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LIVRO DE QUESTÕES TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário DADOS DA OBRA Título da obra: Livro de Questões do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Cargo: Escrevente Técnico Judiciário • Língua Portuguesa • Direito Penal • Direito Processual Penal • Direito Processual Civil • Direito Constitucional • Direito Administrativo • Atualidades • Matemática • Informática • Raciocínio Lógico Gestão de Conteúdos Emanuela Amaral de Souza Produção Editorial/Revisão Elaine Cristina Igor de Oliveira Suelen Domenica Pereira Capa Rosa Thaina dos Santos Editoração Eletrônica Marlene Moreno Gerente de Projetos Bruno Fernandes APRESENTAÇÃO PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO. A Nova Concursos tem um único propósito: mudar a vida das pessoas. Vamos ajudar você a alcançar o tão desejado cargo público. Nossos livros são elaborados por professores que atuam na área de Concursos Públicos. Assim a matéria é organizada de forma que otimize o tempo do candidato. 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SUMÁRIO Livro de Questões Língua Portuguesa ..................................................................................................................................................................................................01 Direito Penal ..............................................................................................................................................................................................................12 Direito Processual Penal ........................................................................................................................................................................................27 Direito Processual Civil ..........................................................................................................................................................................................40 Direito Constitucional ............................................................................................................................................................................................49 Direito Administrativo ............................................................................................................................................................................................65 Atualidades ................................................................................................................................................................................................................85 Matemática ................................................................................................................................................................................................................87 Informática .................................................................................................................................................................................................................98 Raciocínio Lógico ...................................................................................................................................................................................................109 LIVRO DE QUESTÕES Língua Portuguesa ..................................................................................................................................................................................................01 Direito Penal ..............................................................................................................................................................................................................12 Direito Processual Penal ........................................................................................................................................................................................27 Direito Processual Civil ..........................................................................................................................................................................................40 Direito Constitucional ............................................................................................................................................................................................49 Direito Administrativo ............................................................................................................................................................................................65 Atualidades ................................................................................................................................................................................................................85 Matemática ................................................................................................................................................................................................................87 Informática .................................................................................................................................................................................................................98 Raciocínio Lógico ...................................................................................................................................................................................................109 1 LIVRO DE QUESTÕES LÍNGUA PORTUGUESA (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto, para responder às questões de números 1 e 2. Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux” (*): sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassí- vel, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, “Parcei- rô?!”; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre. Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas inte- rações sociais terminam, 99% das vezes, dianteda per- gunta “débito ou crédito?”.[...] Como pode ele entender que o fato de estar pagando não garantirá a atenção do garçom carioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua batalha entre burgueses e proletários, compreender o discreto charme da aristocracia? Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que esconde, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, saudades do imperador. [...] Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20: levou gim tô- nicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, recebeu gordas gorjetas de Orson Welles e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. Continua tão nobre quanto sempre foi, seu orgulho permanece intacto. Até que chega esse paulista, esse homem bidimen- sional e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatênis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito - pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para todo o sempre. Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cin- zas, maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualdade é tão mais organizada: “Ô, companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. Acalme-se, conterrâneo. Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo, você é que foi ao res- taurante para homenageá-lo. (Antonio Prata, Cliente paulista, garçom carioca. Folha de S.Paulo, 06.02.2013) (*) Um tipo de coreografia, de dança. 1-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Assinale a alternativa contendo passagem em que o autor simula dialogar com o leitor. (A) Acalme-se, conterrâneo. Acostume-se com sua existência plebeia. (B) Ô, companheiro, faz meia hora que eu cheguei... (C) Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux”. (D) Sim, meu caro paulista... (E) Ah, paulishhhhta otááário... A alternativa correta é a “D”, pois é como se o autor utilizasse o vocativo “meu caro paulista” para se dirigir a nós, leitores. RESPOSTA: “D”. 2-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) O contexto em que se encontra a passagem – Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20 (2.º parágrafo) – leva a concluir, corretamente, que a menção a (A) príncipes e princesas constitui uma referência em sentido não literal. (B) reis e rainhas constitui uma referência em senti- do não literal. (C) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido não literal. (D) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal. (E) reis e rainhas constitui uma referência em senti- do literal. A alternativa correta é a letra “B”, já que pela leitura do texto infere-se que os “reis e rainhas” do século 20 são as personalidades da mídia, os “famosos” e “famosas”. Quanto a príncipes e princesas do século 19, esses eram da corte, literalmente. RESPOSTA: “B”. 3-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) O sentido de marmóreo (adjetivo) equivale ao da expressão de mármore. Assinale a alternativa con- tendo as expressões com sentidos equivalentes, respec- tivamente, aos das palavras ígneo e pétreo. (A) De corda; de plástico. (B) De fogo; de madeira. (C) De madeira; de pedra. (D) De fogo; de pedra. (E) De plástico; de cinza. Questão que pode ser resolvida usando a lógica ou as- sociação de palavras! Veja: a ignição do carro lembra-nos fogo, combustão... Pedra, petrificado. Encontrou a resposta? RESPOSTA: “D”. 2 LIVRO DE QUESTÕES (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 - ADAPTADO) Para responder às questões de números 4 e 5, considere a seguinte passagem: Sem querer este- reotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”. 4-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013 - ADAPTADO) Nesse contexto, o verbo este- reotipar tem sentido de (A) considerar ao acaso, sem premeditação. (B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido dela. (C) adotar como referência de qualidade. (D) julgar de acordo com normas legais. (E) classificar segundo ideias preconcebidas. ... classificar conforme regras conhecidas, mas não con- firmadas se verdadeiras. RESPOSTA: “E”. 5-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013 - ADAPTADO) Nessa passagem, a palavra cujas tem sentido de (A) lugar, referindo-se ao ambiente em que ocorre a pergunta mencionada. (B) posse, referindo-se às interações sociais do pau- lista. (C) dúvida, pois a decisão entre débito ou crédito ainda não foi tomada. (D) tempo, referindo-se ao momento em que termi- nam as interações sociais. (E) condição em que se deve dar a transação finan- ceira mencionada. O pronome “cujo” geralmente nos dá o sentido de pos- se: O livro cujas folhas (lê-se as folhas dos livros). RESPOSTA: “B”. 6-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Assinale a alternativa em que a oração destacada expressa finalidade, em relação à outra que compõe o período. (A) Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20... (B) Pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante... (C) Você é que foi ao restaurante para homenageá- -lo. (D) ... nenhum emblema preencherá o vazio que car- regas no peito ... (E) O garçom boceja, tira um fiapo do ombro... Vamos às análises: A - Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19 = a conjunção inicial é condicional. B - antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante = conjunção temporal (dá-nos noção de tempo). C - para homenageá-lo = nessa oração temos a noção do porquê (qual a finalidade) da ação de ter ido ao restau- rante, segundo o texto . D - que carregas no peito – o “que” funciona como pronome relativo (podemos substituí-lo por “o qual” car- regas no peito). E - tira um fiapo do ombro – temos aqui uma oração assindética. RESPOSTA: “C”. 7-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2011 - ADAPTADA) Em – A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora americana. A conjunção destacada pode ser substituída por A) portanto. (B) como. (C) no entanto. (D) porque. (E) ou. O “mas” é uma conjunção adversativa, dando a ideia de oposição entre as informações apresentadas pelas orações, o que acontece no enunciado da questão. Em “A”, temos uma conclusiva; “B”, comparativa; “C”, adversativa; “D”, ex- plicativa; “E”, alternativa. RESPOSTA: “C”. 8-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013 - ADAPTADA) Assinale a alternativa conten- do palavra formada por prefixo. (A) Máquina. (B) Brilhantismo. (C) Hipertexto. (D) Textualidade. (E) Arquivamento. A – Máquina = sem acréscimo de afixos (prefixo ou su- fixo). B – Brilhantismo. = acréscimo de sufixo (ismo). C – Hipertexto =acréscimo de prefixo (hiper). D – Textualidade = acréscimo de sufixo (idade). E – Arquivamento = acréscimo de sufixo (mento). RESPOSTA: “C”. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Para responder a esta questão, considere as palavras destacadas nas seguintes passagens do tex- to: 3 LIVRO DE QUESTÕES Desde o surgimento da ideia de hipertexto... ... informações ligadas especialmente à pesquisa acadêmica, ... uma “máquina poética”, algo que funcionasse por analogia e associação... Quando o cientista Vannevar Bush [...] concebeu a ideia de hipertexto... ... 20 anos depois de seu artigo fundador... 9-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) As palavras destacadas que expressam ideia de tempo são: (A) algo, especialmente e Quando. (B) Desde, especialmente e algo. (C) especialmente, Quando e depois. (D) Desde, Quando e depois. (E) Desde, algo e depois. As palavras que nos dão a noção, ideia de tempo são: desde, quando e depois. RESPOSTA: “D”. 10- (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Assinale a alternativa contendo frase com redação de acordo com a norma-padrão de concordân- cia. (A) Pensava na necessidade de ser substituído de imediato os métodos existentes. (B) Substitui-se os métodos de recuperação de in- formações que se ligava especialmente à pesquisa aca- dêmica. (C) No hipertexto, a textualidade funciona por se- quências fixas que se estabeleceram previamente. (D) O inventor pensava em textos que já deveria es- tar disponíveis em rede. (E) Era procurado por ele máquinas com as quais pudesse capturar o brilhantismo anárquico da imagi- nação humana. Coloquei entre parênteses a correção: (A) Pensava na necessidade de ser substituído (serem substituídos) de imediato os métodos existentes. (B) Substitui-se (substituem-se) os métodos de recupe- ração de informações que se ligava (ligavam) especialmente à pesquisa acadêmica. (C) No hipertexto, a textualidade funciona por sequên- cias fixas que se estabeleceram previamente. (D) O inventor pensava em textos que já deveria (deve- riam) estar disponíveis em rede. (E) Era procurado (eram procuradas) por ele máquinas com as quais pudesse capturar o brilhantismo anárquico da imaginação humana. RESPOSTA: “C” 11-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Assinale a alternativa com as palavras acen- tuadas segundo as regras de acentuação, respectiva- mente, de intercâmbio e antropológico. (A) Distúrbio e acórdão. (B) Máquina e jiló. (C) Alvará e Vândalo. (D) Consciência e características. (E) Órgão e órfãs. Para que saibamos qual alternativa devemos assinalar, primeiro temos que classificar as palavras do enunciado quanto à posição de sua sílaba tônica: Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo Antropológico = proparoxítona (todas são acentuadas) Agora, vamos à análise dos itens apresentados: (A) Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo; acór- dão = paroxítona terminada em “ão”. (B) Máquina = proparoxítona; jiló = oxítona terminada em “o”. (C) Alvará = oxítona terminada em “a”; Vândalo = pro- paroxítona. (D) Consciência = paroxítona terminada em ditongo; ca- racterísticas = proparoxítona. (E) Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em “ão” e “ã”, respectivamente. RESPOSTA: “D”. 12-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Na passagem – Nesse contexto, governos e empresas estão fechando o cerco contra a corrupção e a fraude, valendo-se dos mais variados mecanismos... – a oração destacada expressa, em relação à anterior, senti- do que responde à pergunta: (A) “Quando?” (B) “Por quê?” (C) “Como?” (D) “Para quê?” (E) “Onde?” Questão que envolve conhecimento de coesão e coe- rência. Se perguntássemos à primeira oração “COMO o go- verno está fechando o cerco contra a corrupção?”, obtería- mos a resposta apresentada pela oração em destaque. RESPOSTA: “C”. 13-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Assinale a alternativa em que todos os ver- bos estão empregados de acordo com a norma-padrão. (A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da impressão definitiva. (B) Não haverá prova do crime se o réu se manter em silêncio. 4 LIVRO DE QUESTÕES (C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a trabalhar no feriado. (D) Ficarão surpresos quando o verem com a toga... (E) Se você quer a promoção, é necessário que a re- quera a seu superior. Realizei a correção entre parênteses: (A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da impressão definitiva. (B) Não haverá prova do crime se o réu se manter (man- tiver) em silêncio. (C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem (dispu- serem) a trabalhar no feriado. (D) Ficarão surpresos quando o verem (virem) com a toga... (E) Se você quer a promoção, é necessário que a reque- ra (requeira) a seu superior. RESPOSTA: “A”. 14-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2013) Assinale a alternativa que completa as la- cunas do trecho a seguir, empregando o sinal indicativo de crase de acordo com a norma-padrão. Não nos sujeitamos ____ corrupção; tampouco cede- remos espaço ____ nenhuma ação que se proponha ____ prejudicar nossas instituições. (A) à … à … à (B) a … à … à (C) à … a … a (D) à … à … a (E) a … a … à Vamos por partes! - Quem se sujeita, sujeita-se A algo ou A alguém, por- tanto: pede preposição; - Quem cede, cede algo A alguém, então teremos ob- jeto direto e indireto; - Quem se propõe, propõe-se A alguma coisa. Vejamos: Não nos sujeitamos À corrupção; tampouco cedere- mos espaço A nenhuma ação que se proponha A prejudicar nossas instituições. *Sujeitar A + A corrupção; ceder espaço (objeto direto) A nenhuma ação (objeto indireto. Não há acento indicativo de crase, pois “nenhu- ma” é pronome indefinido, não havendo o artigo “a” antes dele); que se proponha A prejudicar (objeto indireto, no caso, oração subordinada com função de objeto indireto. Não há acento indicativo de crase porque temos um verbo no infinitivo – “prejudicar”). RESPOSTA: “C”. 15-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Analise a propa- ganda do programa 5inco Minutos. Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propaganda, adaptada, assume a seguinte redação: (A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso. (B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso. (C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso. (D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso. (E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso. A questão envolve colocação pronominal e ortografia. Comecemos pela mais fácil: ortografia! A palavra “por isso” é escrita separadamente. Assim, já descartamos duas alter- nativas (“A” e “E”). Quanto à colocação pronominal, temos a presença do advérbio “não”, que sabemos ser um “ímã” para o pronome oblíquo, fazendo-nos aplicar a regra da próclise (pronome antes do verbo). Então, a forma correta é “mas não A matem” (por que A e não LHE? Porque quem mata, mata algo ou alguém, objeto direto. O “lhe” é usado para objeto indireto. Se não tivéssemos a conjunção “mas” nem o advérbio “não”, a forma “matem-na” estaria correta, já que, após vírgula, o ideal é que utilizemos ênclise – pro- nome oblíquo após o verbo). RESPOSTA: “C”. 16-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Falha no Facebook ______________ dados de 6 milhõesde usuários. Números de telefone e e-mails de parte dos usuários do site ______________ para download a partir da ferramenta “Baixe uma cópia dos seus dados”, presen- te na seção “Geral” da categoria “Privacidade”, sem o consentimento dos cadastrados da rede social. (http://veja.abril.com.br, 21.06.2013. Adaptado) Em norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com 2 5 LIVRO DE QUESTÕES Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propaganda, adaptada, assume a seguinte redação: (A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso. (B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso. (C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso. (D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso. (E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso. A questão envolve colocação pronominal e ortografia. Comecemos pela mais fácil: ortografia! A palavra “por isso” é escrita separadamente. Assim, já descartamos duas alter- nativas (“A” e “E”). Quanto à colocação pronominal, temos a presença do advérbio “não”, que sabemos ser um “ímã” para o pronome oblíquo, fazendo-nos aplicar a regra da próclise (pronome antes do verbo). Então, a forma correta é “mas não A matem” (por que A e não LHE? Porque quem mata, mata algo ou alguém, objeto direto. O “lhe” é usado para objeto indireto. Se não tivéssemos a conjunção “mas” nem o advérbio “não”, a forma “matem-na” estaria correta, já que, após vírgula, o ideal é que utilizemos ênclise – pro- nome oblíquo após o verbo). RESPOSTA: “C”. 16-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Falha no Facebook ______________ dados de 6 milhões de usuários. Números de telefone e e-mails de parte dos usuários do site ______________ para download a partir da ferramenta “Baixe uma cópia dos seus dados”, presen- te na seção “Geral” da categoria “Privacidade”, sem o consentimento dos cadastrados da rede social. (http://veja.abril.com.br, 21.06.2013. Adaptado) Em norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com 2 (A) expõe … estava disponível (B) expõe … estavam disponíveis (C) expõem … estavam disponível (D) expõem … estava disponível (E) expõem … estava disponíveis Sublinhei os sujeitos das orações para facilitar a per- cepção da concordância verbal: Falha no Facebook expõe dados de 6 milhões de usuá- rios. Números de telefone e e-mails de parte dos usuários do site estavam disponíveis. RESPOSTA: “B”. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- LO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para responder às questões de números 17 e 18. Metrópoles desenvolvidas arcam com parte do cus- to do transporte público. Fazem-no não só por populis- mo dos políticos locais mas também para imprimir mais eficiência ao sistema. E, se a discussão se dá em termos de definir o nível ideal de subsídio, a gratuidade deixa de ser um delírio para tornar-se a posição mais extrema num leque de possibilidades. Sou contra a tarifa zero, porque ela traz uma ou- tra classe de problemas que já foi bem analisada pelo pessoal da teoria dos jogos: se não houver pagamento individual, aumenta a tendência de as pessoas usarem ônibus até para andar de uma esquina a outra, o que é ruim para o sistema e para a saúde. Para complicar mais, vale lembrar que a discus- são surge no contexto de prefeituras com orçamentos apertados e áreas ainda mais prioritárias como educa- ção e saúde para atender. (Hélio Schwartsman, Tarifa zero, um delírio? Folha de S.Paulo, 21.06.2013. Adaptado) 17-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) A ideia central do texto pode ser sintetizada da seguinte forma, em conformidade com a norma-padrão da lín- gua portuguesa: (A) Daqui à pouco teremos à passagem gratuita. (B) Não existe condições de se implantar a passa- gem gratuita. (C) É necessário a implementação da passagem gra- tuita. (D) O povo prefere mais passagem paga que gra- tuita. (E) A passagem barata é preferível à gratuita. Fiz as correções entre parênteses: (A) Daqui à (a) pouco teremos à (a) passagem gratuita. (B) Não existe (existem) condições de se implantar a passagem gratuita. (C) É necessário (necessária) a implementação da pas- sagem gratuita. (D) O povo prefere mais passagem paga que (à, sem o “que”) gratuita. (E) A passagem barata é preferível à gratuita. O verbo “preferir” pede preposição: Prefiro água a vi- nho (e não: “do que vinho”) RESPOSTA: “E”. 18-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Na passagem – ... e ausência de candidatos para preenchê- -las. –, substituindo-se o verbo preencher por concorrer e atendendo-se à norma-padrão, obtém-se: (A) … e ausência de candidatos para concorrer a elas. (B) … e ausência de candidatos para concorrer à elas. (C) … e ausência de candidatos para concorrer-lhes. (D) … e ausência de candidatos para concorrê-las. (E) … e ausência de candidatos para lhes concorrer. Vamos por exclusão: “à elas” está errada, já que não temos acento indicativo de crase antes de pronome pes- soal; quando temos um verbo no infinitivo, podemos usar a construção: verbo + preposição + pronome pessoal. Por exemplo: Dar a eles (ao invés de “dar-lhes”). RESPOSTA: “A”. 19-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A Polícia Militar prendeu, nesta semana, um homem de 37 anos, acu- sado de ____________ de drogas e ____________ à avó de 74 anos de idade. Ele foi preso em __________ com uma pequena quantidade de drogas no bairro Irapuá II, em Floriano, após várias denúncias de vizinhos. De acordo com o Comandante do 3.º BPM, o acusado era conheci- do na região pela atuação no crime. (www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em 23.06.2013. Adap- tado) De acordo com a norma-padrão da língua portu- guesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, res- pectivamente, com: (A) tráfico … mal-tratos … flagrante (B) tráfego … maltratos … fragrante (C) tráfego … maus-trato … flagrante (D) tráfico … maus-tratos … flagrante (E) tráfico … mau-trato … fragrante Questão de ortografia. Vamos às exclusões: Polícia tra- balha com criminosos pegos em “flagrante”, no “flagra”; “fragrante” relaciona-se a aroma, fragrância. Assim, já des- cartamos o item “B” e “E”. “Tráfego” tem relação com trânsi- to, transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consideramos ilegal, praticado por traficante. Descartamos o item “C” também. Sobrou-nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento dado à avó foi ruim, mau (adjetivo). Sendo assim, o correto é “maus-tratos”. RESPOSTA: “D”. 6 LIVRO DE QUESTÕES (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- LO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para responder às questões de números 20 e 21. Outro dia, meu pai veio me visitar e trouxe uma cai- xa de caquis, lá de Sorocaba. Eu os lavei, botei numa tigela na varanda e comemos um por um, num silêncio reverencial, nos olhando de vez em quando. Enquanto comia, eu pensava: Deus do céu, como caqui é bom! Caqui é maravilhoso! O que tenho feito eu desta curta vida, tão afastado dos caquis?! Meus amigos e amigas e parentes queridos são como os caquis: nunca os encontro. Quando os encon- tro, relembro como é prazeroso vê-los, mas depois que vão embora me esqueço da revelação. Por que não os vejo sempre, toda semana, todos os dias desta curta vida? Já sei: devem ficar escondidos de mim, guardados numa caixa, lá em Sorocaba. (Antônio Prata, Apolpando. Folha de S.Paulo, 29.05.2013) 20-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) A oração – … nunca os encontro. (2.º parágrafo)– assume, em voz passiva, a seguinte redação: (A) … eu nunca encontro eles. (B) … eles nunca têm sido encontrados por mim. (C) … nunca se encontram eles. (D) … eu nunca os tenho encontrado. (E) … eles nunca são encontrados por mim. “Traduzindo” a oração destacada: “eu nunca encontro eles” (Observação: colocação pronominal errada apenas para esclarecer a voz verbal!). Ao passarmos da voz ativa para a voz passiva, teremos a seguinte construção: “eles nunca são encontrados por mim”. RESPOSTA: “E”. 21-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Considerando o contexto, assinale a alternativa em que há termos empregados em sentido figurado. (A) Outro dia, meu pai veio me visitar… (1.º pará- grafo) (B) … e trouxe uma caixa de caquis, lá de Sorocaba. (1.º parágrafo) (C) … devem ficar escondidos de mim, guardados numa caixa… (último parágrafo) (D) Enquanto comia, eu pensava… (1.º parágrafo) (E) … botei numa tigela na varanda e comemos um por um… (1.º parágrafo) Sublinhei os termos que estão relacionados (os prono- mes e verbos retomam os seguintes substantivos abaixo): Meus amigos e amigas e parentes queridos são como os caquis... Quando os encontro, relembro como é prazeroso vê- -los... devem ficar escondidos de mim, guardados numa cai- xa, lá em Sorocaba... Através da leitura acima, percebemos que o autor re- fere-se aos amigos, amigas e parentes. Ao dizer que ficam guardados em caixas, obviamente, está utilizando uma lin- guagem conotativa, figurada. RESPOSTA: “C”. 22-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANALISTA JUDICIÁRIO – ESPECIALIDADE ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) Com as alterações propostas entre parênteses para o segmento grifado nas frases abaixo, o verbo que se mantém corretamen- te no singular é: (A) a modernização do Rio se teria feito (as obras de modernização) (B) Mas nunca se esquece ele de que (esses autores) (C) por que vem passando a mais bela das cidades do Brasil (as mais belas cidades do Brasil) (D) continua a haver um Rio de Janeiro do tempo dos Franceses (tradições no Rio de Janeiro) (E) do que a cidade parece ter de eterno (as belezas da cidade) Fiz as anotações ao lado: (A) a modernização do Rio se teria feito (as obras de modernização) = se teriam feito. (B) Mas nunca se esquece ele de que (esses autores) = se esquecem. (C) por que vem passando a mais bela das cidades do Brasil (as mais belas cidades do Brasil) = por que vêm pas- sando. (D) continua a haver um Rio de Janeiro do tempo dos Franceses (tradições no Rio de Janeiro) = continua a haver. (E) do que a cidade parece ter de eterno (as belezas da cidade) = parecem ter. RESPOSTA: “D”. 23-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANALISTA JUDICIÁRIO – ESPECIALIDADE ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) Os verbos que exi- gem o mesmo tipo de complemento estão empregados nos segmentos transcritos em: (A) A vida é triste e complicada. // ... mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. (B) ... alguém dará o nosso recado sem endereço. // A vida é triste e complicada. (C) Tinha razão o rapaz... // Depois de esperar duas ou três horas... (D) Para quem espera nervosamente... // Depois de esperar duas ou três horas... (E) Tinha razão o rapaz... // ... mergulhemos de cor- po e alma no cafezinho. Análise abaixo: (A) A vida é = verbo de ligação // ... mergulhemos = intransitivo. (B) ... alguém dará = transitivo direto e indireto ( con- texto, apenas direto) // A vida é = verbo de ligação. 7 LIVRO DE QUESTÕES (C) Tinha = transitivo direto // Depois de esperar = transitivo direto. (D) Para quem espera = pode ser considerado intran- sitivo – (neste contexto) // Depois de esperar = transitivo direto. (E) Tinha transitivo direto // ... mergulhemos = intran- sitivo. RESPOSTA: “C”. 24-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANALISTA JUDICIÁRIO – ESPECIALIDADE ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) A frase que admi- te transposição para a voz PASSIVA é: (A) Quando a Bem-amada vier com seus olhos tris- tes... (B) O chapéu dele está aí... (C) ... chegou à conclusão de que o funcionário... (D) Leio a reclamação de um repórter irritado... (E) ... precisava falar com um delegado... A única alternativa que possibilita a transposição para a voz passiva é a “D”: “A reclamação de um repórter irritado foi lida por mim”. RESPOSTA: “D”. 25-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANALISTA JUDICIÁRIO – ESPECIALIDA- DE ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) ... e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro to- mando café. Do mesmo modo que se justifica o sinal indicativo de crase em destaque na frase acima, está correto o seu emprego em: (A) e chegou à uma conclusão totalmente inespe- rada. (B) e chegou então à tirar conclusões precipitadas. (C) e chegou à tempo de ouvir as conclusões finais. (D) e chegou finalmente à inevitável conclusão. (E) e chegou à conclusões as mais disparatadas. Vamos por exclusão: (A) e chegou à uma = não há acento grave antes artigo indefinido. (B) e chegou então à tirar = não há acento grave antes de verbo no infinitivo. (C) e chegou à tempo = não há acento grave antes de palavra masculina. (D) e chegou finalmente à inevitável conclusão. (regên- cia do verbo “chegar”, no caso, pede preposição). (E) e chegou à conclusões = não há acento grave quan- do a preposição está no singular e a palavra que a acom- panha não tem a presença do artigo definido (há genera- lização). Haveria acento se a construção fosse: “chegou às conclusões as mais disparatadas”. RESPOSTA: “D”. 26-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSA- MENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Leia o texto para responder à questão. Tufão “Tembin” causa destruição em Taiwan; 5 mil evacuaram Imagem mostra morador entre árvores que foram derrubadas nesta sexta-feira (24), durante passagem do tufão Tembin, em Taitung, no leste de Taiwan. Se- gundo a agência AFP, ao menos 5 mil pessoas foram evacuadas das regiões expostas a deslizamentos de ter- ra diante da ameaça do tufão, de categoria 4 na escala Saffir-Simpson (1 a 5), que atingiu o condado de Ping- tung às 5h (18h de Brasília), segundo a agência nacio- nal de meteorologia. (Disponível em http://noticias.uol.com.br/album/album- -do-dia/2012/08/24/imagens-do-dia-24-de-agosto-de-2012. htm?abrefoto=9. Acesso em 24.08.2012) A respeito do emprego de verbos nessa notícia, po- de-se afirmar que: I. “evacuar” suscita duplicidade de sentido quando empregado na voz ativa ou na passiva; II. “foram derrubadas” e “foram evacuadas” estão na voz passiva e indicam tempo pretérito; III. “mostra” e “atingiu” estão na voz ativa e indi- cam, respectivamente, tempo pretérito e tempo pre- sente; IV. “mostra” e “foram derrubadas” estão na voz passiva e indicam tempo passado. Está correto o que se afirma apenas em (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV. Questão que envolve interpretação, conhecimento de Vozes e Tempos Verbais, além de Ambiguidade. Farei as observações nos itens: 8 LIVRO DE QUESTÕES I. “evacuar” suscita duplicidade de sentido quando empregado na voz ativa ou na passiva; tanto “evacuaram” quanto “foram evacuadas” apresentam duplo sentido (pe- jorativo) II. “foram derrubadas” e “foram evacuadas” estão na voz passiva e indicam tempo pretérito; III. “mostra” e “atingiu” estão na voz ativa e indicam, respectivamente, tempo pretérito e tempo presente; erra- da, pois houve uma inversão: “mostra” está no presente e “atingiu” está no pretérito perfeito IV. “mostra” e “foram derrubadas” estão na voz passiva e indicam tempo passado. = errada, “mostra” está na vozativa e tempo presente; “foram derrubadas”, sim, está na voz passiva e tempo passado. Itens corretos: I e II. RESPOSTA: “A”. 27-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSA- MENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Se- guem a mesma regra de acentuação gráfica relativa às palavras paroxítonas: (A) probatório; condenatório; crédito. (B) máquina; denúncia; ilícita. (C) denúncia; funcionário; improcedência. (D) máquina; improcedência; probatório. (E) condenatório; funcionário; frágil. Vamos a elas: (A) probatório = paroxítona terminada em ditongo; condenatório = paroxítona terminada em ditongo; crédito = proparoxítona. (B) máquina = proparoxítona; denúncia = paroxítona terminada em ditongo; ilícita = proparoxítona. (C) denúncia = paroxítona terminada em ditongo; funcionário = paroxítona terminada em ditongo; improce- dência = paroxítona terminada em ditongo. (D) máquina; improcedência; probatório = classifica- ções apresentadas acima. (E) condenatório; funcionário = classificações apresen- tadas acima. Frágil = paroxítona terminada em “l”. RESPOSTA: “C”. 28-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSA- MENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Em – os procedimentos se tornaram muito mais céleres e fáceis – o termo destacado apresenta como antônimo: (A) ágeis. (B) modernos. (C) desenvoltos. (D) arcaicos. (E) morosos. Ao estudarmos noções de Direito, percebemos que um dos princípios da Justiça é o da celeridade, da rapidez no julgamento/andamento do processo, o que nos facilita res- ponder à questão: antônimo de célere, rápido = moroso. RESPOSTA: “E”. 29-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSA- MENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Consi- dere a frase a seguir. Esses recursos chegam ao STF depois de passar por uma “peneira” no tribunal de origem. Preserva-se o mesmo sentido e regência do verbo chegar da frase em: (A) O dinheiro não chegou para as despesas do mês. (B) Ela não chega à mãe em beleza e inteligência. (C) Uma desgraça nunca chega só. (D) Chega de reclamações, disse o juiz. (E) Apesar de chegar cedo à seção eleitoral, não conseguiu votar. No enunciado, o verbo “chegar” exerce a função de verbo transitivo indireto, pedindo preposição: chegar a que lugar, aonde? A alternativa que também apresenta o mes- mo sentido é: chegou à seção eleitoral. RESPOSTA: “E”. 30-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSA- MENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Con- sidere o trecho. Em audiência pública realizada na última sexta- -feira (24), o ministro Marco Aurélio se mostrou preo- cupado e afirmou que tem receio de que o julgamento do mensalão não termine até o final do ano. Nesse trecho, a relação estabelecida entre as ora- ções ligadas pela conjunção e é de (A) contraposição. (B) exclusão. (C) tempo. (D) adição. (E) alternância. A ideia apresentada pela conjunção “e”, nesse texto, é de adição. RESPOSTA: “D”. 31-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCES- SAMENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012 - ADAPTADA) A corte seguiu à risca um artigo do Esta- tuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segue essa mesma regra de uso da crase a alter- nativa: (A) (A lei) ameaça despejar milhares de marginais precoces de volta às ruas. 9 LIVRO DE QUESTÕES (B) A felicidade é o sonho que se oferece às pes- soas. (C) Telefonei ontem à sua tia. (D) Ficou rodando de carro à toa por muito tempo. (E) Não ceda à tentação. O termo “seguiu à risca” dá-nos uma ideia de “modo”. Dentre as alternativas apresentadas, o item que nos passa o mesmo sentido é: ficou rodando à toa. RESPOSTA: “D”. 32-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSA- MENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Con- sidere o trecho. Dentro e fora de campo, a vida do juiz de futebol Juarez Gomes da Silva é uma eterna bola dividida. De ante mão, ele já carrega a fama de vilão de espetácu- lo: ao surgir no gramado ao lado dos bandeirinhas, a recepção vêm sob a forma de vaias, xingamentos e bombardeio de objetos. No texto apresentado, há (A) um erro de grafia (ante mão) e outro de con- cordância verbal (vêm). (B) dois erros de grafia (ante mão/ sob). (C) dois erros de concordância nominal (vaias/ xin- gamentos). (D) um erro de grafia (sob) e um erro de concor- dância nominal (vaias). (E) um erro de grafia (recepção) e um erro de con- cordância verbal (vêm). No trecho há um erro ortográfico (antemão é a forma correta); “vêm” está no plural, mas o seu sujeito (a recep- ção) está no singular, portanto o correto é “vem”. RESPOSTA: “A”. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- LO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VUNESP/2012 - ADAPTADA) Leia o texto, para responder às questões de números 33 e 34. Nas últimas três décadas, as milícias, organiza- ções criminosas lideradas por policiais e ex-policiais, vêm se alastrando no Rio de Janeiro. Elas avançaram sobre os domínios do tráfico, passaram a comandar territórios da cidade e consolidaram seu poder à base do assistencialismo e do medo. Como têm centenas de milhares de pessoas sob seu jugo, essas gangues de farda ganham força em períodos eleitorais, quan- do são procuradas por candidatos em busca de apoio, arbitram sobre quem faz campanha em seu pedaço e lançam nomes egressos de suas próprias fileiras. (Veja, 26.09.2012. Adaptado) 33-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VU- NESP/2012) Sabendo que o aposto é empregado para precisar, explicar um termo antecedente, assinale a al- ternativa contendo passagem do texto com essa fun- ção. (A) …quem faz campanha em seu pedaço… (B) …nomes egressos de suas próprias fileiras. (C) …centenas de milhares de pessoas sob seu jugo… (D) …quando são procuradas por candidatos em busca de apoio… (E) …organizações criminosas lideradas por poli- ciais e ex-policiais… Retirando do texto o trecho, perceberemos que o item que apresenta um aposto (termo que explica um antece- dente) é o seguinte: as milícias, organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policiais. RESPOSTA: “E”. 34-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VU- NESP/2012) A passagem do texto em que se encontra adjunto adverbial expressando circunstância de modo é: (A) …no Rio de Janeiro. (B) …em períodos eleitorais… (C) …à base do assistencialismo e do medo. (D) …de suas próprias fileiras. (E) …sobre os domínios do tráfico… Para “descobrirmos” um adjunto adverbial de modo, perguntamos ao verbo: “como?” No texto, dentre as alter- nativas apresentadas, a que responde a essa pergunta ade- quadamente é: “consolidaram seu poder (como?)” = à base do assistencialismo e do medo. RESPOSTA: “C”. 35-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VU- NESP/2012) Assinale a alternativa em que os pronomes estão empregados e colocados na frase de acordo com a norma-padrão. (A) Nos surpreende, a cada dia, constatar a invasão das milícias, que espalham-se pelas favelas, ditando-as suas leis. (B) Depois de invadir vários territórios da cidade, as milícias dominaram eles e ali instalaram-se. (C) Há candidatos que usam as gangues: as procu- ram movidos pelo interesse em ter elas como aliadas. (D) Quase nunca vê-se reação das comunidades diante do terror que as milícias as impõem. (E) Milicianos instalam-se nas comunidades e im- põem seu poder; consolidam-no pela prática do terror. 10 LIVRO DE QUESTÕES Fiz as correções à frente: (A) que espalham-se = que se espalham (pronome re- lativo). (B) e ali instalaram-se= ali se instalaram (advérbio). (C) Há candidatos que usam as gangues: as procuram = procuram-nas (depois de pontuação). (D) Quase nunca vê-se = nunca se vê (advérbio). E) Milicianos instalam-se... ; consolidam-no pela prática do terror. RESPOSTA: “E”. 36-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VU- NESP/2012) Assinale a alternativa em que a concordân- cia nominal está de acordo com a norma-padrão. (A) Vê-se que ficou assegurado à família a guarda do menor. (B) Fica claro que o problema atinge os setores pú- blico e privado. (C) Ainda não identificada pela polícia, as pessoas responsáveis pelo assalto estão à solta. (D) Já foi divulgado na mídia alguma coisa a respei- to do acidente? (E) Se foi incluso no contrato, a cláusula não pode ser desconsiderada. Fiz as correções entre parênteses: (A) Vê-se que ficou assegurado (assegurada) à família a guarda do menor. (B) Fica claro que o problema atinge os setores público e privado. (C) Ainda não identificada (identificadas) pela polícia, as pessoas responsáveis pelo assalto estão à solta. (D) Já foi divulgado (divulgada) na mídia alguma coisa a respeito do acidente? (E) Se foi incluso (inclusa - ou incluída, já que fun- ciona como verbo) no contrato, a cláusula não pode ser desconsiderada. RESPOSTA: “B”. 37-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VU- NESP/2012) Assinale a alternativa em que todos os ver- bos estão conjugados segundo a norma-padrão. (A) Absteu-se do álcool durante anos; agora, voltou ao vício. (B) Perderam seus documentos durante a viagem, mas já os reaveram. (C) Avisem-me, se vocês verem que estão ocorren- do conflitos. (D) Só haverá acordo se nós propormos uma boa indenização. (E) Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos. Correção à frente: (A) Absteu-se = absteve-se. (B) mas já os reaveram = reouveram. (C) se vocês verem = virem. (D) Só haverá acordo se nós propormos = propuser- mos. (E) Antes do jantar, a criançada se entretinha com jogos eletrônicos. RESPOSTA: “E”. 38-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2011- ADAPTADA) Em – Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem sol- dado num CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. – a pa- lavra destacada exprime ideia de (A) hipótese. (B) condição. (C) concessão. (D) causa. (E) tempo. A conjunção destacada dá-nos a informação com rela- ção ao momento, ao “tempo” em que a ação fora praticada. RESPOSTA: “E”. 39-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2011) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. (A) Começaram as investigações pelas ações do jo- vem soldado. (B) Um jovem soldado e a WikiLeaks divulgou in- formações secretas. (C) Mais de um relatório diplomático vazaram na internet. (D) Repartições, investimentos, pessoas, nada im- pediram o jovem soldado. (E) Os telegramas relacionados com o Brasil foi, para o ministro Jobim, muito negativos. Fiz as correções à frente: (A) Começaram as investigações pelas ações do jovem soldado. (B) Um jovem soldado e a WikiLeaks divulgou = divul- garam. (C) Mais de um relatório diplomático vazaram = vazou. (D) Repartições, investimentos, pessoas, nada impedi- ram = impediu. (E) Os telegramas relacionados com o Brasil foi = fo- ram. RESPOSTA: “A”. 11 LIVRO DE QUESTÕES 40-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2011) Assinale a alternativa cujo emprego do pronome está em conformidade com a norma padrão da língua. (A) Não autorizam-nos a ler os comentários sigilo- sos. (B) Nos falaram que a diplomacia americana está abalada. (C) Ninguém o informou sobre o caso WikiLeaks. (D) Conformado, se rendeu às punições. (E) Todos querem que combata-se a corrupção. Fiz as correções à frente: (A) Não autorizam-nos = não nos autorizam . (B) Nos falaram = falaram-nos. (C) Ninguém o informou sobre o caso WikiLeaks. (D) Conformado, se rendeu = rendeu-se. (E) Todos querem que combata-se = que se combata. RESPOSTA: “C”. 41-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2011) Em: – mamãe está recortando o jornal. – ao se substituir o jornal por um pronome, de acordo com a norma culta, tem-se: (A) recortando-lo. (B) recortando-o. (C) recortando-no. (D) recortando-lhe. (E) recortando ele. O verbo “recortar” pede objeto direto (recortar o quê?). Sabemos que “lhe” é para objeto indireto, então descartamos a alternativa “D”. O pronome “no” é usado quando o verbo termina em “m”: encontraram-no, amam- -no. Então eliminamos mais uma, a “C”. O “lo” geralmente é empregado quando o verbo termina em sílaba tônica: amá-lo, aceitá-lo, incluí-lo. Chegamos, então, à resposta: recortando-o. RESPOSTA: “B”. 42-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- NESP/2011) Assinale a alternativa em que a concor- dância verbal está correta. (A) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo. (B) O lixo de casas e condomínios vão para aterros. (C) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 35% deles fosse despejado em aterros. (D) Fazem dois anos que a prefeitura adia a ques- tão do lixo. (E) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo. Fiz as correções à frente: (A) Haviam cooperativas = havia (sentido de existir). (B) O lixo de casas e condomínios vão = vai. (C) O tratamento e a destinação corretos do lixo evi- taria que 35% deles fosse = fossem. (D) Fazem dois anos = faz (sentido de tempo passado: singular). (E) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo. * outra forma correta seria: Somos nós que pagamos. RESPOSTA: “E”. 43-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PA- RANÁ – ADMINISTRADOR - UFPR/2013) Assinale a alternativa que apresenta um dito popular que para- fraseia o conteúdo expresso no excerto: “Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”. a) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”. b) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”. c) “Um dia da caça, o outro do caçador”. d) “Manda quem pode, obedece quem precisa”. Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a ideia do excerto (não há muita saída, não há escolhas) é “Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”. RESPOSTA: “A”. 44-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE – TÉCNICO EM MICROINFORMÁTICA- CESPE/2012) As palavras “conteúdo”, “calúnia” e “injúria” são acen- tuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. “Conteúdo” é acentuada seguindo a regra do hiato; calúnia = paroxítona terminada em ditongo; injúria = pa- roxítona terminada em ditongo. RESPOSTA: “ERRADO”. 45-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE – TÉCNICO EM MICROINFORMÁTICA- CESPE/2012) O correio eletrônico é uma forma de comunicação célere, na qual deve ser utilizada linguagem compatível com a comunicação oficial, embora não seja definida uma forma rígida para sua estrutura. O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e ce- leridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos. Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de lin- guagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais). (Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm) RESPOSTA: “CERTO”.12 LIVRO DE QUESTÕES 46-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – OFICIAL JUDICIÁRIO – FUNDEP/2010) Consi- derando o acento tônico e a classificação quanto ao nú- mero de sílabas, assinale a alternativa CORRETA. A) Psiquiatra – Paroxítona – Quatro sílabas B) Noticiário – Proparoxítona – Seis sílabas C) Absoluto – Paroxítona – Cinco sílabas D) Ódio – Oxítona – Duas sílabas A) Psiquiatra – Paroxítona – Quatro sílabas Psi - qui - a - tra = quatro sílabas; sílaba tônica: “a” = paroxítona B) Noticiário – Proparoxítona – Seis sílabas No - ti - ci - á - rio = cinco sílabas; sílaba tônica: “á” = paroxítona C) Absoluto – Paroxítona – Cinco sílabas Ab - so - lu - to = quatro sílabas; sílaba tônica: “lu” = paroxítona D) Ódio – Oxítona – Duas sílabas Ó - dio = duas sílabas; sílaba tônica: “ó” = paroxítona RESPOSTA: “A”. 47-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – OFICIAL JUDICIÁRIO – FUNDEP/2010) Assi- nale a afirmativa em que se aplica a mesma regra de acentuação. A) tevê – pôde – vê B) únicas – histórias – saudáveis C) indivíduo – séria – noticiários D) diário – máximo – satélite A) tevê – pôde – vê Tevê = oxítona terminada em “e”; pôde (pretérito per- feito do Indicativo) = acento diferencial (que ainda preva- lece após o Novo Acordo Ortográfico) para diferenciar de “pode” – presente do Indicativo; vê = monossílaba termi- nada em “e”. B) únicas – histórias – saudáveis. Únicas = proparoxítona; história = paroxítona terminada em ditongo; saudáveis = paroxítona terminada em ditongo. C) indivíduo – séria – noticiários. Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; séria = paroxítona terminada em ditongo; noticiários = paroxítona terminada em ditongo. D) diário – máximo – satélite. Diário = paroxítona terminada em ditongo; máximo = proparoxítona; satélite = proparoxítona. RESPOSTA: “C”. 48-) (tribunal de justiça do estado de minas gerais – oficial de justiça avaliador – makiyama/2013) Assinale a alternativa em que o uso da crase esteja CORRETO. (A) Quando você for à Portugal, avise-me, pois de- sejo que você me traga um azeite de lá. (B) Ninguém, nunca mais, referiu-se àquele erro que cometi há cinco anos. (C) Ontem, eu esqueci-me de contar à vocês a gran- de novidade. (D) Todos alegam que não têm tempo para se dedi- car à alguma causa importante. (A) Regrinha do “vou a – volto da – crase há; vou a – volto de – crase pra quê?”: “vou a Portugal, volto de Portugal, então: crase pra quê?”. (C) Eu me esqueci de contar a vocês (antes de pronome de tratamento não se usa crase). (D) a alguma (pronome indefinido). RESPOSTA: “B”. Fontes de pesquisa: http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas http://www.pciconcursos.com.br/provas/ DIREITO PENAL 49). (TJ/MT - Agente de Infância e da Juventude - TJ/2012) É considerado funcionário público para efei- tos penais: A) A pessoa que, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função públi- ca. B) Tão somente a pessoa legalmente investida em cargo público. C) Tão somente a pessoa que desempenhe função pública com remuneração. D) Tão somente a pessoa que desempenhe função pública em caráter permanente. A questão trata do conceito de funcionário público para efeitos penais por equiparação, conforme disposto no Código Penal, artigo abaixo transcrito: Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efei- tos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remune- ração, exerce cargo, emprego ou função pública. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Adminis- tração Pública. Desse modo, é fácil compreender que funcionário pú- blico é o agente que exerce: Cargo público: definido no artigo 3º da lei 8112/90 como sendo o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser come- tidas a um servidor. 13 LIVRO DE QUESTÕES Emprego: aquele em que a relação jurídica estabeleci- da entre seu titular e a administração não é regida pela lei 8112/90, ou seja, pelo Estatuto, mas sim pela CLT. Função pública: atribuições públicas desempenhadas por agente que não correspondam a cargo ou emprego público. Não é necessário que o agente desempenhe função remunerada e permanente, haja vista que se considera fun- cionário público aquele que atue sem remuneração e ainda que de forma transitória. RESPOSTA: “A”. 50-). (TJ/MT - Agente de Infância e da Juventude - TJ/2012) O ato de o funcionário público solicitar, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida caracteriza crime de: A) Corrupção ativa (Código Penal, art. 333). B) Corrupção passiva (Código Penal, art. 317). C) Peculato (Código Penal, art. 312). D) Concussão (Código Penal, art. 316). O enunciado acima trata do crime de corrupção pas- siva, de acordo com disposto no Código Penal, artigo 317. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003) § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Facilitação de contrabando ou descaminho. RESPOSTA: “B”. 51-). (TJ/MT - Agente de Infância e da Juventude - TJ/2012) Relativamente ao crime de Peculato, é correto afirmar que: A) ele é punível apenas na modalidade dolosa. B) se o funcionário público reparar o dano antes da sentença irrecorrível, terá sua pena reduzida de meta- de. C) ele não pode ser praticado por quem exerce car- go em entidade paraestatal. D) se o funcionário público se apropriar de bem móvel de que tem a posse em razão do cargo, terá a mesma pena daquele outro que desviar o bem em pro- veito alheio. E) sujeita seu autor apenas à pena de reclusão, de dois a doze anos. O crime de peculato está disposto no artigo 312 do Código Penal e é apenado com reclusão de dois a doze anos, e multa, desse modo, a alternativa correta é a letra E. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinhei- ro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. RESPOSTA: “E”. 52-). (TJ/SP - Analista de Sistemas Judiciário - Vu- nesp/2012) Funcionário público que exclui indevida- mente dados corretos dos bancos de dados da Admi- nistração Pública com o fim de causar dano poderá ser responsabilizado pelo crime de: A) Inserção de dados falsos em sistema de infor- mações. B) Modificação ou alteração não autorizada de sis- tema de informações. C) Violação de sigilo funcional. D) Tergiversação. E) Excesso de exação. Funcionário público que exclui indevidamente dados corretos dos bancos de dados da Administração Pública com o fim de causar dano poderá ser responsabilizado pelo crime de violação de sigilo funcional. O crime de violação de sigilo funcional é um dos crimes praticados por funcionário público contra a administraçãoem geral, apenado com reclusão de 2 a 6 anos, e multa, conforme disposto no art. 325 do Código Penal, abaixo transcrito: Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. § 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimen- to e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. § 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. RESPOSTA: “C”. 53-). (TJ/RO - Analista Judiciário - Cespe/2012) A respeito do iter criminis e do momento de consumação do delito, assinale a opção correta. 14 LIVRO DE QUESTÕES A) A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se enquadra diretamente no tipo incriminador; faz- -se necessária uma norma que amplie a figura típica até alcançar o fato material. B) A tentativa perfeita ou crime falho é aquela na qual o agente interrompe a atividade executória e não consuma o crime por circunstâncias alheias à sua von- tade. C) O crime de extorsão se consuma com a obtenção da indevida vantagem econômica por parte do agente. D) A tentativa de homicídio se distingue do delito de lesões corporais dolosas pela gravidade da ofensa à integridade física da vítima. E) O crime tentado é punido da mesma forma que o crime consumado, pois o que vale é a intenção do agente. O crime de extorsão é o ato de constranger alguém mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de ob- ter para si ou para outrem vantagem econômica indevida. Iter Criminis é o caminho, ou trajetória da infração pe- nal. Compreende quatro fases quais sejam: Cogitação: momento em que o agente mentaliza o de- lito, simplesmente imagina. Preparação: momento em que o sujeito reúne os atos necessários à prática da ação criminosa. Execução: momento em que o agente inicia a agressão ao bem jurídico. Inicia a realização da conduta descrita no tipo penal. Consumação: quando há a reunião de todos os ele- mentos do tipo penal. No crime de extorsão há a consumação no momento em que o agente obtém a vantagem econômica indevida. Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para ou- trem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. RESPOSTA: “C”. 54-). (TJ/RO - Analista Judiciário – Cespe/2012) As- sinale a opção correta, acerca de crimes contra o patri- mônio. A) O cadáver, utilizado para estudos em uma uni- versidade, que foi subtraído e destruído com o simples propósito de impedir as pesquisas acadêmicas, não ca- racteriza objeto material do crime de furto, em virtude de sua absoluta impropriedade. B) Nos delitos patrimoniais, as imunidades penais de caráter pessoal, quando absolutas isentam o agente de pena; quando relativas afastam a culpabilidade, di- minuindo o juízo de reprovação da conduta. C) O cheque emitido fraudulentamente mediante falsificação da assinatura do titular, se pago integral- mente antes do recebimento da denúncia, exclui o cri- me de estelionato em sua forma básica. D) Para a consumação do crime de apropriação indébita previdenciária basta o não recolhimento das contribuições descontadas, no prazo legal, indepen- dentemente de dano patrimonial efetivo à previdência. E) Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime de furto em sua forma simples, o que inclui, em alguns casos, tanto o possuidor quanto o proprietário da coisa móvel. O cadáver pode ser objeto material do crime de furto quando tem valor econômico e está em posse legitima de alguém. Caso contrário o delito será de destruição, subtração ou ocultação de cadáver art. 211 do CP. Art. 211 – Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele: Pena – reclusão, de um a três anos, e multa. RESPOSTA: “A”. 55-). (TJ/RO - Analista Judiciário – Cespe/2012) Em relação ao concurso de pessoas, assinale a opção cor- reta. A) Os requisitos para o concurso de pessoas incluem a pluralidade de agentes e de condutas, identidade da infração penal e a existência de prévio acordo entre os agentes. B) No concurso de pessoas, comunicam-se as cir- cunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda que não sejam elementares do crime. C) Em sede de concurso de pessoas, o simples ajus- te, a instigação ou o auxílio são puníveis a título de participação, mesmo que o autor não tenha iniciado a execução do delito. D) O servidor público somente será processado por crime funcional próprio se desconhecia, quando do cri- me, a condição de servidor público do comparsa. E) Aquele que se serve de pessoa inimputável ou inconsciente para realizar ação delituosa é responsável pelo evento na condição de autor indireto ou mediato. Ocorre concurso de pessoas quando duas ou mais pes- soas cometem uma infração. As circunstâncias são os dados que, quando juntados á figura típica influenciam na fixação da pena. As elementares são componentes essenciais da figura típica, ex. no crime de homicídio é “matar alguém”. As circunstâncias e elementares comunicam-se aos partícipes desde que conhecidas por eles. De acordo com o art. 30 do Código Penal: Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as con- dições de caráter pessoal, salvo quando elementares do cri- me”. RESPOSTA: “B”. 56-). (TJ/AL - Analista Judiciário Especializado –– Cespe/2012) A coação moral irresistível e a obediência à ordem não manifestamente ilegal de superior hierár- quico são causas de exclusão da A) imputabilidade. B) tipicidade subjetiva. C) ilicitude. D) culpabilidade. E) tipicidade objetiva. 15 LIVRO DE QUESTÕES A coação moral irresistível e a obediência à ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico são causas de exclusão da culpabilidade. A coação pode ser moral ou física e neste caso o coau- tor é quem responde pelo delito, pois há excludente de culpabilidade daquele que age coagido. A obediência à ordem não manifestamente ilegal ocor- re quando a ordem exarada por superior hierárquico é ilegal, porém, a ilegalidade não é perceptível ao homem médio. Neste caso responde pelo crime o superior hierár- quico. Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. RESPOSTA: “D”. 57-). (TJ/AL - Analista Judiciário Especializado – Cespe/2012) Assinale a opção correta no que diz res- peito à lei penal no tempo, à lei penal no espaço e ao conflito aparente de normas. A) Pelo princípio da bandeira, ficam sujeitos à lei penal brasileira os crimes praticados a bordo de em- barcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. B) A irretroatividade da lei penal mais grave é de- corrência direta do princípio constitucional da huma- nidade. C) Entre o roubo e o furto é possível estabelecer uma relação de especialidade, em que a violência con- tra a pessoa ou a grave ameaça funcionam como ele- mentos especiais ou especializantes. D) Para o princípio da consunção não é importante a relação entre meio e fim, mas o grau de violação do mesmo bem jurídico. E) A requisição do ministro da Justiça é condição indispensável para aplicação da lei penal brasileira aos crimes cometidos contra brasileiro fora do Brasil. De acordocom disposto no artigo 5º do Código Penal, aplicam-se à lei penal brasileira aos crimes praticados a bordo de embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de con- venções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes pra- ticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspon- dente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. RESPOSTA: “A”. 58-). (TJ/AL – Analista Judiciário Especializado – Cespe/2012) Com relação a classificação penal da con- duta, assinale a opção correta. A) Conduzido que, cedendo a pedido de delegado de polícia, paga determinada quantia em dinheiro em troca da não lavratura do auto de prisão em flagrante comete o crime de corrupção ativa. B) Delegado de polícia que solicita ou pede ao con- duzido determinada quantia em dinheiro para deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante comete o crime de concussão. C) Delegado de polícia que impõe ao conduzido o pagamento de determinada quantia em dinheiro para deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante comete o crime de corrupção passiva. D) Conduzido que oferece a delegado de polícia de- terminada quantia em dinheiro para que este deixe de lavrar o auto de prisão em flagrante comete o crime de corrupção passiva. E) Delegado de polícia que recebe pagamento ou aceita promessa de pagamento do conduzido para dei- xar de lavrar o auto de prisão em flagrante comete o crime de corrupção passiva. Conduzido que, cedendo a pedido de delegado de polícia, paga determinada quantia em dinheiro em troca da não lavratura do auto de prisão em flagrante comete o crime de corrupção ativa, conforme disposto no Código Penal, art. 333. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever fun- cional. RESPOSTA: ”A”. 59-). (TJ/PR – Assessor Jurídico – UFPR/2012) Rela- tivamente à lei penal no tempo, considere as seguintes afirmativas: A) Ninguém pode ser punido por fato que lei pos- terior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença con- denatória. B) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que de- cididos por sentença condenatória transitada em jul- gado. 16 LIVRO DE QUESTÕES C) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória transitada em jul- gado. D) Ninguém pode ser punido por fato que lei pos- terior deixa de considerar crime, não cessando em vir- tude dela, entretanto, a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Assinale a alternativa correta. A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. A afirmativa 1 está correta, conforme disposto no Códi- go Penal, art. 2º, caput: Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei pos- terior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. A afirmativa 2 está correta, conforme disposto no Pará- grafo único do art. 2º do Código penal: Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Desse modo, observamos que a norma penal, não re- troagirá, não atingirá fatos passados, exceto quando for mais benéfica ao réu, nesse caso ela retroagirá. RESPOSTA: “A”. 60-). (TJ/PR – Assessor Jurídico – UFPR/2012) Acer- ca das contravenções penais, com principal previsão no Decreto-Lei nº 3.688, de 03 de outubro de 1941, assina- le a alternativa correta. A) Não é punível a tentativa de contravenção; ape- nas a contravenção consumada, portanto. B) A pena de prisão simples deve ser cumprida com rigor penitenciário e em regime fechado. C) A lei brasileira é aplicável à contravenção prati- cada em território estrangeiro. D) O condenado à pena de prisão simples deverá cumprir pena junto dos condenados apenados com re- clusão ou detenção. A alternativa está correta de acordo com Decreto-Lei nº 3.688, em seu art. 4º dispõe: Art. 4 - Não é punível a tentativa de contravenção”. A tentativa existe, mas não é punível. Em geral as condutas mais graves são crimes; as menos graves, contravenções penais. O Crime admite reclusão ou detenção enquanto que a contravenção penal só admite prisão simples e multa . RESPOSTA: “A”. 61-). (TJ/PR – Assessor Jurídico – UFPR/2012) Re- lativamente à figura da legítima defesa, considere as seguintes afirmativas: A). Não é cabível agir em legítima defesa diante de agente que age no estrito cumprimento do dever legal de forma excessiva. B) É cabível agir em legítima defesa diante de con- duta praticada por inimputável. C) Não é cabível agir em legítima defesa diante de conduta culposa. D) Não é cabível agir em legítima defesa diante da conduta de quem se sabe agir em estado de necessi- dade. Assinale a alternativa correta. A) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. B) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. D) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. A legítima defesa é tratada no art. 25 do Código Penal, que reza: Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agres- são, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. É admissível a legítima defesa contra inimputáveis, ou seja, repelir injustiça agressão que deve ser aferida de forma objetiva. O estado de necessidade é disposto no artigo 24 do Código Penal, que diz: Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. Assim, de acordo com doutrina majoritária, não é ca- bível agir em legítima defesa diante da conduta de quem se sabe agir em estado de necessidade, pois o agente que age em estado de necessidade pratica uma conduta ampa- rada pelo ordenamento jurídico, mesmo que esta conduta ofenda bens jurídicos protegidos. RESPOSTA: “B”. 62-) (TJ/PR – Assessor Jurídico – UFPR/2012) Com base no que o Código Penal dispõe acerca dos crimes praticados por funcionário público contra a administra- ção em geral, assinale a alternativa correta. A) Aquele que se apropria de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem, comete o crime de peculato culposo. 17 LIVRO DE QUESTÕES B) Aquele funcionário que modifica ou altera sis- tema de informações ou programa de
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