Buscar

GINECO - MALFORMAÇÕES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

malformações 
revisão de embriologia do útero, trompas e vagina 
· A porcão cranial dos ductos de Muller formam a tuba uterina.
· A extremidade caudal do futuro útero forma o Tubérculo de Muller, que formará a lâmina epiteliovaginal a partir do seio urogenital.
· Porsteriormente, tanto a lâmina vaginal comoa porção sólida da extremidade dos conductos de Muller, fundidos, canalizam-se, formando a vagina.
· O terço superior da vagina tem origem endotérmica, derivado do primórdio uterovaginal enquanto que os dois terços inferiores, mesodermica, derivados do seio urogenital.
· O contato entre o primórdio uterovaginal forma o tuberculo de Muller, que vai dar origem à placa que, mais tarde, por apoptose celular dará espaço à luz da vagina.
· Canalização completa da vagina ocorre entre a 18 e 22 semana. 
malformações uterinas 
· Anomalias Mullerianas congênitas
Anormalidades causadas por fusão embriológica defeituosa ou falhas na recanalização dos ductos de muller na formação de cavidade uterina normal.
· Maioria é assintomática
· Incidência: 3-5%
· Pacientes com abortamentos recorrentes: 12 a 15%
· Histórico de abortamentos tardios e partos prematuros: pode alcanças 25%
· O desenvolvimento embriológico dos ductos mullerianos se completa por vola da 13 semanas de gestação
· Compreende o desenvolvimento e fusão dos ductos paramesonéfricos (ou Müllerianos) com reabsorção do septo mediano, dando origem a útero, trompas uterinas e terço superior de vagina. Falhas neste determinam diversas malformações
· Agnesias, defeitos de fusão lateral, defeitos de fusão vertical
· Hipoplasias/Agnosias
· Unicornado
· Utero de Delphus: não houve a união dos ductos, o utero fica em forma de coração. A paciente pode engravidar pq um dos cornos ainda é desenvolvido.
· Bicornado: por ser completo ou parcial, possui dois cornos e modifica a estutura externa do útero
· Septado: mais comum, o fundo uterino está integro, mas o septo não foi absorvido. Pode ter septo completo ou incompleto. A paciete não pode engravidar no primeiro, mas no segundo pode mas com risco de aborto e parto prematuro. A conformação externa do utero não está alterada, é facil fazer a cirurgia, diferente do bicorno. 
· Arqueado: não é o septo verdadeiro, é um arqueamento do fundo uterino, é fisiológico. Quando é muuuto acentuado, chama-se de septo.
Agenesia
Presença de cornos rudimentares ou nenhuma estrutura uterina. A associação com a agenesia de terco superior da vagina denomina-se sindrome Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
Defeitos de fusão lateral
São o tipo mais comum. Endo resultado de falha na formação de um ducto, na fusão destes ductos ou na reabsorção do septo entre eles. Dentes estes defeitos temos utero septado (parial ou completo) utero arqueado, unicorno ou bicorno. 
Defeitos de fusão vertical
São resultado de fusão distal dos ductos Mullerianos com seio urogenital ou dfeitos na recanalização vaginal, resultando na formação de septos vaginais.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
· Frequentemente são assintomáticas.
· Dor pode ocorrer no início da vida reprodutiva em decorrência de alguma obstrução ou ser associada à endometriose.
· Complicações obstétricas : abortos de repetição, partos prematuros, restrição de crescimento fetal, apresentações anômalas, distocias no parto e pré-eclâmpsia.
diagnóstico
· Histórico de infetilidade ou complicações obstétricas 
· Exame ginecológico: algumas malformações cervicais e vagnais como aplasias, duplicidade cervical e septo longitudinal podem ser prcebidas pela simples inspeção
· Dilatações secundárias à obstrução do fluxo menstrual podem ser verificadas com a palpação.
· Exames complementares: 
- O melhor exame para avaliar a malformação uterina é a resonancia magnética, na opinião dela 
- HISTEROSSALPINGOGRAFIA NÃO É BOM PARA AVALIAR PQ NÃO ANALIZA POR FORA O ÚTERO, É BOM PARA TRATAR. É BOM PARA AVALIAR TROMPAS. 
TRATAMENTO
· É exclusivamente cirúrgico: visa restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade. Está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas 
· O tratamento cirúrgico nem sempre é eficaz, visto que alterações vasculares ou funcionais do endométrio, miométrio e colo uterino podem também estar presentes
· Dentre as opções cirúrgicas para anomalias uterinas, a mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino

Outros materiais