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Dirreito PENAL ATÉ - ERRO ESSENCIAL E ERRO ACIDENTAL

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Direito Penal��Prof. Paulo Siquetto��
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Professor: Paulo Siquetto�
PONTO 1 – ERRO NA EXECUÇÃO E 
RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO
I – DO ERRO NO DIREITO PENAL
ERRO E IGNORÂNCIA
Erro: conhecimento ou representação falsa acerca de um objeto ou realidade.
Ignorância: ausência total de conhecimento.
ESPÉCIES DE ERRO NO CÓDIGO PENAL
Art. 21 – CP �: erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição).
Art. 20 – CP �, “caput”: erro sobre elemento do tipo (erro de tipo).
erro sobre causas de justificação (descriminantes putativas) - §1°
erro determinado por terceiro - §2°
erro sobre a pessoa - §3°
erro sobre o objeto
art. 73 – CP �: erro na execução (“aberratio ictus”). (* distração no golpe)
art. 74 – CP �: resultado diverso do pretendido (“aberratio criminis”; “aberratio causae”; “aberratio delicti”).
RECAPITULANDO OS ARTS. 21 E 20 DO CÓDIGO PENAL (TÍTULO II – DO CRIME – PARTE GERAL).
art. 21 – CP 1 – Erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição)
Exclui a culpabilidade.
Recai sobre a ilicitude do fato – diferente, pois, do erro de tipo – erro de tipo (art. 20 – CP 2) ( recai sobre os elementos ou circunstâncias do tipo.
O desconhecimento da lei é inescusável (art. 3°, LICC �) – MAS o erro sobre a ilicitude do fato pode:
funcionar como atenuante genérica de pena, sendo inescusável ou escusável (art. 65, II, CP �);
autoriza o perdão judicial nas contravenções penais, se o erro for escusável (art. 8°, LCP �). 
Erro de proibição inevitável e evitável
Inevitável, ou invencível, ou escusável: é aquele que não deriva de falta de atenção ou cuidado. É o que pode acontecer com qualquer pessoa de capacidade intelectiva mediana. Não é possível conhecer da proibição no momento do ato. Falta a potencial consciência da ilicitude – FALTANDO A POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE O QUE FICA AFASTADO? – QUAL A CONSEQUÊNCIA? – IMPÕE-SE A ABSOLVIÇÃO?
Ex.: Filhos menores de uma mulher encontravam-se sob a guarda de outra pessoa. A mãe ao visitar os filhos resolve levá-los para uma pequena viagem, a fim de retornar no mesmo dia, sem autorização. Na rodovia que transitava é parada por policiais. Explica o caso, mas acaba denunciada pelo crime previsto no art. 249 do CP � (subtração de incapazes). Ao final, o TJ/SP, absolveu-a, negando apelo do MP, nos termos seguintes: “Tratando-se a mãe do menor de pessoa de pouca idade e simplesmente alfabetizada, a quem pareceu não estar cometendo ilícito penal ao levar o filho consigo, é de se reconhecer o erro sobre a ilicitude do fato em termos inevitáveis, justificando a absolvição com fundamento no art. 386, V, CPP �”. (as palavras grifadas não estão assim marcadas no acórdão original; o art. citado na absolvição corresponde à redação anterior à mini reforma de 2008 do CPP).
Evitável, ou vencível, ou inescusável: decorre da falta de atenção. Aquele que o sujeito, com um pouco de esforço, alcançaria a consciência da ilicitude (parágrafo único, art. 21 – CP �). Não exclui a culpabilidade, mas a reprovabilidade deve ser menor (última parte do “caput” do art. 21 10). Ex.: Marido traído mata a esposa adúltera, quando a encontra com o amante, imaginando ser lícito defender a honra maculada. 
Art. 20 – CP �, “caput” – Erro sobre elemento do tipo (Erro de Tipo)
O agente se engana sobre os elementos da figura típica, sejam elas elementares, ou circunstanciais (circunstâncias). Ex.: a qualidade de funcionário público no crime de peculato; a qualificadora do aborto no caso do crime de lesão corporal (art. 129, §2°, V, CP �). 
Exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei (teor do art. 20 – CP �), SE O CRIME CULPOSO ESTIVER PREVISTO EM LEI (parágrafo único, art. 18, CP �).
Se não houver previsão como crime culposo? Fica afastado o dolo....e onde se encontra o dolo na estrutura do crime segundo a teoria finalista da ação (só lembrando..ação não é processo..é ação no sentido de realizar ou deixar de realizar alguma coisa...conduta positiva ou negativa)? PORTANTO, afastado o dolo está excluída a ......(complete). Exemplo: 
“A” pega um relógio, supondo-o seu.
“A” atira em um ser humano supondo ser um animal.
As descriminantes putativas também poderiam ser citadas aqui, porém serão tratadas mais à frente em item próprio.
“A” casa-se com “B”, supondo que “B” seja solteira, quando na verdade era casada. 
Em todos os exemplos acima há que se examinar se o erro era vencível ou invencível.	
Erro sobre causas de justificação (descriminantes putativas) - §1°, art. 20, CP 13
Descriminar = tirar a culpa; excluir a criminalidade
Putativa = que aparenta ser verdadeiro.
Nessas situações ocorre erro de tipo em decorrência da presunção de estar agindo o sujeito acobertado por uma excludente de ilicitude (excludentes de ilicitude: art. 23, CP �).
Pode, ou não, ocorrer isenção de pena (erro inevitável ou evitável).
Não há isenção de pena se o erro deriva de culpa (culpa em sentido estrito = imprudência, negligência ou imperícia) e a forma culposa estiver prevista expressamente em lei como crime (segunda parte do §1º do art. 20, CP 13).
Erro determinado por terceiro - §2º, art. 20, CP 13
O erro pode ocorrer de forma espontânea ou por provocação.
O erro por provocação é aquele em que o autor da conduta descrita no tipo penal incriminador é levado por terceiro a realizá-la. A indução ao erro pode ocorrer de forma dolosa ou culposa. 
A conduta do autor poderá, ou não, ser punível, dependendo de ser vencível ou invencível (evitável ou inevitável) a sua percepção sobre o erro.
 O terceiro que provocou o erro responderá pelo crime na forma dolosa ou culposa, dependendo da forma subjetiva da sua ação.
Ex.: Médico troca intencionalmente um determinado medicamento por veneno e o dá à enfermeira que, de nada suspeitando, o administra ao doente que, em conseqüência, vem a morrer.
O médico: responderá por crime na forma dolosa. Se tivesse agido de modo negligente ou por imperícia, responderia na forma culposa.
A enfermeira: caso pudesse, tomando cuidados normais, ter percebido que era veneno, responderá por crime na forma culposa. Se não lhe fosse possível ter percebido o erro (erro invencível, escusável), ficará isenta de pena. (Exemplo fornecido por Wiliam Wanderley Jorge – Curso de Direito Penal – Forense).
Damásio de Jesus sustenta que não há participação culposa em crime doloso. Ex.: “A” supondo que uma arma está descarregada, não a examina e entrega a “B” para que este através de uma brincadeira provoque um susto em “C”. “B”, percebendo que a arma estava carregada e querendo matar “C”, atira contra este, matando-o. 
“A” agiu culposamente.
“B” agiu dolosamente.
Não há erro provocado (“B”, diante do dolo, não incidiu em erro).
Não há concurso de agentes, pois não há participação culposa em crime doloso. – Posição defendida por Damásio, mas contrariada por Wiliam Wanderley Jorge.
Um exemplo curioso, citado por Basileu Garcia (Instituições de Direito Penal vol I, 5ª Edição, Editora Max Limonad, 1980): “Tenha-se presente que um indivíduo induza ao casamento pessoa casada, convencendo-a, com artifícios, da cessação do impedimento. O autor dessas manobras iludentes, sem ter contraído matrimônio, será responsabilizado por bigamia, a cuja acusação se subtrairá o nubente” – claro que o nubente não responderá pelo crime caso o erro seja invencível. 
Erro sobre a pessoa - §3°, art. 20, CP � (“error in persona”).
Trata-se de erro acidental.
O agente confunde a vítima com outra pessoa.
A falsa percepção da realidade faz com que o sujeito ativo atinja pessoa diversa da que realmente queria atingir. O agente atinge uma pessoa pensando tratar-se de outra.
Não há isenção de pena (primeira parte do §3° do art. 20 16). 
Responde pelo fato como se não tivesse errado. Se queria matar “A” mas acaba matando “B” pensando que esse fosse “A”, responde como se efetivamente tivesse matado “A” (segunda parte do §3° do art. 20 16). 
O que deve ser considerado são os dados da vítima virtual, não da vítima efetiva.
Ex.: 1° - O agente pretende cometerhomicídio contra Pedro. Coloca-se de tocaia, e ao pressentir a aproximação de um vulto atira pensando que era Pedro que costumeiramente passava naquele local e naquele horário, porém, na realidade acaba atingindo e matando seu próprio pai que era o vulto avistado. Responderá o agente com a agravante do art. 61, II, “e”, 1ª figura, do CP �? 
Ex.: 2° - O agente pretende praticar homicídio contra o próprio irmão. Coloca-se de emboscada e, percebendo a aproximação de um vulto e imaginando ser seu irmão, efetua disparos vindo a matar um terceiro. Sobre o fato incide a agravante genérica do art. 61, II, “e”, 3ª figura, do CP 17? – Exemplos obtidos da obra de Damásio de Jesus – Direito Penal – Parte Geral.
Erro sobre o objeto – (“error in objecto”)
A regra inserida no §3°, art. 20, CP � aplica-se também quando o erro incide sobre o objeto.
Quando o agente supõe que sua conduta recai sobre uma coisa, mas na verdade incide sobre outra. Ex.: “A” pretende subtrair açúcar, mas se engana e subtrai sal; “A” pretende subtrair um aparelho MP4, mas furta, por engano, um aparelho MP3.
O erro sobre objeto não exclui o crime. – NÃO CONFUNDIR COM CRIME IMPOSSÍVEL – QUANDO NÃO EXISTE O OBJETO MATERIAL – Ex.: “A” subtrai um relógio de “B”, e só depois percebe que o relógio era seu e que “B” havia furtado momentos antes. 
Arts. 73 � e 74 � DO CÓDIGO PENAL (TÍTULO V – DAS PENAS – PARTE GERAL)
Erro na execução (“aberratio ictus”) – art. 73, CP 19
Desvio no golpe; aberração no ataque.
Trata-se de erro acidental, não excluindo a tipicidade.
Aqui não ocorre uma falsa percepção da realidade como no erro sobre a pessoa. Nesta situação o agente quer atingir uma pessoa, age no sentido de atingi-la, mas no momento da realização da conduta o agente labora em erro ou acidente no emprego dos meios de execução do delito. 
Na “aberratio ictus” a pessoa visada pelo sujeito sofre perigo de dano, enquanto isso não ocorre no erro sobre pessoa.
Não há erro sobre a pessoa da vítima, mas erro no ato de execução do crime. O sujeito ativo não pensa que “A” é “B”, pois se assim fosse haveria erro sobre pessoa.
Como exemplo de acidente ou erro no uso dos meios de execução pode ser citado: alguém que esbarra no braço do sujeito no momento do tiro fazendo com que o projétil tome outro rumo que não a vítima; movimento da vítima no momento em que o disparo é efetuado; desprendimento do cabo da lâmina da faca no momento do golpe; erro de pontaria, etc...
Há duas espécies de “aberratio ictus”: com resultado único e com resultado duplo:
“aberratio ictus” com resultado único: Ocorre quando o sujeito labora em erro. Em razão do erro na conduta causal um terceiro vem a sofrer o resultado. Há um só crime tentado ou consumado.
Muito embora não ocorra o erro sobre a pessoa, este art. 73 – CP � determina que se desconsidere as condições e qualidades da vítima efetiva (art. 73, 1ª parte – CP 21, “in fine”: “..., atendendo-se ao disposto no §3°, do art. 20 � deste Código”). Ex. 1: O agente pretende matar “A” que se encontra ao lado de seu pai (pai do agente). Atira e vem a matar o próprio pai, por erro de pontaria. Não incide a agravante genérica do art. 61, II, “e”, 1ª figura – CP �. Ex. 2: O agente pretende matar o próprio pai que está ao lado de “A”. Atira, erra a pontaria e mata “A” ao invés do pai. Sobre o fato incide a circunstância agravante.
QUESTÃO: Dois comparsas cometem um crime de roubo, armados de revólver. Um dos autores resolve matar a vítima, porém erra o alvo e acerta o próprio comparsa. Ocorre latrocínio? Ou dois delitos, roubo e homicídio culposo? 
“aberratio ictus” com resultado duplo: Ocorre quando, além da pessoa que queria acertar, o sujeito atinge também um terceiro. “A”, querendo matar “B”, atira e, além de atingir “B”, atinge também “C”. A parte final do art. 73 – CP 21 determina que, nesse caso, é aplicável a regra do art. 70 – CP �, que define o concurso formal de crimes. Assim teríamos as seguintes possíveis situações:
B” é vítima de homicídio e “C” também: ocorre a morte desejada de “B” e a morte não desejada de “C”. Concurso formal entre homicídio doloso e homicídio culposo. “A” responde por homicídio doloso com a pena aumentada de um sexto até a metade (regra do art. 70, 1ª parte, CP �).
“B” é vítima de homicídio e “C” é vítima de lesões corporais: ocorre a morte desejada de “B” e lesões corporais involuntárias em “C”. Concurso formal entre um homicídio doloso e uma lesão corporal culposa. “A” responde por homicídio doloso com a pena aumentada de um sexto até a metade (regra do art. 70, 1ª parte, CP 25).
“B” sofre lesões corporais em razão do homicídio tentado e não consumado e “C” é vítima de homicídio não desejado, e, portanto, culposo. Concurso formal entre uma tentativa de homicídio doloso e um homicídio não desejado culposo. “A” responde por homicídio doloso consumado (regra do art. 73, 1ª parte – CP 25, que manda considerar o homicídio de “C” como se tivera ocorrido em “B”: Art. 73 – CP �: “Quando...., atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela...”) com a pena aumentada de um sexto até a metade (regra do art. 70, 1ª parte, CP 25). 
 “B” sofre lesões corporais em razão de homicídio tentado e não consumado e “C” é vítima de lesão corporal culposa. Concurso formal entre tentativa de homicídio e lesão corporal. “A” responde por tentativa de homicídio doloso com a pena aumentada de um sexto até a metade (regra do art. 70, 1ª parte, CP 25).
Nos exemplos acima partiu-se da hipótese de ter o sujeito “A” agido de forma imprudente ou negligente quanto ao segundo resultado (os ferimentos ou a morte de “C”).
Ocorre que poderia ter ocorrido de o sujeito “A” ter previsto e aquiescido (dolo eventual) com o segundo resultado. Nesse caso teríamos, em razão do dolo eventual, desígnios autônomos (2ª parte do art. 70 do CP 25, que também pode ser aplicado a este art. 73 – CP 26 conforme sua própria redação: Art. 73. “Quando...No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 25 deste Código”). Ou seja, “A” quer matar “B” que está ao lado de “C”. Atira e mesmo sabendo que pode errar o alvo e matar “C”, não se importa que esse resultado ocorra. Nessa situação “A” não teria uma pena com o acréscimo, mas sim aplicar-se-ia a regra do concurso formal (art. 70, 2ª parte, CP 25) com a pena do concurso material. As penas seriam somadas (cúmulo material). Se em razão de sua ação “A” matasse “B” e “C”, o “quantum” da reprimenda resultaria da pena aplicada a cada um dos homicídios, somadas. 
Resultado diverso do pretendido (“aberratio criminis”; “aberratio delicti”) – art. 74 - CP 
Trata-se também de erro de execução.
Desvio do crime.
A diferença com o art. 73 – CP 26 pode ser assim definida:
Art. 73 – CP 26: o sujeito ativo pretende atingir um bem jurídico de determinada espécie e atinge outro da mesma espécie daquele que queria atingir. O processo de execução no caso de “aberratio ictus” se dirige a pessoas. Ocorre de execução de “persona in personam”.
Art. 74 – CP �: refere-se a execução ter promovido um resultado diverso do pretendido, ou seja, quando o agente visa uma pessoa e atinge uma coisa, ou vice-versa. São atingidos bem jurídicos diversos. O erro na execução é do tipo “persona in rem” ou “re in personam”.
O agente quer ofender um bem jurídico e ofende outro de espécie diversa (resultado único), ou ofende os dois (resultado duplo).
Nos casos em que se aplica a “aberratio” em objetos jurídicos de espécie diversa, o legislador resolveu considerar culposo, e não doloso, o crime sobrevindo por efeito do acidente ou erro (Basileu Garcia, Instituições de Direito Penal). Resta lembrar que a regra é ser o crime doloso, enquanto que o culposo é a excepcionalidade (parágrafo único do art. 18 do CP �), e, portanto, a punição somente ocorrerá se o crime cometido por erro tiver disposição expressa que preveja a conduta punível a título de culpa.
A determinação de que o sujeito responde a título de culpa pelo resultado diverso do pretendido,não significa uma situação de responsabilidade objetiva. Somente responderá a título de culpa se, além de existir previsão de punição por culpa, agir efetivamente culposamente, ou seja, se atuar com imprudência, imperícia ou negligência quanto ao resultado diverso ocorrido. Exemplos:
 “A”, desejando quebrar a vidraça de uma casa, atira um pedra em direção a ela, erra o alvo atingindo o sujeito “B”, que estava próximo. A vontade foi direcionada ao crime de dano, mas, por erro, o resultado foi diverso do pretendido, ocasionando, ao invés do dano pretendido, uma lesão corporal ou morte. No caso, “A” responderá por lesão corporal culposa ou homicídio culposo. A tentativa de dano fica absorvida.
“A”, com intenção de matar “B”, atira em direção a este, porém erra o alvo e atinge o vidro da janela de uma casa. A relação de causalidade entre a conduta e o resultado encontra-se no dano à coisa. O resultado é imputado a “A” de forma culposa, porém como não há crime de dano na modalidade culposa, não caberá a imputação por tal crime, restando apenas a responsabilidade civil. A intenção inicial de “A” direcionava-se a matar “B”, e nessa situação responderá, então, por tentativa de homicídio, eis que presentes a cogitação, a preparação e a execução, não restando consumado por circunstância alheia a sua vontade (desvio no resultado pretendido, por erro).
“A”, com intenção de danificar uma vidraça, atira uma pedra contra ela, acertando-a, e na sequência, após a pedra ultrapassar a vidraça atinge também “B” que resta lesionado em sua integridade física. Ocorre, no exemplo, concurso formal de crimes (uma ação, dois resultados) entre um crime de dano, doloso, e um crime de lesão corporal culposa. “A” será penalizado pelo crime mais grave, com aumento de um sexto até metade (art. 70 – CP �). Nesta situação podemos considerar duas outras variantes: i) Levando-se em conta que “A” tivesse como previsível o resultado (dolo eventual) aplicar-se-ia a regra do concurso material (art. 69 – CP �); ii) Se ficar evidenciado que “A” agiu sem culpa em sentido estrito, não responderá pelo segundo resultado.
ERRO ESSENCIAL E ERRO ACIDENTAL 
São formas de erro de tipo, e sua identificação indicará se o sujeito ativo poderá ou não ser beneficiado.
5.1 – Erro essencial
Recai sobre elementos ou circunstâncias do tipo penal ou sobre os pressupostos de fato de uma excludente de ilicitude (Damásio de Jesus – Direito Penal-Parte Geral).
Se invencível ou escusável, exclui o dolo e a culpa e, em conseqüência, a culpabilidade.
Se vencível ou inescusável, exclui o dolo mas não exclui a culpa, desde que o crime admita a punição a título de culpa. 
5.2 – Erro acidental
- É aquele que não versa sobre elementos ou circunstâncias do crime.
- Incide sobre dados acidentais do delito ou sobre a conduta do agente e a execução.
- O sujeito compreende claramente o caráter ilícito de seu gesto, de sua conduta, tem a clara compreensão de que se trata de uma conduta antijurídica.
- Não exclui o dolo.
5.3 – Esquema Gráfico:
Invencível ( exclui dolo e culpa (art. 20, caput, 1ª parte, e §1°, 1ª parte, CP �) 
Erro essencial
Vencível ( exclui o dolo, mas não a culpa (art. 20, caput, 2ª parte, e §1°, 2ª parte, CP 31) 
I - Erro sobre objeto
II - Erro sobre pessoa (art. 20, §3° - CP 31)
Erro acidental		III - Erro na execução (“aberratio ictus”) (art. 73 - CP �) 
IV -Resultado diverso do pretendido (“aberratio criminis”) (art. 74-CP�).
 
� CP – Do Crime – Erro sobre a ilicitude do fato - Art. 21 – O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
�.CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas: § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�.CP – Da Aplicação da Pena – Erro na execução – Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Resultado diverso do pretendido - Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�.LICC – Art. 3º – Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Circunstâncias Atenuantes – Art. 65. São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; II - o desconhecimento da lei; III - ter o agente: a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral; b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
�. LCP – Erro de Direito – Art. 8º – No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, quando escusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada.
�. CP – Dos crimes contra o pátrio poder, tutela e curatela – Subtração de incapazes - Art. 249. Subtrair menor de 18 (dezoito) anos ou interdito ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial: Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, se o fato não constitui elemento de outro crime. § 1º - O fato de ser o agente pai ou tutor do menor ou curador do interdito não o exime de pena, se destituído ou temporariamente privado do pátrio poder, tutela, curatela ou guarda. § 2º - No caso de restituição do menor ou do interdito, se este não sofreu maus-tratos ou privações, o juiz pode deixar de aplicar pena.
�. CPP – Da sentença –Art. 386. V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008).
�. CP – Do Crime – Erro sobre a ilicitude do fato - Art. 21 – O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
�. CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas: § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelascircunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�. CP – Das Lesões Corporais – Lesão corporal – Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Lesão corporal de natureza grave - § 2º - se resulta: I - incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incurável; III - perda ou inutilização de membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente; V - aborto: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos.
�. CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas: § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�. CP – Crime Impossível – Diz-se o crime – Art. 18. Crime doloso. I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
�. CP – Do Crime – Exclusão de ilicitude – Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Excesso punível - Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. Estado de necessidade.
�. CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas: § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Circunstâncias agravantes – Art. 61. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo fútil ou torpe; b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido; d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum; e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão; h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido; l) em estado de embriaguez preordenada.
�. CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas: § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Erro na execução – Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Resultado diverso do pretendido - Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Erro na execução – Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas: § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Circunstâncias agravantes – Art. 61. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo fútil ou torpe; b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido; d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum; e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas,de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão; h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido; l) em estado de embriaguez preordenada.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Concurso formal - Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Concurso formal - Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Erro na execução – Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Resultado diverso do pretendido - Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Crime Impossível – Diz-se o crime – Art. 18. Crime doloso. I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Concurso formal - Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Concurso material - Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa- se primeiro aquela. § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.
�. CP – Do Crime – Erro sobre elementos do tipo – Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Erro sobre a pessoa § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Erro na execução – Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
�. CP – Da Aplicação da Pena – Resultado diverso do pretendido - Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
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4º e 5º Semestres - UNIP

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