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A Psicologia Científica
Profª Me. Rennata Paolla
rennatapaolla@Hotmail.com
Wundt e a Psicologia Científica
O berço da Psicologia moderna foi a Alemanha do final do século 19. 
Wundt, Weber e Fechner trabalharam juntos na Universidade de Leipzig.
Seguiram para aquele país muitos estudiosos dessa nova ciência, como o inglês Edward B. Titchner e o americano William James.
A Psicologia adquire o status de ciência à medida que se “liberta” da Filosofia e atrai novos estudiosos e pesquisadores que passam a:
definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência);
delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia;
formular métodos de estudo desses objetos;
formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área.
Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia científica, isto é:
 deve-se buscar a neutralidade do conhecimento científico, 
os dados devem ser passíveis de comprovação,
e o conhecimento deve ser cumulativo e servir de ponto de partida para outros experimentos e pesquisas na área.
Os pioneiros da Psicologia procuraram, dentro das possibilidades, atingir tais critérios e formular teorias. Entretanto os conhecimentos produzidos inicialmente caracterizaram-se, muito mais, como postura metodológica que norteava a pesquisa e a construção teórica.
Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento. É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente.
 Essas abordagens são: 
O Funcionalismo, de William James (1842-1910), 
O Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927) e o
Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949).
O Funcionalismo
O Funcionalismo é considerado como a primeira sistematização genuinamente americana de conhecimentos em Psicologia. 
Para a escola funcionalista de W. James, importa responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. 
Para responder a isto, W. James elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio.
O Estruturalismo
O Estruturalismo está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo: a consciência. Mas, diferentemente de W. James, Titchner irá estudá-la em seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. 
O método de observação de Titchner é o introspeccionismo*, e os conhecimentos psicológicos produzidos são eminentemente experimentais, isto é, produzidos a partir do laboratório.
*Introspeccionismo - O método de introspeccionismo devia, para Titchener, ser isento de subjetividade ou impressão, e ser apenas de observação racional. 
Associacionismo
O principal representante do Associacionismo é Edward L. Thorndike, e sua importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. 
O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias — das mais simples às mais complexas. 
Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as ideias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo.
Lei do Efeito
Thorndike formulou a Lei do Efeito, que seria de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. 
De acordo com essa lei, todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir, se nós recompensarmos (efeito) o organismo assim que este emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado (efeito) após sua ocorrência. 
Pela Lei do Efeito, o organismo irá associar essas situações com outras semelhantes. 
Agora... Vamos pensar um pouco!!!
A concepção de ciência moderna se deparou com uma grande questão:
Como produzir conhecimento sobre o ser humano se o próprio cientista é também seu objeto de estudo? Como garantir que a Psicologia pudesse ser um conhecimento objetivo sobre a subjetividade?
Essa questão foi resolvida com o método. Um método objetivo e empírico que levasse à sistematização cuidadosa do que se observou garantiria a possibilidade de replicação e, portanto, verificação. Com sucessivas verificações, poderíamos chegar à verdade científica.
O Materialismo Histórico e Dialético
Objetividade e subjetividade passaram a estar em campos separados, e essa dicotomia permaneceu na ciência e na Psicologia por todo o século XX.
Esse método uniu objetividade e subjetividade em um mesmo processo, entendendo a realidade como em permanente movimento, no qual o sujeito e mundo estão em relação e são transformados por essa relação.
Esse método é caracterizado pelos pressupostos materialistas (de que a realidade existe independentemente de nossas ideias e da razão humana e que existem leis na realidade que podem ser conhecidas), pela concepção dialética (a contradição e sua constante superação são a base do movimento de transformação constante da realidade) e pela concepção histórica (o mundo se constrói em movimento e que podemos conhecê-los estudando-o exatamente em seu processo de transformação).
Ou seja, a subjetividade só pode ser compreendida como movimento constante do ser humano em sua relação com o mundo material e social.
Resumindo...
Vamos encontrar teorias que vão privilegiar a objetividade humana (aquilo que é empírico e pode ser objetivamente conhecido) ou a subjetividade humana (onde o mundo deve ser lido a partir da percepção que o homem tem dele), outras teorias vão conviver com essas e vão procurar estudar o ser humano na sua relação permanente e constitutiva com o mundo.
São diversas as Psicologias, mas, sem dúvida, todas elas se unificam como formas de dar visibilidade a uma experiência subjetiva. É a dimensão subjetiva da realidade que unifica as diversas teorias do campo da Psicologia.
A PSICOLOGIA DOS PSICÓLOGOS
 (...) somos obrigados a renunciar à pretensão de determinar para as múltiplas investigações psicológicas um objeto (um campo de fatos) unitário e coerente. Consequentemente, e por sólidas razões, não somente históricas mas doutrinárias, torna-se impossível à Psicologia assegurar-se uma unidade metodológica. (...)
Por isso, talvez fosse preferível falarmos, ao invés de “psicologia”, em “ciências psicológicas”. Porque os adjetivos que acompanham o termo “psicologia” podem especificar, ao mesmo tempo, tanto um domínio de pesquisa (psicologia diferencial), um estilo metodológico (psicologia clínica), um campo de práticas sociais (orientação, reeducação, terapia de distúrbios comportamentais etc.), quanto determinada escola de pensamento que chega a definir, para seu próprio uso, tanto sua problemática quanto seus conceitos e instrumentos de pesquisa. (...) não devemos estranhar que a unidade da Psicologia, hoje, nada mais seja que uma expressão cômoda, a expressão de um pacifismo ao mesmo tempo prático e enganador. Donde não haver nenhum inconveniente em falarmos de “psicologias” no plural. Numa época de mutação acelerada como a nossa, a Psicologia se situa no imenso domínio das ciências “exatas”, biológicas, naturais e humanas.
Há diversidade de domínio e diversidade de métodos. Uma coisa, porém, precisa ficar clara: os problemas psicológicos não são feitos para os métodos; os métodos é que são feitos para os problemas. (...) Interessa-nos indicar uma razão central pela qual a Psicologia se reparte em tantas tendências ou escolas: a tendência organicista, a tendência fisicalista, a tendência psico-sociológica, a tendência psicanalítica etc.
Qual o obstáculo supremo impedindo que todas essas tendências continuem a constituir “escolas” cada vez mais fechadas, a ponto de desagregarem a outrora chamada “ciência psicológica”? A meu ver, esse obstáculo é devido ao fato de nenhum cientista, consequentemente, nenhum psicólogo,poder considerar-se um cientista “puro”. Como qualquer cientista, todo psicólogo está comprometido com uma posição filosófica ou ideológica. Este fato tem uma importância fundamental nos problemas estudados pela Psicologia. Esta não é a mesma em todos os países. Depende dos meios culturais. Suas variações dependem da diversidade das escolas e das ideologias. Os problemas psicológicos se diversificam segundo as correntes ideológicas ou filosóficas venham reforçar esta ou aquela orientação na pesquisa, consigam ocultar ou impedir este ou aquele aspecto dos domínios a serem explorados ou consigam esterilizar esta ou aquela pesquisa, opondo-se implícita ou explicitamente a seu desenvolvimento. (...)
 Hilton Japiassu. A psicologia dos psicólogos. 2. ed. Rio de Janeiro, Imago, 1983. p. 24-6. [pg. 35 Livro Psicologias]
Com base no material das nossas aulas e na leitura complementar, responda:
 Por que falamos em Ciências Psicológicas e não em uma Psicologia?

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