Buscar

ISO 31010

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Número de referência 
150 páginas
© IEC 2019 - © ABNT 2021
ABNT NBR IEC 31010:2021
ABNT NBR
IEC
31010
Segunda edição
30.08.2021
Gestão de riscos ― Técnicas para o processo de 
avaliação de riscos
Risk management ― Risk assessment techniques
NORMA
BRASILEIRA
ICS 03.100.01 ISBN 978-85-07-08641-3
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
ii
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
© IEC 2019 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. 
© ABNT 2021
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
iii
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
Sumário Página
Prefácio Nacional .............................................................................................................................xiii
Introdução .........................................................................................................................................xiv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Conceitos centrais .............................................................................................................2
4.1 Incerteza ..............................................................................................................................2
4.2 Risco ....................................................................................................................................3
5 Utilização de técnicas para o processo de avaliação de riscos ....................................4
6 Implementação do processo de avaliação de riscos ......................................................5
6.1 Planejar o processo de avaliação .....................................................................................5
6.1.1 Definir propósito e escopo do processo de avaliação ...................................................5
6.1.2 Compreender o contexto ...................................................................................................6
6.1.3 Engajar as partes interessadas ........................................................................................6
6.1.4 Definir objetivos .................................................................................................................6
6.1.5 Considerar fatores humanos, organizacionais e sociais ...............................................7
6.1.6 Analisar criticamente os critérios para decisões ............................................................7
6.2 Gerenciar informações e desenvolver modelos .............................................................9
6.2.1 Generalidades .....................................................................................................................9
6.2.2 Coleta de informações .....................................................................................................10
6.2.3 Análise de dados ..............................................................................................................10
6.2.4 Desenvolvimento e aplicação de modelos .................................................................... 11
6.3 Aplicar técnicas para o processo de avaliação de riscos ............................................13
6.3.1 Visão geral ........................................................................................................................13
6.3.2 Identificação de riscos .....................................................................................................14
6.3.3 Determinação de fontes, causas e fatores de risco ......................................................14
6.3.4 Investigação da eficácia dos controles existentes .......................................................15
6.3.5 Entendimento de consequências e probabilidades ......................................................16
6.3.6 Análise de interações e dependências ..........................................................................17
6.3.7 Compreensão das medidas de risco ..............................................................................18
6.4 Análise crítica da análise .................................................................................................21
6.4.1 Verificação e validação de resultados ............................................................................21
6.4.2 Análise de incerteza e sensibilidade ..............................................................................22
6.4.3 Monitoramento e análise crítica ......................................................................................22
6.5 Aplicação dos resultados para apoiar as decisões .....................................................23
6.5.1 Visão geral .......................................................................................................................23
6.5.2 Decisões sobre a significância do risco .......................................................................23
6.6 Registro e relato do processo de avaliação de riscos e resultados esperados ........24
7 Seleção de técnicas para o processo de avaliação de riscos .....................................25
7.1 Generalidades ...................................................................................................................25
7.2 Seleção de técnicas .........................................................................................................25
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
iv
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
Anexo A (informativo) Categorização das técnicas .........................................................................28
A.1 Introdução à categorização das técnicas ......................................................................28
A.2 Aplicação da categorização de técnicas ........................................................................29
A.3 Uso de técnicas durante o processo da ABNT NBR ISO 31000 ..................................42
Anexo B (informativo) Descrição das técnicas ................................................................................47
B.1 Técnicas para obter pontos de vista das partes interessadas e especialistas ..........47
B.1.1 Generalidades ...................................................................................................................47
B.1.2 Brainstorming ...................................................................................................................48B.1.2.1 Visão geral ........................................................................................................................48
B.1.2.2 Uso .....................................................................................................................................48
B.1.2.3 Entradas ............................................................................................................................49
B.1.2.4 Saídas ................................................................................................................................49
B.1.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................49
B.1.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................49
B.1.3 Técnica Delphi ..................................................................................................................50
B.1.3.1 Visão geral ........................................................................................................................50
B.1.3.2 Uso .....................................................................................................................................50
B.1.3.3 Entradas ............................................................................................................................50
B.1.3.4 Saídas ................................................................................................................................50
B.1.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................50
B.1.3.6 Documento de referência ................................................................................................51
B.1.4 Técnica de grupo nominal ...............................................................................................51
B.1.4.1 Visão geral ........................................................................................................................51
B.1.4.2 Uso .....................................................................................................................................51
B.1.4.3 Entradas ............................................................................................................................51
B.1.4.4 Saídas ................................................................................................................................51
B.1.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................52
B.1.4.6 Documento de referência ................................................................................................52
B.1.5 Entrevistas estruturadas ou semiestruturadas .............................................................52
B.1.5.1 Visão geral ........................................................................................................................52
B.1.5.2 Uso .....................................................................................................................................52
B.1.5.3 Entradas ............................................................................................................................53
B.1.5.4 Saídas ................................................................................................................................53
B.1.5.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................53
B.1.5.6 Documentos de referência ..............................................................................................53
B.1.6 Pesquisas ..........................................................................................................................54
B.1.6.1 Visão geral ........................................................................................................................54
B.1.6.2 Uso .....................................................................................................................................54
B.1.6.3 Entradas ............................................................................................................................54
B.1.6.4 Saídas ................................................................................................................................54
B.1.6.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................54
B.1.6.6 Documentos de referência ..............................................................................................55
B.2 Técnicas para identificar risco ........................................................................................55
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
v
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.2.1 Generalidades ...................................................................................................................55
B.2.2 Listas de verificação, classificações e taxonomias ......................................................56
B.2.2.1 Visão geral ........................................................................................................................56
B.2.2.2 Uso .....................................................................................................................................56
B.2.2.3 Entradas ............................................................................................................................57
B.2.2.4 Saídas ................................................................................................................................57
B.2.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................57
B.2.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................58
B.2.3 Análise de modos e efeitos de falha (FMEA) e análise de modos, efeitos 
e criticidade de falha (FMECA) ........................................................................................58
B.2.3.1 Visão geral ........................................................................................................................58
B.2.3.2 Uso .....................................................................................................................................58
B.2.3.3 Entradas ............................................................................................................................59
B.2.3.4 Saídas ................................................................................................................................59
B.2.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................59
B.2.3.6 Documento de referência ................................................................................................59
B.2.4 Estudos de perigo e operabilidade (HAZOP) .................................................................60
B.2.4.1 Visão geral ........................................................................................................................60
B.2.4.2 Uso .....................................................................................................................................61
B.2.4.3 Entradas ............................................................................................................................61
B.2.4.4 Saídas ................................................................................................................................61B.2.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................61
B.2.4.6 Documentos de referência ..............................................................................................62
B.2.5 Análise de cenários ..........................................................................................................62
B.2.5.1 Visão geral ........................................................................................................................62
B.2.5.2 Uso .....................................................................................................................................63
B.2.5.3 Entradas ............................................................................................................................63
B.2.5.4 Saídas ................................................................................................................................63
B.2.5.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................63
B.2.5.6 Documentos de Referência .............................................................................................64
B.2.6 Técnica estruturada “E se” (SWIFT) ...............................................................................64
B.2.6.1 Visão geral ........................................................................................................................64
B.2.6.2 Uso .....................................................................................................................................65
B.2.6.3 Entradas ............................................................................................................................65
B.2.6.4 Saídas ................................................................................................................................65
B.2.6.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................65
B.2.6.6 Documento de referência ................................................................................................66
B.3 Técnicas para determinar fontes, causas e fatores de risco .......................................66
B.3.1 Generalidades ...................................................................................................................66
B.3.2 Abordagem cindínica .......................................................................................................66
B.3.2.1 Visão geral ........................................................................................................................66
B.3.2.2 Uso .....................................................................................................................................67
B.3.2.3 Entradas ............................................................................................................................67
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
vi
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.3.2.4 Saídas ................................................................................................................................67
B.3.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................69
B.3.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................69
B.3.3 Método de análise de Ishikawa (espinha de peixe) .......................................................69
B.3.3.1 Visão geral ........................................................................................................................69
B.3.3.2 Uso .....................................................................................................................................70
B.3.3.3 Entrada ..............................................................................................................................70
B.3.3.4 Saída ..................................................................................................................................70
B.3.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................71
B.3.3.6 Documentos de referência ..............................................................................................71
B.4 Técnicas para analisar controles ....................................................................................71
B.4.1 Generalidades ...................................................................................................................71
B.4.2 Análise bow tie .................................................................................................................72
B.4.2.1 Visão geral ........................................................................................................................72
B.4.2.2 Uso .....................................................................................................................................73
B.4.2.3 Entrada ..............................................................................................................................73
B.4.2.4 Saída ..................................................................................................................................73
B.4.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................73
B.4.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................74
B.4.3 Análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) .........................................74
B.4.3.1 Visão geral ........................................................................................................................74
B.4.3.2 Uso .....................................................................................................................................75
B.4.3.3 Entradas ............................................................................................................................75
B.4.3.4 Saídas ................................................................................................................................75
B.4.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................76
B.4.3.6 Documentos de referência ..............................................................................................76
B.4.4 Análise de camadas de proteção (LOPA) .....................................................................76
B.4.4.1 Visão geral .......................................................................................................................76
B.4.4.2 Uso .....................................................................................................................................77
B.4.4.3 Entradas ............................................................................................................................77
B.4.4.4 Saídas ................................................................................................................................77
B.4.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................77
B.4.4.6 Documentos de referência ..............................................................................................78
B.5 Técnicas para entender as consequências e a probabilidade .....................................78
B.5.1 Generalidades ...................................................................................................................78B.5.2 Análise bayesiana ............................................................................................................79
B.5.2.1 Visão geral ........................................................................................................................79
B.5.2.2 Uso .....................................................................................................................................80
B.5.2.3 Entradas ............................................................................................................................80
B.5.2.4 Saídas ................................................................................................................................80
B.5.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................81
B.5.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................81
B.5.3 Redes bayesianas e diagramas de influência ...............................................................81
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
vii
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.5.3.1 Visão geral ........................................................................................................................81
B.5.3.2 Uso .....................................................................................................................................82
B.5.3.3 Entradas ............................................................................................................................83
B.5.3.4 Saídas ................................................................................................................................83
B.5.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................83
B.5.3.6 Documentos de referência .............................................................................................83
B.5.4 Análise de impacto nos negócios (BIA) .........................................................................84
B.5.4.1 Visão geral ........................................................................................................................84
B.5.4.2 Uso .....................................................................................................................................84
B.5.4.3 Entradas ............................................................................................................................84
B.5.4.4 Saídas ................................................................................................................................85
B.5.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................85
B.5.4.6 Documentos de referência .............................................................................................86
B.5.5 Análise de causa-consequência (CCA) ..........................................................................86
B.5.5.1 Visão geral ........................................................................................................................86
B.5.5.2 Uso .....................................................................................................................................87
B.5.5.3 Entradas ............................................................................................................................87
B.5.5.4 Saídas ................................................................................................................................88
B.5.6 Análise de árvore de eventos (ETA) ...............................................................................88
B.5.6.1 Visão geral ........................................................................................................................88
B.5.6.2 Uso .....................................................................................................................................88
B.5.6.3 Entradas ............................................................................................................................89
B.5.6.4 Saídas ................................................................................................................................89
B.5.6.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................89
B.5.6.6 Documentos de referência ..............................................................................................90
B.5.7 Análise de árvore de falhas (FTA) ...................................................................................90
B.5.7.1 Visão geral .......................................................................................................................90
B.5.7.2 Uso ....................................................................................................................................90
B.5.7.3 Entradas ...........................................................................................................................91
B.5.7.4 Saídas ................................................................................................................................91
B.5.7.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................92
B.5.7.6 Documentos de referência ..............................................................................................92
B.5.8 Análise da confiabilidade humana (HRA) ......................................................................93
B.5.8.1 Visão geral ........................................................................................................................93
B.5.8.2 Uso .....................................................................................................................................93
B.5.8.3 Entradas ...........................................................................................................................93
B.5.8.4 Saídas ................................................................................................................................94
B.5.8.5 Pontos fortes e limitações ..............................................................................................94
B.5.8.6 Documentos de referência ..............................................................................................94
B.5.9 Análise de Markov ............................................................................................................95
B.5.9.1 Visão geral ........................................................................................................................95
B.5.9.2 Uso .....................................................................................................................................96
B.5.9.3 Entradas ...........................................................................................................................97
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
viii
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.5.9.4 Saídas ................................................................................................................................97
B.5.9.5 Pontos fortes e limitações ..............................................................................................97
B.5.9.6 Documentosde referência ..............................................................................................97
B.5.10 Simulação de Monte Carlo ..............................................................................................98
B.5.10.1 Visão geral ........................................................................................................................98
B.5.10.2 Uso .....................................................................................................................................98
B.5.10.3 Entradas ............................................................................................................................98
B.5.10.4 Saídas ................................................................................................................................99
B.5.10.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................99
B.5.10.6 Documentos de referência ............................................................................................100
B.5.11 Análise de impacto de privacidade (PIA)/Avaliação de Impacto de Proteção de 
Dados (DPIA) ..................................................................................................................100
B.5.11.1 Visão geral ......................................................................................................................100
B.5.11.2 Uso ...................................................................................................................................100
B.5.11.3 Entradas ..........................................................................................................................101
B.5.11.4 Saídas ..............................................................................................................................101
B.5.11.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................102
B.5.11.6 Documentos de referência ............................................................................................102
B.6 Técnicas para analisar dependências e interações ....................................................103
B.6.1 Mapeamento causal .......................................................................................................103
B.6.1.1 Visão geral ......................................................................................................................103
B.6.1.2 Uso ...................................................................................................................................103
B.6.1.3 Entradas ..........................................................................................................................104
B.6.1.4 Saídas ..............................................................................................................................104
B.6.1.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................104
B.6.1.6 Documentos de referência ............................................................................................105
B.6.2 Análise de impacto cruzado ..........................................................................................105
B.6.2.1 Visão geral ......................................................................................................................105
B.6.2.2 Uso ...................................................................................................................................105
B.6.2.3 Entradas ..........................................................................................................................106
B.6.2.4 Saída ................................................................................................................................106
B.6.2.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................106
B.6.2.6 Documento de referência ..............................................................................................107
B.7 Técnicas que fornecem uma medida de risco .............................................................107
B.7.1 Processo de avaliação de risco toxicológico ..............................................................107
B.7.1.1 Visão geral ......................................................................................................................107
B.7.1.2 Uso ...................................................................................................................................108
B.7.1.3 Entradas ..........................................................................................................................108
B.7.1.4 Saídas ..............................................................................................................................109
B.7.1.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................109
B.7.1.6 Documentos de referência ............................................................................................109
B.7.2 Valor em risco (VaR) .......................................................................................................109
B.7.2.1 Visão geral ......................................................................................................................109
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
ix
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.7.2.2 Uso ...................................................................................................................................110
B.7.2.3 Entradas .......................................................................................................................... 111
B.7.2.4 Saída ................................................................................................................................ 111
B.7.2.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 111
B.7.2.6 Documentos de referência ............................................................................................ 111
B.7.3 Valor em risco condicional (CVaR) ou déficit esperado (ES) ..................................... 112
B.7.3.1 Visão geral ......................................................................................................................112
B.7.3.2 Uso ...................................................................................................................................112
B.7.3.3 Entradas e saídas ...........................................................................................................112
B.7.3.4 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 112
B.7.3.5 Documentos de referência ............................................................................................ 113
B.8 Técnicas para avaliação da significância do risco .................................................... 113
B.8.1 Generalidades ................................................................................................................113
B.8.2 Tão baixo quanto razoavelmente praticável (ALARP) e na medida do razoável, 
praticável (SFAIRP) ....................................................................................................... 113
B.8.2.1 Visão geral .....................................................................................................................113
B.8.2.2 Uso ...................................................................................................................................114B.8.2.3 Entradas .........................................................................................................................114
B.8.2.4 Saídas .............................................................................................................................115
B.8.2.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................ 115
B.8.2.6 Documentos de referência ........................................................................................... 115
B.8.3 Diagramas F-N (Frequência-Número) ........................................................................... 115
B.8.3.1 Visão geral ......................................................................................................................115
B.8.3.2 Uso ...................................................................................................................................116
B.8.3.3 Entradas ..........................................................................................................................116
B.8.3.4 Saída ...............................................................................................................................117
B.8.3.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 117
B.8.3.6 Documentos de referência ............................................................................................ 117
B.8.4 Gráficos de Pareto ........................................................................................................117
B.8.4.1 Visão geral .....................................................................................................................117
B.8.4.2 Uso ...................................................................................................................................118
B.8.4.3 Entradas ..........................................................................................................................118
B.8.4.4 Saídas ..............................................................................................................................119
B.8.4.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 119
B.8.4.6 Documentos de referência ........................................................................................... 119
B.8.5 Manutenção centrada em confiabilidade (RCM) ......................................................... 119
B.8.5.1 Visão geral .....................................................................................................................119
B.8.5.2 Uso ...................................................................................................................................120
B.8.5.3 Entradas ..........................................................................................................................120
B.8.5.4 Saídas ..............................................................................................................................121
B.8.5.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................123
B.8.5.6 Documento de referência ..............................................................................................123
B.8.6 Índices de risco ..............................................................................................................123
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
x
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.8.6.1 Visão geral ......................................................................................................................123
B.8.6.2 Uso ...................................................................................................................................124
B.8.6.3 Entradas ..........................................................................................................................124
B.8.6.4 Saídas ..............................................................................................................................124
B.8.6.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................124
B.8.6.6 Documentos de referência ............................................................................................125
B.9 Técnicas para selecionar entre opções .......................................................................125
B.9.1 Generalidades .................................................................................................................125
B.9.2 Análise de custo/benefício (ACB) .................................................................................125
B.9.2.1 Visão geral ......................................................................................................................125
B.9.2.2 Uso ...................................................................................................................................126
B.9.2.3 Entradas ..........................................................................................................................127
B.9.2.4 Saída ................................................................................................................................127
B.9.2.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................127
B.9.2.6 Documentos de referência ............................................................................................128
B.9.3 Análise de árvore de decisões ......................................................................................128
B.9.3.1 Visão geral ......................................................................................................................128
B.9.3.2 Uso ...................................................................................................................................128
B.9.3.3 Entradas ..........................................................................................................................128
B.9.3.4 Saídas ..............................................................................................................................128
B.9.3.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................129
B.9.3.6 Documento de referência ..............................................................................................129
B.9.4 Teoria dos jogos .............................................................................................................129
B.9.4.1 Visão geral ......................................................................................................................129
B.9.4.2 Uso ...................................................................................................................................130
B.9.4.3 Entradas ..........................................................................................................................131
B.9.4.4 Saída ................................................................................................................................131
B.9.4.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................131
B.9.4.6 Documentos de referência ............................................................................................132
B.9.5 Análise por multicritérios (AMC) ..................................................................................132
B.9.5.1 Visãogeral ......................................................................................................................132
B.9.5.2 Uso ...................................................................................................................................133
B.9.5.3 Entradas ..........................................................................................................................133
B.9.5.4 Saídas ..............................................................................................................................133
B.9.5.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................133
B.9.5.6 Documentos de referência ............................................................................................134
B.10 Técnicas para registro e relato .....................................................................................134
B.10.1 Generalidades .................................................................................................................134
B.10.2 Registros de riscos ........................................................................................................135
B.10.2.1 Visão geral ......................................................................................................................135
B.10.2.2 Uso ...................................................................................................................................135
B.10.2.3 Entradas ..........................................................................................................................136
B.10.2.4 Saídas ..............................................................................................................................136
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
xi
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
B.10.2.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................136
B.10.2.6 Documentos de referência ............................................................................................137
B.10.3 Matriz de probabilidade/consequência (matriz de riscos ou mapa de calor) ...........137
B.10.3.1 Visão geral ......................................................................................................................137
B.10.3.2 Uso ...................................................................................................................................139
B.10.3.3 Entradas ..........................................................................................................................139
B.10.3.4 Saída ................................................................................................................................140
B.10.3.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................140
B.10.3.6 Documentos de referência ............................................................................................141
B.10.4 Curvas S ..........................................................................................................................141
B.10.4.1 Visão geral ......................................................................................................................141
B.10.4.2 Uso ...................................................................................................................................142
B.10.4.3 Entradas ..........................................................................................................................142
B.10.4.4 Saídas ..............................................................................................................................142
B.10.4.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................142
B.10.4.6 Documentos de referência ............................................................................................143
Bibliografia .......................................................................................................................................144
Figuras
Figura A.1 – Aplicação de técnicas no processo de gestão de riscos da ABNT NBR ISO 31000 ...43
Figura B.1 – Exemplo de diagrama de Ishikawa (espinha de peixe) ............................................70
Figura B.2 – Exemplo de bow tie .....................................................................................................72
Figura B.3 – Uma rede Bayesiana mostrando uma versão simplificada de um problema 
ecológico real: modelando populações de peixes nativos em Victoria, Austrália ....82
Figura B.4 – Exemplo de diagrama de causa-consequência ........................................................87
Figura B.5 – Exemplo de análise de árvore de eventos.................................................................89
Figura B.6 – Exemplo de árvore de falhas ......................................................................................91
Figura B.7 – Exemplo de diagrama de Markov ...............................................................................95
Figura B.8 – Exemplo de curva de resposta à dose.....................................................................108
Figura B.9 – Distribuição do valor .................................................................................................110
Figura B.10 – Detalhe da perda valores de VaR da região .......................................................... 110
Figura B.11 – VaR e CVaR para possível perda de carteira ......................................................... 112
Figura B.12 – Diagrama ALARP .....................................................................................................114
Figura B.13 -Exemplo de Diagrama F-N (Frequência-Número) ................................................... 116
Figura B.4 – Exemplo de um gráfico de Pareto ............................................................................ 118
Figura B.15 – Exemplo parcial de tabela definindo escalas de consequência .........................137
Figura B.16 – Exemplo parcial de uma escala de probabilidade ................................................138
Figura B.17 – Exemplo de matriz probabilidade/consequência..................................................139
Figura B.18 – Função de distribuição de probabilidade e função de distribuição cumulativa .....141
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
xii
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
Tabelas
Tabela A.1 – Características das técnicas.......................................................................................28
Tabela A.2 – Técnicas e características indicativas .......................................................................29
Tabela A.3 – Aplicação de técnicas ao processo da ABNT NBR ISO 31000 ................................44
Tabela B.1 – Exemplos de palavras-guia básicas e seus significados genérico ........................60
Tabela B.2 – Tabela de deficiências para cada parte interessada ................................................68
Tabela B.3 – Tabela de dissonâncias entre as partes interessadas .............................................68
Tabela B.4 – Exemplo de matriz de Markov ....................................................................................96
Tabela B.5 – Exemplos de sistemas nos quais a análise de Markov pode ser aplicada ............97Tabela B.6 – Um exemplo de seleção de tarefa da RCM ..............................................................122
Tabela B.7 – Exemplo de uma matriz de jogo ...............................................................................131
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
xiii
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da 
ABNT Diretiva 3.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR IEC 31010 foi elaborada no Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos 
(ABNT/CEE-063). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 
14.07.2021 a 12.08.2021.
A ABNT NBR IEC 31010 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, 
à IEC 31010:2019, que foi elaborada pelo Technical Committee Risk management (ISO/TC 262).
A ABNT NBR IEC 31010:2021 cancela e substitui a ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012, a qual foi 
tecnicamente revisada.
O Escopo da ABNT NBR IEC 31010 em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard provides guidance on the selection and application of techniques for assessing risk 
in a wide range of situations. The techniques are used to assist in making decisions where there is 
uncertainty, to provide information about particular risks and as part of a process for managing risk. The 
document provides summaries of a range of techniques, with references to other documents where the 
techniques are described in more detail.
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
xiv
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
Introdução
Este Documento fornece orientação para a seleção e aplicação de várias técnicas que podem ser 
usadas para ajudar a melhorar o modo como a incerteza é considerada e ajudar a entender o risco.
As técnicas são usadas:
 ● onde uma maior compreensão é necessária sobre qual risco existe ou sobre um risco particular;
 ● em uma decisão em que uma série de opções, cada uma envolvendo risco, precisa ser comparada 
ou otimizada;
 ● no processo de gestão de riscos, levando a ações para tratar o risco.
As técnicas são usadas nas etapas do processo de avaliação de riscos de identificação, análise 
e avaliação de riscos, como descrito na ABNT NBR ISO 31000, e de forma geral quando há necessidade 
de entender a incerteza e os seus efeitos.
As técnicas descritas neste Documento podem ser usadas em uma ampla série de situações, embora 
a maioria seja originária do campo técnico. Algumas técnicas são similares em conceito, mas possuem 
diferentes nomes e metodologias que refletem a história do seu desenvolvimento em diferentes 
setores. As técnicas evoluíram ao longo do tempo, e muitas podem ser usadas em uma grande série 
de situações fora de sua aplicação original. As técnicas podem ser adaptadas, combinadas e aplicadas 
de novas maneiras, ou ampliadas para satisfazer as necessidades atuais ou futuras.
Este Documento é uma introdução às técnicas selecionadas e compara as suas possíveis aplicações, 
benefícios e limitações. Também fornece referências às fontes de informação mais detalhadas.
O público potencial para este Documento é:
 ● qualquer pessoa envolvida no processo de avaliação ou na gestão de riscos;
 ● pessoas que estão envolvidas no desenvolvimento de orientação que determine como os riscos 
serão avaliados em contextos específicos;
 ● pessoas que precisam tomar decisões onde há incerteza, incluindo:
 — aquelas que encomendam ou avaliam os processos de avaliação de riscos,
 — aquelas que necessitam compreender os resultados dos processos de avaliação, e
 — aquelas que precisam escolher técnicas de avaliação que satisfaçam uma necessidade 
particular.
Organizações que precisam conduzir processos de avaliação de riscos para propósitos de compliance 
ou conformidade podem se beneficiar do uso de técnicas formais, padronizadas e apropriadas para 
o processo de avaliação de riscos.
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
ABNT NBR IEC 31010:2021NORMA BRASILEIRA
1© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
Gestão de riscos ― Técnicas para o processo de avaliação de riscos
1 Escopo
Este Documento fornece orientações para a seleção e aplicação de técnicas para o processo de 
avaliação de riscos em uma ampla série de situações. As técnicas são usadas para auxiliar na tomada 
de decisões em que haja incerteza, fornecer informações sobre riscos específicos e como parte do 
processo para a gestão de riscos. Este Documento fornece resumos de uma série de técnicas, com 
referências a outros documentos em que as técnicas são descritas com mais detalhes.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas).
ABNT ISO Guia 73:2009, Gestão de riscos – Vocabulário
ABNT NBR ISO 31000:2018, Gestão de riscos – Diretrizes
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 31000 
e ABNT ISO Guia 73:2009, e os seguintes. 
A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes 
endereços:
 ● IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/ 
 ● ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp
3.1 
probabilidade
chance de algo acontecer
Nota 1 de entrada: Na terminologia de gestão de riscos, a palavra “probabilidade” é usada para se referir 
à chance de algo acontecer, não importando se definida, medida ou determinada, ainda que objetiva ou 
subjetivamente, qualitativa ou quantitativamente, e se descrita utilizando-se termos gerais ou matemáticos 
(como probabilidade ou uma frequência durante um determinado período de tempo). 
Nota 2 de entrada: O termo em inglês “likelihood” não tem um equivalente direto em alguns idiomas; em 
vez disso, o equivalente do termo “probability” é frequentemente usado. Entretanto, eminglês, “probability” 
é muitas vezes interpretado estritamente como uma expressão matemática. Portanto, na terminologia de 
gestão de riscos, convém que “likelihood” seja utilizado com a mesma ampla interpretação que o termo 
“probability” tem em muitos outros idiomas, além do inglês.
[FONTE: ABNT NBR ISO 31000:2018, 3.7]
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
2
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
3.2 
oportunidade
combinação de circunstâncias que se espera que sejam favoráveis aos objetivos 
Nota 1 de entrada: Uma oportunidade é uma situação positiva em que o ganho é provável e sobre a qual se 
tem um razoável nível de controle. 
Nota 2 de entrada: Uma oportunidade para uma parte pode representar uma ameaça para outra. 
Nota 3 de entrada: Aproveitar ou não aproveitar uma oportunidade são fontes de risco.
3.3 
probabilidade
medida da chance de ocorrência, expressa como um número entre 0 e 1, onde 0 é impossibilidade e 1 
é certeza absoluta
Nota 1 de entrada: Ver definição 3.1, Nota 2 de entrada.
3.4 
fator de risco 
condutor de risco
fator que tem uma grande influência no risco
3.5 
ameaça
fonte potencial de perigo, dano ou outro resultado indesejável
Nota 1 de entrada: Uma ameaça é uma situação negativa em que a perda é provável e sobre a qual se tem 
relativamente pouco controle.
Nota 2 de entrada: Uma ameaça para uma parte pode representar uma oportunidade para outra.
4 Conceitos centrais
4.1 Incerteza
Incerteza é um termo que abrange vários conceitos subjacentes. Muitas tentativas foram feitas, 
e continuam sendo desenvolvidas, para categorizar os tipos de incertezas, incluindo:
 ● incerteza que reconhece a variabilidade intrínseca de alguns fenômenos e que não é possível que 
seja reduzida por pesquisas adicionais, por exemplo, jogar dados (às vezes se refere a incertezas 
aleatórias);
 ● incerteza que geralmente resulta da falta de conhecimento e que, portanto, pode ser reduzida 
ao se reunirem mais dados, refinar modelos, aprimorar técnicas de amostragem etc. (às vezes 
referida como incerteza epistêmica).
Outras comumente reconhecidas formas de incerteza incluem:
 ● incerteza linguística, que reconhece a imprecisão e a ambiguidade inerente à linguagem falada;
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
3
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
 ● incerteza da decisão, que tem relevância particular nas estratégias de gestão de riscos e que 
identifica a incerteza associada aos sistemas de valores, julgamento profissional, valores das 
companhias e normas sociais.
Exemplos de incerteza incluem:
 ● incerteza quanto à verdade das premissas, incluindo presunções sobre como as pessoas ou 
sistemas podem se comportar;
 ● variabilidade nos parâmetros nos quais a decisão está baseada;
 ● incerteza na validade ou precisão dos modelos que foram estabelecidos para fazer previsões 
sobre o futuro;
 ● eventos (incluindo mudanças em circunstâncias ou condições) cuja ocorrência, caráter ou 
consequência sejam incertos;
 ● incerteza associada a eventos disruptivos;
 ● resultados incertos de questões sistêmicas, como escassez de pessoal competente, que podem 
ter uma ampla gama de impactos, que não é possível determinar claramente;
 ● falta de conhecimento que surge quando a incerteza é reconhecida, mas não totalmente 
compreendida;
 ● imprevisibilidade;
 ● incerteza resultante das limitações da mente humana, por exemplo, em compreender dados 
complexos, prever situações com consequências de longo prazo ou fazer julgamentos sem 
preconceitos.
Não é possível compreender toda incerteza e a significância da incerteza pode ser difícil ou impossível 
de determinar ou influenciar.
Contudo, o reconhecimento de que a incerteza existe em um contexto específico, permite que sistemas 
de alerta precoce sejam implementados para detectar mudanças de maneira proativa e oportuna, e 
para tomar as providências para criar uma resiliência para lidar com as circunstâncias inesperadas.
4.2 Risco
Riscos incluem os efeitos de qualquer uma das formas de incerteza, descritas em 4.1, nos objetivos. 
A incerteza pode levar a consequências positivas ou negativas, ou a ambas.
O risco é frequentemente descrito em termos de fontes de risco, eventos potenciais, suas 
consequências e suas probabilidades. Um evento pode ter múltiplas causas e levar a múltiplas 
consequências. As consequências podem ter um número de valores discretos, ser variáveis contínuas 
ou ser desconhecidas. As consequências podem não ser discerníveis ou mensuráveis no início, mas 
podem se acumular ao longo do tempo. As fontes de risco podem incluir a variabilidade inerente 
ou incertezas, relacionadas a uma série de fatores, incluindo comportamento humano e estruturas 
organizacionais ou influências sociais, para as quais pode ser difícil prever qualquer evento específico 
que possa ocorrer. Nem sempre é possível tabular o risco facilmente como um conjunto de eventos, 
suas consequências e suas probabilidades.
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
4
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
As técnicas para o processo de avaliação de riscos visam ajudar as pessoas a entender a incerteza 
e o risco associado neste contexto amplo, complexo e diversificado, com o propósito de apoiar decisões 
e ações mais bem informadas.
5 Utilização de técnicas para o processo de avaliação de riscos
As técnicas descritas neste Documento fornecem um meio para melhorar a compreensão da incerteza 
e suas implicações para decisões e ações.
A ABNT NBR ISO 31000 descreve os princípios para a gestão de riscos e os fundamentos e arranjos 
organizacionais que permitem que os riscos sejam gerenciados. Ela especifica um processo que 
permite que o risco seja reconhecido, compreendido e modificado conforme necessário, de acordo 
com critérios estabelecidos como parte do processo. Técnicas do processo de avaliação de riscos 
podem ser aplicadas nessa abordagem estruturada, que envolve o estabelecimento do contexto, 
o processo de avaliação de riscos e o tratamento de riscos, juntamente com monitoramento, análise 
crítica, comunicação e consulta, registro e relato contínuos. Este processo é ilustrado na Figura A.1, 
que também mostra exemplos de onde as técnicas podem ser aplicadas no processo.
No processo da ABNT NBR ISO 31000, o processo de avaliação de riscos envolve a identificação 
dos riscos, sua análise e o uso do entendimento obtido com a análise para avaliar riscos, tirando 
conclusões sobre a sua significância comparativa em relação aos objetivos e limites de desempenho 
da organização. Este processo fornece entradas para as decisões sobre se um tratamento é requerido, 
as prioridades de tratamento e as ações destinadas a tratar os riscos. Na prática, uma abordagem 
iterativa é aplicada.
Técnicas do processo de avaliação de riscos descritas neste Documento são usadas
 ● onde é necessário um entendimento maior sobre quais riscos existem ou sobre um risco específico;
 ● dentro de um processo de gestão de riscos, levando a ações para tratar os riscos;
 ● dentro de uma decisão em que uma gama de opções, cada uma envolvendo riscos, precise ser 
comparada ou otimizada.
Em particular, as técnicas podem ser usadas para:
 ● fornecer informações estruturadas para apoiar decisões eações em que haja incerteza;
 ● esclarecer as implicações das premissas sobre o atingimento dos objetivos;
 ● comparar múltiplas opções, sistemas, tecnologias ou abordagens etc. em que haja incertezas 
multifacetadas em torno de cada opção;
 ● auxiliar na determinação de objetivos estratégicos e operacionais realistas;
 ● ajudar a determinar os critérios de risco de uma organização, como limites de risco, apetite pelo 
risco ou capacidade de suportar riscos;
 ● levar em conta o risco ao especificar ou analisar criticamente as prioridades;
 ● reconhecer e entender os riscos, incluindo os riscos que podem ter resultados extremos;
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
5
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
 ● entender quais incertezas são mais importantes para os objetivos de uma organização e fornecer 
uma justificativa para o que convém que seja feito sobre elas;
 ● reconhecer e explorar as oportunidades com mais sucesso;
 ● articular os fatores que contribuem para o risco e por que eles são importantes;
 ● identificar ações de tratamento de riscos eficazes e eficientes;
 ● determinar o efeito modificador dos tratamentos de risco propostos, incluindo qualquer alteração 
na natureza ou magnitude do risco;
 ● comunicar sobre riscos e suas implicações;
 ● aprender com fracassos e sucessos, a fim de melhorar a maneira como os riscos são gerenciados;
 ● demonstrar que os requisitos regulatórios e outros requisitos foram atendidos.
A maneira pela qual o risco é avaliado depende da complexidade e novidade da situação e do nível de 
conhecimento e entendimento pertinentes.
 ● No caso mais simples, quando não há nada de novo ou de incomum em uma situação, o risco é 
bem entendido, sem grandes implicações para as partes interessadas ou com consequências não 
significativas, então as ações serão provavelmente decididas de acordo com regras e procedimentos 
estabelecidos e com avaliações anteriores de risco.
 ● Para questões muito novas, complexas ou desafiadoras, nas quais haja alta incerteza e pouca 
experiência, há pouca informação sobre em qual basear a avaliação, e as técnicas convencionais 
de análise podem não ser úteis ou significativas. Isto também se aplica às circunstâncias em que 
as partes interessadas mantêm opiniões fortemente divergentes. Nestes casos, várias técnicas 
podem ser usadas para obter uma compreensão parcial do risco, com julgamentos feitos no 
contexto de valores organizacionais e sociais e opiniões das partes interessadas.
As técnicas descritas neste Documento têm grande aplicação em situações entre esses dois extremos 
em que a complexidade é moderada e há alguma informação disponível na qual basear-se a avaliação.
6 Implementação do processo de avaliação de riscos
6.1 Planejar o processo de avaliação
6.1.1 Definir propósito e escopo do processo de avaliação
Convém que o propósito do processo de avaliação seja estabelecido, incluindo a identificação das 
decisões ou ações às quais está relacionado, os tomadores de decisão, as partes interessadas 
e o tempo e natureza do resultado requerido (por exemplo, se é requerida informação qualitativa, 
semiquantitativa ou quantitativa).
Convém que o escopo, a profundidade e o nível de detalhe do processo de avaliação sejam definidos, 
com uma descrição do que está incluído ou excluído. Convém que os tipos de consequência a serem 
incluídos no processo de avaliação sejam definidos. Convém que quaisquer condições, premissas, 
restrições ou recursos necessários pertinentes para a atividade do processo de avaliação sejam 
especificados.
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
6
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
6.1.2 Compreender o contexto
Ao realizar um processo de avaliação de riscos, convém que aqueles envolvidos estejam cientes de 
circunstâncias mais amplas em que serão tomadas as decisões e ações com base no seu processo 
de avaliação. Isto inclui compreender as questões internas e externas que contribuem para o contexto 
da organização, bem como os aspectos sociais e ambientais mais amplos. Convém que qualquer 
declaração de contexto pertinente seja analisada criticamente e verificada, para ver se é corrente 
e apropriada. Compreender o contexto geral é particularmente importante quando há complexidade 
significativa.
6.1.3 Engajar as partes interessadas
Convém que as partes interessadas e aquelas passíveis de estarem aptas a contribuir com 
conhecimento útil ou visões pertinentes sejam identificadas e suas perspectivas consideradas, estejam 
elas incluídas ou não como participantes no processo de avaliação. O envolvimento apropriado das 
partes interessadas ajuda a garantir que a informação na qual o processo de avaliação de riscos 
é baseado seja válida e aplicável, e que as partes interessadas compreendam as razões por trás das 
decisões. O envolvimento das partes interessadas pode:
 ● fornece informação que permita compreender o contexto do processo de avaliação;
 ● juntar diferentes áreas do conhecimento e expertise para identificação e compreensão mais 
efetivas do risco;
 ● fornecer expertise pertinente para o uso das técnicas;
 ● permitir que os interesses das partes interessadas sejam compreendidos e considerados;
 ● fornecer entradas ao processo de determinação de se um risco é aceitável, em particular quando 
as partes interessadas são impactadas;
 ● cumprir qualquer requisito para que pessoas sejam informadas e consultadas;
 ● obter apoio para saídas e decisões oriundas do processo de avaliação de riscos;
 ● identificar lacunas no conhecimento que precisem ser tratadas antes do e/ou durante o processo 
de avaliação de riscos. Convém que seja decidido como as saídas e resultados do processo 
de avaliação de riscos podem ser comunicados às partes interessadas pertinentes de forma 
confiável, precisa e transparente.
Técnicas para estimular a visão de partes interessadas e especialistas são descritas na Seção B.1.
6.1.4 Definir objetivos
Convém que os objetivos do sistema ou processo específico para o qual haverá um processo de 
avaliação de risco sejam definidos e, quando possível, documentados. Isto irá facilitar a identificação 
do risco e a compreensão de suas implicações.
Convém que, na medida do possível, os objetivos sejam:
 ● específicos ao assunto do processo de avaliação;
 ● mensuráveis tanto qualitativamente quanto quantitativamente;
E
xe
m
pl
ar
 p
ar
a 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
- 
C
ód
ig
o 
id
en
tif
ic
ad
or
 #
56
02
41
@
47
59
82
# 
R
N
P
:2
61
44
20
84
0 
(P
ed
id
o 
80
79
63
 Im
pr
es
so
: 0
8/
09
/2
02
1)
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua
7
ABNT NBR IEC 31010:2021
© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados
 ● alcançáveis dentro das restrições impostas pelo contexto;
 ● pertinentes para os objetivos maiores ou contexto da organização; 
 ● alcançáveis dentro do prazo estipulado.
6.1.5 Considerar fatores humanos, organizacionais e sociais
Convém que fatores humanos, organizacionais e sociais sejam explicitamente considerados e levados 
em conta conforme apropriado. Aspectos humanos são pertinentes no processo de avaliação de riscos 
nas seguintes maneiras:
 ● por meio de influências na maneira em que as técnicas são selecionadas e aplicadas;
 ● como uma fonte de incerteza;
 ● como a informação é interpretada e usada (por exemplo, por causa das diferentes percepções 
de risco).
O desempenho humano (seja acima ou abaixo do esperado) é uma fonte de risco que pode também 
afetar a efetividade

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes