trabalho CO

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Grupo: Duarte Ribeiro, Krishna Armas, Natália Nogueira, Paula Marinho e Tanya Davies
Comportamento Organizacional
Trabalho 2
Quais são as questões de conflito e poder que surgem em decorrência dos relatos dos trabalhadores maduro? Analise esse aspecto sob diversos pontos de vista. 
A partir da pesquisa realizada sobre trabalhadores maduros, podemos observar diferentes níveis de conflitos entres estes e os trabalhadores considerados mais jovens. Estes conflitos surgem de ambos os lados, porém a pesquisa foca mais no preconceito sofrido pelos trabalhadores maduros. Este preconceito surge através dos trabalhadores mais jovens, pois estes têm um pré- conceito já formado de que os mais maduros são mais “resistes a mudanças, inflexíveis, lentos, desorganizados e de relacionamento difícil” (pág. 5). Os trabalhadores maduros são tratados como inferiores pelos jovens, causando prejuízo na identidade dos mesmos. Estes conflitos e pré-conceitos muitas vezes fazem com que os mais jovens sejam relutantes em interagir com os mais velhos. No entanto, existe preconceito dos trabalhadores maduros em relação aos jovens, que são considerados como “imaturos ou inexperientes” (pág. 6). 
Em relação ao poder, as empresas por o possuírem, muitas vezes, agem de forma agressiva em relação aos trabalhadores maduros. Por exemplo, algumas das empresas tentam estabelecer uma “vida útil do empregado” (pág. 11), como se ele fosse um objeto que depois de certo tempo de uso não servisse mais. Pelo excesso de poder que essas empresas têm, elas não estão dispostas a investir na atualização dos profissionais maduros, demonstrando um grande preconceito perante eles. O problema do preconceito perante os trabalhadores maduros é a maior causa dos conflitos e conseqüentemente abuso de poder. Pelo o fato de as organizações possuírem tal poder em relação ao futuro desses trabalhadores maduros, tanto quanto ao seus desligamento quanto a sua contratação, estes ficam com uma dificuldade ainda maior em se alocar ou se atualizar frente as novas tecnologias impostas pelo mercado onde se encontram. E como Cuddy reforça “tais indivíduos tendem a enfrentar nas empresas hoje, forte pressão para aderir à aposentadoria.” (pág.4). 
Quais são as relações entre estrutura – cultura – mudança e situação profissional dos trabalhadores maduros? Analise essa questão dos diversos pontos de vista. 
Os conflitos e pré – conceitos formados sobre os trabalhadores maduros como descrito acima influenciam outros fatores dentro de uma organização. É possível que estes sejam constantemente afetados pelas reestruturações organizacionais, correndo risco de perder seu emprego e sofrendo principalmente com a dificuldade de recolocação no mercado regular (pág. 4), já que estes são vistos como difíceis de mudar. Por outro lado, há trabalhadores maduros que sobrevivem a essas reestruturações organizacionais, podendo até se beneficiar das novas políticas de carreira e dos investimentos que as empresas precisam fazer no treinamento de trabalhadores jovens. Outra questão em relação à estrutura é a de que trabalhadores maduros normalmente ocupam cargos de mais alto nível e por tal e por serem mais experientes, demandam um salário maior; o qual em algumas organizações quando acontece a reengenharia pode ser prejudicial para eles, já que a mão de obra mais jovem poderá ser mais barata. Ao mesmo tempo, estes trabalhadores carregam com si mais experiência, o que pode ser um fator crucial na organização. 
No entanto, caso haja uma mudança, como, por exemplo, a perda do emprego, os trabalhadores mais maduros enfrentam dificuldades para se reinserirem no mercado de trabalho, tendo que resolver essa situação com o auto-emprego e um possível emprego em terceirizadas. Mas, pelo número grande de trabalhadores maduros no mercado há empresas que contratam aposentados para determinadas posições que não são destinadas aos jovens, como por exemplo, serviços de atendimento.
Em relação à cultura e a relação desta com os trabalhadores maduros, estes muitas vezes relatam que quando trabalham em grupos não sentem preconceito por parte de seus colegas de trabalho que são mais jovens e que “há uma troca – que eles ensinam e aprendem com os mais jovens” (pág. 12). Entretanto, enquanto a relação é boa, os trabalhadores maduros admitem que muitas vezes mudam, por exemplo, a linguagem para adaptarem-se aos trabalhadores mais jovens.