Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EndocrinoSi!ema Por: Bianca Vasconcelos Tireó"e É um glândula endócrina (vesicular-folicular) originária do endoderma, se localiza nas porções craniais do sistema disgestório. Localizada na região cervical ventro-lateral a traqueia Possui dois lobos (direito e esquerdo) e esses lobos são unidos por istmo (nos su- ínos o istmo é maior que os lobos) cão Suíno bovino Equino lobos Istmo lobos Istmo Estrutura histológica: - Seu estroma possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, uma bainha não muito densa, que é continua com a adventícia daqueles órgãos da região cervical (traqueia e esôfago), Ou seja, é formado por uma capsula, alguns septos e trabéculas muito delgados e também um tecido conjuntivo reticular. - Seu parênquima é formado por unidades secretoras de formato aproximadamen- te esféricas, formadas por uma parede única de células e uma cavidade interna que se acumula uma secreção Constituição dos folículos tireoidianos - a parede possui uma camada de células cúbicas que podem variar de cúbico alto a cúbico baixo, quase pavimentoso. - dentro há um espaço geralmente preenchido com uma secreção (colóide do antro do folículo tireoidiano) ! " # " $ % # Tipos celulares: Células foliculares (tireócitos) - Células cúbicas que podem variar de cúbicas altas a cúbicas baixas - Tem a função de produzir hormônios que atuam sob a intensidade de metabolis- mo no organismo inteiro. Esses hormônios são chamados de Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4). Células Parafoliculares (células C) - são maiores, pouco numerosas (1 a 10%) e mais pálidas - tem a função de produzir calcitonina ou tireocalcitonina, hormônio envolvido com o metabolismo do cálcio. A calcitonina é um hormônio hipocalcimiante, ele tem a função de promover uma maior eliminação de cálcio através da urina e uma maior fixação nos ossos para diminuir a quantidade de cálcio circulante. Foliculo tireóidiano células C Células foliculares Capilar Cápsula colóide Histofisiologia da produção de hormônios pelas células foliculares A primeira etapa desse processo consiste na retirada de aminoácidos e de mo- nossacarídeos da corrente sanguínea e estes são utilizados pelas células folicula- res na síntese de proteínas (pois as células foliculares têm essa capacidade de síntese proteica, pois tem um reticulo endoplasmático rugoso bem desenvolvido e o complexo de golgi também). Essas células então sintetizam as tiroglobulinas e lançam a tirosina no antro. As células foliculares também têm a propriedade de realizar o bombeamento de íons, principalmente iodo. Elas têm muitas mitocôndrias que funcionam como gera- doras de energia para o bombeamento de iodo. Esse iodo é retirado da corrente sanguínea e submetido a um processo oxidativo (peroxidase), que transforma esse iodo em iodo ativo e então o iodo é também lançado dentro do antro folicular. Dentro do antro, o iodo se liga espontaneamente aos grupamentos laterais da tiro- sina. Uma tirosina tem um grupamento lateral que é um anel benzênico e esse anel pode acoplar 1 iodo ou 2 iodos. Há também outro fenômeno chamado de “conjuga- ção”, que é quando as tirosinas vizinhas se ligam umas as outras, e algumas vezes uma tirosina com 1 iodo se liga a outra tirosina com 2 iodos e formam uma tironina (duas tirosinas ligadas, dois anéis) com 3 iodos, a triiodotironina (t3). Mas pode a- contecer também de duas tirosinas com 2 iodos se ligarem (diiodotirosina + diio- dotirosina) e formarem a tetraiodotironina, que também é chamada de tiroxina (t4) " & Dentro do antro, o iodo se liga espontaneamente aos grupamentos laterais da tiro- sina. Uma tirosina tem um grupamento lateral que é um anel benzênico e esse anel pode acoplar 1 iodo ou 2 iodos. Há também outro fenômeno chamado de “conjuga- ção”, que é quando as tirosinas vizinhas se ligam umas as outras, e algumas vezes uma tirosina com 1 iodo se liga a outra tirosina com 2 iodos e formam uma tironina (duas tirosinas ligadas, dois anéis) com 3 iodos, a triiodotironina (t3). Mas pode a- contecer também de duas tirosinas com 2 iodos se ligarem (diiodotirosina + diio- dotirosina) e formarem a tetraiodotironina, que também é chamada de tiroxina (t4) Regulação da atividade secretora: Quando é preciso que as reações da tireoide ocorram mais rápido, a hipófise é estimulada a produzir o TSH (hormônio folículo estimulante). Então o TSH produzido pela hipófise, chega na tireóide, se liga a receptores das células foliculares e então essas células foliculares mudam completamente de fun- cionamento: Elas param a síntese proteica e param de bombear íons e viram cé- lulas especializada na absorção de macromoléculas, endocita a tiroglobulina, digere e libera na corrente sanguínea o T3 e o T4,. O. T3 e o T4 são produzidos de forma inativa no antro folicular e quando são transferidos para a corrente sanguínea, eles ficam na forma ativa e percorrem o organismo ligados a proteínas plasmáticas. Produto de secreção das células parafoliculares A produção de calcitonina não tem nenhuma relação com com a produção de t3 e t4,. Essas células monitoram os níveis de cálcio direto da corrente sanguínea, se houver uma elevação dos níveis de cálcio, elas imediatamente liberam calcitonina para promover uma redução nessa calcemia. A produção de calcitonina não requer nenhum estímulo hipofisário, as células c mo- nitoram diretamente a calcemia e reage diretamente a esses níveis de cálcio na corrente sanguínea. " # " Paratireó"es Se origina na terceira e quarta bolsa farígea, de origem endodérmica. Ficam localizadas entre a cápsula e o parênquima da tireóide, mas ela não se con- funde com a tireóide porque ela tem a sua própria cápsula. São 4 glândulas na tireoide (2 nos suínos e nas aves) e se localizam nos polos cra- niais e caldais dos lobos da tireoide Estrutura Histológica: - Estroma composto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado e tecido conjuntivo reticular no interior da glândula e algumas trabéculas bem delgadas formadas por fibras colágenas dentro do órgão. - Parênquima composto por dois tipos celulares. Tipos celulares: Células principais - pequenas e fracamente coradas - responsáveis pela produção do paratormônio (PTH), que atua no metabolismo do cálcio junto com a calcitonina. O PTH tem o efeito oposto da calcitonina, ele é um hormônio hipercalcimiante, ele eleva os níveis de cálcio na corrente sanguínea. Células oxífilas - são bem maiores e de coloração rosada, mais acidófilas. - é um tipo imaturo de células principais que, quando amadurecerem, vão compor a população de células secretoras da paratireoide Histofisiologia das paratireóides: O papel do paratormônio (PTH) é elevar os níveis de cálcio na corrente sanguínea. O PTH tem a capacidade de estimular os osteoblastos a produzir o fator estimu- lante dos osteoclastos, ou seja, estimula os osteoblastos a provocarem uma erosão da matriz óssea (osteólise), que liberam então íons cálcio, que, indo para a corrente sanguínea, vão contribuir para uma hipercalcemia sanguínea. A outra possibilidade de atuação do paratormônio é nos rins, ele pode, nos rins, di- minuir a perda de cálcio através da urina, promovendo um aumento da absorção de cálcio em nível de tubo contorcido distal. Outra possibilidade é a transformação de precursores de vitamina D em vitamina D ativa, que também acontece nos rins e a enzima é a hidroxilase, que é produzida no túbulo contorcido proximal. A vitamina D ativa promove um aumento da absorção de cálcio no intestino. $ $ & & & & & Histofisiologia das paratireóides: O papel do paratormônio (PTH) é elevar os níveis de cálcio na corrente sanguínea. O PTH tem a capacidade de estimular os osteoblastos a produzir o fator estimu- lante dos osteoclastos, ou seja, estimula os osteoblastos a provocarem uma erosão da matriz óssea (osteólise), que liberam então íons cálcio, que, indo para a corrente sanguínea, vão contribuir para uma hipercalcemia sanguínea. A outra possibilidade de atuação do paratormônioé nos rins, ele pode, nos rins, di- minuir a perda de cálcio através da urina, promovendo um aumento da absorção de cálcio em nível de tubo contorcido distal. Outra possibilidade é a transformação de precursores de vitamina D em vitamina D ativa, que também acontece nos rins e a enzima é a hidroxilase, que é produzida no túbulo contorcido proximal. A vitamina D ativa promove um aumento da absorção de cálcio no intestino. Manifestações Clínicas de disfunções das paratireóides: Hiperparatireoidismo - excesso de produção de paratormônio. Este aumenta a osteólise de maneira muito acentuada e libera, consequentemente, uma grande quantidade de cálcio na corrente sanguínea e esse cálcio excessivo pode causar enrijecimento dos teci- dos moles, inclusive, parede de vasos; também pode causar a fragilização da es- trutura óssea, que pode causar deformações. - Primário: quando é problema na glândula - Secundário: consequência da dieta, raquitismo. Não depende de reações hipofi- sárias. Hipoparatireoidismo - deficiência na produção de paratormônio. Pode ser patológica (tumor na glân- dula por exemplo) ou iatrogênica (induzido por tratamento). " # "
Compartilhar