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Número de referência 150 páginas © IEC 2019 - © ABNT 2021 ABNT NBR IEC 31010:2021 ABNT NBR IEC 31010 Segunda edição 30.08.2021 Gestão de riscos ― Técnicas para o processo de avaliação de riscos Risk management ― Risk assessment techniques NORMA BRASILEIRA ICS 03.100.01 ISBN 978-85-07-08641-3 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua ii ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados © IEC 2019 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. © ABNT 2021 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua iii ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados Sumário Página Prefácio Nacional .............................................................................................................................xiii Introdução .........................................................................................................................................xiv 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................1 4 Conceitos centrais .............................................................................................................2 4.1 Incerteza ..............................................................................................................................2 4.2 Risco ....................................................................................................................................3 5 Utilização de técnicas para o processo de avaliação de riscos ....................................4 6 Implementação do processo de avaliação de riscos ......................................................5 6.1 Planejar o processo de avaliação .....................................................................................5 6.1.1 Definir propósito e escopo do processo de avaliação ...................................................5 6.1.2 Compreender o contexto ...................................................................................................6 6.1.3 Engajar as partes interessadas ........................................................................................6 6.1.4 Definir objetivos .................................................................................................................6 6.1.5 Considerar fatores humanos, organizacionais e sociais ...............................................7 6.1.6 Analisar criticamente os critérios para decisões ............................................................7 6.2 Gerenciar informações e desenvolver modelos .............................................................9 6.2.1 Generalidades .....................................................................................................................9 6.2.2 Coleta de informações .....................................................................................................10 6.2.3 Análise de dados ..............................................................................................................10 6.2.4 Desenvolvimento e aplicação de modelos .................................................................... 11 6.3 Aplicar técnicas para o processo de avaliação de riscos ............................................13 6.3.1 Visão geral ........................................................................................................................13 6.3.2 Identificação de riscos .....................................................................................................14 6.3.3 Determinação de fontes, causas e fatores de risco ......................................................14 6.3.4 Investigação da eficácia dos controles existentes .......................................................15 6.3.5 Entendimento de consequências e probabilidades ......................................................16 6.3.6 Análise de interações e dependências ..........................................................................17 6.3.7 Compreensão das medidas de risco ..............................................................................18 6.4 Análise crítica da análise .................................................................................................21 6.4.1 Verificação e validação de resultados ............................................................................21 6.4.2 Análise de incerteza e sensibilidade ..............................................................................22 6.4.3 Monitoramento e análise crítica ......................................................................................22 6.5 Aplicação dos resultados para apoiar as decisões .....................................................23 6.5.1 Visão geral .......................................................................................................................23 6.5.2 Decisões sobre a significância do risco .......................................................................23 6.6 Registro e relato do processo de avaliação de riscos e resultados esperados ........24 7 Seleção de técnicas para o processo de avaliação de riscos .....................................25 7.1 Generalidades ...................................................................................................................25 7.2 Seleção de técnicas .........................................................................................................25 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua iv ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados Anexo A (informativo) Categorização das técnicas .........................................................................28 A.1 Introdução à categorização das técnicas ......................................................................28 A.2 Aplicação da categorização de técnicas ........................................................................29 A.3 Uso de técnicas durante o processo da ABNT NBR ISO 31000 ..................................42 Anexo B (informativo) Descrição das técnicas ................................................................................47 B.1 Técnicas para obter pontos de vista das partes interessadas e especialistas ..........47 B.1.1 Generalidades ...................................................................................................................47 B.1.2 Brainstorming ...................................................................................................................48B.1.2.1 Visão geral ........................................................................................................................48 B.1.2.2 Uso .....................................................................................................................................48 B.1.2.3 Entradas ............................................................................................................................49 B.1.2.4 Saídas ................................................................................................................................49 B.1.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................49 B.1.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................49 B.1.3 Técnica Delphi ..................................................................................................................50 B.1.3.1 Visão geral ........................................................................................................................50 B.1.3.2 Uso .....................................................................................................................................50 B.1.3.3 Entradas ............................................................................................................................50 B.1.3.4 Saídas ................................................................................................................................50 B.1.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................50 B.1.3.6 Documento de referência ................................................................................................51 B.1.4 Técnica de grupo nominal ...............................................................................................51 B.1.4.1 Visão geral ........................................................................................................................51 B.1.4.2 Uso .....................................................................................................................................51 B.1.4.3 Entradas ............................................................................................................................51 B.1.4.4 Saídas ................................................................................................................................51 B.1.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................52 B.1.4.6 Documento de referência ................................................................................................52 B.1.5 Entrevistas estruturadas ou semiestruturadas .............................................................52 B.1.5.1 Visão geral ........................................................................................................................52 B.1.5.2 Uso .....................................................................................................................................52 B.1.5.3 Entradas ............................................................................................................................53 B.1.5.4 Saídas ................................................................................................................................53 B.1.5.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................53 B.1.5.6 Documentos de referência ..............................................................................................53 B.1.6 Pesquisas ..........................................................................................................................54 B.1.6.1 Visão geral ........................................................................................................................54 B.1.6.2 Uso .....................................................................................................................................54 B.1.6.3 Entradas ............................................................................................................................54 B.1.6.4 Saídas ................................................................................................................................54 B.1.6.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................54 B.1.6.6 Documentos de referência ..............................................................................................55 B.2 Técnicas para identificar risco ........................................................................................55 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua v ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.2.1 Generalidades ...................................................................................................................55 B.2.2 Listas de verificação, classificações e taxonomias ......................................................56 B.2.2.1 Visão geral ........................................................................................................................56 B.2.2.2 Uso .....................................................................................................................................56 B.2.2.3 Entradas ............................................................................................................................57 B.2.2.4 Saídas ................................................................................................................................57 B.2.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................57 B.2.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................58 B.2.3 Análise de modos e efeitos de falha (FMEA) e análise de modos, efeitos e criticidade de falha (FMECA) ........................................................................................58 B.2.3.1 Visão geral ........................................................................................................................58 B.2.3.2 Uso .....................................................................................................................................58 B.2.3.3 Entradas ............................................................................................................................59 B.2.3.4 Saídas ................................................................................................................................59 B.2.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................59 B.2.3.6 Documento de referência ................................................................................................59 B.2.4 Estudos de perigo e operabilidade (HAZOP) .................................................................60 B.2.4.1 Visão geral ........................................................................................................................60 B.2.4.2 Uso .....................................................................................................................................61 B.2.4.3 Entradas ............................................................................................................................61 B.2.4.4 Saídas ................................................................................................................................61B.2.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................61 B.2.4.6 Documentos de referência ..............................................................................................62 B.2.5 Análise de cenários ..........................................................................................................62 B.2.5.1 Visão geral ........................................................................................................................62 B.2.5.2 Uso .....................................................................................................................................63 B.2.5.3 Entradas ............................................................................................................................63 B.2.5.4 Saídas ................................................................................................................................63 B.2.5.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................63 B.2.5.6 Documentos de Referência .............................................................................................64 B.2.6 Técnica estruturada “E se” (SWIFT) ...............................................................................64 B.2.6.1 Visão geral ........................................................................................................................64 B.2.6.2 Uso .....................................................................................................................................65 B.2.6.3 Entradas ............................................................................................................................65 B.2.6.4 Saídas ................................................................................................................................65 B.2.6.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................65 B.2.6.6 Documento de referência ................................................................................................66 B.3 Técnicas para determinar fontes, causas e fatores de risco .......................................66 B.3.1 Generalidades ...................................................................................................................66 B.3.2 Abordagem cindínica .......................................................................................................66 B.3.2.1 Visão geral ........................................................................................................................66 B.3.2.2 Uso .....................................................................................................................................67 B.3.2.3 Entradas ............................................................................................................................67 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua vi ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.3.2.4 Saídas ................................................................................................................................67 B.3.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................69 B.3.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................69 B.3.3 Método de análise de Ishikawa (espinha de peixe) .......................................................69 B.3.3.1 Visão geral ........................................................................................................................69 B.3.3.2 Uso .....................................................................................................................................70 B.3.3.3 Entrada ..............................................................................................................................70 B.3.3.4 Saída ..................................................................................................................................70 B.3.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................71 B.3.3.6 Documentos de referência ..............................................................................................71 B.4 Técnicas para analisar controles ....................................................................................71 B.4.1 Generalidades ...................................................................................................................71 B.4.2 Análise bow tie .................................................................................................................72 B.4.2.1 Visão geral ........................................................................................................................72 B.4.2.2 Uso .....................................................................................................................................73 B.4.2.3 Entrada ..............................................................................................................................73 B.4.2.4 Saída ..................................................................................................................................73 B.4.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................73 B.4.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................74 B.4.3 Análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) .........................................74 B.4.3.1 Visão geral ........................................................................................................................74 B.4.3.2 Uso .....................................................................................................................................75 B.4.3.3 Entradas ............................................................................................................................75 B.4.3.4 Saídas ................................................................................................................................75 B.4.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................76 B.4.3.6 Documentos de referência ..............................................................................................76 B.4.4 Análise de camadas de proteção (LOPA) .....................................................................76 B.4.4.1 Visão geral .......................................................................................................................76 B.4.4.2 Uso .....................................................................................................................................77 B.4.4.3 Entradas ............................................................................................................................77 B.4.4.4 Saídas ................................................................................................................................77 B.4.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................77 B.4.4.6 Documentos de referência ..............................................................................................78 B.5 Técnicas para entender as consequências e a probabilidade .....................................78 B.5.1 Generalidades ...................................................................................................................78B.5.2 Análise bayesiana ............................................................................................................79 B.5.2.1 Visão geral ........................................................................................................................79 B.5.2.2 Uso .....................................................................................................................................80 B.5.2.3 Entradas ............................................................................................................................80 B.5.2.4 Saídas ................................................................................................................................80 B.5.2.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................81 B.5.2.6 Documentos de referência ..............................................................................................81 B.5.3 Redes bayesianas e diagramas de influência ...............................................................81 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua vii ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.5.3.1 Visão geral ........................................................................................................................81 B.5.3.2 Uso .....................................................................................................................................82 B.5.3.3 Entradas ............................................................................................................................83 B.5.3.4 Saídas ................................................................................................................................83 B.5.3.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................83 B.5.3.6 Documentos de referência .............................................................................................83 B.5.4 Análise de impacto nos negócios (BIA) .........................................................................84 B.5.4.1 Visão geral ........................................................................................................................84 B.5.4.2 Uso .....................................................................................................................................84 B.5.4.3 Entradas ............................................................................................................................84 B.5.4.4 Saídas ................................................................................................................................85 B.5.4.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................85 B.5.4.6 Documentos de referência .............................................................................................86 B.5.5 Análise de causa-consequência (CCA) ..........................................................................86 B.5.5.1 Visão geral ........................................................................................................................86 B.5.5.2 Uso .....................................................................................................................................87 B.5.5.3 Entradas ............................................................................................................................87 B.5.5.4 Saídas ................................................................................................................................88 B.5.6 Análise de árvore de eventos (ETA) ...............................................................................88 B.5.6.1 Visão geral ........................................................................................................................88 B.5.6.2 Uso .....................................................................................................................................88 B.5.6.3 Entradas ............................................................................................................................89 B.5.6.4 Saídas ................................................................................................................................89 B.5.6.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................89 B.5.6.6 Documentos de referência ..............................................................................................90 B.5.7 Análise de árvore de falhas (FTA) ...................................................................................90 B.5.7.1 Visão geral .......................................................................................................................90 B.5.7.2 Uso ....................................................................................................................................90 B.5.7.3 Entradas ...........................................................................................................................91 B.5.7.4 Saídas ................................................................................................................................91 B.5.7.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................92 B.5.7.6 Documentos de referência ..............................................................................................92 B.5.8 Análise da confiabilidade humana (HRA) ......................................................................93 B.5.8.1 Visão geral ........................................................................................................................93 B.5.8.2 Uso .....................................................................................................................................93 B.5.8.3 Entradas ...........................................................................................................................93 B.5.8.4 Saídas ................................................................................................................................94 B.5.8.5 Pontos fortes e limitações ..............................................................................................94 B.5.8.6 Documentos de referência ..............................................................................................94 B.5.9 Análise de Markov ............................................................................................................95 B.5.9.1 Visão geral ........................................................................................................................95 B.5.9.2 Uso .....................................................................................................................................96 B.5.9.3 Entradas ...........................................................................................................................97 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua viii ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.5.9.4 Saídas ................................................................................................................................97 B.5.9.5 Pontos fortes e limitações ..............................................................................................97 B.5.9.6 Documentosde referência ..............................................................................................97 B.5.10 Simulação de Monte Carlo ..............................................................................................98 B.5.10.1 Visão geral ........................................................................................................................98 B.5.10.2 Uso .....................................................................................................................................98 B.5.10.3 Entradas ............................................................................................................................98 B.5.10.4 Saídas ................................................................................................................................99 B.5.10.5 Pontos fortes e limitações ...............................................................................................99 B.5.10.6 Documentos de referência ............................................................................................100 B.5.11 Análise de impacto de privacidade (PIA)/Avaliação de Impacto de Proteção de Dados (DPIA) ..................................................................................................................100 B.5.11.1 Visão geral ......................................................................................................................100 B.5.11.2 Uso ...................................................................................................................................100 B.5.11.3 Entradas ..........................................................................................................................101 B.5.11.4 Saídas ..............................................................................................................................101 B.5.11.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................102 B.5.11.6 Documentos de referência ............................................................................................102 B.6 Técnicas para analisar dependências e interações ....................................................103 B.6.1 Mapeamento causal .......................................................................................................103 B.6.1.1 Visão geral ......................................................................................................................103 B.6.1.2 Uso ...................................................................................................................................103 B.6.1.3 Entradas ..........................................................................................................................104 B.6.1.4 Saídas ..............................................................................................................................104 B.6.1.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................104 B.6.1.6 Documentos de referência ............................................................................................105 B.6.2 Análise de impacto cruzado ..........................................................................................105 B.6.2.1 Visão geral ......................................................................................................................105 B.6.2.2 Uso ...................................................................................................................................105 B.6.2.3 Entradas ..........................................................................................................................106 B.6.2.4 Saída ................................................................................................................................106 B.6.2.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................106 B.6.2.6 Documento de referência ..............................................................................................107 B.7 Técnicas que fornecem uma medida de risco .............................................................107 B.7.1 Processo de avaliação de risco toxicológico ..............................................................107 B.7.1.1 Visão geral ......................................................................................................................107 B.7.1.2 Uso ...................................................................................................................................108 B.7.1.3 Entradas ..........................................................................................................................108 B.7.1.4 Saídas ..............................................................................................................................109 B.7.1.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................109 B.7.1.6 Documentos de referência ............................................................................................109 B.7.2 Valor em risco (VaR) .......................................................................................................109 B.7.2.1 Visão geral ......................................................................................................................109 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua ix ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.7.2.2 Uso ...................................................................................................................................110 B.7.2.3 Entradas .......................................................................................................................... 111 B.7.2.4 Saída ................................................................................................................................ 111 B.7.2.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 111 B.7.2.6 Documentos de referência ............................................................................................ 111 B.7.3 Valor em risco condicional (CVaR) ou déficit esperado (ES) ..................................... 112 B.7.3.1 Visão geral ......................................................................................................................112 B.7.3.2 Uso ...................................................................................................................................112 B.7.3.3 Entradas e saídas ...........................................................................................................112 B.7.3.4 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 112 B.7.3.5 Documentos de referência ............................................................................................ 113 B.8 Técnicas para avaliação da significância do risco .................................................... 113 B.8.1 Generalidades ................................................................................................................113 B.8.2 Tão baixo quanto razoavelmente praticável (ALARP) e na medida do razoável, praticável (SFAIRP) ....................................................................................................... 113 B.8.2.1 Visão geral .....................................................................................................................113 B.8.2.2 Uso ...................................................................................................................................114B.8.2.3 Entradas .........................................................................................................................114 B.8.2.4 Saídas .............................................................................................................................115 B.8.2.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................ 115 B.8.2.6 Documentos de referência ........................................................................................... 115 B.8.3 Diagramas F-N (Frequência-Número) ........................................................................... 115 B.8.3.1 Visão geral ......................................................................................................................115 B.8.3.2 Uso ...................................................................................................................................116 B.8.3.3 Entradas ..........................................................................................................................116 B.8.3.4 Saída ...............................................................................................................................117 B.8.3.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 117 B.8.3.6 Documentos de referência ............................................................................................ 117 B.8.4 Gráficos de Pareto ........................................................................................................117 B.8.4.1 Visão geral .....................................................................................................................117 B.8.4.2 Uso ...................................................................................................................................118 B.8.4.3 Entradas ..........................................................................................................................118 B.8.4.4 Saídas ..............................................................................................................................119 B.8.4.5 Pontos fortes e limitações ............................................................................................. 119 B.8.4.6 Documentos de referência ........................................................................................... 119 B.8.5 Manutenção centrada em confiabilidade (RCM) ......................................................... 119 B.8.5.1 Visão geral .....................................................................................................................119 B.8.5.2 Uso ...................................................................................................................................120 B.8.5.3 Entradas ..........................................................................................................................120 B.8.5.4 Saídas ..............................................................................................................................121 B.8.5.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................123 B.8.5.6 Documento de referência ..............................................................................................123 B.8.6 Índices de risco ..............................................................................................................123 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua x ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.8.6.1 Visão geral ......................................................................................................................123 B.8.6.2 Uso ...................................................................................................................................124 B.8.6.3 Entradas ..........................................................................................................................124 B.8.6.4 Saídas ..............................................................................................................................124 B.8.6.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................124 B.8.6.6 Documentos de referência ............................................................................................125 B.9 Técnicas para selecionar entre opções .......................................................................125 B.9.1 Generalidades .................................................................................................................125 B.9.2 Análise de custo/benefício (ACB) .................................................................................125 B.9.2.1 Visão geral ......................................................................................................................125 B.9.2.2 Uso ...................................................................................................................................126 B.9.2.3 Entradas ..........................................................................................................................127 B.9.2.4 Saída ................................................................................................................................127 B.9.2.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................127 B.9.2.6 Documentos de referência ............................................................................................128 B.9.3 Análise de árvore de decisões ......................................................................................128 B.9.3.1 Visão geral ......................................................................................................................128 B.9.3.2 Uso ...................................................................................................................................128 B.9.3.3 Entradas ..........................................................................................................................128 B.9.3.4 Saídas ..............................................................................................................................128 B.9.3.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................129 B.9.3.6 Documento de referência ..............................................................................................129 B.9.4 Teoria dos jogos .............................................................................................................129 B.9.4.1 Visão geral ......................................................................................................................129 B.9.4.2 Uso ...................................................................................................................................130 B.9.4.3 Entradas ..........................................................................................................................131 B.9.4.4 Saída ................................................................................................................................131 B.9.4.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................131 B.9.4.6 Documentos de referência ............................................................................................132 B.9.5 Análise por multicritérios (AMC) ..................................................................................132 B.9.5.1 Visãogeral ......................................................................................................................132 B.9.5.2 Uso ...................................................................................................................................133 B.9.5.3 Entradas ..........................................................................................................................133 B.9.5.4 Saídas ..............................................................................................................................133 B.9.5.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................133 B.9.5.6 Documentos de referência ............................................................................................134 B.10 Técnicas para registro e relato .....................................................................................134 B.10.1 Generalidades .................................................................................................................134 B.10.2 Registros de riscos ........................................................................................................135 B.10.2.1 Visão geral ......................................................................................................................135 B.10.2.2 Uso ...................................................................................................................................135 B.10.2.3 Entradas ..........................................................................................................................136 B.10.2.4 Saídas ..............................................................................................................................136 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua xi ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados B.10.2.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................136 B.10.2.6 Documentos de referência ............................................................................................137 B.10.3 Matriz de probabilidade/consequência (matriz de riscos ou mapa de calor) ...........137 B.10.3.1 Visão geral ......................................................................................................................137 B.10.3.2 Uso ...................................................................................................................................139 B.10.3.3 Entradas ..........................................................................................................................139 B.10.3.4 Saída ................................................................................................................................140 B.10.3.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................140 B.10.3.6 Documentos de referência ............................................................................................141 B.10.4 Curvas S ..........................................................................................................................141 B.10.4.1 Visão geral ......................................................................................................................141 B.10.4.2 Uso ...................................................................................................................................142 B.10.4.3 Entradas ..........................................................................................................................142 B.10.4.4 Saídas ..............................................................................................................................142 B.10.4.5 Pontos fortes e limitações .............................................................................................142 B.10.4.6 Documentos de referência ............................................................................................143 Bibliografia .......................................................................................................................................144 Figuras Figura A.1 – Aplicação de técnicas no processo de gestão de riscos da ABNT NBR ISO 31000 ...43 Figura B.1 – Exemplo de diagrama de Ishikawa (espinha de peixe) ............................................70 Figura B.2 – Exemplo de bow tie .....................................................................................................72 Figura B.3 – Uma rede Bayesiana mostrando uma versão simplificada de um problema ecológico real: modelando populações de peixes nativos em Victoria, Austrália ....82 Figura B.4 – Exemplo de diagrama de causa-consequência ........................................................87 Figura B.5 – Exemplo de análise de árvore de eventos.................................................................89 Figura B.6 – Exemplo de árvore de falhas ......................................................................................91 Figura B.7 – Exemplo de diagrama de Markov ...............................................................................95 Figura B.8 – Exemplo de curva de resposta à dose.....................................................................108 Figura B.9 – Distribuição do valor .................................................................................................110 Figura B.10 – Detalhe da perda valores de VaR da região .......................................................... 110 Figura B.11 – VaR e CVaR para possível perda de carteira ......................................................... 112 Figura B.12 – Diagrama ALARP .....................................................................................................114 Figura B.13 -Exemplo de Diagrama F-N (Frequência-Número) ................................................... 116 Figura B.4 – Exemplo de um gráfico de Pareto ............................................................................ 118 Figura B.15 – Exemplo parcial de tabela definindo escalas de consequência .........................137 Figura B.16 – Exemplo parcial de uma escala de probabilidade ................................................138 Figura B.17 – Exemplo de matriz probabilidade/consequência..................................................139 Figura B.18 – Função de distribuição de probabilidade e função de distribuição cumulativa .....141 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua xii ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados Tabelas Tabela A.1 – Características das técnicas.......................................................................................28 Tabela A.2 – Técnicas e características indicativas .......................................................................29 Tabela A.3 – Aplicação de técnicas ao processo da ABNT NBR ISO 31000 ................................44 Tabela B.1 – Exemplos de palavras-guia básicas e seus significados genérico ........................60 Tabela B.2 – Tabela de deficiências para cada parte interessada ................................................68 Tabela B.3 – Tabela de dissonâncias entre as partes interessadas .............................................68 Tabela B.4 – Exemplo de matriz de Markov ....................................................................................96 Tabela B.5 – Exemplos de sistemas nos quais a análise de Markov pode ser aplicada ............97Tabela B.6 – Um exemplo de seleção de tarefa da RCM ..............................................................122 Tabela B.7 – Exemplo de uma matriz de jogo ...............................................................................131 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua xiii ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR IEC 31010 foi elaborada no Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos (ABNT/CEE-063). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 14.07.2021 a 12.08.2021. A ABNT NBR IEC 31010 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 31010:2019, que foi elaborada pelo Technical Committee Risk management (ISO/TC 262). A ABNT NBR IEC 31010:2021 cancela e substitui a ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012, a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo da ABNT NBR IEC 31010 em inglês é o seguinte: Scope This Standard provides guidance on the selection and application of techniques for assessing risk in a wide range of situations. The techniques are used to assist in making decisions where there is uncertainty, to provide information about particular risks and as part of a process for managing risk. The document provides summaries of a range of techniques, with references to other documents where the techniques are described in more detail. E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua xiv ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados Introdução Este Documento fornece orientação para a seleção e aplicação de várias técnicas que podem ser usadas para ajudar a melhorar o modo como a incerteza é considerada e ajudar a entender o risco. As técnicas são usadas: ● onde uma maior compreensão é necessária sobre qual risco existe ou sobre um risco particular; ● em uma decisão em que uma série de opções, cada uma envolvendo risco, precisa ser comparada ou otimizada; ● no processo de gestão de riscos, levando a ações para tratar o risco. As técnicas são usadas nas etapas do processo de avaliação de riscos de identificação, análise e avaliação de riscos, como descrito na ABNT NBR ISO 31000, e de forma geral quando há necessidade de entender a incerteza e os seus efeitos. As técnicas descritas neste Documento podem ser usadas em uma ampla série de situações, embora a maioria seja originária do campo técnico. Algumas técnicas são similares em conceito, mas possuem diferentes nomes e metodologias que refletem a história do seu desenvolvimento em diferentes setores. As técnicas evoluíram ao longo do tempo, e muitas podem ser usadas em uma grande série de situações fora de sua aplicação original. As técnicas podem ser adaptadas, combinadas e aplicadas de novas maneiras, ou ampliadas para satisfazer as necessidades atuais ou futuras. Este Documento é uma introdução às técnicas selecionadas e compara as suas possíveis aplicações, benefícios e limitações. Também fornece referências às fontes de informação mais detalhadas. O público potencial para este Documento é: ● qualquer pessoa envolvida no processo de avaliação ou na gestão de riscos; ● pessoas que estão envolvidas no desenvolvimento de orientação que determine como os riscos serão avaliados em contextos específicos; ● pessoas que precisam tomar decisões onde há incerteza, incluindo: — aquelas que encomendam ou avaliam os processos de avaliação de riscos, — aquelas que necessitam compreender os resultados dos processos de avaliação, e — aquelas que precisam escolher técnicas de avaliação que satisfaçam uma necessidade particular. Organizações que precisam conduzir processos de avaliação de riscos para propósitos de compliance ou conformidade podem se beneficiar do uso de técnicas formais, padronizadas e apropriadas para o processo de avaliação de riscos. E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua ABNT NBR IEC 31010:2021NORMA BRASILEIRA 1© IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados Gestão de riscos ― Técnicas para o processo de avaliação de riscos 1 Escopo Este Documento fornece orientações para a seleção e aplicação de técnicas para o processo de avaliação de riscos em uma ampla série de situações. As técnicas são usadas para auxiliar na tomada de decisões em que haja incerteza, fornecer informações sobre riscos específicos e como parte do processo para a gestão de riscos. Este Documento fornece resumos de uma série de técnicas, com referências a outros documentos em que as técnicas são descritas com mais detalhes. 2 Referências normativas Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT ISO Guia 73:2009, Gestão de riscos – Vocabulário ABNT NBR ISO 31000:2018, Gestão de riscos – Diretrizes 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 31000 e ABNT ISO Guia 73:2009, e os seguintes. A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes endereços: ● IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/ ● ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp 3.1 probabilidade chance de algo acontecer Nota 1 de entrada: Na terminologia de gestão de riscos, a palavra “probabilidade” é usada para se referir à chance de algo acontecer, não importando se definida, medida ou determinada, ainda que objetiva ou subjetivamente, qualitativa ou quantitativamente, e se descrita utilizando-se termos gerais ou matemáticos (como probabilidade ou uma frequência durante um determinado período de tempo). Nota 2 de entrada: O termo em inglês “likelihood” não tem um equivalente direto em alguns idiomas; em vez disso, o equivalente do termo “probability” é frequentemente usado. Entretanto, eminglês, “probability” é muitas vezes interpretado estritamente como uma expressão matemática. Portanto, na terminologia de gestão de riscos, convém que “likelihood” seja utilizado com a mesma ampla interpretação que o termo “probability” tem em muitos outros idiomas, além do inglês. [FONTE: ABNT NBR ISO 31000:2018, 3.7] E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua 2 ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 3.2 oportunidade combinação de circunstâncias que se espera que sejam favoráveis aos objetivos Nota 1 de entrada: Uma oportunidade é uma situação positiva em que o ganho é provável e sobre a qual se tem um razoável nível de controle. Nota 2 de entrada: Uma oportunidade para uma parte pode representar uma ameaça para outra. Nota 3 de entrada: Aproveitar ou não aproveitar uma oportunidade são fontes de risco. 3.3 probabilidade medida da chance de ocorrência, expressa como um número entre 0 e 1, onde 0 é impossibilidade e 1 é certeza absoluta Nota 1 de entrada: Ver definição 3.1, Nota 2 de entrada. 3.4 fator de risco condutor de risco fator que tem uma grande influência no risco 3.5 ameaça fonte potencial de perigo, dano ou outro resultado indesejável Nota 1 de entrada: Uma ameaça é uma situação negativa em que a perda é provável e sobre a qual se tem relativamente pouco controle. Nota 2 de entrada: Uma ameaça para uma parte pode representar uma oportunidade para outra. 4 Conceitos centrais 4.1 Incerteza Incerteza é um termo que abrange vários conceitos subjacentes. Muitas tentativas foram feitas, e continuam sendo desenvolvidas, para categorizar os tipos de incertezas, incluindo: ● incerteza que reconhece a variabilidade intrínseca de alguns fenômenos e que não é possível que seja reduzida por pesquisas adicionais, por exemplo, jogar dados (às vezes se refere a incertezas aleatórias); ● incerteza que geralmente resulta da falta de conhecimento e que, portanto, pode ser reduzida ao se reunirem mais dados, refinar modelos, aprimorar técnicas de amostragem etc. (às vezes referida como incerteza epistêmica). Outras comumente reconhecidas formas de incerteza incluem: ● incerteza linguística, que reconhece a imprecisão e a ambiguidade inerente à linguagem falada; E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua 3 ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados ● incerteza da decisão, que tem relevância particular nas estratégias de gestão de riscos e que identifica a incerteza associada aos sistemas de valores, julgamento profissional, valores das companhias e normas sociais. Exemplos de incerteza incluem: ● incerteza quanto à verdade das premissas, incluindo presunções sobre como as pessoas ou sistemas podem se comportar; ● variabilidade nos parâmetros nos quais a decisão está baseada; ● incerteza na validade ou precisão dos modelos que foram estabelecidos para fazer previsões sobre o futuro; ● eventos (incluindo mudanças em circunstâncias ou condições) cuja ocorrência, caráter ou consequência sejam incertos; ● incerteza associada a eventos disruptivos; ● resultados incertos de questões sistêmicas, como escassez de pessoal competente, que podem ter uma ampla gama de impactos, que não é possível determinar claramente; ● falta de conhecimento que surge quando a incerteza é reconhecida, mas não totalmente compreendida; ● imprevisibilidade; ● incerteza resultante das limitações da mente humana, por exemplo, em compreender dados complexos, prever situações com consequências de longo prazo ou fazer julgamentos sem preconceitos. Não é possível compreender toda incerteza e a significância da incerteza pode ser difícil ou impossível de determinar ou influenciar. Contudo, o reconhecimento de que a incerteza existe em um contexto específico, permite que sistemas de alerta precoce sejam implementados para detectar mudanças de maneira proativa e oportuna, e para tomar as providências para criar uma resiliência para lidar com as circunstâncias inesperadas. 4.2 Risco Riscos incluem os efeitos de qualquer uma das formas de incerteza, descritas em 4.1, nos objetivos. A incerteza pode levar a consequências positivas ou negativas, ou a ambas. O risco é frequentemente descrito em termos de fontes de risco, eventos potenciais, suas consequências e suas probabilidades. Um evento pode ter múltiplas causas e levar a múltiplas consequências. As consequências podem ter um número de valores discretos, ser variáveis contínuas ou ser desconhecidas. As consequências podem não ser discerníveis ou mensuráveis no início, mas podem se acumular ao longo do tempo. As fontes de risco podem incluir a variabilidade inerente ou incertezas, relacionadas a uma série de fatores, incluindo comportamento humano e estruturas organizacionais ou influências sociais, para as quais pode ser difícil prever qualquer evento específico que possa ocorrer. Nem sempre é possível tabular o risco facilmente como um conjunto de eventos, suas consequências e suas probabilidades. E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua 4 ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados As técnicas para o processo de avaliação de riscos visam ajudar as pessoas a entender a incerteza e o risco associado neste contexto amplo, complexo e diversificado, com o propósito de apoiar decisões e ações mais bem informadas. 5 Utilização de técnicas para o processo de avaliação de riscos As técnicas descritas neste Documento fornecem um meio para melhorar a compreensão da incerteza e suas implicações para decisões e ações. A ABNT NBR ISO 31000 descreve os princípios para a gestão de riscos e os fundamentos e arranjos organizacionais que permitem que os riscos sejam gerenciados. Ela especifica um processo que permite que o risco seja reconhecido, compreendido e modificado conforme necessário, de acordo com critérios estabelecidos como parte do processo. Técnicas do processo de avaliação de riscos podem ser aplicadas nessa abordagem estruturada, que envolve o estabelecimento do contexto, o processo de avaliação de riscos e o tratamento de riscos, juntamente com monitoramento, análise crítica, comunicação e consulta, registro e relato contínuos. Este processo é ilustrado na Figura A.1, que também mostra exemplos de onde as técnicas podem ser aplicadas no processo. No processo da ABNT NBR ISO 31000, o processo de avaliação de riscos envolve a identificação dos riscos, sua análise e o uso do entendimento obtido com a análise para avaliar riscos, tirando conclusões sobre a sua significância comparativa em relação aos objetivos e limites de desempenho da organização. Este processo fornece entradas para as decisões sobre se um tratamento é requerido, as prioridades de tratamento e as ações destinadas a tratar os riscos. Na prática, uma abordagem iterativa é aplicada. Técnicas do processo de avaliação de riscos descritas neste Documento são usadas ● onde é necessário um entendimento maior sobre quais riscos existem ou sobre um risco específico; ● dentro de um processo de gestão de riscos, levando a ações para tratar os riscos; ● dentro de uma decisão em que uma gama de opções, cada uma envolvendo riscos, precise ser comparada ou otimizada. Em particular, as técnicas podem ser usadas para: ● fornecer informações estruturadas para apoiar decisões eações em que haja incerteza; ● esclarecer as implicações das premissas sobre o atingimento dos objetivos; ● comparar múltiplas opções, sistemas, tecnologias ou abordagens etc. em que haja incertezas multifacetadas em torno de cada opção; ● auxiliar na determinação de objetivos estratégicos e operacionais realistas; ● ajudar a determinar os critérios de risco de uma organização, como limites de risco, apetite pelo risco ou capacidade de suportar riscos; ● levar em conta o risco ao especificar ou analisar criticamente as prioridades; ● reconhecer e entender os riscos, incluindo os riscos que podem ter resultados extremos; E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua 5 ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados ● entender quais incertezas são mais importantes para os objetivos de uma organização e fornecer uma justificativa para o que convém que seja feito sobre elas; ● reconhecer e explorar as oportunidades com mais sucesso; ● articular os fatores que contribuem para o risco e por que eles são importantes; ● identificar ações de tratamento de riscos eficazes e eficientes; ● determinar o efeito modificador dos tratamentos de risco propostos, incluindo qualquer alteração na natureza ou magnitude do risco; ● comunicar sobre riscos e suas implicações; ● aprender com fracassos e sucessos, a fim de melhorar a maneira como os riscos são gerenciados; ● demonstrar que os requisitos regulatórios e outros requisitos foram atendidos. A maneira pela qual o risco é avaliado depende da complexidade e novidade da situação e do nível de conhecimento e entendimento pertinentes. ● No caso mais simples, quando não há nada de novo ou de incomum em uma situação, o risco é bem entendido, sem grandes implicações para as partes interessadas ou com consequências não significativas, então as ações serão provavelmente decididas de acordo com regras e procedimentos estabelecidos e com avaliações anteriores de risco. ● Para questões muito novas, complexas ou desafiadoras, nas quais haja alta incerteza e pouca experiência, há pouca informação sobre em qual basear a avaliação, e as técnicas convencionais de análise podem não ser úteis ou significativas. Isto também se aplica às circunstâncias em que as partes interessadas mantêm opiniões fortemente divergentes. Nestes casos, várias técnicas podem ser usadas para obter uma compreensão parcial do risco, com julgamentos feitos no contexto de valores organizacionais e sociais e opiniões das partes interessadas. As técnicas descritas neste Documento têm grande aplicação em situações entre esses dois extremos em que a complexidade é moderada e há alguma informação disponível na qual basear-se a avaliação. 6 Implementação do processo de avaliação de riscos 6.1 Planejar o processo de avaliação 6.1.1 Definir propósito e escopo do processo de avaliação Convém que o propósito do processo de avaliação seja estabelecido, incluindo a identificação das decisões ou ações às quais está relacionado, os tomadores de decisão, as partes interessadas e o tempo e natureza do resultado requerido (por exemplo, se é requerida informação qualitativa, semiquantitativa ou quantitativa). Convém que o escopo, a profundidade e o nível de detalhe do processo de avaliação sejam definidos, com uma descrição do que está incluído ou excluído. Convém que os tipos de consequência a serem incluídos no processo de avaliação sejam definidos. Convém que quaisquer condições, premissas, restrições ou recursos necessários pertinentes para a atividade do processo de avaliação sejam especificados. E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua 6 ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 6.1.2 Compreender o contexto Ao realizar um processo de avaliação de riscos, convém que aqueles envolvidos estejam cientes de circunstâncias mais amplas em que serão tomadas as decisões e ações com base no seu processo de avaliação. Isto inclui compreender as questões internas e externas que contribuem para o contexto da organização, bem como os aspectos sociais e ambientais mais amplos. Convém que qualquer declaração de contexto pertinente seja analisada criticamente e verificada, para ver se é corrente e apropriada. Compreender o contexto geral é particularmente importante quando há complexidade significativa. 6.1.3 Engajar as partes interessadas Convém que as partes interessadas e aquelas passíveis de estarem aptas a contribuir com conhecimento útil ou visões pertinentes sejam identificadas e suas perspectivas consideradas, estejam elas incluídas ou não como participantes no processo de avaliação. O envolvimento apropriado das partes interessadas ajuda a garantir que a informação na qual o processo de avaliação de riscos é baseado seja válida e aplicável, e que as partes interessadas compreendam as razões por trás das decisões. O envolvimento das partes interessadas pode: ● fornece informação que permita compreender o contexto do processo de avaliação; ● juntar diferentes áreas do conhecimento e expertise para identificação e compreensão mais efetivas do risco; ● fornecer expertise pertinente para o uso das técnicas; ● permitir que os interesses das partes interessadas sejam compreendidos e considerados; ● fornecer entradas ao processo de determinação de se um risco é aceitável, em particular quando as partes interessadas são impactadas; ● cumprir qualquer requisito para que pessoas sejam informadas e consultadas; ● obter apoio para saídas e decisões oriundas do processo de avaliação de riscos; ● identificar lacunas no conhecimento que precisem ser tratadas antes do e/ou durante o processo de avaliação de riscos. Convém que seja decidido como as saídas e resultados do processo de avaliação de riscos podem ser comunicados às partes interessadas pertinentes de forma confiável, precisa e transparente. Técnicas para estimular a visão de partes interessadas e especialistas são descritas na Seção B.1. 6.1.4 Definir objetivos Convém que os objetivos do sistema ou processo específico para o qual haverá um processo de avaliação de risco sejam definidos e, quando possível, documentados. Isto irá facilitar a identificação do risco e a compreensão de suas implicações. Convém que, na medida do possível, os objetivos sejam: ● específicos ao assunto do processo de avaliação; ● mensuráveis tanto qualitativamente quanto quantitativamente; E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - C ód ig o id en tif ic ad or # 56 02 41 @ 47 59 82 # R N P :2 61 44 20 84 0 (P ed id o 80 79 63 Im pr es so : 0 8/ 09 /2 02 1) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua 7 ABNT NBR IEC 31010:2021 © IEC 2019 - © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados ● alcançáveis dentro das restrições impostas pelo contexto; ● pertinentes para os objetivos maiores ou contexto da organização; ● alcançáveis dentro do prazo estipulado. 6.1.5 Considerar fatores humanos, organizacionais e sociais Convém que fatores humanos, organizacionais e sociais sejam explicitamente considerados e levados em conta conforme apropriado. Aspectos humanos são pertinentes no processo de avaliação de riscos nas seguintes maneiras: ● por meio de influências na maneira em que as técnicas são selecionadas e aplicadas; ● como uma fonte de incerteza; ● como a informação é interpretada e usada (por exemplo, por causa das diferentes percepções de risco). O desempenho humano (seja acima ou abaixo do esperado) é uma fonte de risco que pode também afetar a efetividade
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