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ARTIGO INGLÊS ROSIANA

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ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
Rosiana Tavares Ferreira
	A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS SÉRIES INICIAIS
	
	Boca da Mata-AL
2018
	ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
Rosiana Tavares Ferreira
	A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS SÉRIES INICIAIS
	Artigo Científico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ensino de Língua Inglesa.
	Boca da Mata-AL
2018
RESUMO
A língua inglesa mostra-se cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, por isso a partir desse quesito nasce a necessidade de aprender essa língua cada vez mais cedo. As crianças, muitas vezes veem a língua inglesa como a língua dos computadores, das músicas, da comunicação internacional. Pais e educadores apresentam-se cada vez mais conscientes da importância da inserção dessa língua na grade curricular das escolas, visto que o conhecimento de uma língua estrangeira é para a vida pessoal e profissional.
É notório a expansão do ensino de língua estrangeira, então, pensando nisso foi desenvolvido este trabalho, o qual apresenta justificativas para que tenhamos o ensino de língua inglesa desde as séries iniciais.
Palavras chave: Séries iniciais, crianças, educação, professores, cognitivo
INTRODUÇÃO
Este trabalho vem abordar a importância de estudar língua inglesa desde as séries iniciais. Baseado nos estudos de Schutz (2003), comprova-se que quanto mais cedo a criança tem contato com a língua inglesa melhor torna-se o ritmo de compreensão e assimilação da língua, bem como a linguagem desenvolve-se de forma mais eficaz e significativa.
Dessa forma, podemos afirmar que, o uso da língua inglesa nas séries iniciais pode tanto desenvolver as potencialidades individuais do sujeito quanto o trabalho coletivo. Isso também vem a provocar o estímulo à autonomia da criança, levando-a a desenvolver com segurança suas habilidades. O aluno pode perceber que através de seu esforço ele pode melhorar o meio em que vive, tendo a escola como o principal caminho para que isso aconteça. Portanto, é essencial que os interesses e as motivações dos alunos sejam sempre considerados, e que se garanta o compromisso com a aprendizagem destes, mediando-os a tornarem-se cidadãos autônomos, participantes, competentes, dignos e capazes de comunicar-se, formando assim sua própria história.
O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Brown (2001), Cámeron (2001), Carvalho (2000), Ellis (1997), Libâneo (1994), dentre outros.
DESENVOLVIMENTO
As crianças aprendem uma língua estrangeira, em particular o inglês, com mais facilidade quando começam mais cedo, pois assim poderão dedicar mais tempo a esse aprendizado, acumulando uma maior solidez desse conhecimento.
As crianças menores são bastante curiosas e isso ajuda a tornar a aprendizagem mais eficaz, visto que nessa fase da vida delas não é de maior importância a pronúncia em sua mais perfeita condição, mas sim a intenção é aproximá-las cada vez mais da língua inglesa, levando-as a tentar se expressar aos poucos na língua estudada, inserindo-a no seu cotidiano.
Cameron enfatiza a ensino desde a infância, porém ressalta também a figura de quem vai ensinar. ”Acredito que a idade tenha grande relevância no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, no entanto não é o único fator que influencia, sendo a atuação do professor em sala de aula de extrema importância”.
Figueiredo, também destaca que:
A idade do indivíduo é um dos fatores que determinam o modo pelo qual se aprende uma língua. Mas as oportunidades para a aprendizagem, a motivação para aprender, e as diferenças individuais são também fatores determinantes para o sucesso na aprendizagem.
Com base nas falas dos autores acima citados pode-se afirmar que é de extrema importância que as crianças conheçam as particularidades da língua inglesa desde as séries iniciais para que também possam melhorar o desenvolvimento da linguagem.
Desenvolvimento cognitivo através da ludicidade
O ensino de uma língua para crianças será benefício para elas quando puder ser inserida no dia-a-dia, iniciando de uma forma leve e natural, sem pressão, respeitando o tempo de cada criança.
Vale ressaltar que, cada família vê a importância de aprender inglês de uma forma diferente. Alguns pais preferem matricular seus filhos em uma escola bilíngue, outros incentivam em aulas nas escolas de ensino básico mesmo. A inserção da língua inglesa nas séries iniciais tem como vantagens a fácil aquisição de vocabulário e desinibição nessa fase da vida.
As crianças aprendem com facilidade por serem curiosas e sempre querem descobrir novas palavras, expandir o conhecimento, também não se inibem quando o professor está ensinando pronúncia, não expressam vergonha ou timidez, muitas fazem o “repeat” até conseguir pronunciar corretamente a palavra.
O professor deve estar atento ao diferencial de cada fase que ensinar. Um dos fatores a que se deve ter atenção ao trabalhar uma LE é o vocabulário. As crianças aprendem melhor através da exposição de material concreto ou audiovisual. A pronúncia é melhor desenvolvida quando o professor usa CDs, levando o educando a ouvir um nativo da língua sempre que necessário.
O desenvolvimento cognitivo dá-se muitas vezes pela forma como o professor apresenta a matéria a seus alunos. Na maioria dos casos os alunos assimilam melhor quando o professor utiliza-se de jogos, músicas, vídeos, entre outros. O pesquisador BROWN (2001) acredita que quanto mais a criança é exposta a uma palavra, maior será a retenção dela, e que quanto maior o engajamento no processo de aprendizagem de uma LE, mais a criança incorporará essas novas palavras.
Quando a matéria é apresentada de forma divertida as crianças sentem-se mais estimuladas e desenvolvem a concentração. As atividades lúdicas fazem com que a criança questione e compreenda a finalidade do que está estudando. “Consequentemente, caberá ao professor dar uma melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, cabendo a ele desenvolver novas práticas didáticas que permitam aos discentes um maior aprendizado.” (NUNES, 2004, ONLINE).
Ainda com base nos apontamentos de NUNES (2004), vemos que:
As atividades lúdicas, geralmente, são mais empregadas no ensino da matemática, contudo, elas devem ser inseridas na prática de outras disciplinas, como é o caso da língua estrangeira. Pois, assim, ela facilitará o aprendizado da mesma e motivará, tanto crianças quanto adultos, a aprenderem. Desse modo, percebe-se o quão é importante a ludicidade no contexto escolar, visto que ela proporciona uma maior interação entre o estudante e o aprendizado, fazendo com que os conteúdos fiquem mais fáceis aos olhos dos alunos, os quais ficam mais interessados em assistir à aula. (ON-LINE)
Dessa forma, a criatividade e a curiosidade das crianças são dois fatores que estarão sempre sendo despertados, bem como a capacidade de concentração. A língua inglesa desempenha o papel de auxiliar as relações sociais e culturais das crianças. Aprender uma LE nas séries iniciais deixou de ser uma necessidade e tornou-se um direito que não pode ser negado a nenhuma criança, pois está valorizando acima de tudo as competências e habilidades que a criança desenvolve ao longo da sua vida escolar.
Motivos pelos quais uma criança aprende uma língua muito mais facilmente que um adulto:
a) São curiosas e abertas ao novo:
As crianças estão sempre dispostas a conhecer coisas novas e vencer os desafios. Assimilam o vocabulário da nova língua como uma novidade e a cada nova palavra aprendida é um troféu que ganham. São desinibidas, não tem medo de errar, pois aprendem com seus próprios erros. Os adultos são mais resistentes e em algumas situações não encaram a nova língua como desafio, mas sim como barreira.
b) Gostam de mostrar o que sabem:
As crianças ficam felizes quando aprendem algo novo e logo querem mostrar a alguém e com a língua inglesa não é diferente, o legal é ir logo falando a palavrinha que aprendeuna aula do dia.Essa é outra diferença entre crianças e adultos; estes últimos por sua vez preferem guardar o que aprenderam ou até mesmo esconder.
c) O tempo é seu amigo mais fiel:
Os alunos que têm melhor competência com relação a aprender um novo idioma são aqueles que tiveram um tempo mais longo de estudos, ou seja, quem começou desde cedo. Para os adultos, o tempo é um grande desafio a administrar dia após dia, pois aparecem as responsabilidades e preocupações, dificilmente deixando tempo livre para fazer alguma coisa. As crianças são beneficiadas neste quesito, pois tem o tempo todo a seu favor para aprender de forma tranquila e eficaz.
d) Não tem medo de errar:
A criança faz parte de um processo contínuo de aprendizagem, o que é comum que neste período ela faça erros. Os adultos por sua vez, estão sempre preocupados na melhor formulação de uma frase, na mais perfeita entonação de uma pronúncia e dificilmente aceitam com facilidade que erraram.
O importante papel dos pais
É imprescindível que os pais estejam presentes na aprendizagem das crianças mesmo que não tenham nenhum conhecimento do idioma. Os pais precisam perguntar, instigar as crianças a falar o máximo que conseguirem, porém sem pressão, sem cobrança, para que elas se sintam felizes por estarem aprendendo e ao mesmo tempo ensinando coisas novas a alguém. É importante também que os pais aproximem seus filhos da LE, levando-os a lugares onde a língua estrangeira esteja presente; como lojas, parques, shoppings, etc.
A família precisa estar comprometida com a escola, incentivando a criança a participar dos projetos escolares, verificando as tarefas de casa, mas deixando-os à vontade para fazer sozinha, sempre destacando a frase YOU CAN.
É necessário também elogiar cada conquista da criança, cada obstáculo vencido, demonstrar que estão felizes com o progresso dela, isso faz com que a criança se sinta motivada a aprender cada vez mais.
A Educação se constrói de maneira integral ,envolvendo a participação da família e da escola, esta última considerada o segundo agente de socialização que constrói juntamente com o educando a aquisição de conhecimentos diante dos conteúdos das disciplinas trabalhadas em sala de aula, como também habilidades, potencialidades e aptidões a partir das ferramentas de ensino introduzidas pelo educador no contexto escolar (SOARES, 2000).
Soares destaca a importância de escola e família estarem sempre de mãos dadas, visando sempre o bom funcionamento do ambiente escolar e o desenvolvimento educacional dos alunos. Ambas se completam e juntas causam efeito positivo na vida dos envolvidos.
Carvalho (2000) ,coloca que o sucesso escolar depende do apoio direto da família, que segundo ele, deve ser investido nos filhos a fim de compensar tanto as dificuldades individuais, quanto as deficiências escolares, pois nos casos de sucesso escolar, sempre está por trás o apoio dos pais em tempo integral. Sem contar que é na família onde as primeiras habilidades e estratégias, que futuramente poderão ser usadas no ambiente escolar, são desenvolvidas, visto que são aprendidas de modo informal na relação casual com os pais (SZYMANSKI, 2004).
Motivação relacionada à língua inglesa
O professor deve conhecer as características e incertezas do seu aluno para que possa descobrir como lidar com ele, adotando procedimentos que conduzem à criação de um ambiente produtivo e acolhedor em sala de aula.
Alguns alunos precisam de um certo apoio, que muitas vezes por parte do professor, para seguir em frente com alguma ideia ou projeto. Outros já possuem a motivação intrínseca e simplesmente colocam suas ideias em prática.
O educador aparece como fundamental na vida dos alunos que precisam de apoio, porém é necessário conhecê-los bem, ou seja, identificar seus traços, qualidades, defeitos e carências, para saber como agir e quais palavras usar, uma vez que quando o aluno se sente compreendido ele desenvolve-se de forma mais segura.
A importância de uma aula bem planejada é essencial para o bom desenvolvimento do aluno. O professor que conhece bem sua turma, ele tende a preparar sua aula focando na particularidade de cada uma, enfatizando a necessidade de cada aluno. Vale ressaltar que o aluno consegue ver as minúcias desse tipo de aula e fica mais motivado a estar naquele ambiente e aprender.
Para que o aluno aprenda o inglês, não basta explicar e exigir que entenda a língua alvo. Para aprender é necessário despertar sua atenção, criar nele o legítimo interesse pela segunda língua, estimulando seu desejo de conseguir os resultados, visando média, tarefas progressivas e cultivo do gosto pelos trabalhos relacionados ao inglês (Gómez, 1999). Esse desejo, esse esforço e interesse de aprender são fatores internos. Quando o aluno está interessado ele não apresenta enfado e dessa forma a aprendizagem fica mais eficaz e produtiva. Os alunos só aprendem bem quando estão realmente interessados. Motivar é induzir o aluno ao que se quer ensinar, é leva-lo a interagir em grupo, dessa forma, motivar é estimular o aluno a querer aprender, gostar de estudar a língua inglesa e deixá-lo satisfeito.
O professor deve ter preocupação constante em motivar suas aulas.
De acordo com Ellis (1994), a motivação da língua inglesa pode ser motivação instrumental, motivação integrada, motivação resultativa e motivação intrínseca.
Motivação instrumental é uma razão que impulsiona o indivíduo para obter sucesso (passar em exames, conseguir um bom emprego, garantir uma vaga na universidade), enfim, buscar a ascensão educacional e melhores oportunidades econômicas.
Motivação integrada busca domínio sobre a cultura e problemas da realidade e da vida dos falantes da língua alvo.
Motivação resultativa é aquela em que o bom resultado do trabalho do aluno o impulsiona a querer ainda mais. A motivação nasce do sucesso de sua experiência anterior.
Motivação intrínseca é o interesse positivo pela matéria em si como campo de estudo e de trabalho. O método de ensino pode facilitar ou dificultar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. O professor tem a incumbência de inovar sempre suas aulas facilitando a motivação do seu alunado.
A importância do planejamento
O planejamento é o grande aliado do professor em sala de aula, porque é a partir dele, ou seja, é a partir da ideia que que foi colocada nele que podemos executar a nossa aula.
O professor deve estar sempre atento a esta questão e mostrar-se inquieto quando o planejamento não der certo, podendo voltar, parar e avaliar o porquê de não ter fluído. O planejamento é uma forma de tirara o professor de sua zona de conforto, pois é no planejamento que ele põe suas ideias, impedindo certamente de usar a improvisação, a qual além de não ser recomendada também não dá certo. Tem como ponto positivo também a contribuição para o alcance dos objetivos visados, promovendo a eficiência do ensino e a economia de tempo e energia.
Vale ressaltar que o planejamento pode ser alterado, por isso é importante que o educador seja flexível a estes acontecimentos, o que muitas vezes dá-se por a não disposição de algum recurso que o educador previu usar.
Nesse sentido, o planejamento solicita que o professor esteja preparado para lidar com as mais variadas situações que venham a ocorrer em sua sala de aula, estejam previstas ou não, é sempre recomendável ter em mãos e em mente o famoso plano B. Dessa forma,
Ostetto [s/d] p. 1 destaca que:
“Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar elaborar um roteiro pra empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiência múltiplas e significativas para com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica.”
Dessa forma, nota-se que o planejamento traça os objetivos e metas do educador, além de enfatizar intencionalidade no processo educativo. Para isso, é necessário queessa intencionalidade saia do imaginário e seja posta em prática, sendo capaz de programar a proposta do seu trabalho. Assim, o planejar pode ser visto como um instrumento que norteia a prática docente, possibilitando reflexão e tomada de decisões, bem como também é uma ferramenta que permite que o professor possa prever o que acontecerá em sala de aula.
Planejar é estudar, organizar, coordenar decisões que precisam ser tomadas para a realização de uma atividade, planejando solucionar um problema ou alcançando um objetivo. O planejamento é um subsídio para a concretização daquilo que se deseja alcançar.
Na educação o planejamento envolve a participação professor-aluno com as relações sociais e culturais, como também os elementos escolares, objetivos, métodos, conteúdos, com a função de possibilitar ao professor a realização de um ensino de qualidade, o qual evita a monotonia e o possível desinteresse no processo ensino-aprendizagem por parte dos alunos. O planejamento busca direcionar a educação, considerando o contexto nacional, regional, local e comunitário que o indivíduo está inserido, buscando sempre:
"Uma educação que, pelo processo dinâmico, possa ser criadora e libertadora do homem. Planejar uma educação que não limite, mas que liberte, que conscientize e comprometa o homem diante do seu mundo. Esta é o teor que se deve inserir em qualquer planejamento educacional" (OLIVEIRA. 2007 p.27).
A metodologia do planejamento escolar inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação; quanto a sua previsão e adequação no decorrer do processo de ensino.
Segundo Libâneo (1994, p. 222), o planejamento tem grande importância por
tratar-se de: “Um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social”.
Sob essa linha de raciocínio que Libâneo ressalta ao estabelecer a importância do planejamento, fica evidente uma preocupação em unir a ação docente à problemática social em que seu público alvo está inserido, visando um maior rendimento escolar, pois possibilitará a muitos alunos verem conteúdos que explicitam a realidade que eles vivenciam em seu dia-a-dia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ensinar LI nas séries iniciais é trilhar um caminho para que a criança seja capaz de transmitir e assimilar o conhecimento de maneira comunicativa no mundo em que vive. O ensino de LI nas séries iniciais fortalece uma visão crítica da criança para a construção do seu próprio conhecimento, permitindo-as integrar-se à sociedade como agente transformador e construtor de uma nova mentalidade.
A Língua Inglesa, integrada à área de linguagens, assume um papel de grande importância unida ao conhecimento, o qual permite à criança das séries iniciais aproximar-se das múltiplas culturas, proporcionando assim sua integração num mundo globalizado.
Diante das transformações e dos avanços que presenciamos dia após dia, procurei por meio deste trabalho, apresentar motivos pelos quais o ensino de LI é tão importante nas séries iniciais, possibilitando através do ensino, um desenvolvimento intelectual mais sólido para o educando.
REFERÊNCIAS
BROWN, H. Douglas, Teaching by principles: and interactive approach to
language pedagogy. 2nd ed. San Francisco: State University, 2001.
CAMERON, Lynne. Teaching Languages to Young Learners. Cambridge University Press, 2001.
CARVALHO, M. E. P. (2000). Relações entre família e escola e suas implicações de gênero. Cadernos de pesquisa, (110), 143-155.
ELLIS, R. Second Language Acquisition. Oxford: Oxford University Press, 1997
FIGUEIREDO, Francisco. J.Q. de . Aprendendo com os erros: uma perspectiva comunicativa de ensino de línguas. Goiânia, 1997.
GÓMEZ, Pascual Cantos. A Motivação no Processo Ensino/Aprendizagem de Idiomas: um Enfoque Desvinculado dos Postulados de Gardner e Lambert. Trabalhos de Linguística Aplicada, v. 34, jul/dez 1999, p.53-78.
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994.
NUNES, Ana R. S. Carolino de Abreu. O Lúdico na Aquisição da Segunda
Língua. Disponível on-line in 
<http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm>. Acesso em 11 de maio.
OLIVEIRA, Dalila de Andrade. Gestão Democrática da Educação: Desafios Contemporâneos. 7ª edição. Petrópolis, RJ. Editora Vozes.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na educação infantil, mais que a atividade: a criança em foco.
SCHÜTZ, Richard. O que é talento para Línguas? English Made in Brazil.
Disponível on-line in < http://www.sk.com.br/sk-talen.html>. Acesso em 06 de dez.2003.
SOARES, J. M. Família e Escola: parceiras no processo educacional da criança. 2000.
SZYMANSKI, H. (2004). Práticas educativas familiares: a família como foco de atenção psicoeducacional. Revista Estudos de Psicologia, 21(2), 5-16

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