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1 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
 
 
Meio Ambiente, 
Sociedade e 
Cidadania 
 
Unidade Nº 4 – Consequências do 
crescimento e do consumo 
 
 
Aline Carneiro Silverol 
 
 
 
2 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
 
Introdução 
O crescimento da população, com o alcance da marca de mais de sete 
bilhões de pessoas no planeta, e em constante aumento, significa um 
aumento do consumo de recursos naturais tanto em termos de suprimento 
das necessidades básicas como enquanto desperdícios em usos supérfluos. 
Da mesma forma em que haverá a utilização, cada vez maior, dos recursos, 
proporcionalmente também ocorrerá o aumento das suas taxas de 
depreciação, bem como dos danos decorrentes da exploração e também do 
retorno dos resíduos à natureza, após sua utilização. 
Regidos pelo modelo econômico, a sociedade moderna vivencia uma 
busca contínua por melhoria nas condições de vida, que é baseada nas taxas 
de consumo. Como o consumo é visto como um elemento de representação 
social, ele tem aumentado sensivelmente e, com isso, os resíduos também 
acompanham essa tendência. 
Entretanto, a destinação final dos resíduos gerados pela modernidade 
constitui-se em um problema ambiental importante, visto que existe o 
problema de destinação desses materiais. Os padrões e níveis de consumo da 
sociedade atual estão causando sérios danos ao meio ambiente, não só pelo 
uso abusivo dos recursos naturais, como também o impacto dos resíduos 
diversos nos sistemas naturais. Por isso, uma crise ambiental tem se 
desencadeado, questionando o custo do desenvolvimento alcançado pelas 
sociedades, criando a necessidade de reflexões sobre o consumo sustentável. 
Por isso, torna-se cada vez mais importante o incentivo a novas formas de 
consumo e também maneiras de reaproveitamento desses resíduos, para 
diminuir a quantidade de material que necessita de alguma destinação e/ou 
tratamento. Vamos aprofundar este debate? 
Bons estudos! 
1. Crescimento econômico 
O crescimento econômico pode ser definido como o aumento da 
capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da produção de bens 
e de serviços. Em números, é definida basicamente pelo índice de crescimento 
 
 
3 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma 
economia também é indicado pelo crescimento da força de trabalho, pela 
receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento 
tecnológico. 
O desenvolvimento econômico, portanto, os índices do crescimento 
econômico, acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e 
por alterações profundas na estrutura econômica. Ou seja, o desenvolvimento 
de um país só pode ser aferido se o crescimento econômico promover 
melhorias para a população, como saúde, educação, moradia, emprego e 
renda, entre outros. 
Por muito tempo, o desenvolvimento econômico dos países foi medido 
através do indicador do nível de renda per capita, sendo empregado tanto 
para medir a riqueza, quanto para medir o bem-estar social. Nos dias atuais, o 
conceito de desenvolvimento passou a ser entendido não apenas como o 
crescimento da produção, mas também abrangendo as mudanças estruturais 
necessárias para torná-lo sustentável em longo prazo e mais justo do ponto de 
vista de distribuição de rendas e oportunidades. Ou seja, o conceito de 
desenvolvimento deve tratar de questões como a justiça social, a distribuição 
da renda, o acesso à educação, saúde, água, ao saneamento básico, emprego, 
à habitação, dentre outros – além do empoderamento dos cidadãos para 
influenciar os rumos da sociedade. 
A humanidade registrou um grande progresso nos últimos 150 anos. De 
uma maneira geral, mesmo nos países menos desenvolvidos, foi possível 
observar uma melhora das condições de saúde e com um acentuado 
decréscimo na mortalidade infantil. Além disso, houve também um grande 
aumento na esperança de vida, melhores níveis de alfabetização e acesso a 
bens e serviços. A ampliação da produtividade e o incremento sistemático da 
renda per capita estão na base desses avanços, tornando-os sinônimo de 
progresso. 
1.1 Crescimento econômico, Consumo e Qualidade de Vida 
Nos embates sociais, econômicos e políticos da sociedade 
contemporânea, percebe-se um impasse entre o meio ambiente e o 
desenvolvimento, ao não se estabelecerem os níveis sustentáveis de produção 
e consumo. Segundo Guimarães (2001 apud Costa e Teodósio, 2011), a crise 
 
 
4 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
ambiental coloca à prova o modelo de desenvolvimento que gerou tanto os 
danos ecológicos como também as desigualdades sociais, caracterizando-o 
como politicamente injusto, culturalmente alienado e eticamente repulsivo. 
Desta forma, para ocorrer desenvolvimento, é preciso mais que acumular 
riquezas, mas também mudanças na qualidade de vida das pessoas, o que 
incluiria os aspectos sociais, culturais e espirituais (Costa e Teodósio, 2011). 
O crescimento econômico veio acompanhado de um aumento contínuo 
do consumo, baseado em processos que esgotam os recursos naturais e 
contribuem para a deterioração do clima. Embora os críticos desse paradigma 
de crescimento sejam agora mais enérgicos, a verdade é que tal modelo 
tornou-se cada vez mais resistente em função da cultura de consumo, 
fortemente promovida pela mídia de massa e pela propaganda. 
A geração de consumidores assíduos foi construída ao longo da 
segunda metade do século XX através do capitalismo de consumo, que 
substituiu as economias de produção, sustentado pela nova religião do 
melhoramento contínuo das condições de vida. 
Entretanto, a melhoria da qualidade de vida que uma parcela da 
população humana vem alcançando nos últimos anos tem sido conquistada, 
em grande parte, pelo desenvolvimento científico e tecnológico atingido pelo 
homem, aliado a uma ação predatória dos recursos naturais disponíveis em 
nosso planeta. Esta nova era do capitalismo passou a ser construída através 
das empresas e de seus consumidores. 
As empresas estão em constante busca de uma criação de valor 
elevado para atender as expectativas e necessidades dos detentores de 
capital, ou seja, os seus consumidores. Para tanto, diversificam a oferta para se 
adaptar as exigências e aos desejos do seu consumidor potencial, reduzem os 
ciclos de vida dos produtos pela rapidez das inovações, segmentam os 
mercados, favorecem o crédito ao consumo e fidelizam o cliente por práticas 
comerciais diferenciadas, tendo como alvo a nova ordem econômica, que está 
pautada no consumo (Figura 1). 
 
 
5 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
 
Figura 1 – As empresas buscam cada vez mais inovação e produtos diferenciados para 
conquista o consumidor, que, por sua vez, deseja consumir cada vez mais. Fonte: Pixabay, 
2019. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/centro-comercial-mulher-compras-
522619/>. Acesso em: 08/05/2019. 
2. Consumo 
O mundo pode ser visto como uma aldeia globalizada, na qual se vive 
uma expansão do sistema econômico em escala global, jamais vivenciada por 
nenhuma outra sociedade humana. O modelo atual dos indivíduos está 
baseado na sua capacidade de consumir e acumular bens materiais. Dessa 
forma, a sociedade atual é considerada a sociedade de consumo. 
A sociedade de consumo é um dos inúmeros rótulos utilizados por 
intelectuais, acadêmicos, jornalistas e profissionais de marketing para se 
referir à sociedade contemporânea. Ao contrário de termos como sociedade 
pós-moderna, pós-industrial e pós-iluminista, o termo sociedade de consumo, 
à semelhança das expressões sociedade da informação,do conhecimento, do 
espetáculo, de capitalismo desorganizado e de risco, entre outras, remete o 
leitor para uma determinada dimensão, percebida como específica e, 
portanto, definidora, para alguns, das sociedades contemporâneas (Barbosa, 
2004). 
No entanto, o que deveria ser analisado não é somente o consumo, 
uma vez que ele é fundamental, pois precisamos de alguns itens essenciais à 
 
 
6 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
nossa sobrevivência. O problema seria o chamado hiperconsumo, ou seja, o 
consumo desenfreado, que molda as reações humanas conforme o padrão de 
consumo (Costa e Teodósio, 2011). 
 
Você quer ver? Nesta animação, você verá como as relações entre a 
exploração dos recursos naturais e o consumo, mostrando como os produtos 
se tornam obsoletos com o tempo, justamente para aumentar a capacidade 
de consumo. Assista em: <https://www.youtube.com/watch?v=TffNfxoTJC4>. 
 
O consumidor pode ser incentivado a fazer com que seu ato de 
consumo seja também um ato de cidadania, ao escolher em que mundo quer 
viver. Cada cidadão teria a capacidade de optar por produtos e serviços que 
satisfaçam suas necessidades sem prejudicar o bem-estar da coletividade, seja 
ela atual ou futura (Costa e Teodósio, 2011). 
2.1 Consumo e Cidadania 
O crescimento econômico, na maioria dos países, inclusive no Brasil, foi 
fundamentado na racionalidade econômica, sustentando, portanto, um 
modelo político e cívico dominado pelo modelo econômico (Costa e Teodósio, 
2011). 
Desta forma, o conceito de cidadania desenvolvido nesses países seria 
distante da consciência de pertencimento em relação à coletividade. Em lugar 
do cidadão, formou-se o consumidor, dentro de um modelo de cidadania 
desigual. No ato do consumo, os sujeitos centralizariam suas decisões em seus 
interesses pessoais e imediatos, não se preocupando se as suas escolhas 
como consumidores podem ter implicações políticas, sociais e ambientais 
(Costa e Teodósio, 2011). 
Assim, podemos dizer que a noção de cidadania contemporânea 
significa um processo de aprendizado social e de construção de novas formas 
de relações sociais e práticas políticas concretas. Desta maneira, pode-se 
avançar em direção a um novo quadro de referência para as práticas de 
consumo (Costa e Teodósio, 2011). 
https://www.youtube.com/watch?v=TffNfxoTJC4
 
 
7 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
Com a deterioração política e a diminuição da crença, por parte da 
população, nas instituições, novas formas de participação política e de 
identidade cultural foram criadas, transformando o consumidor em um ator 
social. Diante da problemática do consumo exacerbado, outras formas de 
consumo têm sido incentivadas para que os recursos naturais sejam mais bem 
utilizados. Com isso, muitos conceitos e análises têm surgido na tentativa de 
encontrar soluções para a questão do consumo e suas implicações 
socioambientais (Costa e Teodósio, 2011). 
A partir da terceira fase do capitalismo, no final da década de 1970, 
apareceram as primeiras formas de consumo responsável, que passaram a 
recusar o consumismo sem consciência, característico dessa fase da 
economia. O consumismo consciente significaria consumir com mais 
qualidade e de maneira mais responsável com a natureza, buscando uma 
observação atenta às grandes instituições, às posturas individuais e à 
qualidade de vida (Costa e Teodósio, 2011). 
Desde então, surgiram os diversos conceitos sobre o consumo, como o 
consumo consciente, ético, solidário, responsável, verde e sustentável. Estes 
conceitos tentaram inserir as questões ambientais e do consumo no 
repertório dos debates sociais, buscando avanços em direção a padrões mais 
sustentáveis de desenvolvimento. 
Figura 2 – Todas as formas de consumo visam buscar equilibrar a preservação e o melhor uso 
dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que promove a qualidade de vida da sociedade. 
Fonte: Pixabay, 2019. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/reciclagem-setas-
rede-verde-4091876/>. Acesso em: 08/05/2019. 
 
 
8 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
O consumo responsável é aquele que seria corresponsável pelo 
cuidado do mundo, a partir da ótica do consumo individual, em que a escolha 
de um produto teria reflexos sociais e ambientais (Costa e Teodósio, 2011). 
Este tipo de consumo evidencia a capacidade de cada pessoa, instituição 
pública ou privada de escolher serviços e produtos que contribuam para a 
melhoria da vida individual, da sociedade e da preservação ambiental. 
O consumo ético pode ser entendido como o consumo que preza 
questões mais amplas como a não agressão ao meio ambiente e o 
monitoramento da postura das empresas, objetivando o comércio ético 
dentro do atual sistema econômico (Costa e Teodósio, 2011). A adoção do 
consumo ético ocorre principalmente em países que se encontram em estágio 
avançado da tecnologia, ciência e informação, onde a sociedade, mais 
consciente da importância dos recursos naturais para a manutenção da 
qualidade de vida, e sabe usufruir dos recursos naturais.O consumo solidário 
consiste em um tipo de consumo que almeja seu bem-estar pessoal, 
promovendo também a qualidade de vida dos trabalhadores que elaboram, 
distribuem e comercializam os produtos e serviços, mantendo o equilíbrio dos 
ecossistemas e contribuindo para a construção de uma sociedade mais 
solidária (MANCE, 2002 apud Costa e Teodósio, 2011). 
Figura 3 – O consumo solidário fortalece os pequenos comerciantes, sendo de grande 
importância para a movimentação da economia. Fonte: Pixabay, 2019. Disponível em: 
<https://pixabay.com/pt/photos/ma%C3%A7%C3%A3s-mercado-de-agricultores-1841132/>. 
Acesso em: 08/05/2019. 
O consumo consciente refere-se à atitude do consumidor em buscar 
mudanças por intermédio do consumo, valorizando a relação do indivíduo 
 
 
9 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
com o coletivo e com as gerações futuras (Costa e Teodósio, 2011). Neste tipo 
de consumo, o consumidor se preocupa e avalia a quantidade de produtos 
adquiridos e as suas marcas em função de sua responsabilidade social, da 
redução do desperdício e do reaproveitamento ou reciclagem. O consumo 
consciente é considerado o primeiro passo para alcançar a sustentabilidade, 
na medida em que, no plano individual, o consumidor pode adotar atitudes 
conscientes, mudando sua postura no consumo, já que o consumo consciente 
não é necessariamente sustentável, embora todo consumo sustentável seja 
consciente (Costa e Teodósio, 2011). 
O consumo verde compreende a aquisição de produtos e serviços que 
levem em consideração a questão ambiental, adotando medidas que não 
destruam o meio ambiente, tanto na produção quanto na distribuição, no 
consumo e no descarte final do produto (Costa e Teodósio, 2011). Os 
consumidores verdes escolhem os produtos baseados no menor prejuízo 
possível causado por eles aos ecossistemas. 
O consumo sustentável refere-se ao consumo de toda a variedade de 
produtos e serviços, dos processos que os produzem e a manufatura de 
produtos colaterais e interligados, de forma consciente e de forma que 
causem a menor quantidade de impactos possíveis. 
O conceito de consumo sustentável é fruto da expressão 
desenvolvimento sustentável, construída a partir da Agenda 21, na Rio-92 
(DIAS, 2008 apud Costa e Teodósio, 2011). Neste documento, foi contemplado 
um capítulo inteiro sobre as mudanças dos padrões de consumo, o que 
definiu as bases para a construção de padrões mais sustentáveis. O objetivo 
do documento foi a promoção dos padrões de produção e consumo que 
minimizem os impactos ambientais e atendam às necessidades básicas da 
sociedade, bem como proporcionemuma melhor compreensão do papel do 
consumo e da maneira de se delinearem padrões sustentáveis para isto (Costa 
e Teodósio, 2011). 
O objetivo do consumo sustentável, portanto, seria garantir que as 
necessidades da sociedade sejam atingidas, evitando o consumo pelo 
consumo e, assim, contribuir para a proteção do meio ambiente. 
Diferentemente das outras definições, como o consumo consciente, ético, 
solidário, entre outros, o consumo sustentável insere as discussões de 
 
 
10 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
consumo e meio ambiente na esfera pública e coletiva, incentivando as 
mudanças políticas, econômicas e institucionais, em detrimento de ações 
individuais, para fazer com que os padrões e os níveis de consumo se tornem 
mais sustentáveis (Costa e Teodósio, 2011). 
Desta forma, podemos constatar que o consumo tem uma relação 
direta com a cidadania, ou seja, o consumo convive com as questões sociais 
que permeiam os interesses da sociedade. A identidade dos indivíduos 
geralmente é construída pela forma como conduzem seus estilos de vida, 
demonstrando que as práticas de consumo podem ser consideradas um 
componente dessa identidade. Ou seja, nos dias atuais, o consumidor não 
pode ser mais visto como uma vítima manipulada (Costa e Teodósio, 2011). 
Neste sentido, é necessário fomentar iniciativas de apoio e incentivo a 
modelos alternativos de produção, devem estar articuladas com a participação 
dos consumidores. As práticas de consumo poderiam contribuir, por exemplo, 
com a formação de redes de intercâmbio de informação e de aprendizagem 
para o exercício da cidadania e o desenvolvimento local (Costa e Teodósio, 
2011). 
O cidadão, quando possui uma postura mais crítica, compreende que a 
responsabilidade dos problemas ambientais não são só do poder público, mas 
também da sociedade, que possui sua parcela de responsabilidade. Essa 
capacidade pode se manifestar em uma relação de embates, conflitos e 
vigilância da dimensão social, como empresas, organizações públicas e a 
sociedade civil. 
Uma população consciente de suas ações individuais, bem informada e 
preocupada com as questões ambientais deverá tornar-se uma nova 
perspectiva para a solução dos problemas ligados ao consumo e para as 
mudanças em direção à sociedade sustentável. A atividade cotidiana do “fazer 
compras” começou a ser percebida como uma postura que compromete a 
qualidade ambiental (Costa e Teodósio, 2011). 
A criação de uma cultura que alcance uma vida sustentável e com 
qualidade ainda parece distante, pois qualquer consumo é passível de causar 
algum impacto na economia, nas relações sociais, nos sistemas naturais e no 
próprio consumidor (Costa e Teodósio, 2011). Ao ter consciência desses 
impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e decidir o 
 
 
11 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
modo de usar e descartar o produto, o consumidor pode contribuir na 
melhoria das condições socioambientais e do desenvolvimento local, além de 
diminuir a geração de resíduos. 
3. Consumo e produção de resíduos 
O surgimento de novos bens de consumo, resultado do constante 
crescimento tecnológico em todas as esferas produtivas, desperta a 
população para o consumo, mesmo sem a necessidade de adquirir ou 
substituir um produto. Esse consumo, associado às necessidades básicas já 
existentes (como alimentac ̧ão, vestuário, habitação, transporte, saúde, entre 
outros) aumentam consideravelmente o volume de materiais descartados no 
meio ambiente (Barbosa e Ibrahin, 2014). 
Pela sua variedade e quantidade que ficam dispersos no ambiente, 
esses materiais acabam comprometendo os preceitos essenciais que regem o 
desenvolvimento sustentável, devido, principalmente (Barbosa e Ibrahin, 
2014): 
 à ausência de investimentos públicos e de novas metodologias 
no saneamento básico; 
 à ausência de um plano diretor de urbanizac ̧ão para a gestão de 
problemas específicos como o crescimento populacional, tra ̂nsito 
e infraestrutura (rodovias, portos, aeroportos etc.); 
 ao crescimento do consumo comercial de bens e produtos, 
grac ̧as a preços mais acessíveis e à diversidade de itens aos 
clientes consumidores; 
 ao aumento da produtividade das indústrias, para atender ao 
contínuo crescimento da oferta e à procura de seus produtos, 
nos mercados interno e externo; 
 ao uso indiscriminado dos recursos naturais, dada a ause ̂ncia de 
uma legislac ̧ão ambiental específica e fiscalizac ̧ão dos órgãos 
públicos. 
Todos esses fatores, associados ao consumo, promovem o aumento da 
geração de lixo e, com ele, uma série de consequências, como a disseminação 
 
 
12 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
de doenças, proliferac ̧ão de vetores diversos, como ratos, mosquitos, entro 
outros, alagamentos por causa dos entupimentos na rede pluvial de coleta de 
água, odor desagradável, contaminac ̧ão do meio ambiente, entre outros 
(Barbosa e Ibrahin, 2014). 
A quantidade de resíduos sólidos produzidos pela população está 
relacionada não só com o nível de riqueza, refletido na capacidade econômica 
para consumir, mas também com os valores e hábitos de vida, determinantes 
do grau de disposição para a realização do consumo e da preocupação com o 
descarte adequado dos resíduos (Figura 4). 
Figura 4 – Um dos problemas do hiperconsumismo é a geração de lixo, que nem sempre é 
destinado de forma correta, comprometendo os sistemas naturais. Fonte: Pixabay, 2019. 
Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/lixo-recipiente-de-res%C3%ADduos-
2729608/>. Acesso em: 08/05/2019. 
O lixo pode ser definido como o resultado de tudo que não pode ser 
aproveitado pelos consumidores ou no processo produtivo, depois de atender 
as suas necessidades e funções de utilizac ̧ão, podendo ser descartado de 
qualquer forma no meio ambiente ou disposto em algum lugar específico, que 
pode ser adequado ou inadequado. 
Porém, é preciso que se entenda a diferenc ̧a entre os termos lixo, 
resíduos e rejeitos, que, apesar de suas aparentes semelhanc ̧as, são termos 
que são diferenciados tecnicamente na forma em que são empregados pelas 
legislações vigentes e pelos profissionais do meio ambiente (Barbosa e Ibrahin, 
2014). 
O lixo, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), é definido como os restos das atividades humanas, considerados pelos 
 
 
13 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo se apresentar 
no estado sólido e líquido, desde que não seja passível de tratamento. 
Os resíduos, conforme a definição da ABNT, são aqueles que resultam 
de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, 
de serviços e de varrição. Os resíduos podem ser sólidos ou líquidos, cujas 
características físicas e químicas inviabilizam o seu lançamento na rede pública 
de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções, técnica e 
economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. 
Os rejeitos são um tipo específico de resíduo que não são passíveis de 
recuperação ou reaproveitamento. Por não apresentarem uma solução final, 
esses materiais deverão ser encaminhados para um aterro sanitário licenciado 
ou incinerados, de modo que não prejudiquem ou afetem ao meio ambiente. 
A problemática do lixo pode ser resolvida por meio do beneficiamento 
dos resíduos, após a sua correta separação. A Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (Lei nº 12.305/2010), capítulo II, artigo 3º, alínea XVI, define resíduos 
sólidos como (Barbosa e Ibrahin, 2014): 
[...] material, substa ̂ncia, objeto ou bem descartado resultante de 
atividadeshumanas em sociedade, a cuja destinac ̧ão final se 
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos 
estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em 
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou 
exijam para isso soluc ̧ões técnica ou economicamente inviáveis em 
face da melhor tecnologia disponível. 
Portanto, os resíduos devem ser tratados o maior número de vezes 
possível, para o seu reaproveitamento em sua fonte de origem, em outro 
processo produtivo ou em alguma atividade econo ̂mica ou social. Só após 
todas as possibilidades de beneficiamento esgotadas é que deve ser 
providenciado o descarte adequado dos resíduos, que – de acordo com a 
Política Nacional de Resíduos Sólidos, no artigo 3o, do capítulo II, alínea XV – dá 
a seguinte definic ̧ão oficial para rejeitos Barbosa e Ibrahin, 2014: 
[...] resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as 
possibilidades de tratamento e recuperac ̧ão por processos 
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem 
 
 
14 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
outra possibilidade que não a disposic ̧ão final ambientalmente 
adequada. 
3.1 Tipos de resíduos 
Os resíduos podem ser classificados em resíduos líquidos, gasosos e 
sólidos. 
Os resíduos líquidos são definidos, de acordo com a ABNT, como o 
despejo líquido constituído de esgoto doméstico e industrial, água de 
infiltração e a contribuic ̧ão parasitária, apresentando, portanto, origem 
atribuída aos processos industriais e às atividades humanas (Barbosa e 
Ibrahin, 2014). 
Os líquidos residuais devem receber tratamento adequado, no intuito 
de atenuar ao máximo as alterac ̧ões químicas, físicas e biológicas de sua 
composição, e, com isso, prevenir os impactos ambientais decorrentes do seu 
lançamento tanto na rede como também nos corpos d’água. Tais resíduos, de 
acordo com a sua origem, são classificados em (Barbosa e Ibrahin, 2014) 
(Figura 5): 
 Esgoto doméstico: despejo líquido resultante do uso da água para a 
higiene e necessidades fisiológicas. 
 Esgoto industrial: despejo líquido resultante dos processos 
industriais, respeitando os padrões de lanc ̧amentos estabelecidos. 
 Esgoto pluvial: são os esgotos provenientes das águas de chuva. 
 
 
 
15 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
Figura 5 – Os resíduos líquidos, se lançados de forma incorreta ou em locais impróprios, 
podem causar sérios danos aos ecossistemas aquáticos. Fonte: Pixabay, 2019. Disponível em: 
<https://pixabay.com/pt/illustrations/polui%C3%A7%C3%A3o-lixo-degrada%C3%A7%C3%A3o-
1603644/>. Acesso em: 08/05/2019. 
Os resíduos gasosos são os componentes voláteis gerados em 
atividades industriais, queimadas agrícolas, decomposic ̧ão orga ̂nica, entre 
outros, e podem acarretar impactos ambientais se ultrapassarem os limites da 
legislação. Os principais gases são (Barbosa e Ibrahin, 2014) (Figura 6): 
 Monóxido de carbono (CO): é originário da combustão de 
combustíveis fósseis utilizados para o abastecimento de veículos 
e do uso energético do carvão e derivados do petróleo em 
caldeiras, fornos e similares. 
 Dióxido de carbono (CO2): é proveniente das indústrias de 
produc ̧ão de cimento, cal, alumínio, incinerac ̧ão de lixo e 
principalmente o uso combustíveis fósseis como fonte de 
energia. 
 Óxido nitroso (N2O): pode ser originado através de práticas 
agrícolas, de processos industriais, da queima de combustíveis 
fósseis, desmatamento e conversão de florestas para outros 
usos. 
 Metano (CH4): é proveniente de aterros sanitários, do tratamento 
de esgotos, dos sistemas de produc ̧ão e processamento de 
petróleo e gás natural, das atividades agrícolas, da mineração de 
carvão, entre outros. 
 
 
16 
Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
 
 
 
Figura 6 – A liberação de resíduos gasosos na atmosfera, além de provocar a poluição do 
sistema natural, também pode ocasionar doenças e prejuízos econômicos. Fonte: Pixabay, 
2019. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/chamin%C3%A9-fuma%C3%A7a-
ind%C3%BAstria-polui%C3%A7%C3%A3o-3710486/>. Acesso em: 08/05/2019 
Assim como os resíduos líquidos, os gases requerem medidas de 
controle, prevenc ̧ão e monitoramento ambiental, e a sua gerac ̧ão é muito 
acentuada nas atividades industriais e agropastoris, ocasionando quedas 
sensíveis na qualidade do ar e impactos ambientais diversos, como o 
aquecimento global (Barbosa e Ibrahin, 2014). 
Os resíduos sólidos são classificados de acordo com suas propriedades 
e aspectos diversos, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com 
relação a suas origens, eles podem ser classificados (Barbosa e Ibrahin, 2014): 
 Resíduos sólidos domiciliares: são resíduos oriundos das atividades 
domésticas em reside ̂ncias urbanas, e podem ser divididos em 
resíduos secos e resíduos úmidos (Figura 7): 
o Resíduos secos: que são constituídos de embalagens 
plásticas, papéis, metais, vidros, metais diversos e embalagens 
longa vida, entre outras. 
 
 
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Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
o Resíduos úmidos: que são formados por restos de alimentos, 
folhas, cascas, sementes e outros resíduos orga ̂nicos 
industrializados, entre outros. 
 
 
 
Figura 7 – Os resíduos sólidos domésticos constituem-se em um grande problema, em virtude 
da quantidade gerada. Fonte: Pixabay, 2019. Disponível em: 
<https://pixabay.com/pt/photos/sucata-suja-lixo-despejo-dumping-166495/>. Acesso em: 
08/05/2019. 
 Resíduos de limpeza pública: são originados pelas atividades do 
saneamento básico, como varric ̧ão, limpeza de patrimo ̂nios públicos, 
bueiros, bocas de lobo, feiras livres, eventos públicos, parques, 
cemitérios, entre outros. 
 Resíduos da construc ̧ão civil: são compostos por restos de 
alvenarias, argamassas, concreto, asfalto, solo, gesso e detritos como 
madeira, fiac ̧ão elétrica, tubos, metais, entre outros. 
 Resíduos dos servic ̧os de saúde: são compostos por produtos 
biológicos e infectantes, pec ̧as anatômicas, rejeitos radioativos, 
materiais perfurocortantes, entre outros. 
 
 
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Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
 Resíduos industriais: são provenientes das atividades industriais e 
dos processos produtivos. 
 Resíduos agrossilvopastoris: são provenientes de atividades ligadas à 
agricultura e à pecuária, sendo classificados: 
o Orgânicos: que são constituídos por resíduos das plantac ̧ões, 
abate de animais (bovinos, caprinos, ovinos, suínos, aves, 
entre outros), e outras atividades florestais. 
o Inorga ̂nicos: são compostos por agrotóxicos, fertilizantes, 
produtos farmacêuticos e embalagens. 
 Resíduos dos servic ̧os terrestres: são gerados em atividades 
referentes aos transportes rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário, 
e também das instalac ̧ões de tra ̂nsito, como rodoviárias, portos, 
aeroportos e passagens de fronteiras (Figura 8). 
Figura 8 – Os resíduos de serviços de transporte, também conhecidos como sucatas, são 
matérias de difícil destinação. Fonte: Pixabay, 2019. Disponível em: 
<https://pixabay.com/pt/photos/ferro-velho-metal-res%C3%ADduos-lixo-2441432/>. Acesso 
em: 08/05/2019. 
 Resíduos de mineração: são resíduos originados do beneficiamento, 
da pesquisa e da extração de minérios, inclusive das atividades de 
suporte, como o desmonte de rochas, a manutenc ̧ão de 
equipamentos e de veículos pesados e das atividades 
administrativas. 
 
 
 
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Meio Ambiente, Sociedade eCidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
Síntese 
O desenvolvimento sustentável e a manutenção da qualidade de vida 
de uma população estão intimamente relacionados com o comportamento e 
percepção sociais perante os recursos naturais. 
Sabemos que todos os produtos e serviços oferecidos pelos meios de 
produção possuem, em algum item da sua composição, recursos naturais, que 
podem ser renováveis e não renováveis. À medida que as taxas populacionais 
foram aumentando, a necessidade da oferta de produtos e serviços seguiu a 
mesma tendência. 
Entretanto, os hábitos de consumo da sociedade também mudaram, 
passando de um momento em que somente os bens necessários à 
sobrevivência eram extraídos ou utilizados pela população, até os dias atuais, 
em que o consumo exagerado e supérfluo pode comprometer a capacidade 
da natureza em fornecer os recursos necessários para a manutenção da 
sobrevivência. 
Para a perpetuação da sociedade e a garantia de que os recursos 
naturais estarão assegurados para as gerações atuais e futuras, é necessário 
que os meios de produção e a população alterem o modo em que enxergam a 
natureza, como mera fornecedora de matérias-primas. O consumo exagerado, 
além de provocar o gasto desnecessário de recursos, também promove a 
geração de resíduos diversos, de caráter sólido, liquido ou gasoso, que podem 
impactar e causar danos irreversíveis ao meio ambiente. Ou seja, o consumo 
desenfreado promove dois impactos: os danos pela extração dos recursos e 
os impactos pela geração de resíduos. 
Portanto, é importante que as dimensões sociais, econômicas e políticas 
coloquem em pratica os conceitos e recomendações de desenvolvimento 
sustentável, para que o desenvolvimento socioeconômico e o meio ambiente 
possam conviver de forma harmoniosa, garantindo os recursos e o 
desenvolvimento necessários para as gerações presentes e futuras. 
Neste capítulo você teve a oportunidade de estudar: 
 Crescimento e desenvolvimento; 
 Consumo e cidadania; 
 
 
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Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
 Tipos de consumo; 
 Resíduos; 
 
 
 
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Meio Ambiente, Sociedade e Cidadania– Unidade nº 4 – Consequências do crescimento e 
do consumo 
Bibliografia 
ALIER, J.M. O ecologismo dos pobres. São Paulo: Contexto, 2009 
BARBOSA, L. Sociedade de Consumo. 3. Ed. São Paula: Zahar, 2004. 
BARBOSA, R. P. IBRAHIN, F. I. D. Resíduos sólidos: impactos, manejo e gestão 
ambiental. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. 
BARBOSA, R.P. VIANA, V.J. Recursos naturais e biodiversidade: preservação e 
conservação dos ecossistemas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. (Minha 
biblioteca). 
CAMARGO, A.; CAPOBIANCO, J. P.R.; OLIVEIRA, J. A. P. Meio Ambiente Brasil, 
Avanços e Obstáculos pós-Rio-92. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004. 
CALGARO, C.; PEREIRA, A. O. K. Consumo, democracia e meio ambiente: os 
reflexos socioambientais. Caxias do Sul: Educs, 2017. 
DAVIS, M. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006. 
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Disponível em: 
<https://www.socioambiental.org/sites/blog.socioambiental.org/files/publicaco
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OLIVEIRA, M.M. D. Cidadania, meio ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul: 
Educs, 2017. 
PEREIRA, A. C. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São 
Paulo: Saraiva, 2011. 
SACHS, I. Barricadas de ontem, campos de futuro. São Paulo: IEA/USP, 2010. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n68/05.pdf>. Acesso em: 09 
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SANTOS, M.A. Poluição do meio ambiente. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

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