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Sistema Endócrino - parte 3 (Tireóide e Paratireóide)

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EndocrinoSi!ema
Por: Bianca Vasconcelos
Tireó"e
É um glândula endócrina (vesicular-folicular) originária do endoderma, se localiza nas 
porções craniais do sistema disgestório.
Localizada na região cervical ventro-lateral a traqueia
Possui dois lobos (direito e esquerdo) e esses lobos são unidos por istmo (nos su-
ínos o istmo é maior que os lobos)
cão Suíno bovino Equino 
lobos
Istmo
lobos
Istmo
Estrutura histológica:
- Seu estroma possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, uma 
bainha não muito densa, que é continua com a adventícia daqueles órgãos da região 
cervical (traqueia e esôfago), Ou seja, é formado por uma capsula, alguns septos e 
trabéculas muito delgados e também um tecido conjuntivo reticular.
- Seu parênquima é formado por unidades secretoras de formato aproximadamen-
te esféricas, formadas por uma parede única de células e uma cavidade interna 
que se acumula uma secreção 
Constituição dos folículos tireoidianos
- a parede possui uma camada de células cúbicas que podem variar de cúbico alto 
a cúbico baixo, quase pavimentoso. 
- dentro há um espaço geralmente preenchido com uma secreção (colóide do antro 
do folículo tireoidiano)
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Tipos celulares:
Células foliculares (tireócitos)
- Células cúbicas que podem variar de cúbicas altas a cúbicas baixas
- Tem a função de produzir hormônios que atuam sob a intensidade de metabolis-
mo no organismo inteiro. Esses hormônios são chamados de Triiodotironina (T3) e 
Tiroxina (T4).
Células Parafoliculares (células C)
- são maiores, pouco numerosas (1 a 10%) e mais pálidas
- tem a função de produzir calcitonina ou tireocalcitonina, hormônio envolvido com o 
metabolismo do cálcio. A calcitonina é um hormônio hipocalcimiante, ele tem a função 
de promover uma maior eliminação de cálcio através da urina e uma maior fixação 
nos ossos para diminuir a quantidade de cálcio circulante.
Foliculo tireóidiano
células C
Células foliculares
Capilar
Cápsula
colóide
Histofisiologia da produção de hormônios pelas células foliculares
A primeira etapa desse processo consiste na retirada de aminoácidos e de mo-
nossacarídeos da corrente sanguínea e estes são utilizados pelas células folicula-
res na síntese de proteínas (pois as células foliculares têm essa capacidade de 
síntese proteica, pois tem um reticulo endoplasmático rugoso bem desenvolvido e o 
complexo de golgi também). 
Essas células então sintetizam as tiroglobulinas e lançam a tirosina no antro. 
As células foliculares também têm a propriedade de realizar o bombeamento de 
íons, principalmente iodo. Elas têm muitas mitocôndrias que funcionam como gera-
doras de energia para o bombeamento de iodo. Esse iodo é retirado da corrente 
sanguínea e submetido a um processo oxidativo (peroxidase), que transforma esse 
iodo em iodo ativo e então o iodo é também lançado dentro do antro folicular. 
Dentro do antro, o iodo se liga espontaneamente aos grupamentos laterais da tiro-
sina. Uma tirosina tem um grupamento lateral que é um anel benzênico e esse anel 
pode acoplar 1 iodo ou 2 iodos. Há também outro fenômeno chamado de “conjuga-
ção”, que é quando as tirosinas vizinhas se ligam umas as outras, e algumas vezes 
uma tirosina com 1 iodo se liga a outra tirosina com 2 iodos e formam uma tironina 
(duas tirosinas ligadas, dois anéis) com 3 iodos, a triiodotironina (t3). Mas pode a-
contecer também de duas tirosinas com 2 iodos se ligarem (diiodotirosina + diio-
dotirosina) e formarem a tetraiodotironina, que também é chamada de tiroxina (t4)
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Dentro do antro, o iodo se liga espontaneamente aos grupamentos laterais da tiro-
sina. Uma tirosina tem um grupamento lateral que é um anel benzênico e esse anel 
pode acoplar 1 iodo ou 2 iodos. Há também outro fenômeno chamado de “conjuga-
ção”, que é quando as tirosinas vizinhas se ligam umas as outras, e algumas vezes 
uma tirosina com 1 iodo se liga a outra tirosina com 2 iodos e formam uma tironina 
(duas tirosinas ligadas, dois anéis) com 3 iodos, a triiodotironina (t3). Mas pode a-
contecer também de duas tirosinas com 2 iodos se ligarem (diiodotirosina + diio-
dotirosina) e formarem a tetraiodotironina, que também é chamada de tiroxina (t4)
Regulação da atividade secretora: 
Quando é preciso que as reações da tireoide ocorram mais rápido, a hipófise é 
estimulada a produzir o TSH (hormônio folículo estimulante). 
Então o TSH produzido pela hipófise, chega na tireóide, se liga a receptores das 
células foliculares e então essas células foliculares mudam completamente de fun-
cionamento: Elas param a síntese proteica e param de bombear íons e viram cé-
lulas especializada na absorção de macromoléculas, endocita a tiroglobulina, digere e 
libera na corrente sanguínea o T3 e o T4,. O. T3 e o T4 são produzidos de forma 
inativa no antro folicular e quando são transferidos para a corrente sanguínea, eles 
ficam na forma ativa e percorrem o organismo ligados a proteínas plasmáticas.
Produto de secreção das células parafoliculares
A produção de calcitonina não tem nenhuma relação com com a produção de t3 e 
t4,. Essas células monitoram os níveis de cálcio direto da corrente sanguínea, se 
houver uma elevação dos níveis de cálcio, elas imediatamente liberam calcitonina 
para promover uma redução nessa calcemia. 
A produção de calcitonina não requer nenhum estímulo hipofisário, as células c mo-
nitoram diretamente a calcemia e reage diretamente a esses níveis de cálcio na 
corrente sanguínea.
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Paratireó"es
Se origina na terceira e quarta bolsa farígea, de origem endodérmica.
Ficam localizadas entre a cápsula e o parênquima da tireóide, mas ela não se con-
funde com a tireóide porque ela tem a sua própria cápsula.
São 4 glândulas na tireoide (2 nos suínos e nas aves) e se localizam nos polos cra-
niais e caldais dos lobos da tireoide
Estrutura Histológica:
- Estroma composto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado e 
tecido conjuntivo reticular no interior da glândula e algumas trabéculas bem delgadas 
formadas por fibras colágenas dentro do órgão.
- Parênquima composto por dois tipos celulares.
Tipos celulares:
Células principais
- pequenas e fracamente coradas
- responsáveis pela produção do paratormônio (PTH), que atua no metabolismo do 
cálcio junto com a calcitonina. O PTH tem o efeito oposto da calcitonina, ele é um 
hormônio hipercalcimiante, ele eleva os níveis de cálcio na corrente sanguínea.
Células oxífilas
- são bem maiores e de coloração rosada, mais acidófilas. 
- é um tipo imaturo de células principais que, quando amadurecerem, vão compor a 
população de células secretoras da paratireoide
Histofisiologia das paratireóides:
O papel do paratormônio (PTH) é elevar os níveis de cálcio na corrente sanguínea. 
O PTH tem a capacidade de estimular os osteoblastos a produzir o fator estimu-
lante dos osteoclastos, ou seja, estimula os osteoblastos a provocarem uma erosão 
da matriz óssea (osteólise), que liberam então íons cálcio, que, indo para a corrente 
sanguínea, vão contribuir para uma hipercalcemia sanguínea. 
A outra possibilidade de atuação do paratormônio é nos rins, ele pode, nos rins, di-
minuir a perda de cálcio através da urina, promovendo um aumento da absorção de 
cálcio em nível de tubo contorcido distal. 
Outra possibilidade é a transformação de precursores de vitamina D em vitamina D 
ativa, que também acontece nos rins e a enzima é a hidroxilase, que é produzida no 
túbulo contorcido proximal. A vitamina D ativa promove um aumento da absorção de 
cálcio no intestino.
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Histofisiologia das paratireóides:
O papel do paratormônio (PTH) é elevar os níveis de cálcio na corrente sanguínea. 
O PTH tem a capacidade de estimular os osteoblastos a produzir o fator estimu-
lante dos osteoclastos, ou seja, estimula os osteoblastos a provocarem uma erosão 
da matriz óssea (osteólise), que liberam então íons cálcio, que, indo para a corrente 
sanguínea, vão contribuir para uma hipercalcemia sanguínea. 
A outra possibilidade de atuação do paratormônioé nos rins, ele pode, nos rins, di-
minuir a perda de cálcio através da urina, promovendo um aumento da absorção de 
cálcio em nível de tubo contorcido distal. 
Outra possibilidade é a transformação de precursores de vitamina D em vitamina D 
ativa, que também acontece nos rins e a enzima é a hidroxilase, que é produzida no 
túbulo contorcido proximal. A vitamina D ativa promove um aumento da absorção de 
cálcio no intestino.
Manifestações Clínicas de disfunções das paratireóides:
Hiperparatireoidismo
- excesso de produção de paratormônio. Este aumenta a osteólise de maneira 
muito acentuada e libera, consequentemente, uma grande quantidade de cálcio na 
corrente sanguínea e esse cálcio excessivo pode causar enrijecimento dos teci-
dos moles, inclusive, parede de vasos; também pode causar a fragilização da es-
trutura óssea, que pode causar deformações. 
- Primário: quando é problema na glândula 
- Secundário: consequência da dieta, raquitismo. Não depende de reações hipofi-
sárias. 
Hipoparatireoidismo 
- deficiência na produção de paratormônio. Pode ser patológica (tumor na glân-
dula por exemplo) ou iatrogênica (induzido por tratamento).
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