Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Código: EAE - 416 Disciplina: Formação Econômica e Social do Brasil - I Primero semestre de 2012 período noturno Turmas ‘21’ e ‘22’ http://www.usp.br/econ/ Professor: Dr. Nelson Nozoe (nehnozoe@usp.br) OBJETIVOS Esta disciplina tem como objetivos: • Explicitar os elementos básicos de nossa formação socioeconômica nos quadros da expansão marítima europeia, colonização e integração do Novo Mundo na economia mundial e subsequente superação dos laços coloniais; para tanto, tomam-se como marcos cronológicos a constituição do Estado Português e as décadas iniciais do Segundo Império. • Analisar as transformações por que passa a economia brasileira ao longo da segunda metade do século dezenove, em especial no que respeita à atividade cafeeira; ao mesmo tempo, evidenciar as mudanças sociais vinculadas ao desenvolvimento econômico então havido, fixando como limite cronológico final de nossas preocupações o advento do regime republicano. A consecução desses objetivos fundamenta-se, sobretudo, no exame das obras clássicas de nossa historiografia econômica; e incorpora, sempre que possível, a produção historiográfica recente acerca de nosso passado colonial e imperial. PROGRAMA SUCINTO 1. O evolver da historiografia econômica brasileira 1.1. Estabelecimento e sedimentação do paradigma pradiano 1.2. As contribuições de Celso Furtado e Fernando Novais 1.3. Algumas formulações críticas com respeito ao modelo de Caio Prado Júnior 2. Brasil: de Colônia a Império 2.1. O sentido da colonização 2.2. O antigo sistema colonial e a acumulação originária 2.3. A formação do Estado português e a expansão marítima; o sistema colonial português 2.4. Os elementos estruturais da formação econômica do Brasil 2.5. O açúcar e o complexo econômico nordestino 2.6. O ouro: expansão territorial e comportamento econômico nos Setecentos 2.7. Portugal e as crises dos séculos XVII e XVIII 2.8. D. João no Brasil: os tratados com a Inglaterra e a crise do antigo sistema colonial 2.9. A gestação da economia cafeeira 2.10. Os pródromos da abolição do trabalho escravo 2 3. Brasil: de Império a República 3.1. As condições para a expansão cafeeira 3.2. A crise da mão-de-obra: imigração e abolição 3.3. O Estado Imperial e a proclamação da República BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARAL LAPA, J.R. do. Caio Prado Júnior: Formação do Brasil contemporâneo. In: MOTA, L. D. (org.). Introdução ao Brasil; um banquete no trópico. 2.ed. São Paulo: Editora SENAC, 1999, p. 257-272.) BEIGUELMAN, P. A formação do povo no complexo cafeeiro: aspectos políticos. 3.ed. São Paulo: Edusp, 2005, 1 a parte) BEIGUELMAN, P. Formação política do Brasil. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1976, cap.1. BOXER, C. R. O império marítimo português, 1415-1825. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, cap. 2, p. 54-79. BUESCU, M. Rodrigues de Brito: um libelo contra o colonialismo. In: BUESCU, M. História econômica do Brasil: pesquisas e análises. Rio de Janeiro: APEC, 1970, p. 230-238. CARVALHO, J.M. de. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro de sombras: a política imperial. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, Parte II, cap. 2, p. 291- 328.) COSER, Ivo. O conceito de federalismo e a ideia de interesse no Brasil do século XIX. DADOS – Revista de Ciências Sociais, v. 51, n. 4, 2008, p. 941-981. COSTA, E. V. da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. São Paulo: Editorial Grijalbo, 1977, cap. “A proclamação da República”, p. 291-326. COSTA, E. V. da. Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, C. G. (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: DIFEL, 1975, p. 64-125. COSTA, I. del N. da. Fundamentos econômicos da ocupação e povoamento de Minas Gerais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo: IEB/USP, (24): 41-52, 1982. COUTINHO, Maurício C. A teoria econômica de Celso Furtado: Formação Econômica do Brasil. LIMA, Marcos Costa & DAVID, Maurício Dias (org.). A atualidade do pensamento de Celso Furtado. Leste Vila Nova: Verbena Editora Ltda., 2008, v.1., p.139-159. DOHLNIKOFF, M. O pacto imperial: origens do federalismo no Brasil. S.Paulo: Globo,2005, Introdução,p.11-22. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 34.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, caps. 1 a 29, p. 25-248. GODINHO, V. M. Portugal, as frotas do açúcar e as frotas do ouro (1670 – 1770). Estudos Econômicos 13 (número especial): 719-732, 1983. 3 GODINHO, Vitorino Magalhães. A expansão quatrocentista portuguesa. Lisboa: Contemporânea, 1944, caps. 5 e 6. GORENDER, J. O escravismo colonial. 4.ed. São Paulo: Ática, 1985, cap. IV, p. 101- 117. LUNA, F. V. Economia e sociedade em Minas Gerais (período colonial). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo: IEB/USP, (24): 33-40, 1982. MACEDO, J. de. Portugal e a economia “pombalina”: temas e hipóteses. Revista de História (19): 81-99, 1954. MELLO, E.C.de. A outra Independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824. S. Paulo: Ed. 34, 2004, Prefácio, p. 11-22. MOTTA, J. F. Agonia ou robustez? Reflexões acerca da historiografia econômica brasileira. Revista de Economia da PUC-SP v.1, n.1, p. 117-138, jan.-jun., 2008. NOVAIS, F. A. As dimensões da Independência. In: NOVAIS, F. A. Aproximações: estudos de história e historiografia. São Paulo: Cosac Naify, 2005, p. 195-203. NOVAIS, F. A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 1979, cap. II, p. 57-116. PANTALEÃO, O. A presença inglesa no Brasil. In: HOLANDA, S. B. de (org.). História Geral da Civilização Brasileira. 3.ed. São Paulo: DIFEL, 1970, Tomo II (O Brasil Monárquico), 1º volume (O processo de emancipação), p. 64-99. PETRONE, M. T. S. Imigração assalariada. HOLANDA, S. B. de (org.). História Geral da Civilização Brasileira. 2.ed. São Paulo: DIFEL, 1969, Tomo II (O Brasil Monárquico), 3º volume (Reações e transações), p. 274-296. PRADO JR., C. Formação do Brasil Contemporâneo (colônia). São Paulo: Brasiliense, 1987, caps. “Sentido da colonização” e “Economia”, p. 19-32 e 119-130. PRADO JR., C. História econômica do Brasil. 15.ed. São Paulo: Brasiliense, 1972, caps. 15 (Crise do regime servil e abolição do tráfico), 18 (A decadência do trabalho servil e sua abolição) e 19 (Imigração e colonização), p. 142-154 e 172-191. RODRIGUES DE BRITTO, João. A economia brasileira no alvorecer do século XIX. Salvador: Livraria Progresso Editora, s.d. SCHWARTZ, S. B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1988, cap. 8, p. 177-206 SCHWARTZ, Stuart B. Escravos, roceiros e rebeldes. Bauru, SP: EDUSC, 2001. Cap. 3 (Roceiros e escravidão: alimentando o Brasil nos fins do período colonial), p. 123- 170. SILVA, S. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo: Alfa-Omega, 1976, cap. III (Economia Cafeeira), p. 49-76. SIMONSEN, R. C. História econômica do Brasil (1500-1820). 8.ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1978. Cap. XIV (D. João VI no Brasil), p. 389-428. SZMRECSÁNYI, Tamás. Sobre a formação da Formação econômica do Brasil de C. Furtado. Estudos Avançados, v.13, n.37, 1999, p. 207-214. http://www.scielo.br/pdf/ea/v13n37/v13n37a11.pdf SOUZA COUTINHO, Rodrigo. Memória sobre o melhoramento dos domínios de Sua Majestade na América, 1797. In: CARDOSO, J.L. (org.). Portugal como problema; a economia como solução. Lisboa: Fundação Luso-Americana / Público, 4 Comunicação Social S/A, 2006, v. V (Do mercantilismo à ilustração, 1625-1820), p. 267-292. VAINFAS, Ronaldo. Economia e sociedade na América Espanhola. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984. Nota: bibliografia adicional poderá ser indicada sempre que sejulgar pertinente. OBRAS DE REFERÊNCIA 1. Atlas: ALBUQUERQUE, M. M. et alii. Atlas Histórico Escolar. São Paulo: MEC - Departamento Nacional de Educação / Melhoramentos, 1960. ALMEIDA, C. M. de. Atlas do Império do Brazil. Ed. fac-similada. Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, 2000. Atlas 2000: a nova cartografia do mundo. São Paulo: Círculo do Livro / Nova Cultural, 1995. Atlas nacional do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. BARRACLOUGH, G. & PARKER, G. Atlas da história do Mundo. São Paulo: Folha de São Paulo/Times Books, 1995. FOLHA DE SÃO PAULO. Atlas Geográfico Mundial. São Paulo: Folha de São Paulo, 1994. McEVEDY, C. Atlas Histórico-Geográfico Universal. Lisboa: DIFEL, 1987. Capítulo "O Brasil: 1500-1985", p. 198 - 211. REVISTA ISTOÉ. ISTOÉ Brasil, 500 anos - Atlas Histórico. São Paulo: Editora Três, 1998. THÉRY, H. & MELLO, N. A. de. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: EDUSP, 2005. 2. Dicionários: ALMEIDA, N. M. de. Dicionário de questões vernáculas. São Paulo: Caminho Suave, 1981. BANDECCHI, B. et alii. Dicionário de História do Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1976. BOTELHO, A. V. & REIS, L. M. Dicionário Histórico Brasil: Colônia e Império. Belo Horizonte: O autor, 2001. BOTTOMORE, T. (ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. BURGUIÈRE, A. (org.). Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1993. HOUAISS, A. & VILLAR, M. de S. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. MOURA, C. Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2004. SANDRONI, P. Dicionário de economia do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2005. 5 SÉGUIER, J. de. Dicionário Prático Ilustrado. Novo dicionário enciclopédico luso- brasileiro publicado sob a direção de Jaime de Séguier; edição atualizada e aumentada por José Lello e Edgar Lello. Dicionário LELLO. Tomo III: História- Geografia. Porto: Lello & Irmão Editores, 1960. SILVA, K. V. & SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005. SILVA, M. B. N. da (Coord.). Dicionário da história da colonização portuguesa no Brasil. Lisboa/S.Paulo: Edl. Verbo, 1994. VAINFAS, R. (dir.). Dicionário do Brasil Colonial (1500 – 1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. VAINFAS, R. (dir.). Dicionário do Brasil Imperial (1822 – 1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. 3. Cronologias, estatísticas e outros: AMATO, C. et alii. Cédulas do Brasil, Império - República (1833-1997). São Paulo: Perfecta Artes Gráficas, 1997. ARGOLLO FERRÃO, A. M. de. Arquitetura do café. Campinas, SP: Editora da UNICAMP; São Paulo: IMESP, 2004. CARNEIRO, E. (compilador). Antologia do negro brasileiro: de Joaquim Nabuco a Jorge Amado, os textos mais significativos sobre a presença do negro em nosso país. Rio de Janeiro: Agir, 2005. Congresso Agrícola, Rio de Janeiro, 1878. Anais. Ed. fac-similar. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1988. ENGERMAN, S., DRESCHER, S. & PAQUETTE, R. (eds.). Oxford Readers: Slavery. Oxford, UK: Oxford University Press, 2001. Estatísticas Históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2.ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. (Série estatísticas retrospectivas, v. 3). Fazendas; solares da região cafeeira do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, s/d. FURTADO, C. Obra autobiográfica de Celso Furtado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3 v., 1997. LEMOS, R. (org.). Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004. MACHADO, A. R. A. et alii. Cronologia de história do Brasil monárquico (1808- 1889). São Paulo: FFLCH/USP, 2000. MARTINS, M. & JOHNSTON, E. 150 anos de café. São Paulo: Salamandra Consultoria Editorial, 1992. SANTIAGO, S. (ccord.). Intérpretes do Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 3 v., 2002. SENRA, N. História das estatísticas brasileiras. Volume 1: Estatísticas desejadas (1822-c.1889). Rio de Janeiro: IBGE, 2006. Séries estatísticas retrospectivas. Ed. fac-similada. Rio de Janeiro: IBGE / CNI, 1986. Vols. 1 e 2. SLEMIAN, A. et alii. Cronologia de história do Brasil colonial (1500-1831). São Paulo: FFLCH/USP, 1994. 6 BIBLIOGRAFIA (Leitura recomendada) ALENCASTRO, L. F. de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Cia. das Letras, 2000. BARBOSA, R. O papel e a baixa do câmbio: um discurso histórico, 1891. Rio de Janeiro: Reler, 2005. BERBEL, M. R. A Nação como artefato: deputados do Brasil nas Cortes portuguesas (1821-1822). São Paulo: Hucitec / Fapesp, 1999. BICALHO, M. F. & FERLINI, V. L. A. (orgs.). Modos de governar: ideias e práticas políticas no Império Português, séculos XVI a XIX. São Paulo: Alameda, 2005. CALDEIRA, J. Mauá: empresário do Império. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. CANABRAVA, A. P. História econômica: estudos e pesquisas. São Paulo: HUCITEC, Ed. UNESP, ABPHE, 2005. CARDOSO, C. F. S. As concepções acerca do “sistema econômico mundial” e do “antigo sistema colonial”; a preocupação obsessiva com a “extração de excedente”. In: AMARAL LAPA, J. R. do (org.). Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980, p. 109-132. CARDOSO, C. F. S. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo: Brasiliense, 1987. CARDOSO, F. H. As condições sociais da industrialização de São Paulo. Revista Brasiliense, n. 28, p. 31-46, mar./abr. 1960. CASTRO, A. B. de. A economia política, o capitalismo e a escravidão. In: AMARAL LAPA, J. R. do (org.). Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980, p. 67-107. CAVALCANTE, P. Negócios de trapaça: caminhos e descaminhos na América portuguesa (1700-1750). São Paulo: Hucitec / FAPESP, 2006. CENNI, F. Italianos no Brasil. 3.ed. São Paulo: Edusp, 2003. CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. CHAUNU, Pierre. Place et role du Brasil dans les systèmes de communications et dans les mécanismes de croissance de l’économie du XVI e siécle. Revue d’Histoire Économique et Sociale. XLVIII e Volume, Année 1970, Numéro 4. CONRAD, R. Os últimos anos da escravatura no Brasil, 1850 – 1888. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. COSTA, E. V. da. Da senzala à colônia. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. COSTA, I. del N. da. Repensando o modelo interpretativo de Caio Prado Júnior. São Paulo: NEHD-FEA/USP, 1995. (Cadernos NEHD, 3). D’INCAO, M. A. (org.). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Júnior. S.Paulo: Ed.UNESP;Brasiliense, 1989. 7 DINIZ, A. F. O Tratado de Comércio com a Inglaterra e a receita fiscal do Império Brasileiro no período de 1821 a 1850. Anais do XI Encontro Nacional de Economia Política. [CD ROM]. São Paulo: SEP – UFES, 2006. FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. P. Alegre: Globo / S. Paulo: EDUSP, 2 v., 1975. FERREIRA, G. N. Centralização e descentralização no Império: o debate entre Tavares Bastos e visconde de Uruguai. São Paulo: Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo; Ed. 34, 1999. FRAGOSO, J. L. R. & FLORENTINO, M. G. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia – Rio de Janeiro, c. 1790 – c. 1840. 4.ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FRAGOSO, J., BICALHO, M. F. & GOUVÊA, M. de F. (orgs.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FRAGOSO, J. L. R., ALMEIDA, C. M. C. de & SAMPAIO, A. C. J. de (orgs.). Conquistadores e negociantes: histórias de elites no AntigoRegime nos trópicos. América lusa, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. FRANZINA, E. A grande emigração: o êxodo dos italianos do Vêneto para o Brasil. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2006. FURTADO, C. Economia colonial no Brasil nos séculos XVI e XVII: elementos de história econômica aplicados à análise de problemas econômicos e sociais. São Paulo: Hucitec/ABPHE, 2001. FURTADO, C. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. 4.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. GORENDER, J. A escravidão reabilitada. São Paulo: Ática/Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, 1990. HAHNER, J. E. Pobreza e política: os pobres urbanos no Brasil (1870-1920). Brasília: Edunb, 1993. HOLANDA, S. B. de. Memórias de um colono no Brasil. In: HOLANDA, S. B. de. Livro dos prefácios. S.Paulo: Cia. das Letras, 1996, p.11-45. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. Edição Comemorativa 70 Anos. São Paulo: Cia. das Letras, 2006. IANNI, O. O progresso econômico e o trabalhador livre. In: HOLANDA, S. B. de (org.). História Geral da Civilização Brasileira. 5.ed. São Paulo: DIFEL, t. 2: O Brasil Monárquico, v. 3: Reações e transações, 1985, p. 297-319. IGLÉSIAS, F. Situação da história econômica no Brasil. Anais de História. Assis: FFCL de Assis, ano II, p. 9-64, 1970. IGLÉSIAS, F. Trajetória política do Brasil, 1500-1964. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. IUMATTI, P. T. Caio Prado Jr.: uma trajetória intelectual. São Paulo: Brasiliense, 2007. 8 JOHNSON, H. & SILVA, M. B. N. da (coords.). O Império Luso-Brasileiro, 1500- 1620. In: SERRÃO, J. & MARQUES, A. H. de O. (dirs.). Nova História da Expansão Portuguesa, Volume VI. Lisboa: Editorial Estampa, 1992. LESSA, R. A invenção republicana: Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira República brasileira. 2.ed. revista. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999. LIBBY, D. C. Transformação e trabalho em uma economia escravista: Minas Gerais no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1988. LIBBY, D. C. Notas sobre a produção têxtil brasileira no final do século XVIII: novas evidências de Minas Gerais. Estudos Econômicos 27 (1): 97-125, jan./abr. 1997. LINHARES, M. Y. (org.). História geral do Brasil. 9.ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. LUZ, N. V. A luta pela industrialização do Brasil: 1808 a 1930. 2.ed. São Paulo: Alfa- Omega, 1975. MALERBA, J. (org.). A independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. MANCHESTER, A. K. Preeminência inglesa no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1973. MARCÍLIO, M. L. Crescimento demográfico e evolução agrária paulista, 1700-1836. São Paulo: Hucitec, Edusp, 2000. MARCONDES, R. L. O evolver demográfico e econômico nos espaços fluminenses (1780-1840). Estudos Econômicos 25 (2): 235-270, maio/ago. 1995. MATTOS, I. R. de. O tempo Saquarema: a formação do Estado Imperial. 5.ed. São Paulo: Hucitec, 2004. MAURO, F. Teoria econômica e história econômica. In: MAURO, F. Nova história e novo mundo. São Paulo: Edusp; Ed. Perspectiva, 1969, p. 13-40. MAXWELL, K. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. MELLO, E. C. de. O norte agrário e o Império (1871-1889). Rio de Janeiro: Nova Fronteira / Brasília: INL, 1984. MELLO, E. C. de. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641- 1669. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998. MELLO, E. C. de. Olinda restaurada: guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. 3.ed., definitiva. São Paulo: Ed. 34, 2007. MILLIET, S. Roteiro do café e outros ensaios: contribuição para estudo da história econômica e social do Brasil. 2.ed. São Paulo: BIPA-Editora, 1946. MOTA, Carlos G. (org.). 1822 Dimensões. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972 MOTTA, J. F. & NOZOE, N. Cafeicultura e acumulação. Estudos Econômicos. São Paulo: IPE/USP, 24 (2):253-320, maio/ago. 1994. NEVES, L. M. B. P. das. Corcundas e constitucionais: a cultura política da Independência, 1820-1822. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2003. NOVAIS, F. A. & MOTA, C. G. A independência política do Brasil. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1996. 9 NOZOE, N. & MOTTA, J. F. Os produtores eventuais de café: nota sobre os primórdios da cafeicultura paulista (Bananal, 1799-1829). LOCUS: revista de história 5 (1): 51- 84, 1999. OLIVEIRA, Francisco de (Celso Furtado e o pensamento econômico brasileiro. In: OLIVEIRA, F. de. A navegação venturosa: ensaios sobre Celso Furtado. S. Paulo: Boitempo Editorial, 2003, p. 39-54.) PENA, E. S. Pajens da casa imperial: jurisconsultos, escravidão e a Lei de 1871. Campinas, SP: Editora da Unicamp/ Centro de Pesquisa em História Social da Cultura, 2001. PRADO JR., C. História e desenvolvimento: a contribuição da historiografia para a teoria e prática do desenvolvimento brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1972. RICUPERO, B. Caio Prado Jr. e a nacionalização do marxismo no Brasil. São Paulo: Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo; FAPESP; Ed. 34, 2000. RODRIGUES, J. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas: Editora da UNICAMP / CECULT / FAPESP, 2000. SAES, F. A. M. de. O término do escravismo: uma nota sobre a historiografia. Estudos Econômicos 12 (3): 29-40, set./dez. 1982. SAES, F. A. M. de. A grande empresa de serviços públicos na economia cafeeira: 1850-1930. São Paulo: Hucitec, 1986a. SAES, F. A. M. de. Crédito e bancos no desenvolvimento da economia paulista: 1850- 1930. São Paulo: IPE/USP, 1986b. SANTOS, R. M. dos. Resistência e superação do escravismo na província de São Paulo (1885-1888). São Paulo: IPE/USP, 1980. SCHULZ, J. O exército na política: origens da intervenção militar, 1850-1894. São Paulo: EDUSP, 1994. SCHULZ, J. A crise financeira da abolição: 1875-1901. São Paulo: EDUSP/Instituto Fernand Braudel, 1996. SLENES, R. W. The demography and economics of brazilian slavery: 1850-1888. Tese de PhD. Stanford University, 1976. (mimeografado). SUBRAHMANYAN, Sanjay. A presença portuguesa no Golfo de Bengala, 1700-1700. Lisboa: Edições 70, 2002. SOUZA, L. de M. O sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. VIEIRA, D. T. Evolução do sistema monetário brasileiro. São Paulo: IPE/USP, 1981. VIEIRA, R. M. Celso Furtado: reforma, política e ideologia (1950-1964). São Paulo: EDUC, 2007. VILLELA, A. Política tarifária no II Reinado: evolução e impactos, 1850-1889. Nova Economia 15 (1): 35-68, jan./abr. 2005. Nota: bibliografia adicional poderá ser indicada sempre que se julgar pertinente. 10 AVALIAÇÃO & APROVAÇÃO A avaliação será realizada mediante dois conjuntos de atividades: a) Três provas, a serem realizadas nas seguintes datas e com os seguintes pesos: 1ª prova: 02 de maio de 2012 peso 2,00 2ª prova: 18 de junho de 2012 peso 3,00 3ª prova (Unificada): 27 de junho de 2012 peso 1,00 b) Um conjunto de 6 seminários com datas e textos previamente definidos. Os textos serão discutidos em grupos de no máximo 5 alunos durante cerca de 40 minutos. Neste período o grupo fará um relatório com os principais temas do texto e elaboração uma questão. No restante da aula, um grupo será selecionado para apresentar o texto (10 min.). Em seguida, um grupo será sorteado para responder uma questão, também selecionada, e assim sucessivamente. O aluno deverá participar de pelo menos 4 seminários. A nota mínima para aprovação é 5,00 (cinco), correspondente à média ponderada das notas das provas (90% da média) e dos seminários (10% da média).
Compartilhar