Avaliação de Sêmen em Animais

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• É avaliado o volume, cor, aspecto e pH: 
1. Volume: varia de acordo com o método de 
coleta, espécie, animal e regime de 
serviço. 
2. Cor: esbranquiçada (com exceção de 
algumas espécies). O sêmen com cor 
avermelhada representa sangue-vivo na 
amostra e sêmen marrom representa 
sangue hemolisado. 
3. Aspecto: cremoso, leitoso, seroso ou 
opalescente. Quanto mais cremoso 
(denso) for, maior a concentração 
espermática. 
4. pH: é ligeiramente alcalino, em torno de 
8,2. 
 
*turbilhão só é visto em ruminantes 
 
 
 
 
 
 
1)Turbilhão 
• Na parte microscópica do sêmen, temos o 
turbilhão (ou movimento massal), que é o 
movimento em forma de ondas observado 
em uma gota de sêmen. A intensidade do 
movimento massal é dada pela motilidade do 
espermatozoide mais a qualidade do movi-
mento. Esse turbilhonamento pode ser afe-
tado pelo método de coleta, condições de 
preservação e temperatura de conservação. 
• Para análise de turbilhonamento, o sêmen 
precisa estar fresco à 37ºC e é classificado 
pela numeração: 
0: ausência de turbilhão 
1: movimento de sptz apenas nas bordas 
2: turbilhonamento lento 
3: turbilhonamento forte 
4:turbilhonamento muito forte 
5: acentuado movimento de massa, 
movimento fortíssimo. 
 
2)Motilidade 
• No microscópio também é avaliada a motili-
dade do espermatozoide e a quantidade de 
seus movimentos, por exemplo, se o esper-
matozoide está girando em seu próprio eixo 
ou apenas movendo sua cauda. 
 
 
 
 
Características microscópicas 
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3)Vigor 
• A qualidade e força do movimento do esperma-
tozoide é chamada de vigor. O vigor é classifi-
cado em: 
0: ausência de movimento progressivo 
1: movimento oscilatório 
2: movimento circular sem movimento 
progressivo 
3: movimento retilíneo progressivo 
4: movimento retilíneo, progressivo e linear 
5: movimento vigoroso, velos e progressivo 
 
4)Concentração espermática 
 
 
 
• Outro dado importante para avaliar o sêmen 
é a contagem espermática. Essa contagem 
é feita na Câmara de Neubauer, onde o sê-
men é diluído no formol salina (a quantidade 
da diluição no formol dependerá da espécie 
animal avaliada) e esperar 5 minutos para 
iniciar a contagem. Depois disso o avaliador 
deverá contar 5 quadrados e realizar um 
cálculo. 
 
Resultado: X sptz/mm3 (transformar em ml – 
todo resultado multiplica por mil 
 
• Para analisar as características morfológi-
cas, é feito um esfregaço da amostra de 
sêmen e é contado 200 espermatozoides. 
Desse número pode-se avaliar a porcen-
tagem de espermatozoides normais e a 
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porcentagem com patologias. 70% precisam 
estar normais. A lâmina é corada com 
Hematoxilina (eosina), Giemsa ou Rosa de 
Bengala. No caso do Rosa de Bengala é feito 
uma mistura de sêmen com formol e depois é 
adicionado o corante (diluição: 10 µl de cada um). 
 
*Espermatozoides vivos: branco/róseo claro 
Espermatozoides mortos: róseo 
 
• Ao analisar o esfregaço de sêmen, é possível 
observar patologias nos espermatozoides e 
poder classificá-las. Muitas vezes o esperma-
tozoide pode aparecer decapitado pelo ato do 
esfregaço na lâmina. 
 
• As patologias mais comuns de cabeça, PI e cauda 
são: 
 
 
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• Outras anormalidades comuns associadas a 
cauda podem ser: pseudo-gotas, dupla, inserção 
abaxial, enrolada na cabeça. Algumas 
anormalidades não são muito comuns, como: 
 
 
5)Padrões desejáveis para touros 
• Monta natura: 
 
• Doadores de sêmen: 
 
 
6)Padrões desejáveis para caprinos 
• Monta natura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7)Padrões desejáveis para ovinos 
• Monta natura: 
 
• Doadores de sêmen: 
 
 
• Ao final do espermograma o animal é 
classificado como apto, inapto ou questionável 
(nesse caso o exame é repetido em 60 dias). 
• O que deve conter em um laudo andrológico: