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Ação Anulatória de Casamento (MAIO)

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Peça Prática Simulada de Ação Anulatória de Casamento 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ....ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA (DOMICÍLIO DA MULHER) – ESTADO
(Espaço de aproximadamente 5 linhas)
ANTÔNIO, nacionalidade, casado, profissão, inscrito no RG nº (...) e CPF nº (...), endereço eletrônico (email), residente e domiciliado na Rua (...), nº (...), Bairro (...), Cidade (...), Estado (...), vem, por intermédio de seu Advogado, conforme instrumento particular de mandato, em anexo, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CASAMENTO
em face de MARIA, nacionalidade, casada, profissão, inscrita no RG nº (...) e CPF nº (...), endereço eletrônico (email), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...), Bairro (...), Cidade (...), Estado (...)pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
	O Autor é casado com a Ré pelo Regime da Separação de Bens, convencionado por pacto antenupcial, em conformidade com a documentação anexa (doc. xx).
O Autor, após ser beneficiado pela doação de seu pai, conforme documentação anexa (doc. xx), comprou bilhetes de loteria, e acabou ganhando um prêmio de R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais). Com o dinheiro do referido prêmio adquiriu um apartamento e o locou pelo aluguel de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais) mensais, nos termos da documentação acostada aos autos.
Entretanto, após 23 (vinte e três) meses de celebrado o casamento, o Autor descobriu que a Ré fora interditada por ser alcóolatra, conforme documentação anexa (doc. xx); o Autor também desconhecia o fato de que a Ré é portadora de impotência coeundi desde a sua adolescência.
Por esse motivo, desde a celebração do casamento, a Ré sempre se negou a manter relações sexuais com o Autor, inviabilizando o desejo de ter filhos. O Autor tentou de várias formas desfazer o vínculo matrimonial amigavelmente, objetivando evitar maiores prejuízos, mas não obteve êxito e a presente ação precisou ser proposta.
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Os fatos narrados acima respaldados na legislação civil em vigência, principalmente os artigos 1.557 e 1.560 do Código Civil, que permitem a anulação do casamento, por existir vício de vontade que recai sobre a pessoa do outro cônjuge, seja pela impotência coeundi, seja pelo alcoolismo. 
Esses fatos, conhecidos pelo Autor somente após o casamento, possuem o condão de tornar insuportável a vida em comum, bem como retiram toda possibilidade da realização em comum do que supostamente pretendiam, mas que, por desconhecimento do Autor, é impossível realizar, sobretudo o desejo de ter filhos.
Em relação à partilha dos bens, em razão do Regime de Separação de Bens adotado pelo casal, cada consorte ficará com os adquiridos antes e durante o casamento, conforme arrolamento em anexo.
III – DOS PEDIDOS 
Diante de todo o exposto, é a presente ação para requerer a Vossa Excelência o que se segue:
a) a procedência do pedido para declarar a anulação do casamento, realizado entre as partes, com a expedição de ofício ao cartório de registro civil;
b) a procedência do pedido para realizar a separação dos bens, conforme requerido no corpo da peça exordial;
c) a citação da Requerida/Ré, no endereço indicado na qualificação da mesma, para que compareça à audiência de conciliação e mediação, prevista no art. 695, do Código de Processo Civil, e, caso não ocorra acordo entre as partes, para que a Requerida/Ré apresente a defesa que tiver, nos moldes do art. 335, do CPC;
d) a condenação da Requerida/Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios judiciais;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, principalmente prova documental, pericial, depoimento pessoal da Requerida/Ré e oitiva de testemunhas.
Atribui-se à causa, para fins ou efeitos de alçada, o valor de R$1.100,00 (Hum Mil e Cem Reais).
Nestes Termos,
pede deferimento.
Local e data.
_______________________________________
ADVOGADO
OAB

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