Buscar

Aula 2 Sala de Aula _ Estacio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estatuto da Criança e do Adolescente - E.C.A
Aula 2: Estatuto da Criança e do Adolescente: disposições
preliminares
Apresentação
Iniciaremos os estudos sobre o tratamento jurídico conferido à criança e ao adolescente ao longo do tempo no cenário
nacional. Trataremos, ainda, da doutrina da proteção integral, esclarecendo os principais pontos desta.
Compreenderemos a utilização inicial do termo menor, a partir do primeiro Código de Menores, bem como a evolução
dessa designação até ser empregada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De�niremos criança e adolescente,
e demonstraremos como estes são sujeitos de direitos fundamentais. Finalizando, conheceremos a importância do
critério de interpretação do ECA.
Objetivos
Descrever a evolução do tratamento jurídico conferido à criança e ao adolescente;
Explicar a doutrina da proteção integral;
Esclarecer a utilização da designação “menor”, a de�nição de criança e adolescente e o critério de interpretação do
ECA.
Disposições preliminares
 Fonte: //www.engemed.med.br/
Ao longo da história jurídica, nem sempre as crianças e os adolescentes receberam um tratamento diferenciado por serem
pessoas em pleno desenvolvimento. No Brasil, já houve um tempo em que a condição de seres em processo de formação
física e psicológica não conferia a crianças e adolescentes a titularidade de direitos humanos, diferentemente do que acontece
hoje.
Como se deu, portanto, a evolução do tratamento jurídico conferido à
criança e ao adolescente? 
Como ambos se tornaram sujeitos de direitos fundamentais?
Veremos isso a seguir. Acompanhe.
Evolução do tratamento jurídico conferido à criança e ao
adolescente como sujeitos de direitos fundamentais
A criança nem sempre foi vista e respeitada, no Brasil, como um ser detentor de direitos especiais e especí�cos, pela condição
de pessoa em desenvolvimento. Ela era vista, podemos dizer, como um mini-adulto, sem proteção especial.
Na sociedade contemporânea, as crianças ganharam mais espaço. A evolução do tratamento da criança e do adolescente, pelo
mundo jurídico, pode ser resumida em quatro fases, como bem ressalta Garrido de Paula:
javascript:void(0);
“Fase da absoluta indiferença, em que não existiam normas relacionadas a essas
pessoas;”
“Fase da mera imputação criminal, em que as leis tinham o único propósito de
coibir a prática de ilícitos por aquelas pessoas (Ordenações Afonsinas e Filipinas,
Código Criminal do Império de 1830, Código Penal de 1890);”
“Fase tutelar, conferindo-se ao mundo adulto poderes para promover a integração
sócio familiar da criança, com tutela re�exa de seus interesses pessoais (Código
Mello Mattos, de 1927 e Código de Menores, de 1979);”
“Fase da proteção integral, em que as leis reconhecem direitos e garantias às
crianças, considerando-as como uma pessoa em desenvolvimento (Estatuto da
Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069/1990).”
(GARRIDO DE PAULA, 2002, p. 26)
No cenário nacional foi longa a jornada em busca de uma proteção integral à criança. No Brasil colonial não havia qualquer
proteção especial para a criança, a qual não era percebida como sujeito de direito. Nesse sentido, assevera Alberton (2005, p.
25) que:
“as crianças, eram chamadas de ‘grumetes’, tinham expectativa de vida muito
baixa, até por volta dos 14 anos; (...) as crianças eram consideradas um pouco
mais do que animais, e por isso usavam sua força de trabalho que acreditavam
ser necessário.”
Em 1927, no Brasil, foi publicado o primeiro Código de Menores sendo direcionado às crianças expostas e às crianças
abandonadas. O documento tratava não apenas da culpabilidade e da responsabilidade, mas também declarava como menor
aquelas crianças e adolescentes identi�cadas como sujeitos em situação de vulnerabilidade e infração. Essa designação
estava em consonância com o desenvolvimento intelectual, identi�cando que menores seriam aqueles com idade inferior a 18
anos. Na época, a responsabilidade sobre os menores ainda era inerente ao Estado, competindo a este estabelecer medidas
repressivas e formas de se evitar a delinquência.
Outro destaque inerente ao Código de
Menores é que a punição perdeu a
natureza punitiva passando a ser
percebida como de natureza pedagógica,
havendo a mudança da sanção-castigo
para sanção-educação. Pela primeira vez
se identi�cava o caráter assistencial
voltado às crianças e aos adolescentes
brasileiros; porém, a doutrina adotada
ainda era a doutrina da Situação Irregular,
resultado do Código Civil de 1916,
conhecido como normatização voltada aos
direitos dos maiores, de modo que as
crianças e adolescentes não eram,
portanto, percebidos como sujeitos de
direitos.

Posteriormente, a Constituição de 1934
trouxe em seu texto questões pertinentes à
criança e ao adolescente impedindo, por
exemplo, o trabalho noturno realizado por
menores de 16 anos de idade. A
Constituição de 1937 trouxe em seu texto
uma amplitude acerca da proteção da
criança referindo que a infância e a
juventude são objetos de cuidado e
garantias especiais por parte do Estado e
dos municípios, devendo ser garantido a
elas o acesso ao ensino público e gratuito.
“Art. 127. A infância e a juventude devem ser objeto de cuidados e garantias
especiais por parte do Estado que tomara todas as medidas destinadas a
assegurar-lhes condições físicas e morais de vida sã e de harmonioso
desenvolvimento das suas faculdades. O abandono moral e intelectual ou físico
da infância e da juventude importará falta grave dos responsáveis por sua guarda
e educação, e cria ao Estado o dever de provê-las do conforto e dos cuidados
indispensáveis à preservação física e moral. Aos pais miseráveis assiste o direito
de invocar o auxílio e proteção do Estado para a subsistência e educação da sua
prole.”
(BRASIL, 1937)
Em 1979
Foi publicado o novo Código de Menores (Lei
nº 6.697/79), substituindo o código anterior,
mas mantendo a natureza repressiva e
assistencialista, fazendo menção ao menor
em situação irregular, ou seja, os menores de
18 anos de idade que tivessem cometido
alguma conduta infracional, ou que tivessem
sofrido maus-tratos, ou que estivessem
abandonados. Ao Juiz de Menores era
concedido o poder de decidir o destino das
crianças, permitindo tratamentos
discricionários e julgamentos baseados na
situação irregular.
Na década de 1980
que se deu mais ênfase à preocupação com a
proteção de crianças e adolescentes. O texto
constitucional de 1988 trouxe uma gama de
garantias dos direitos desse grupo especial,
atribuindo não apenas ao Estado, mas
também à família e à sociedade a
responsabilidade de assegurar a efetividade
de tais direitos. Foi com a Constituição de
1988 que se adotou a proteção integral da
criança, “a população infanto-juvenil deixa de
ser tutoria/discriminatória para tornar-se
sujeito de direitos” (BRUÑOL, 2001, p. 39).
“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à pro�ssionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.”
(BRASIL, 1988)
A mudança ocorrida no tratamento da criança e do adolescente a partir da Constituição de 1988, adotando a teoria da proteção
integral, possibilitou o surgimento de um tratamento jurídico especí�co para esse grupo especial:
o ECA, Lei nº 8.069/1990, pautado no disposto no inciso XV, do art. 24, da Constituição Federal de 1988, e inspirado nas
normas internacionais de direitos humanos, tais como a Declaração Universal de Direitos Humanos, a Declaração Universal
dos Direitos da Criança e a Convenção sobre os Direitos da Criança.
 O ECA surge com uma nova proposta de proteção e efetividade dos
direitos das crianças e dos adolescentes impondo mudanças nas
políticas públicas voltadas ao tratamento destes, percebidos, então,
como sujeitos de direitos.Doutrina da Proteção Integral da criança e do adolescente
O ECA tem por objetivo a proteção integral, de modo que cada cidadão brasileiro que nasce tenha assegurado seu
pleno desenvolvimento, desde as exigências físicas até o aprimoramento moral e espiritual.
Nesse contexto moderno, com visão mais humana e amparada por um conjunto de princípios e regras que regem
diversos aspectos da vida, desde o nascimento até a maioridade, a Lei nº 8.069/1990, estabelece a necessidade de
proteção integral registrando em seu artigo 1º que “Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente”; abandonando, por conseguinte, a Doutrina da Situação Irregular para adotar a Doutrina da Proteção
Integral.
 Fonte: Por ProStockStudio / Shutterstock.
Por proteção integral, entende-se o conjunto amplo de mecanismos jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente,
tendo ligação com o princípio do melhor interesse infanto-juvenil, considerando que a criança e o adolescente são sujeitos de
direitos em relação à família, ao Estado e à sociedade. A Doutrina da Proteção Integral pondera, ainda, que a criança e o
adolescente são pessoas que estão em desenvolvimento físico, o que lhes torna especiais frente aos adultos no sentido de
necessitarem de estruturações especiais e diversas para atendê-los.
O ECA deve ser interpretado e aplicado com foco nos �ns sociais a que se destina, uma vez que, na verdade, em situação
irregular estão as famílias, que carecem de infraestrutura e que abandonam as crianças. Os pais descumprem os deveres do
poder familiar; o Estado não cumpre as políticas sociais básicas.
Dessa forma, o ECA está voltado para o desenvolvimento da população infanto-juvenil do país, garantindo proteção especial a
este segmento considerado como pessoas em desenvolvimento, não tendo a percepção apenas repressora e punitiva
característica do Código de Menores – este, nitidamente de natureza judicial –, mas sim uma percepção pedagógica norteada
de medidas socioeducativas e protetivas, buscando sempre a ressocialização da criança e do adolescente.
A�rmando que apenas por meio da educação, do tratamento e da prevenção é que se terá uma redução da delinquência juvenil,
diversos órgãos foram criados com a intenção de implementar o ECA e efetivar os direitos das crianças e adolescentes, como
os Conselhos de Direitos, os Conselhos Tutelares, os Fundos da Criança, bem como a ação civil pública para a
responsabilização de autoridades que, por ação ou omissão, descumprirem o estatuto.
 Fonte: Por gst / Shutterstock.
Atenção
É relevante ressaltar, por �m, que o ECA rompe com a barreira da situação irregular resguardada no Código de Menores, pois
os direitos assegurados não estão direcionados apenas àqueles que se encontram em situação irregular, mas sim a toda e
qualquer criança, todo e qualquer adolescente, independentemente da situação em que se encontre, pois todos são sujeitos de
direitos
Menor, criança e adolescente
Na concepção técnica jurídica, a expressão “menor” designa aquela pessoa
que não atingiu ainda a maioridade, ou seja, os 18 anos de idade, não lhe
sendo atribuída a imputabilidade penal, nos termos do art. 104 do ECA e do
art. 27 do Código Penal.
Por outro lado, a palavra menor utilizada pelo Código de Menores, era sinônimo de pessoa carente, abandonada, delinquente,
infratora, pivete, ou seja, a pessoa estigmatizada como sendo um indivíduo em situação irregular. Isso estava em conformidade
com a doutrina da época, a Doutrina da Situação Irregular, a qual acabou por provocar o preconceito e a marginalização,
gerando até mesmo traumas nos sujeitos.
Voltado para a proteção integral dos infantes e dos jovens respeitando as peculiaridades de seu desenvolvimento e condições
de amadurecimento, o legislador considerou ser mais adequado substituir o termo menor cuja conotação era pejorativa para a
criança e o adolescente.
O ECA tem como objetivo distinguir o atendimento socioeducativo, pela de�nição dos conceitos de criança e adolescente,
fundado no aspecto da idade, não levando em consideração sua condição social ou econômica, ponderando apenas o
processo de desenvolvimento físico e intelectual em que estão tais indivíduos. Dessa forma, conforme previsto no artigo 2º,
criança é toda pessoa até doze anos de idade incompletos. Já adolescente é aquele que estiver entre os doze e os dezoito
anos de idade.
 Fonte: Por Tasty_Cat / Shutterstock.
A distinção entre criança e adolescente tem importância em diversos aspectos, entre eles na aplicação de medidas
socioeducativas quando da prática de um ato infracional, pois, para a criança, não será aplicada qualquer medida
socioeducativa, mas de proteção. As medidas socioeducativas serão aplicadas somente aos adolescentes, conforme previsto
pelo artigo 105 do ECA.
Exemplo
Outro exemplo que ressalta a importância da distinção entre crianças e adolescentes é a Lei nº 13.257/2016 que dispõe
políticas públicas e estabelece princípios e diretrizes para a formulação e a implementação de políticas públicas para a primeira
infância, ou seja, os primeiros 06 anos de vida.
É relevante ressaltar que o ECA, no artigo 2º, em seu parágrafo único, permite que o atendimento aos adolescentes ultrapasse
o limite dos 18 anos de idade em situações excepcionais. Isso ocorre em face da hipótese da maioridade civil, pois, à época da
entrada em vigor do estatuto, estava vigente o antigo Código Civil, a Lei nº 3.071/1916. Com a chegada do novo Código Civil
em 2002, a Lei nº 10.406/2002, foi alterada a maioridade civil, sendo esta reduzida para 18 anos de idade (CC, art. 5º, caput).
É possível, dessa forma, o atendimento aos adolescentes que tenham mais de 18 anos de idade, por exemplo, a possibilidade
de adoção de maior de 18 anos, nas hipóteses em que o adotando já se encontre sob os cuidados e a guarda dos adotantes,
conforme previsto no artigo 40 do ECA, ou quando, por exemplo, é autorizada a aplicação e o cumprimento de medida
socioeducativa de internação até os 21 anos de idade, conforme previsto no artigo 121, parágrafo 5º do mesmo estatuto.
Atenção
É importante destacar a Lei nº 13.431/2017, que estabeleceu o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente
vítima ou testemunha de violência. Ela cria mecanismos para prevenir e coibir a violência e dispõe sobre a hipótese de
aplicação excepcional de seus preceitos para as pessoas entre 18 e 21 anos:
“Art. 3. Na aplicação e interpretação desta lei serão considerados os �ns sociais a
que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares da criança e do
adolescente como pessoas em desenvolvimento, às quais o Estado, a família e a
sociedade devem assegurar a fruição dos direitos fundamentais com absoluta
prioridade.” 
“Parágrafo único. A aplicação desta lei é facultativa para as vítimas e testemunhas
de violência entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos, conforme disposto no
parágrafo único do art. 2º da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente).”
(BRASIL, 2017)
Sendo assim, o jovem terá um tratamento diferenciado, como escuta e depoimento especiais, visando oferecer a ele um
sistema que lhe proteja os direitos de maneira mais e�caz, mesmo que a apuração da violência ocorra depois de a vítima ou
testemunha ter atingido a maioridade.
Criança e adolescente como sujeitos de direitos fundamentais
Os direitos fundamentais da criança e do adolescente estão previstos no ECA, a partir do artigo 7º, os quais, pela leitura do
Livro, depreendemos que são os mesmos direitos de qualquer pessoa humana. No entanto, por se tratarem de pessoas em
desenvolvimento, deverão ter oportunidades que potencializem o seu estado físico, mental, moral, espiritual e social, em
condições de liberdade e dignidade. Conforme o disposto no artigo 3º do ECA, incluído pela Lei nº 13.257/2016:
“Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta
Lei, assegurando-se-lhes,por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a �m de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.”
“Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo,
raça, etnia ou cor, religião ou crença, de�ciência, condição pessoal de
desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e
local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a
comunidade em que vivem.”
(BRASIL, 2016)
Em consonância com o previsto no artigo descrito, podemos estabelecer três princípios básicos que norteiam a proteção dos
direitos fundamentais da criança e do adolescente, resguardando a situação de sujeitos de direito deles. São eles:
A
A criança e os adolescentes gozam de todos os direitos
fundamentais assegurados a toda pessoa humana;
B
Possuem direito à proteção integral;
C
A eles são garantidos todos os instrumentos necessários
para assegurar seu desenvolvimento físico, mental, moral e
espiritual, em condições de liberdade e dignidade.
Adotando a Doutrina de Proteção Integral, que atribui a função de resguardar a criança e o adolescente não apenas ao Estado
mas também à família e à própria sociedade, e seguindo a orientação do texto constitucional (art. 227, CF/1988), o ECA
mantém tal diretriz de forma expressa estabelecendo que, primeiramente, a família e, supletivamente, o Estado e a sociedade
têm o dever de assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos fundamentais. Deixa claro que não é su�ciente que
um órgão ou entidade se encarregue de tal função; é necessário que haja um esforço conjunto, uma atuação articulada entre
família, Estado e sociedade:
“Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
pro�ssionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
proteção à infância e à juventude.”
(BRASIL, 1990)
Atenção
É importante ressaltar que o ECA destaca, em primeiro lugar, a participação da família como forma de resguardar a criança e o
adolescente, pois se entende que antes de qualquer outro órgão, a família é responsável por todo o trabalho desenvolvido em
benefício das crianças e dos adolescentes, pela proteção e segurança destes.
No artigo 19 do ECA é enfatizado novamente o convívio não apenas com a família, mas com a comunidade, agora como direito;
registrando expressamente que “Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral”. Nota-se, por conseguinte, a preocupação não apenas com relação ao jovem infrator, como ocorria
nos códigos anteriores (Código de Menores), mas efetivamente com o ser humano criança e com o ser humano adolescente.
Digiácomo e Digiácomo referem-se à garantia de prioridade prevista no parágrafo único do artigo 4º, que deverá ser promovida
e �scalizada pelo Ministério Público, do seguinte modo:
“[...] o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente deve nortear a
atuação de todos, em especial do Poder Público, para defesa/promoção dos
direitos assegurados a crianças e adolescentes. A clareza do dispositivo em
determinar que crianças e adolescentes não apenas recebam uma atenção e um
tratamento prioritários por parte da família, sociedade e, acima de tudo, do Poder
Público, mas que esta prioridade seja absoluta (ou seja, antes e acima de qualquer
outra), somada à regra básica de hermenêutica, segundo a qual “a lei não contém
palavras inúteis”, não dá margem para qualquer dúvida acerca da área que deve
ser atendida em primeiríssimo lugar pelas políticas públicas e ações de governo.
O dispositivo, portanto, estabelece um verdadeiro comando normativo dirigido em
especial ao administrador público, que em suas metas e ações não tem
alternativa outra além de priorizar – e de forma absoluta – a área infanto-juvenil,
como vem sendo reconhecido de forma reiterada por nossos Tribunais (exemplos
dessa jurisprudência se encontram compilados ao longo da presente obra).”
(DIGIÁCOMO; DIGIÁCOMO, 2017)
A destinação privilegiada dos recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude está
assegurada no próprio ECA por meio dos artigos 59, 87, 88 e artigo 261, parágrafo único.
Voltado à proteção da criança e do adolescente, o ECA estabelece ainda, em seu artigo 5º, que é dever de todos a função de
velar por direitos das crianças e adolescentes, impedindo que sejam submetidos a negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão:
“Art. 5º. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na
forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.”
(BRASIL, 1990)
Tal previsão não faz diferenciação diante da ação ou da omissão. Não é relevante de que forma a conduta ocorreu, de modo
que, em ambas as situações, o indivíduo deverá ser punido, pois o objetivo primordial é resguardar os direitos fundamentais da
criança e do adolescente a�rmando o princípio da proteção integral destes, bem como o princípio da prioridade absoluta.
Como já foi dito anteriormente, as crianças e os adolescentes possuem os mesmos direitos fundamentais que qualquer outra
pessoa, ou seja, possuem direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, entre outros, ressalvado o fato de serem
pessoas em desenvolvimento. Ciente de tal situação especial, o ECA registra, no artigo 15, um tópico destinado ao direito à
liberdade e ao respeito, a saber: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas
humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e
nas leis” (BRASIL, 1990).
Como se observa, o ECA enfatiza novamente que se está tratando não de objetos de proteção, mas de sujeitos de direitos e,
como tal, devem ser tratados e respeitados, ressaltando o princípio da dignidade humana previsto pela Declaração Universal
dos Direitos do Homem e consagrado universalmente.
Como bem ressalta o artigo transcrito anteriormente, à criança e ao adolescente são destinados não apenas os direitos
humanos fundamentais, mas também os direitos civis e sociais, de tal forma que a violação de tais direitos repercutirá em
sanções legais, para mera exempli�cação. Vejamos a decisão acerca do abandono paterno:
“INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS. RELAÇÃO PATERNO-FILIAL. PRINCÍPIO DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PRINCÍPIO DA AFETIVIDADE. A dor sofrida
pelo �lho, em virtude do abandono paterno, que o privou do direito à convivência,
ao amparo afetivo, moral e psíquico, deve ser indenizável, com fulcro no princípio
da dignidade da pessoa humana.”
(TA/MG. 7ª C. Civ. Ap. Civ. n° 408.550-5. Rel. Juiz Unias Silva. J. em 01/04/2004)
A relação de paternidade não é apenas um direito do pai, mas da criança e do adolescente, devendo-lhes ser, portanto,
assegurado. O descumprimento de tal direito importará a possibilidade de ação judicial e a respectiva indenização, ainda que
não se tenha por interesse tornar patrimonial o sentimento, a relação entre pai e �lho. O que se pretende em si é aplicar uma
sanção ao descumprimentodo direito inerente à criança e ao adolescente.
Critério de interpretação do estatuto
Quando se fala em Estatuto da Criança e do Adolescente, em hipótese alguma poderá a interpretação da norma ocorrer de
modo a prejudicar a criança ou o adolescente – e não poderia ser diferente, uma vez que são os destinatários da Doutrina de
Proteção Integral adotada pela legislação especí�ca.
O ECA, em seu artigo 6º, inspirado no artigo 5º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (BRASIL, 1942),
estabelece que a lei deverá ser interpretada considerando-se “os �ns sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum,
os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento” (BRASIL, 1990). Nesse sentido, já se manifestou o Supremo Tribunal Federal:
“ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – INTERPRETAÇÃO. O Estatuto da
Criança e do Adolescente há de ser interpretado dando-se ênfase ao objetivo
visado, ou seja, a proteção e a integração do menor no convívio familiar e
comunitário, preservando-se-lhe, tanto quanto possível, a liberdade. Estatuto da
Criança e do Adolescente – segregação. O ato de segregação, projetando-se no
tempo medida de internação do menor, surge excepcional, somente se fazendo
alicerçado uma vez atendidos os requisitos do artigo 121 da Lei nº 8.069/90.”
(STF. 1ª T. HC nº 88945/SP. Rel. Min. Marco Aurélio Melo. J. em 04/03/2008).
Dessa forma, podemos a�rmar que, ao interpretar o ECA, sempre será priorizado o �m social ligado à proteção integral da
criança e do adolescente, sobrepondo-se a qualquer outro bem ou interesse judicialmente tutelado, levando em conta a
destinação social da lei e a condição de pessoas em desenvolvimento.
Saiba mais
Negligência deriva do latim negligentia e signi�ca desatenção, desleixo. É um ato omissivo, por exemplo, a falta de cuidados
pelo responsável legal.
Discriminação é a segregação, a diferenciação, seja por motivos relacionados a etnia, religião, gênero, orientação sexual,
nacionalidade etc., por exemplo, quando não se quer proximidade com criança ou adolescente em razão da cor deles.
Exploração é a forma de extrair de modo irregular algum proveito da conduta da criança ou do adolescente, como ocorre, por
exemplo, com os denominados “pais de rua”, os quais colocam os �lhos para pedir esmolas nos semáforos.
Violência, crueldade e opressão são condutas coercitivas contra o adolescente, causando-lhe dor e sofrimento.
Cabe dano moral para criança de 3 anos?
A Ministra Nancy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do Recurso Especial de nº 107.775-9, em 23 de
fevereiro de 2010, citando o art. 3º do ECA, reconheceu que as crianças e os adolescentes possuem o mesmo direito que a
pessoa humana adulta, e assim �xou uma indenização no valor de R$ 4.000,00 a uma criança de três anos em razão de
de�ciência na prestação do serviço médico e recusa na feitura do exame radiológico (Resp. 103.775-9, j. 23-2-2010).
Atenção
Nas comunidades indígenas, não é comum a utilização da expressão adolescente.
Em relação às crianças e adolescentes indígenas, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança baixou, em 2003, a Resolução
91, regulamentando a aplicação do ECA para eles, devendo ser observadas as peculiaridades socioculturais das comunidades
indígenas, em consonância com o art. 231 da CF (BRASIL, 1988).
Ocorre que o índio, ao passar pela puberdade e pelo seu respectivo “ritual de passagem”, deixa de ser criança e é considerado
um adulto.
O ECA tem por objetivo a proteção integral,
de modo que cada cidadão brasileiro que
nasce tenha assegurado seu pleno
desenvolvimento, desde as exigências
físicas até o aprimoramento moral e
religioso.

O ECA adota, por conseguinte, a teoria de
Proteção Integral, de�nindo que a função
de resguardar a criança e o adolescente
não é apenas uma função do Estado, mas
também da família e da própria sociedade.
Seguindo a orientação constitucional, o
estatuto mantém a mesma diretriz de
forma expressa estabelecendo que,
primeiramente, a família e, supletivamente,
o Estado e a sociedade têm o dever de
assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos fundamentais.
Deixa claro que não é su�ciente que um órgão ou entidade se encarregue de tal função, é necessário que haja um esforço
conjunto, uma atuação articulada entre família, Estado e sociedade.
Atividade
1. O artigo 4º da Lei Federal nº 8.069/90, ECA, estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à pro�ssionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária e, em seu parágrafo único, esclarece que a garantia de prioridade compreende, além de outras, a:
a) Primazia na destinação de recursos voltados à proteção e ao socorro nas instituições públicas.
b) Primazia na destinação de recursos para atendimento emergencial exclusivamente no sistema público de saúde.
c) Primazia na formulação e na execução das políticas públicas voltadas ao esporte.
d) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
e) Destinação privilegiada de recursos materiais e financeiros voltados ao atendimento em instituições particulares especializadas.
2. O ECA, em vigor no Brasil a partir da Lei nº 8.069, desde 1990, dispõe sobre a atenção integral à criança e ao adolescente. De
acordo com tal estatuto, assinale a alternativa correta:
a) É considerada adolescente a pessoa entre 14 e 18 anos.
b) É considerada adolescente a pessoa a partir dos 15 anos de idade completos.
c) É considerada criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos.
d) É considerada adolescente a pessoa a partir dos 13 anos.
e) É considerada criança a pessoa até 12 anos completos.
3. Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) para as assertivas a seguir:
a) O ECA tem por objetivo a proteção integral, de modo que cada cidadão brasileiro que nasce tenha assegurado seu pleno desenvolvimento,
desde as exigências físicas até o aprimoramento moral e espiritual.
b) Devemos entender por proteção integral o conjunto amplo de mecanismos jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente, não tendo
ligação com o princípio do melhor interesse infanto-juvenil.
c) Criança é aquela pessoa com 12 anos incompletos; adolescente, dos 12 anos completos aos 18 anos incompletos.
d) O ECA está voltado para o desenvolvimento da população infanto-juvenil do país, garantindo proteção especial a este segmento considerado
composto por pessoas em desenvolvimento.
4. Julgue certo ou errado o item subsecutivo acerca do ECA.
“O poder público, a família, a sociedade e a comunidade devem garantir a efetivação dos direitos da criança e do adolescente”.
5. Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir.
É dever da família, da digite a resposta , da sociedade em geral e do digite a resposta assegurar, com
digite a resposta , a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
pro�ssionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Notas
Referências
ALBERTON, M. S. Violação da infância: crimes abomináveis: humilham, machucam torturam e matam!. Porto Alegre: AGE, 2005.
BRASIL. Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Lei/L13431.htm. Acesso em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2016/Lei/L13257.htm. Acesso em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso
em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm . Acesso em: 24 jul.
2019.BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 6.697, de 10 de outubro de 1979. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6697.htm.
Acesso em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657compilado.htm . Acesso em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 10 de novembro de 1937. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm. Acesso em: 24 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm . Acesso em: 24 jul. 2019.
BENEDITO, A. de C. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. São Paulo: Malheiros,
2000.
BRUNOL, M. C. O interesse superior da criança no marco da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. In: MENDEZ,
E. G.; BELOFF, M. (Org.). Infância, lei e democracia na América Latina: análise crítica do panorama legislativo no marco da
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança 1990-1998. Trad. Eliete Avila Wolff. Blumenal: Edifurb, 2001.
CURY, M.; AMARAL E SILVA, A. F.; MENDEZ, E. G. Estatuto da criança e do adolescente comentado. 5. ed. São Paulo: Malheiros,
2000.
DIGIÁCOMO, M. J.; DIGIÁCOMO, I. A. Estatuto da criança e do adolescente anotado e interpretado. 7. ed. Curitiba: Ministério
Público do Estado do Paraná; Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente, 2017.
ELIAS, R. J. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FREIRE NETO, J. F. Princípios fundamentais do Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.
GARRIDO DE PAULA, P. A. Direito da criança e do adolescente e tutela jurisdicional diferenciada. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2002.
TAVARES, J. de F. Direito da infância e da juventude. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.
ALAGOAS (Estado). Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Alagoas. ECA e os direitos das crianças
indígenas. 2012. Disponível em: //www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/2012/fevereiro/eca-e-os-
direitos-das-criancas-indigenas. Acesso em: 27 abr. 2019.
CUSTÓDIO, A. V.; VERONESE, J. R. P. V. Crianças esquecidas: o trabalho infantil doméstico no Brasil. Curitiba: Multidéia, 2009.
ECOACRE NET. Direitos de crianças indígenas. In: Canal Ecoacre Net, YouTube, publicado em 13 de julho de 2017. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=pUp_Q6u7lHg. Acesso em: 27 abr. 2019.
LIBERATI, W. D. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
MULLER, C. M. Direitos fundamentais: a proteção integral de crianças e adolescentes no Brasil. Âmbito Jurídico. 2011.
Disponível em: //www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9619&revista_caderno=12. Acesso
em: 27 abr. 2019.
NOGUEIRA, P. L. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. São Paulo: Saraiva, 1991.
OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR. Direito das crianças Guarani-Kaiowá é tema de documentário. 2018. Disponível em:
https://observatorio3setor.org.br/noticias/direito-das-criancas-guarani-kaiowa/. Acesso em: 27 abr. 2019.
PEREIRA, T. da S. Direito da criança e do adolescente: uma proposta interdisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
RAMIDOFF, M. L. SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. São Paulo: Saraiva, 2012.
VANNUCHI, P. de T.; OLIVEIRA, C. S. de. Direitos humanos de crianças e adolescentes: 20 anos do Estatuto. Brasília: Secretaria
de Direitos Humanos, 2010.
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
Próxima aula
Direito à vida e à saúde;
Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, à convivência familiar e à comunitária;
Direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, à pro�ssionalização e à proteção no trabalho.
Explore mais
Pesquise, na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto.
Em caso de dúvidas, converse com seu professor on-line por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem
virtual.

Outros materiais

Perguntas Recentes