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atividade complementar pedagogia, resumo do Livro: O Ensino na Sociedade do Conhecimento - educação na era da insegurança, Andy Hargreaves

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Atividade complementar Unip para o 
curso de pedagogia. 
Autor: Ronaldo Fonseca 
Livro: O Ensino na Sociedade do Conhecimento - 
educação na era da insegurança, Andy 
Hargreaves (Leituras). 
 
Na introdução, o autor fala da economia do conhecimento que impulsiona uma busca 
desenfreada “pela criatividade e pela inventividade”, atributos sobremaneira indispensáveis para o 
desenvolvimento de uma nação. Essa economia do conhecimento é comparada em termos de 
capacidade de destruição às outras formas de capitalismo, pois prevê o lucro, a produtividade e 
interesses particulares. A escola deve tentar amenizar os danos ocasionados por esse tipo de 
economia do conhecimento, ensinando valores que não são naturais desse modelo, como “a 
compaixão, a comunidade e a identidade cosmopolita”. A escola deve preparar o indivíduo tanto 
para (sobre)viver na sociedade do conhecimento quanto para ser um cidadão que consiga manter 
sua integridade pessoal em uma sociedade fragmentada. 
Os professores, no entanto, têm se tornado meros “repetidores das ambições anêmicas dos 
formuladores de políticas para as possibilidades de sistemas com verbas insuficientes.”. Isso quer 
dizer que hoje o professor fica sujeito às tendências de padronização curricular e cultural em um 
sistema educacional que prevê baixo investimento, tanto em relação aos salários docentes 
quanto no que diz respeito à formação dos mesmos e ainda se vê preso a resultados de 
avaliações externas e metas de desempenho. Esses profissionais se tornam incapazes de 
promover a inventividade e criatividade requeridas pela sociedade do conhecimento e também 
não conseguem promover reflexões voltadas para os aspectos mais humanos, ligados aos 
sentimentos. 
Contrapondo esse cenário sombrio, a proposta é a de promover um “sistema educacional de alto 
investimento e alta capacidade, no qual professores extremamente qualificados sejam capazes 
de gerar criatividade e inventividade entre seus alunos”, possibilitando aos professores que 
ultrapassem a dimensão técnica de sua função, retomando seu espaço entre os “intelectuais mais 
respeitados da sociedade”, preparando seus alunos para serem cidadãos do mundo, cultivando a 
identidade e simpatia entre os povos, o que é desejável em um caráter cosmopolita. 
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Hargreaves fala que o termo sociedade do conhecimento parece equivocado, Mas ele o utiliza 
pois é o mais amplamente conhecido, mas o ideal seria sociedade do aprendizagem. Na 
sociedade do conhecimento deve haver o estímulo à inventividade e criatividade, utilizando-as em 
favor das transformações necessárias Na economia do conhecimento existe uma noção de 
competitividade bastante arraigada e a plasticidade necessária para se efetuar as diversas 
mudanças inerentes ao desenvolvimento dos indivíduos e empresas. 
Para se ensinar além da economia do conhecimento é preciso que se estimule o aprendizado 
emocional juntamente com o cognitivo, estimulando a tolerância étnica e cultural, criando-se uma 
responsabilidade com os grupos excluídos, dentro e fora da sociedade que nos cerca. O desafio 
da educação está em “equilibrar as forças caóticas”. 
Estabelecer parâmetros curriculares e de aproveitamento desejáveis é um procedimento injusto, 
na medida em que os que não consegue atingir os níveis desejados sofrem um processo de 
degradação, tanto estudantes quanto professores, que precisam carregar perante a sociedade 
um fardo de vergonha e fracasso, ao mesmo tempo em que também fracassa o “desenvolvimento 
pessoal e social, que é o alicerce da comunidade”, uma vez que os resultados de nível de 
letramento são mais importantes que o trabalho que alicerça o caráter das pessoas. 
 
 
	Livro: O Ensino na Sociedade do Conhecimento - educação na era da insegurança, Andy Hargreaves (Leituras).

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