas na sala de aula, porém na instituição por completo. 
Atualmente, a procura por aperfeiçoar a eficiência e a qualidade da educação 
pública tem sido uma energia poderosa a excitar o processo de mudanças na forma 
de gerir as escolas no Brasil. O movimento em prol da descentralização e da 
democratização da administração escolar pública, começado no início da década de 
1980, tem encontrado apoio nas reformas legislativas. 
Nesta perspectiva, observa-se no campo educacional brasileiro, aspectos que 
apontam para uma crescente e contínua conquista de autonomia escolar, abrindo 
caminho para concretização da gestão democrática, participativa e descentralizada 
que admite que os docentes reconstruam o sentido e o prazer de educar, construindo 
uma nova educação. Essa concepção se destaca pela crença em uma educação que 
exerça com competência seu papel social baseado na ação coletiva. Nesse prisma, a 
democratização das ações vivenciadas nas escolas públicas dependerá de uma 
responsabilidade partilhada de todos os segmentos da comunidade escolar no 
planejamento participativo. 
5 
 
Diante do exposto, o presente estudo tem como tema, “A Gestão Democrática 
da Escola: novas perspectivas e novas práticas”. O interesse por esse assunto surgiu 
a partir de sua importância e relevância para o contexto atual escolar, levando em 
consideração a cultura e a especificidade que abrange a estrutura do sistema de 
educação atual, e é justificado pela precisão de aprofundar o meu conhecimento sobre 
gestão como processo de democratização e busca pela qualidade da educação. 
Nesse contexto, o objetivo geral consiste em abordar e refletir sobre a gestão 
democrática e participativa da escola, baseando-se em leitura de teóricos que, no meu 
ponto de vista, estão direcionados para essa proposta de estudo, dentre os quais se 
destacam: Libâneo (2007), Luckesi (1992), Gadotti (2001), Veiga (1995), dentre 
outros. 
Ainda de modo particular, analisar o instrumento norteador do trabalho 
desenvolvido em uma escola, nas dimensões, pedagógica, política, administrativa e 
financeira. Nesse sentido, a pesquisa empírica tem como enfoque a análise crítica do 
instrumento Projeto Político Pedagógico (PPP), cujo universo pesquisado se trata de 
uma escola pertencente à rede pública municipal localizada no Município de 
Maracanaú. 
Nesse contexto,convém dividir o trabalho em três momentos: no primeiro, 
abordar a organização da escola na concepção de gestão democrática; no segundo, 
pontuar e refletir sobre os instrumentos que são a base para que se construa uma 
gestão participativa, ou seja, abordar o conceito do Projeto Político Pedagógico (PPP), 
dando atenção aos elementos que integram sua estrutura e como ocorre o processo 
de sua elaboração, bem como explanar sobre a vinculação desse instrumento com o 
Regimento da escola; no terceiro abordar os processos metodológicos e resultados 
da pesquisa de campo. 
2 A ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR 
A edificação da gestão democrática na escola é um processo, que acontece 
com progressos e recuos, de modo que pais, estudantes, professores e funcionários 
têm a oportunidade de darem seu ponto de vista e determinarem as ações e as 
relações educacionais e pedagógicas da escola. O desenvolvimento desse processo 
6 
 
pressupõe sua construção no dia a dia escolar, o que não desvaloriza a precisão da 
reflexão constante a respeito das barreiras e das potencialidades que se exibem na 
realidade concreta. 
Nesta perspectiva, esse capítulo apresenta a importância da gestão 
participativa para a construção de uma escola pública democrática, mais justa e de 
melhor qualidade e o papel da comunidade escolar. 
2.1 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA 
Na conjuntura atual, a gestão vem sendo alvo de grandes debates no contexto 
social e nos ambientes escolares, por ser uma batalha continuada das escolas em 
busca da democracia, de realizar uma educação pautada no bom funcionamento e na 
integração do espaço escolar por meio de uma gestão participativa e democrática. 
A gestão escolar democrática no país é um processo que vem sofrendo 
alterações ao longo dos anos, fazendo parte da luta dos profissionais da educação. 
Ao longo desse tempo, ocorreram mudanças no que alude a questões políticas e 
sociais, constituídas em defesa de um projeto de educação pública e democrática. A 
Constituição Federal de 1988 instituiu princípios para a educação brasileira, como: 
obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, todos 
regulamentados de Leis complementares. (BRASIL, 1988) 
Enquanto, Lei complementar da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, estabelece e regulamenta as diretrizes 
gerais para a educação e seus respectivos sistemas de ensino. Em cumprimento ao 
art. 214 da Constituição Federal (CF), ela dispõe sobre a elaboração do Plano 
Nacional de Educação (PNE) em seu art. 9, resguardando os princípios 
constitucionais e, até mesmo, de gestão democrática. (BRASIL, 1996) 
A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria 
na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um 
currículo pautado na realidade local, na maior integração entre os agentes 
entrelaçados na escola: docentes, discentes, grupo gestor, pais e os demais 
funcionários. 
Conforme Santos (1992, p. 219), para alcançar uma gestão democrática é 
preciso confiar que a atuação de todos que fazem parte do contexto escolar “têm mais 
7 
 
chances de encontrar os caminhos para atender às expectativas da sociedade a 
respeito da atuação da escola”. Quão grandemente for o número de pessoas 
participando na vida escolar, maior é a possibilidade de “estabelecer relações mais 
brandas e menos arrogantes entre educadores e comunidade escolar”, já que: 
Quando pais e professores estão presentes nas discussões dos aspectos 
educacionais, estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla: ora 
a escola estende sua função pedagógica para fora, ora a comunidade 
influencia os destinos da escola. As famílias começam a perceber melhor o 
que seria um bom atendimento escolar, a escola aprende a ouvir sugestões 
e aceitar influências (SANTOS, 1992, p. 219) 
Dessa maneira, a gestão democrática alude um processo de participação 
coletiva. Sua execução na escola pressupõe instâncias colegiadas de caráter 
deliberativo, ainda a prática do processo para a escolha de administradores escolares, 
também a participação de todos os segmentos da comunidade escolar na elaboração 
do Projeto Político Pedagógico e na delimitação do bom emprego dos recursos 
recebidos pela instituição escolar. 
Vale enfatizar, que uma instituição escolar necessita entender que uma 
gestão democrática adequada somente ocorre quando todos se juntam e percebem a 
importância e a necessidade dela, portanto, é necessário existir um conceito e 
entendimento claro do que é a gestão. Segundo Luck (2011, p. 33-34): 
Esse esclarecimento é fundamental para que as ações decorrentes sejam 
conscientes, claras e efetivas no seu direcionamento. Consequentemente, o 
estudo e a reflexão sobre a representação paradigmática da gestão 
educacional constituem-se em condições para que gestores educacionais se 
preparem para o exercício efetivo de seu papel e, durante esse exercício, 
aproveitem a experiência para construir conhecimentos sobre sua prática, 
tanto melhorando as bases do próprio exercício, como contribuindo para 
melhoria do trabalho dos demais gestores. 
Ainda, conforme os conceitos de Luck: 
Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema 
de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, 
afinando com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a 
implementação das políticas educacionais e projetos pedagógicos das 
escolas, compromissando com os princípios da democracia e com os 
métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional 
autônomo (soluções próprias, no âmbito de suas competências) de 
participação e compartilhamento (tomada conjunta de decisões e efetivação 
de resultados), autocontrole (acompanhamento e avaliação como retorno de 
informações) e transparências (demonstração pública de seus processos e 
resultados). (LUCK, 2011, p. 35-36) 
8 
 
 Analisando essa afirmação do autor, percebe-se que ele vê a gestão 
educacional como um meio para criar condições de participação, compartilhamento 
de opiniões e transparência. 
Também, na tentativa de definir escola democrática, Apple e Beane (1997, 
p.20) discorrem sobre democracia como um movimento em construção que deriva de 
tentativas explícitas de educadores para pôr em prática acordos e oportunidades que 
darão vida à democracia. Na compreensão de Hora (2009, p. 120): 
A gestão democrática na educação inclui, necessariamente, a participação 
da comunidade no processo educacional, sem o que seria muito mais um 
arranjo interno dos componentes da escola que atenderiam a interesses que 
certamente não estariam consentâneos com as expectativas comunitárias. 
Nessas citações observa-se que os autores, apresentam a gestão 
democrática como participação de todos os envolvidos no processo educativo. A 
participação é um direito e um dever de todos que unificam uma sociedade 
democrática. Ainda, na mesma perspectiva Libâneo (2008, p.326) destaca que: “ […] 
a gestão democrática, por um lado, é atividade coletiva que implica a participação e 
objetivos comuns, por outro, depende também de capacidades, responsabilidades 
individuais e de uma ação coordenada e controlada. ” 
A participação é entendida como o princípio necessário, para garantir, um 
pleno desenvolvimento da gestão democrática, como afirma Libâneo (2002, p. 87) “A 
participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o 
envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões 
e no funcionamento da organização escolar. ” 
Em suma, a gestão democrática deve ser considerada ultimamente uma das 
melhores formas de organização educacional, buscando a participação, 
democratizando seu espaço e destacando todos os seus aspectos subjetivos. Logo 
que dentro da gestão participativa, a participação é direito de todos, entretanto, é 
necessáriopronunciar que o gestor possui um papel acentuado dentro deste 
processo, uma vez que a tomada de decisão é coletiva, mas a realização desta ação 
compete ao diretor, o qual é o representante formal da escola. 
 
 
9 
 
2.2 AUTONOMIA 
Ainda que, não possua um único modo de implantar um sistema de gestão 
participativa, é possível pontuar alguns princípios, valores e prioridades, na 
construção efetiva dessa gestão. Nesse prisma, Libâneo (2004, p. 102), explana que: 
A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da 
escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo 
de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além 
disso, proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da 
estrutura organizacional e de sua dinâmica, das relações da escola com a 
comunidade, e favorece uma aproximação maior entre professores, alunos, 
pais. 
Fazendo a análise acerca dessa citação, pode-se dizer que para o autor, o 
conceito de participação basear-se no de autonomia, que denota a competência das 
pessoas e dos grupos de administrarem a sua própria vida. A autonomia se contrapõe 
às formas autoritárias de tomada de decisão e, dessa maneira, um padrão de gestão 
democrático participativa tem na autonomia um dos seus mais admiráveis princípios, 
aludindo a livre escolha de objetivos e procedimentos de trabalho e a construção 
conjunta do espaço de trabalho. 
Situar-se em defesa da autonomia da escola e da conformidade de sua gestão 
democrática é acreditar ser o ponto de partida de uma renovação educacional, 
trazendo para o interior da escola as possibilidades de luta pela sua emancipação. A 
autonomia da escola não é algo adquirido, porém se ergue na inter-relação, em busca 
de sua própria identidade, onde os vários atores interagem uns com os outros. 
Nesta perspectiva declaram Gadotti e Romão (2004) que a luta pela 
autonomia da escola se dá no interior do seu sistema de ensino, gerando o 
rompimento do paradigma vivente para instituir um novo modelo de governabilidade. 
A força desta ação vai depender da ousadia de cada escola de vivenciar esta nova 
realidade, construindo nos acertos e nos erros, fortalecendo a confiança para conduzir 
seus problemas. 
Segundo Gadotti (2001, p.47) “a essência da autonomia da escola passa pela 
criação de novas relações sociais, opondo-se à uniformização. Escola autônoma não 
significa escola isolada, mas em constante intercâmbio com a sociedade e com seu 
sistema de ensino. ” A autonomia é a possibilidade e a capacidade de a escola 
elaborar e implementar um Projeto Político Pedagógico que seja relevante à 
10 
 
comunidade e à sociedade a que serve, não é mera descentralização administrativa, 
mas uma forma de delegação que se liga à temática da liberdade, da democracia e 
do pluralismo. 
Conforme ainda o mesmo autor, de nada adiantaria uma Lei de gestão 
democrática do ensino que concede autonomia pedagógica, administrativa e 
financeira às escolas, se o grupo gestor, os professores, os alunos, e os demais atores 
que participam da comunidade escolar, desconhecem a definição política da 
autonomia. Para Gadotti, o exercício desta autonomia não é dádiva, porém, sim, uma 
edificação contínua, individual e coletiva. Neste contexto, efetivar uma gestão 
democrática alude à participação de todos os seguimentos da comunidade escolar 
levando à construção de ambientes dinâmicos, caracterizados pela diversidade e 
pelos diferentes modos de compreender a escola. 
Vale explanar, que autonomia é um processo de conquista e não de 
incumbência. Conquista-se a autonomia com confiabilidade, por meio da interação 
dos membros da comunidade escolar, em uma gestão participativa e democrática. 
Em resumo, acredito que a autonomia escolar é o caminho para garantir 
rapidez nas escolas, no que se refere ao atendimento de suas necessidades básicas, 
bem como, permitir o aprendizado da cidadania através da participação direta da 
comunidade na gestão da escola. 
2.3 INSTRUMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DE UMA ESCOLA PARTICIPATIVA 
Na atual conjuntura, é bem presente no campo educacional uma tendência 
que retrata um processo, que desponta para uma crescente conquista de autonomia 
escolar, acendendo caminho para concretização da Gestão Democrática. Como já 
explanado no decorrer do trabalho, a partir dessa concepção se ressalta a confiança 
em uma educação que desempenhe com competência seu papel social com base na 
ação coletiva. Dessa maneira, a democratização das ações vivenciadas 
verdadeiramente nas escolas públicas dependerá de uma responsabilidade dividida 
de todos os segmentos da comunidade escolar no planejamento participativo, tendo 
em vista superar o modelo burocrático. Conforme Luckesi (1992, p.124): 
A atividade planejar, como um modo de dimensionar a política, científica e 
tecnicamente a atividade escolar, deve ser resultado da contribuição de todos 
aqueles que compõem o corpo de profissional da Escola. É preciso que todos 
11 
 
decidam, conjuntamente, o que fazer e como fazer. Na medida em que o 
conjunto de profissionais da Escola que constitui o seu corpo de trabalho, o 
planejamento das atividades também devem ser um ato seu; portanto, 
coletivo. 
Nesse sentido, uma gestão pedagógica comprometida em desempenhar com 
seriedade suas atividades escolares, não deve jamais se esquecer da função social 
da escola. Como enfatiza Dourado: 
[...]é função da escola criar projetos educativos numa perspectiva 
transformadora e inovadora, onde os fazeres e práticas não estejam 
centrados nas questões individuais, mas sim nas questões coletivas. Isso 
quer dizer que, para a escola avançar, é fundamental considerar os espaços 
de formação de todos que trabalham, criam, brincam, sonham e estudam, 
enfim, de todos aqueles que dela fazem parte. Também é fundamental não 
perdermos de vista que a escola é parte das relações sociais mais amplas e 
que as possibilidades históricas de sua organização passam pela sociedade 
política e civil e, nesse cenário, os processos de mudança vivenciados pelo 
Estado são um dos indicadores dos limites e das possibilidades da gestão 
escolar. (DOURADO, 2006, p.28) 
Nesse prisma, para consolidação de seus ideais, a escola, deverá elaborar 
um instrumento fundamental para tal fim, denominado Projeto Político Pedagógico 
(PPP), focando os critérios que nortearam sua atuação. Vale enfatizar, que a 
autonomia pedagógica está garantida nessa possibilidade de cada instituição elaborar 
e implementar seu Projeto Político Pedagógica, em conformidade com as políticas 
vigentes e as normas do sistema de ensino aplicáveis. Logo, a autonomia 
administrativa fica garantida pela constituição dos Conselhos Escolares, organizações 
associativas de pais e de alunos, ainda pela formulação, aprovação e implementação 
do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e do Regimento Escolar. 
A edificação coletiva estabelece uma tarefa difícil e desafiadora, para os 
docentes, os pais, os alunos e a comunidade visto que estabelece “um 
processo de busca permanente da solução de problemas das escolas, na 
procura de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade”. (VEIGA, 
1995 p.13). 
Em suma, a construção do Projeto Político Pedagógico e do Regimento 
Escolar é um momento excepcional para determinar os caminhos institucionais da 
participação da família na vida escolar, pois são instrumentos de grande importância 
na garantia de uma gestão democrática e participativa. 
2.4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
No contexto atual escolar, a instituição para concretizar seus ideais concorrerá 
para elaboração de um instrumento essencial para tal fim, designado Projeto Político 
12 
 
Pedagógico, que enfocará os critérios que presidirá sua atuação. Enfatiza-se que a 
construção do mesmo será operacionalizar os objetivos e metas que se propõe atingir, 
dirigindo o trabalho pedagógico, além das funções administrativaslevando-se em 
consideração os aspectos sociais, políticos e econômicos que influenciam a 
conjuntura escolar. Segundo foi sancionado e oficialmente publicado na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/1996, emitindo o texto que contém as 
seguintes orientações legais: 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do 
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e 
conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da 
educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação 
das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
(BRASIL, 1996) 
Assim sendo, a escola origina em sua natureza pedagógica a esperança de 
edificação de novas práticas, colaborando para o estabelecimento de modelos cujo 
principal enfoque é o acesso democrático. Nesse sentido, a escola deve envolver 
todos os seguimentos da escola a participar da elaboração de seu projeto político 
pedagógico e pôr em prática as ações ali contidas, apesar de não ser tarefa fácil, é de 
suma importância. Quando se tem uma gestão atuante, ciente de suas funções 
pedagógicas, tal prática não será impossível de se realizar. Conforme afirma Dourado: 
A gestão, numa concepção democrática, efetiva-se por meio da participação 
dos sujeitos sociais envolvidos com a comunidade escolar, na elaboração e 
construção de seus projetos, como também nos processos de decisão, de 
escolhas coletivas e nas vivências e aprendizagens de cidadania. 
(DOURADO, 2006, p.30) 
 Neste contexto, revisa a forma de condução entre teoria e prática do 
planejamento participativo, na direção de acabarem controles burocráticos, causando 
a consolidação de uma mentalidade de cidadania escolar cujos princípios 
predominantes na construção do PPP, visam o fortalecimento das bases da 
democracia mediante uma ação efetivamente educativa, tendendo para autonomia 
escolar e para concretização do vínculo entre escola e comunidade na perspectiva de 
garantir a qualidade do trabalho desenvolvido dentro da instituição escolar. Segundo 
Gandin e Gandin (2010, p.46): 
[...] O planejamento participativo nasce a partir da análise situacional que vê 
uma sociedade organizada de forma injusta, injustiça essa que se caracteriza 
pela falta de participação. [...] então, participação no planejamento 
participativo inclui a distribuição de poder, inclui a possibilidade de decidir na 
13 
 
construção não apenas no “como” ou no “com que” fazer, mas também no “o 
que” e no “para que” fazer. 
Tal compreensão constitui o fundamento, que presume o trabalho 
compartilhado em prol de objetivos comuns, consolidando um processo construtivo de 
atuação adequada da escola, assumindo o compromisso com sua responsabilidade 
social perante a sociedade. Essa realidade é expressa na conceituação do PPP, 
documento que registra a reflexão e ação da prática educativa. “[...]. Ao construímos 
os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. 
Lançamo-nos para diante, com base no que temos, buscando o possível. É antever 
um futuro diferente do presente. ” (VEIGA, 1995, p.12). 
Assim sendo localizada em um domínio macro o planejamento educacional, 
deve vincula-se fortemente com a condição de participação, constituindo um relevante 
aspecto que converge na direção de sua plena consolidação de direito pertencente a 
todas as esferas de atuação, entre elas: pedagógica, política, administrativa, 
financeira e patrimonial. Portanto, no contexto micro que consiste no âmbito escolar a 
operacionalização das tarefas ocorrem sob o regimento de elaboração do Projeto 
Político Pedagógico da instituição, que é norteada pelos princípios constitutivos de 
sua identidade. De acordo com a explicitação de Veiga (1996, p.14): 
A principal possibilidade de construção do projeto político-pedagógico passa 
pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria 
identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de 
debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva. Portanto, é preciso entender 
que o projeto político-pedagógico da escola dará indicações necessárias à 
organização do trabalho pedagógico, que inclui o trabalho do professor na 
dinâmica interna da sala de aula, [...]. 
De acordo, com suas prioridades se identifica a especificidade de cada escola, 
conforme a realidade sobre qual faz parte. Portanto, para concretização de seus ideais 
a mesma no processo de construção do PPP abordará os principais elementos 
constitutivos dessa estrutura, que são: diagnóstico, marco referencial, marco doutrinal 
e marco operacional. 
Destaca-se uma breve explicitação sobre tais elementos: o diagnóstico 
consiste em um processo analítico de identificação da problemática enfrentada pela 
escola; o marco referencial significa situar a instituição escolar em um contexto macro, 
considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais; o marco doutrinal a escola 
vislumbra atingir o sonho idealizado para uma prática pedagógica, além de expressar 
14 
 
sua intencionalidade para a formação do cidadão; o marco operacional tem vista 
operacionalizar o plano de ação planejado pelos segmentos escolares envolvidos. 
De acordo com Vasconcelos (2002, p.21), “é o projeto que vai articular, no 
interior da escola, a tensa vivência da descentralização e através disto permitir o 
dialogo consistente e fecundo com a comunidade, e mesmo com os órgãos 
dirigentes”. Portanto, o Projeto Político Pedagógico é um documento de grande valor 
da escola, que norteia e conduz as atividades desenvolvidas no espaço escolar tendo 
como princípio uma transformação no ambiente escolar. Ele não deve ser construído 
e engavetado, mas sim construído e encaminhado as autoridades educacionais e 
vivenciado por todas que formam a comunidade escolar. 
Diante de tal realidade, é fundamental explanar que a essência da prática 
docente nos confere uma responsabilidade grandiosa de sermos atuantes no 
processo de construção e reconstrução do conhecimento, tendo em vista a 
emancipação cuja concepção consiste em uma perspectiva democrática. Deste modo, 
vivenciada na elaboração do Projeto Político Pedagógico e no envolvimento 
consciente de todos os segmentos da comunidade escolar, pois dessa forma uma das 
essenciais iniciativas de democratização parte da criação de estruturas que no 
processo instituído converge realmente para uma prática participativa. 
Enfim, é nessa perspectiva, regulada nos princípios da democracia e da 
participação coletiva, envolvendo, gestores, professores, servidores, estudantes e 
pais, que se espera das escolas a construção do seu Projeto Político Pedagógico. 
Trata-se de um processo que implica desvelar as aparências e chegar às essências, 
apreciar as raízes do processo educativo. Isto determina que se tenha desejo de 
mudanças, disposição a investir nesta mudança, coragem para estudar, trocar 
experiências, buscar caminhos novos, construir raízes concretas. 
2.5 ESPECIFICIDADES E VINCULAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
(PPP) COM O REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA E O PLANO DE 
DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE) 
Atualmente, a maioria dos profissionais da educação sabem que o processo 
de planejamento da escola deve ser dirigido pela equipe escolar da melhor forma 
possível, a partir de sua realidade, baseado em fatos e dados e com ênfase na 
aprendizagem dos discentes. Nesta perspectiva, é um processo que alude a auto 
15 
 
avaliação da unidade escolar, como também a elaboração dos documentos que 
auxiliam o grupo escolar na tarefa de transformar a escola em uma instituição de 
qualidade. 
O Regimento Interno da Escola é um documento da unidade escolar que, 
baseado na proposta pedagógica, institui a organização e o funcionamento da escola, 
bem como regulamenta ações entre os representantes do processo educativo. 
Segundo Marçal (2001, p. 106), “o projeto pedagógico[...] oferece diretrizes para a 
elaboração do regimento escolar, orientando a estruturação e o funcionamento da 
escola de acordo com seus objetivos, garantindo um clima de convivência 
democrática”. 
Portanto, o regimento enquanto documento administrativo e normativo 
fundamenta-se nos propósitos, princípios e diretrizes definidos no Projeto Político 
Pedagógico da escola, bem como na legislação educacional. Deste modo, esse 
instrumento deve ser construído de forma coletiva com a participação de todos os 
segmentos internos e externos da conjuntura escolar e deve expressar a efetiva 
autonomia administrativa e pedagógica da escola. 
Vale explanar que “à medida que o projeto pedagógico se define por uma 
concepção disciplinar preventiva, teremos um regimento escolar menos preso às 
penalidades e mais direcionado para os direitos e deveres” (MARÇAL, 2001, p.107). 
Logo, o regimento interno da escola deve ser construído de modo a propiciar o 
aperfeiçoamento da qualidade da educação, situando a responsabilidade de cada um 
dos segmentos que compõem a instituição escolar como forma de garantir o 
cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar. 
Já o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) é um programa voltado para 
o aprimoramento da gestão escolar democrática. É um moderno instrumento de 
planejamento que busca ajudar a escola, a identificar os seus principais desafios e, a 
partir daí, desenvolver e implementar ações que aprimorem os seus resultados. 
Portanto, o PDE pode ser considerado um processo de planejamento estratégico que 
a escola desenvolve para a melhoria da qualidade do ensino. 
Vale enfatizar, que o Plano citado acima, não substitui a proposta pedagógica, 
também não se confunde com ela. Pois, ele vê a escola não apenas em sua dimensão 
16 
 
pedagógica, porém vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica. Deste 
modo, é uma ferramenta gerencial que ajuda a escola a definir suas prioridades 
estratégicas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, ainda 
medir se os resultados foram alcançados, assim podendo avaliar o próprio 
desempenho. Portanto, o PDE não substitui o PPP e sim o complementa, já que não 
indica o método pedagógico, porém sinaliza se este está falhando. Por fim, todos 
esses documentos têm por objetivo auxiliar a equipe escolar na tarefa de 
transformação das escolas em escolas de qualidade. 
3 A PESQUISA 
O principal objetivo dessa pesquisa é refletir sobre a organização da escola 
na concepção de gestão democrática, bem como abordar e refletir sobre os 
instrumentos que são os alicerces para que se construa uma gestão participativa, e 
de modo particular analisar de forma crítica um dos principais instrumentos 
pedagógicos, o Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma escola da rede municipal 
de Maracanaú. 
Assim sendo, apresento os princípios metodológicos norteadores da 
pesquisa, bem como os procedimentos que são empregados para obtenção dos 
dados indispensáveis para esclarecimento do objeto de estudo. Explano, a seguir, 
sobre o tipo de pesquisa, universo pesquisado, sujeito e procedimentos 
metodológicos: os instrumentos e técnicas de coleta de dados. 
3.1 TIPO DE PESQUISA 
Para realização desse estudo utilizei uma abordagem metodológica de caráter 
qualitativo, com o objetivo de melhor desenvolvimento do tema. De acordo com 
Minayo (1993), “A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se 
preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado”. Assim sendo, 
foram adotadas as seguintes bases de investigação: pesquisa bibliográfica 
concretizada através de leituras de livros e artigos. A esse respeito, Gil explana que: 
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao 
investigador a corbetura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do 
que aquela que poderia pesquisar diretamente. Essa vantagem torna-se 
17 
 
particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados 
muito dispersos pelo espaço. (GIL, 2010, p.45) 
 
Deste modo, realizei o levantamento e a revisão da bibliografia, baseando-se 
em leitura de teóricos que, no meu ponto de vista, estão direcionados para essa 
proposta de estudo. 
No decorrer desse processo investigativo utilizei ainda a pesquisa documental 
e a pesquisa de campo, com a finalidade de aprofundar o conhecimento para uma 
melhor análise e discussão do tema. 
A pesquisa documental assemelha-se muito a pesquisa bibliográfica. A única 
diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa 
bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos 
autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de 
materiais que não receberam tratamento analítico, ou que ainda podem ser 
reelaborados de acordo com o objetivo da pesquisa. (GIL, 2002, p. 51) 
A pesquisa documental proporciona várias vantagens, por exemplo: os 
documentos são uma fonte rica de dados, e continuam ao longo do tempo, sendo uma 
enorme fonte de dados nas pesquisas; a apreciação de documentos, muitas vezes, 
além da capacidade do pesquisador, exige apenas disponibilidade de tempo. Segundo 
Gil (2002, p.67), 
A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação 
diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um 
encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o 
fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem 
documentadas [...]. 
Conforme o explanado, no desdobramento dessa pesquisa, desenvolve-se 
um trabalho de campo que consta de aplicação de uma entrevista com a coordenadora 
da EMEIEF Napoleão Bonaparte Viana, localizada em Maracanaú, e de observações, 
análises e registros durante a análise do Projeto Político Pedagógico da escola. 
Vale enfatizar, que utilizei métodos qualitativos para coletar os dados: 
observação simples e entrevista. Posteriormente, os dados coletados foram 
analisados de acordo com os objetivos previstos por esse trabalho. 
3.2 UNIVERSO PESQUISADO 
A pesquisa contempla um sujeito, a coordenadora da escola. Portanto, essa 
investigação foi realizada em uma escola da rede pública de Maracanaú. 
18 
 
Primeiramente, realizei o contato com o sujeito, nesse momento foram apresentados 
os objetivos da pesquisa e sua metodologia, como também, coletado informações e 
autorização para desenvolver essa investigação e análise do PPP. 
3.3 SUJEITO DA PESQUISA 
O sujeito desta investigação é a coordenadora Rosângela de Andrade 
Praciano, da EMEIEF Napoleão Bonaparte, localizada em Maracanaú. (ver no 
Apêndice I o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) Acredito que a 
caracterização do perfil do sujeito envolvido na investigação é um elemento de 
relevância no processo investigativo, uma vez que sua fala e postura diante dos 
assuntos tratados, como também os valores e conceitos emitidos são oriundos de sua 
experiência profissional. Em relação ao sujeito, priorizei alguns pontos, como: idade, 
gênero, escolaridade, tempo de trabalho etc. 
3.4 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS 
As técnicas de coleta de dados escolhidas foram às seguintes: levantamento 
bibliográfico, observação simples ou indireta, aplicação de questionário e entrevista 
individual junto a coordenadora (ver Apêndice II). Conforme já mencionado, a 
metodologia consistiu no levantamento e análises dos dados divididos em etapas. A 
primeira incide no levantamento de materiais escritos sobre o assunto abordado e na 
revisão da literatura e as demais em etapas de campo. Deste modo, os procedimentos 
iniciais da pesquisa tiveram como base o levantamento bibliográfico sobre a temática. 
Na segunda etapa, tentei obter informações a partir da observação simples 
entendida como “aquela em que o pesquisador, permanecendo alheio à comunidade, 
grupo ou situação que pretende estudar, observa de maneira espontânea os fatos queaí correm. Neste procedimento, o pesquisador é muito mais um espectador que ator.” 
(GIL,1987, p.105). 
Portanto, o sujeito da pesquisa foi observado, com o objetivo de se registrar, 
no processo dialógico, suas relações, suas manifestações, seus pontos de vista sobre 
os saberes a respeito do assunto abordado na investigação. 
A grande vantagem da entrevista sobre outras técnicas é que ela permite a 
captação imediata e corrente da informação desejada, praticamente com 
qualquer tipo de informante e sobre os mais variados tópicos. Uma entrevista 
bem sucedida pode permitir o tratamento de assuntos de natureza 
19 
 
estritamente pessoal e íntima, assim como temas de natureza complexa e de 
escolhas nitidamente individuais. Pode permitir o aprofundamento de pontos 
levantados por outras técnicas de coleta de alcance mais superficial (LÜDKE 
& ANDRÉ, 1986, p. 34). 
Deste modo, a entrevista representa um dos instrumentos básicos para a 
coleta de dados, na expectativa de pesquisa desenvolvida nessa investigação. Assim 
sendo, com o sujeito realizei entrevistas individuais onde privilegiei enfocar a opinião 
dele sobre gestão democrática e participativa, também o questionei sobre como foi 
feita a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola e quem participou de sua 
construção, bem como apliquei um questionário. Ainda, tive a aportunidade e ver e 
analisar o Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição. 
Vale pontuar que as conversas duraram em torno de 20 a 30 minutos, 
aproximadamente, já que as escola não destinam tempo satisfatório para uma reunião 
mais demorada. Dessa maneira, foram usados os horários do intervalo, do início ou 
do final das aulas. Destaca-se que para o registro desses encontros utilizamos o diário 
de campo. As visitas observadas fluíram com êxito, pois não existiu resistência de 
diálogo por parte da coordenadora acerca da temática. Apesar do tempo limitado, 
acredito que as visitas foram bastante significativas e que análise do PPP foi de 
grande valia para minha pesquisa. 
3.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Partindo das definições dos autores citados durante o percurso desse 
trabalho, fiz uma leitura crítica do PPP da EMEIEF Napoleão Bonaparte Viana e da 
entrevista concedida pela coordenadora da escola que gentilmente forneceu 
informações primordiais sobre esse instrumento, tais como seus principais elementos 
constitutivos: Justificativa, Marco referencial (situacional, doutrinal e operacional), 
Diagnóstico, Programação (objetivo geral, objetivos específicos e metas), 
Procedimento do cotidiano escolar: prisma educativo (matricula, calendário escolar, 
aula, recreio, merenda escolar, encontro de pais x mestres, reunião do corpo 
discente/docente/administrativo), Recursos (recurso humanos, recursos 
materiais/financeiros), Avaliação qualitativa e quantitativa. 
O processo de elaboração contou com a participação da comunidade escolar, 
que respondeu a questionamentos respaldados nos seguintes parâmetros: a escola 
que temos (diagnóstico real), a escola que queremos (escola idealizada) e as 
20 
 
estratégias a serem desenvolvidas (escola em caminho). A partir da triagem montou-
se o Projeto Pedagógico, de modo a atender aos anseios de toda a comunidade 
escolar, onde todos se propuseram a assumir com competência, participação e 
partilha as atividades estratégicas segundo os objetivos e metas a serem 
conquistadas no decorrer do biênio (2016 a 2018). 
A entrevistada salientou as principais metas estabelecidas no Projeto: reforma 
e ampliação da escola, aquisição de computadores e serviço de internet, ampliação 
de números de ventiladores, dentre outras. Enfatizou que o Projeto será 
bimestralmente avaliado por toda a comunidade escolar, através de reuniões previstas 
no cronograma de atividades da escola, tendo por finalidade, a reorganização das 
atividades da escola a partir da realidade do aluno, ou seja, do marco referencial, a 
fim de que se concretize a escola que sonham, com inserção de todos (direção, 
professores, pessoal de apoio escolar, alunos e pais, buscando a integração na 
comunidade educativa, como agentes transformadores do processo). 
Especificamente, examinando as concessões, os princípios e os elementos 
constitutivos do PPP dessa escola e confrontando com os dados colhidos (com as 
leituras e interpretações de alguns textos) constatei que o PPP não é uma ferramenta 
formal para ser arquivada e atender a caprichos administrativos, mas foi construído 
com a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar e local. 
Parte-se da instrução dada pela lei ou pelo sistema, mas também se busca elaborar 
um projeto que de fato atenda a realidade dos alunos de cada escola e as 
necessidades da comunidade, para que se possa construir um projeto bem 
estruturado que servirá de suporte para todo o processo educativo da escola, assim 
tornando-o mais eficaz, pois o ato de planejar (LUCKESI, 1992): “[...] é a atividade 
intelectual pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los”. 
Por esse motivo, os planejamentos devem ter como meta principal o indivíduo. 
Assim, o processo de ensino aprendizagem terá mais condições de atender as 
necessidades dos educandos. Enfim, o PPP deve observar a realidade 
socioeconômica sobre quais os alunos se insere, deixando o planejamento apenas 
como orientador do processo e não como fator delimitante, adequando-se a cada 
realidade escolar. Contudo, os profissionais da área da educação devem saber que o 
planejamento educacional é o instrumento básico, para que todo o processo educativo 
21 
 
se desenvolva, estabelecendo o que se deve realizar, para atingir os objetivos 
propostos. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
No âmbito de delineamento do presente trabalho, fica o registro de uma 
análise sólida, que me proporcionou uma reflexão crítica em sua abordagem. 
Procurarei abordar e refletir sobre a gestão democrática e participativa. Ainda analisei 
o instrumento PPP, que é a ferramenta norteadora do trabalho desenvolvido em uma 
escola, nas dimensões, pedagógica, política, administrativa e financeira. 
Como vimos em minha exposição monográfica, no processo de gestão 
democrática e participativa da escola os discentes, os docentes, a família e os 
funcionários desempenham um valioso papel. A gestão democrática colabora para a 
edificação de uma educação de qualidade, na qual todas as crianças, jovens e adultos 
possam se desenvolver como sujeitos construtores da sua cidadania. 
Diante do demonstrativo apresentado, observei que uma escola que trabalha 
de forma democrática, precisa refletir sobre como ela irá funcionar, se organizar e 
quais instrumentos serão a base para que aconteça uma verdadeira participação de 
todos os segmentos da escola, e isso, é obvio resulta na elaboração do Projeto Político 
Pedagógico, assim sendo, o planejamento é uma exigência essencial. 
Como já explanado é o PPP da escola quem ajudará a resolver dificuldades, 
modificar o que for necessário e fazer da caminhada uma tarefa menos dolorosa. Para 
tanto, o modelo participativo é o mais adequado, pois o Projeto deve se firmar num 
processo democrático, coletivo que envolve todos os segmentos da escola, já que 
deve propor um referencial para caminhada conjunta e permite a satisfação da 
concretização do compromisso e trabalho coletivo. 
Felizmente, o PPP da escola investigada parece ter sido elaborado de forma 
participativa e não é visto como um documento de gaveta, que serve apenas para 
cumprir uma mera função administrativa e burocrática. Sendo assim, ao meu olhar o 
Projeto dessa Instituição foi construído para expressar as suas necessidades e 
especificidades e para ser implementado nas suas práticas diárias. 
22 
 
Em suma, a elaboração desse trabalho foi uma experiência prazerosa e 
acrescentou muito a minha formação. Verifiquei que numa gestão democrática se faz 
essencial o compartilhamento de ideias,trabalhar em equipe, ouvir e delegar sempre 
priorizando um ensino de qualidade onde todos os envolvidos no processo são 
responsáveis, em minimizar as desigualdades sociais. 
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23 
 
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LUCKESI, Cipriano Carlos. Planejamento e avaliação na escola: articulação e 
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LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens 
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MARÇAL, Juliane Corrêa; SOUSA, José Vieira; MACHADO, Maria Aglaê de Medeiros. 
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módulo III. Brasilia: CONSED – Conselho Nacional de Secretárias de Educação, 2001. 
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construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org). Projeto político-
pedagógico da escola: uma construção possível. São Paulo: Papirus, 1995, p.11-35. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
APÊNDICE I 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Título da pesquisa: A gestão democrática da escola: novas perspectivas e novas 
práticas 
 
 
 
Pesquisadora: Francisca Ariana Silva dos Santos 
 
 
 
Eu, ________________________________________________________permito 
que a pesquisadora relacionado acima obtenha fotografia, filmagem ou gravação de 
minha pessoa para fins de pesquisa científica/ educacional. 
Concordo que o material e as informações obtidas relacionadas à minha pessoa 
possam ser publicados em aulas, congressos, eventos científicos, palestras ou 
periódicos científicos. Porém, minha pessoa não deve ser identificada, tanto quanto 
possível, por nome ou qualquer outra forma. 
As fotografias, vídeos e gravações ficarão sob a propriedade do grupo de 
pesquisadores pertinentes ao estudo e sob sua guarda. 
 
 
___________________, _____ de__________ 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
APÊNDICE II 
QUESTIONÁRIO APLICADO A COORDENADORA 
 
Prezada, 
Esta entrevista é instrumento de coleta de dados que servirá como parte da 
pesquisa de campo do artigo intitulado: A gestão democrática da escola: novas 
perspectivas e novas práticas, desenvolvido no Curso de Pós-Graduação Latu Sensu 
em Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica da Faculdade Kurios – FAK. 
É oportuno salientar que este trabalho de pesquisa está sendo desenvolvido 
de acordo com os procedimentos científicos adequados, e qualquer informação que 
estiver nesta entrevista será analisada qualitativamente. Nenhuma identidade será 
revelada. 
Certa de poder contar com você agradecemos antecipadamente. A 
pesquisadora. 
 
 
ESCOLA________________________________________________________ 
NOME:__________________________________________________________ 
 
SEXO: ( ) M ( ) F 
 
IDADE ( ) 20 a 30 ( ) 31 a 40 
 ( ) 41 a 50 ( ) 51 ou mais 
 
ESCOLARIDADE ( ) Magistério ( ) Superior 
 ( ) Especialização ( ) Mestrado 
 ( ) Doutorado 
 
1. Em que momento o grupo gestor e os professores se inter-relacionam? 
( ) Em datas festivas, na Escola. 
( ) Em reuniões de trabalho. 
( ) Fora da Escola. 
( ) Todos os momentos referidos. 
( ) Não existe momento determinado. 
 
2. Quem participa da tomada de decisão na instituição? 
( ) Diretor e coordenadores. 
( ) Grupo gestor e professores. 
( ) Comunidade escolar. 
( ) Grupo gestor e pais. 
 
3. O que você entende por gestão escolar democrática e participativa? 
__________________________________________________________________ 
 
4. A instituição que trabalha desenvolve uma gestão democrática? 
( ) Sim ( ) Não 
26 
 
 
 
5. A escola tem Projeto Político Pedagógica? 
( ) Sim ( ) Não 
 
6. Quem participou do processo de construção do PPP? 
( ) Professores e o grupo gestor. 
( ) Grupo gestor 
( ) Comunidade escolar (membros representantes da direção, dos professores, dos 
alunos, dos pais e funcionários da escola.

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