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Caso concreto 12 resposta(historia do direito)

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Exercícios da semana 11
 
Com o propósito de contribuir com o aprimoramento do aluno, preparamos as questões que seguem abaixo, que certamente auxiliarão na maior compreensão do período estudado nesta semana 11 
Caso 
Leia  o que afirmava  o Preâmbulo do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968:
 “Considerando que a Revolução brasileira de 31 de março de 1964 teve, conforme decorre dos Atos com os quais se institucionalizou, fundamentos e propósitos que visavam a dar ao país um regime que, atendendo às exigências de um sistema jurídico e político, assegurasse autêntica ordem democrática, baseada na liberdade, no respeito à dignidade da pessoa humana...”.
Agora, veja o que foi noticiado recentemente, na UOL, pelo endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u631346.shtml. 
30/09/2009 - 14h29 
Grupo pede à Procuradoria investigação sobre morte de desaparecido político-  da Folha Online 
Cerca de 40 pessoas do grupo "Tortura Nunca Mais" e de outras entidades entregaram nesta terça-feira à Procuradoria da República em São Paulo duas representações para investigar a morte de Virgílio Gomes da Silva, que teria sido torturado e morto durante a ditadura militar. 
Silva teria sido sequestrado na rua Duque de Caxias, em São Paulo, por militares e levado à Oban (Operação Bandeirantes), em setembro de 1969. Depois, segundo foi relatado aos procuradores, as histórias sobre o paradeiro da vítima são contraditórias. 
De acordo com o DOI-Codi, ele teria fugido da prisão e, por isso, teria sido morto. Segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal), no entanto, Silva teria sido enterrado como indigente. 
"Queremos que a União seja declarada responsável pela morte de Silva e que entregue restos mortais à família e diga onde está o corpo", disse Lúcio França, advogado do "Tortura Nunca Mais". 
Silva atuava na ALN (Aliança Libertadora Nacional), tendo participado do sequestro do embaixador dos EUA Charles Elbrick. 
"É um esforço importante. Precisamos mudar a mentalidade jurídica, para responsabilizar quem praticou a tortura", afirmou Marcos José Gomes Corrêa, coordenador da área criminal no Ministério Público. 
Agora, responda as questões abaixo:
 
   Explique a razão pela qual o AI-5 foi  produzido pelo regime militar.
R: Para poder alterar trechos da constituição vigente sem precisar de um poder legislativo , sempre retirando liberdades e inserindo dispositivos ditatoriais.
   O desaparecimento de pessoas com utilização da tortura se coaduna com o texto apresentado no preâmbulo do AI-5, acima reproduzido? Por quê?
R:Não , pois ele diz que o sistema jurídico por ele implantado seria baseado em uma ordem democrática na liberdade e respeito à dignidade da pessoa humana. 
   Segundo a reportagem acima, é entendimento corrente que o Estado não pode ser responsabilizado pelos atos de tortura cometidos por seus agentes? Por quê? Você concorda com essa visão?
R:De acordo com a reportagem isso não é dito. O Estado no caso citado coloca a culpa pela morte no fato do senhor de fugido, mas atualmente não é comum essa visão do Estado irresponsável . Hoje em dia discute-se a forma de reponsabilidade Estatal se sempre objetiva ou subjetiva dependendo do caso.
 
Questão Objetiva 
A liberdade de expressão é um valor de qualquer sociedade democrata. Leia a reportagem abaixo, divulgada em http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/05/08/ult4469u40995.jhtm e, após, responda as questões objetivas formuladas.
 
Brasil não assegura livre expressão, avalia OEA 08/05/2009 - 09h50
São Paulo - Relatório da divisão especial para Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), apresentado ontem em Washington, nos Estados Unidos, faz críticas ao ordenamento jurídico brasileiro. Redigido anualmente, o documento adverte  que, apesar da derrocada da Lei de Imprensa, o Brasil não oferece segurança suficiente para que cidadãos informem-se sobre assuntos de interesse público sem medo de serem presos, perderem seus patrimônios ou sofrerem agressões. 
 
Compilado pela juíza colombiana Catalina Botero Marino, o documento tem como base denúncias apresentadas por entidades brasileiras e internacionais que monitoram o direito à informação, como Repórteres Sem Fronteiras, Artigo 19 e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Ao todo, dez páginas descrevem casos de agressão, assassinato, prisão e perseguição judicial a jornalistas e cidadãos brasileiros que publicaram reportagens ou expressaram suas opiniões em público. 
A OEA demonstrou preocupação com atentados realizados contra sedes de jornais e equipes de reportagem. Interpretou também que a proibição da Marcha da Maconha vai contra a Convenção Americana. Segundo o texto, manifestações pacíficas são legais, desde que não façam "propaganda a favor da guerra" ou "apologia de ódio nacional, racial ou religioso". A relatoria posicionou-se ainda contra a obrigação do diploma de jornalista para exercer a profissão, assunto que permanece na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 
 
Sobre a liberdade de expressão durante o período em que vigorou o AI-5, podemos afirmar que: 
a)   Foi devidamente respeitada, com a defesa de amplo espaço para manifestação da oposição contra o regime militar;
b)   Foi praticamente suprimida, sendo a censura utilizada contra a liberdade de imprensa e contra atividades artístico-culturais;
c)   Houve alguma  censura contra a liberdade de imprensa, mas foi concedida ampla liberdade para expressão artístico-cultural;
d)   Apesar da censura utilizada contra a liberdade de imprensa e contra atividades artístico-culturais, os direitos de opinião do cidadão foram salvaguardados pelo regime militar.
 
No que se refere ao texto acima, é possível afirmar que:
a)   O Brasil já restabeleceu a liberdade de expressão em sua integralidade, não restando nenhuma marca do período autoritário;
b)   Ainda hoje, no Brasil, é possível observar influências do período autoritário no que se refere à liberdade de expressão; 
c)   O Brasil não apresentou progressos na defesa das liberdades, em especial a liberdade de expressão, sendo que ainda se vive em um Estado de exceção;
d)   O relatório da OEA é falso, sendo que o país mantém sua tradição histórica de grande liberdade de expressão.

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