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25/08/2021 OneNote https://sempreuninassau-my.sharepoint.com/personal/37017268_sempreunijuazeiro_com_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc={d0fbbd41-1e6c-464f-… 1/2 Amebíase segunda-feira, 5 de abril de 2021 22:12 • É a segunda maior causa de mortes pode doenças parasitárias. • Entomoeba histolytica e Entomoeba dispar, são morfologicamente identicas mas a única que contém fatres de patogenicidade é Entomoeba histolytica. • Estima-se 40 mil a 110 mil mortes por ano no mundo por essa parasitose. No Brasil a maior prevalência é na região amazônica. No Brasil há mais casos assintomáticos do que sintomáticos, e quando comparado a outros países, quando há sintomas, é menos grave. • AGENTE ETIOLÓGICO: Entomoeba histolytica. Se apresenta basicamento em duas formas: cistos e trofozoitos. • Mofologia dos cistos: Medem de 20 a 40 µm, célula com 4 núcleos, membrana nuclear, cariossoma (dentro dos núcleos). • Morfologia da forma trofozoito: forma irregular (indefinida), contém ectoplasma e endoplasma, medem de 8 a 20 µm de diâmetro, geralmente possui só um núcleo, cariossoma. • TRANSMISSÃO: a principal forma de transmissão é fecal-oral. A contaminação é feita por conta de água e alimentos contaminados. Pode acontecer também com as moscas e baratas, por exemplo, quando entram em contato com o alimento ingerido. O cisto consegue ficar até 20 dias no meio ambiente. Pessoas infectadas que não se tratam conseguem excretar os cistos nas fezes por anos. • CICLO DE VIDA: é monoxêmico. Começa quando uma pessoa é infectada ao ingerir alimentos e água contaminados por cistos do parasito. Os cistos ingeridos vão chegar no intestino e vão começar o desencistamento. Do cisto, sai o trofozoito que vai começar a se multiplicar por divisão binária. Cada cisto pode dar origem até 4 trofozoitos. Os trofozoitos colonizam o intestino grosso aderindo a parede intestinal. Chega um momento que os trofozoitos voltam a forma de cistos. Pessoas infectadas podem apresentar a forma trofozoita nas fezes, porém o parasito não sobrevive nessa forma fora do hospedeiro. • Outra coisa que pode acontecer é os trofozoitos virarem hematófagos e invadir a submucosa intestinal, formar úlceras e se multiplicar dentro delas. Assim, fica fácil desse parasito entrar na corrente sanguínea e chegar em outros órgãos (amebíase extraintestinal). • • O parasito também pode cair na corrente sanguínea e acabar chegando em outros órgãos como pulmões e fígado. 25/08/2021 OneNote https://sempreuninassau-my.sharepoint.com/personal/37017268_sempreunijuazeiro_com_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc={d0fbbd41-1e6c-464f-… 2/2 • A DOENÇA: o período de incubação é muito variado na amebíase. Pode variar de dias até anos para aparecer os sintomas. Porém a média é de 2 a 4 semanas. • A amebíase intestinal (não invasiva) pode ser sintomática ou assintomática - a maioria é assintomática. A forma sintomática pode variar de sintomas leves até sintomas mais graves. • No Brasil, o sintoma mais comum é a diarreia com evacuações de 2 a 4 vezes por dia e fezes moles. Também dores e cólicas abdominais (colite não disentérica). Pode haver muco nas fezes. • E pode ter a forma mais forte de sintomas, como mais de 8 evacuações (colite disentérica) por dia e com sangue nas fezes, vômito intenso, febre, enjoo. Pode ocorrer: perfurações, hemorragias, apendicite e ameboma. • A amebíase extraintestinal (invasiva) é bem mais provável de ter sintomas. • Esse quadro de sintomas pode desaparecer por um tempo (a pessoa continua infectada) e depois voltar, se não estiver tratando. • DIAGNÓSTICO: exame laboratorial. Na forma intestinal o mais comum é o exame de fezes (procura diretamente o parasito). Em fezes muito líquidas é possível conter o trofozoito. Pode ser feito endoscopia também. E também métodos sorológicos. • Na amebíase extraintestinal o diagnóstico pode ser um pouco mais complicado. O parasito pode não aparecer nas fezes e, como acomete outros órgãos, pode dificultar esse diagnóstico. Nessa forma de amebíase pode ser feito exames sorológicos + ultrassonografia/tumografia axial computadorizada. • TRATAMENTO • o medicamento de primeira escolha é o Secnidazol. É administrado em adultos e crianças. Dose única. 30 mg/kg. • O outro medicamento é o Metronidazol. Não é dose única: 3x por dia 500-800 mg durante 7 dias. • Pode ser usado Tinidazol também. • PROFILAXIA • Higiene correta das mãos. Principalmente após ir ao banheiro. • Higienização de alimentos como verduras e frutas. • Evitar beber água de locais suspeitos. • Evitar consumo de saladas e frutas cruas fora de casa. • Saneamento básico e educação em saúde.
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