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Avaliação de Bioquímica

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS QUIM 0262 – BIOQUÍMICA
Prof. Eloane Malvessi
Nome do aluno: 	
AVALIAÇÃO PARCIAL 1 (30/04/2020) – Atividade assíncrona
Cada questão aqui proposta deve ser cuidadosamente trabalhada no que diz respeito às fontes de busca de informações. Neste caso é imprescindível que seja(m) colocada (s) a(s) fonte(s) completa(s) de consulta por referencial bibliográfico. O objetivo é trazer, além da teoria, mais alguns contextos aplicados em consonância ao que foi abordado ate o momento. As questões versarão sobre o estudo de biomoléculas.
1. Suplementos do tipo BCAA (Branched Chain Amino Acids – aminoácidos de cadeia ramificada) são produtos comerciais de ampla utilização e há muito tempo. “O principal marketing está na afirmação de que o consumo isolado de BCAA associado ao exercício físico resistido estimula a síntese de proteína muscular” (Santos e Nascimento, 2019).
Faça uma pesquisa sobre o assunto envolvendo:
a) quais os tipos de aminoácidos presentes no produto;
Leucina, Isoleucina e Valina.
Fonte:
BRANCHED-CHAIN AMINO ACID METABOLISM 
A. E. Harper, R. H. Miller, and K. P. Block 
Departments of Nutritional Sciences and Biochemistry. College of Agricultural and Life Scien�es. University of Wisconsin. Madison. Wisconsin 53706.
https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/bcaa-o-que-e-para-que-serve-beneficios-e-efeitos-colaterais/
b) função e a importância do uso de aminoácidos;
Em meados de 1840, Von Liebger foi um dos primeiros fisiologistas a abraçar a hipótese de que os aminoácidos serviriam como substrato energético para o músculo em contração(1) . Desde então, várias hipóteses surgiram para justificar o consumo de aminoácidos durante o exercício físico.
Mais recentemente, na década de 80, Newsholme et al.(2) sugeriram que a alteração na relação entre os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) e o triptofano poderia favorecer a entrada deste último no sistema nervoso central. Por conseguinte, o maior aporte de triptofano estimularia a síntese de serotonina. Este neurotransmissor seria o mediador do quadro de fadiga induzida pelo exercício extenuante(3-5) . Apesar de muito estudada, esta hipótese ainda não está totalmente comprovada, devido a limitações metodológicas(6,7) . Uma outra linha de raciocínio que justificaria o consumo de BCAA é baseada na possível modulação exercida por estes aminoácidos sobre a atividade do sistema imunológico. Segundo esta hipótese, o consumo de BCAA promoveria a manutenção da concentração deglutamina pós-exercício que, por sua vez, estaria envolvida na atenuação da imuno-supressão observada após o término do exercício(8) . Vale ressaltar que a correlação entre a redução da glutamina plasmática e a imuno-supressão não está totalmente comprovada.
Outra hipótese, é que durante alguns tipos de exercício, a oxidação de aminoácidos pode contribuir com até 15% do fornecimento de energia(1) . À medida que o estoque de glicogênio é reduzido, como o observado durante a execução de uma atividade de longa duração, as enzimas responsáveis pela transaminação dos BCAA têm sua atividade aumentada no músculo esquelético(15-18) . Portanto, a menor disponibilidade de glicogênio, potencializaria a contribuição energética dos aminoácidos durante o exercício.
https://www.scielo.br/pdf/rbme/v14n1/a08v14n1, em 04/05/2020
https://www.metabolismjournal.com/article/S0026-0495(76)80012-1/abstract, em 04/05/2020
c) de forma sucinta, os possíveis efeitos (benéficos e/ou maléficos) de uso;
Benefícios do BCAA
•	Manutenção da proteína corporal;
•	Redução da perda de massa magra;
•	Ajuda no processo de cicatrização;
•	Melhora dos níveis de proteína na musculatura de idosos;
•	Benefícios no tratamento de doenças do fígado e dos rins;
•	Melhora no sistema imunológico de atletas;
•	Recuperação da fadiga muscular;
•	Estímulo da síntese proteica.
Efeitos colaterais do BCAA
•	Aumento significativo na insulina, que pode levar a uma possível complicação de saúde em pessoas com diabetes;
•	Alterações bruscas de humor;
•	Desordens compulsivo-obsessivas, como TOC;
•	Acúmulo de amônia no sangue, que pode provocar problemas renais e fadiga corporal;
•	Sobrecarga nos rins, principalmente quando são ingeridas altas doses de BCAA;
•	Náuseas e vômitos.
Fonte:
https://www.ativosaude.com/fitness/bcaa-para-que-serve/
https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/bcaa-o-que-e-para-que-serve-beneficios-e-efeitos-colaterais/
d) aponte comentários próprios sobre o assunto (se tinhas conhecimento prévio a respeito do assunto, curiosidades, o que foi agregado, etc).
Obs. fontes consultadas
Particularmente não tinha conhecimento mais analítico sobre o BCAA a não ser o que se ouve de frequentadores de academia, entretanto o tema foi muito proveitoso no sentido de possibilitar uma análise mais aprofundada ao ponto de ter uma percepção de que muitas pessoas fazem o uso indevido e desnecessário, e o pior, sem acompanhamento de um profissional.
Obviamente que cada organismo reage de forma diferente entre um indivíduo e outro, entretanto a titulo de curiosidade foi proveitoso identificar que muitas pessoas associam as proteínas à formação de músculos, porem além disso esses nutrientes também são responsáveis por outras funções de suma importância que vão além do desenvolvimento muscular .
2. No Brasil, o segmento de biodiesel tem sido incrementado em função da obrigatoriedade de adição deste ao diesel, o qual iniciou com 2% (B2) em 2008 e tem-se a projeção de B20 até 2030. Neste contexto:
a) que tipo de biomolécula está presente nesta abordagem de processo;
Neste processo está presente o Lipídio Glicerol.
b) como ocorre a produção de biodiesel no Brasil (tipos de matérias-primas; condições físico- químicas de reação/obtenção; além do produto, se há geração de subprodutos);
O biodiesel é um combustível renovável obtido a partir de um processo químico denominado transesterificação. Por meio desse processo, os triglicerídeos presentes nos óleos e gordura animal reagem com um álcool primário, metanol ou etanol, gerando dois produtos: o éster e a glicerina. O primeiro somente pode ser comercializado como biodiesel, após passar por processos de purificação para adequação à especificação da qualidade, sendo destinado principalmente à aplicação em motores de ignição por compressão (ciclo Diesel).
Um subproduto do processo de transesterificação é a produção de glicerol (glicerina). Para cada 1 tonelada de biodiesel que é fabricado, 100 kg de glicerol são produzidos. Originalmente, havia um mercado valioso para a glicerol, que ajudou a economia do processo como um todo.
c) apresente um esquema da reação química relacionada à obtenção de biodiesel.
O biodiesel é comumente produzido por meio de uma reação química denominada transesterificação. Todo óleo de origem vegetal é composto de triglicerídeos (uma molécula de glicerol ligada a três de ácido graxo) e ácidos graxos livres (AGL). No processo de transesterificação, para obtenção de biodiesel, os triglicerídeos presentes no óleo são transformados em moléculas menores de ésteres de ácido graxo (biodiesel) a partir de um agente transesterificante (álcool primário) e um catalisador (base ou ácido).
Sim, enzimas devem ser usadas no processo de produção do biodiesel, o catalisador mais utilizado é o hidróxido de sódio (NaOH), amplamente conhecido como soda cáustica. Também pode ser utilizado o hidróxido de potássio (KOH). É indicado usar cerca de 0,5% em relação ao peso do óleo. Catalisadores básicos, como os citados acima, aceleram a reação em torno de 4 mil vezes a mais que catalisadores ácidos, como o ácido clorídrico (HCl), além de serem mais viáveis economicamente.
Fonte: 
http://www.anp.gov.br/biocombustiveis/biodiesel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiesel
https://www.todamateria.com.br/
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/agroenergia
d) enzimas podem ser usadas no processo de produção de biodiesel? Explique. Obs. fontes consultadas
3. Em se tratando de proteínas,foi abordado o tema bioluminescência, associado à ação de enzimas do tipo luciferases, presentes em plancton marinho e alguns tipos de bactérias. A seguir, neste sentido, é sugerido um texto.
a) faça a leitura e apontamentos pessoais (mínimo três) a respeito do assunto envolvendo aplicabilidade, ganhos (ou não) econômicos e ambientais e, claro, a bioquímica.
“Árvores que brilham? Cientistas querem testar proteína bioluminescente para substituir postes” (https://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2015/04/arvores-que-brilham-cientistas- querem-testar-proteina-bioluminescente-para-substituir-postes.html).
Se esta descoberta for implantada nas cidades será muito bom, pois luzes vivas não quebram e novas "lâmpadas" podem ser produzidas apenas cultivando mais plantas. 
Nos artigos encontrados, as equipes calculam que, para competir com um poste comum, uma árvore bioluminescente teria que desviar para a iluminação apenas 0,02% da energia obtida pela fotossíntese.
Pensar que algo vivo possa nos iluminar é algo espetacular. Desta forma talvez as pessoas pensem melhor antes de derrubar uma árvore.
Esta descoberta é algo inovador, menos poluente e sustentável. Pois esta proteína já está presente em alguns seres vivos, apenas está sendo estudada a aplicabilidade em outros organismos.
https://www.celuloseonline.com.br/arvores-que-brilham-no-escuro-conheca-essa-ideia/
https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/arvores-que-brilham-pode-ser-uma-solucao-genetica-para-iluminacao-urbana-2919629
b) assim como esta reportagem sugerida, disserte sobre mais uma fonte de pesquisa que trate deste assunto, porém com outro agente bioluminescente e que tenha foco aplicado na área ambiental (indicador ambiental, por exemplo).
Obs. fontes consultadas
Na Universidade de Lausanne, na Suíça, o professor Jan Van der Meer desenvolveu um teste para detectar a presença de arsênio na água potável, usando uma bactéria geneticamente modificada.
A contaminação por arsênio nos lençóis freáticos é um problema grave em algumas partes do mundo, especialmente em Bangladesh, na Índia, no Laos e no Vietnã.
Os micróbios de Van der Meer foram concebidos para emitir luz quando tivessem contato com componentes em que o arsênio estivesse presente. O experimento consistiu em injetar água potencialmente contaminada em frascos, ativando a bactéria geneticamente modificada que estava dormente.
O ponto em que as bactérias emitem luz foi então medido para determinar uma indicação das concentrações dessa substância mortal na água.
O trabalho de Van der Meer está sendo agora comercializado pela empresa alemã Arsoluz. Segundo ele, os kits baseados na bactéria podem ser usados em amostras múltiplas, requerem menos materiais que outros kits tradicionais e são mais fáceis de preparar.
As chamadas proteínas arco-íris – subproduto do trabalho com a bioluminescência –, que mudam de cor em resposta a componentes específicos, também são uma opção para detectar toxinas ou potentes agentes de terrorismo, como o antraz.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/01/bioluminescencia-abre-novos-caminhos-na-pesquisa-cientifica.html
4. Fica a critério do aluno a abordagem de um assunto (curioso e não trabalhado na atividade de contextualização em aula) sobre o tema carboidratos. Sugere-se que seja mencionado o tipo (s) de carboidrato (s), estruturas químicas, bioquímica do processo, reações envolvidas – se for o caso, etc.
Sugestões:	ácido	hialurônico/aplicações	farmacêuticas;	tecidos	obtidos	a	partir	de microrganismos (celulose bacteriana, fúngica).
Obs. fontes consultadas
 Boa avaliação! 

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