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Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
OBSERVAÇÃO:
Demorou um pouco, mas finalizei o material referente ao curso de
Direito Penal (parte geral e parte especial).
Não consta deste material nenhum conteúdo específico sobre
legislação penal extravagante, pois essa matéria não estava inclusa no
pacote que comprei do CERS.
No tocante à parte especial, os professores elencaram os crimes que
julgaram mais frequentes em provas de concursos e apenas falaram destes,
não esgotando, por óbvio toda a parte especial do Código Penal.
Eu gostei bastante das anotações, e acho que o material ficou bom,
pois o conteúdo passado pelos professores é inquestionável. Tanto Rogério
Sanches, quanto Fábio Roque são muito pontuais no que falam e quando se
faz questões sobre o tema das aulas, incrivelmente eles acertam exatamente
o que é cobrado.
Ademais, como já mencionei em outros momentos, caso queiram ter
acesso às outras apostilas já finalizadas (Civil, Processo Civil, Consumidor,
ECA, Eleitoral, Tributário, Empresarial e Ambiental), podem acessar o
Drive do e-mail compartilharmaterialfazbem@gmail.com (Senha:
eucompartilho2), bem como incluir naquele espaço outros materiais que
julguem proveitoso o compartilhamento.
Desde sempre, obrigado pela confiança em minhas anotações.
Espero estar ajudando.
Ham Martins Regis
Goiânia, 16/11/2016
1
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
DIREITO PENAL
SUMÁRIO
PARTE GERAL
ROGÉRIO SANCHES
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL …………………………….………………………....23
Missões do Direito Penal …………………………………………………………....…… 23
Limites ao Direito de Punir do Estado …...……………...……………..…….…….....… 23
Velocidades do Direito Penal …………..……………………………….………...…....…24
Fontes de Direito Penal ………….……………..…………...…...…….………………….25
Fonte Material ……………………..…….……...……...………………………...….……25
Fonte Formal ……..…………………………………….…………………….…..….……25
Lei …………………………………………………………………………………….... 26
Constituição Federal ……………………………………………………………….…. 26
Tratados Internacionais de Direitos Humanos ……………………………………... 26
Jurisprudência …………………………………………………………………..….….27
Princípios ……………………………………………………………………...……..…27
Atos Administrativos …………………………………………………………..………27
Doutrina ……………………………………………………………………………..… 27
Costume ……………………………………………………………………………….. 27
Interpretação da Lei Penal …...……..……..……...…………………………...………....27
Princípios Gerais de Direito Penal ……………….…………………………...…...……. 28
Princípios relacionados com a Missão fundamental do Direito Penal ……..…………..... 29
Princípio da Exclusiva Proteção dos Bens Jurídicos ……..……….……………...….29
Princípio da Intervenção Mínima ……………..……………….…………..………… 29
Princípio da Insignificância …..……………….…………………..……………...….. 29
Princípio da Insignificância no crime de Lavagem de Capital ………..……....……... 31
Princípios relacionados com o fato do agente …..………..…………….…………….….. 32
Princípio da Exteriorização ou Materialização do Fato …………………...…..….. 32
Princípio da Legalidade ………………………………………………………………. 32
Princípio da Ofensividade/Lesividade …………………..……………….……….….. 33
Questões ………………………………..………….………………………………….…... 32
Princípios Relacionados com o Agente do Fato ……………………………………....…. 35
Princípio da Responsabilidade Pessoal ………………..…………………………….. 35
Princípio da Responsabilidade Subjetiva ……………………………………….……35
Princípio da Culpabilidade …………………………………….………………….…..35
Princípio da Isonomia …………………………………………….……………….….. 35
Princípio da Presunção de Inocência ……………………………………………...… 36
Desdobramentos ……………………………………………………………………… 36
Princípios Relacionados com a Pena …………………………………………………..… 37
Princípio da Legalidade ……………………………………………………………..…… 37
Conceito …………………………………………………………………………..…….37
Legalidade ……………………………………………………………………………... 37
2
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Desdobramentos ………………...……………………………………………………,. 37
Diferença entre Legalidade Formal e Material ………………………………..….… 39
Classificação da Lei Penal ……………………………………………………………. 39
Lei Completa …………………………………………………………..………………39
Lei Incompleta ………………………………………..…………………………….… 39
Tipo Aberto …………………………………………………………...……………. 39
Norma Penal em Branco …………………………………………………….…..… 39
Norma Penal em Branco Própria …………………………………………..….……39
Norma Penal em Branco Imprópria …………………………...……………….….. 40
Norma penal em Branco Imprópria Homovitelina/Homóloga ……………….…..40
Norma penal em Branco Imprópria Heterovitelina/Heteróloga …………….…... 40
Eficácia Lei Penal no Tempo …………………………………………………………..... 40
Introdução ………………..…………………………………………………………….…40
Extratividade da Lei Penal …………………………………………………………… 41
Tempo do Crime ………………………………………………………………………..... 41
Sucessão de Leis Penais no Tempo ……………………………………………………41
Sucessão de Lei Incriminadora (novatio legis incriminadora) ………………………. 42
Novatio legis in pejus/Lex Gravior …………………………………………………… 42
Abolítio Criminis ………………………………………………………………………42
Novatio legis in mellius/Lex Mitior ……………………………………………………42
Combinação de Leis …………………………………………………..……….……43
Princípio da Continuidade Normativo-Típica …………………………………….….. 43
Lei Excepcional ou Temporária ………………………………………..…………………44
Características ………………………………………………………………………… 44
Retroatividade da Jurisprudência …………………………………………...…………… 45
Questões ……………………………………………………………………………….….. 45
Eficácia da Lei Penal no Espaço …………………………………………………….…... 47
Princípio da Territorialidade …………….……………………………………………….. 48
Princípio da Nacionalidade Ativa …………….………………………………………….. 48
Princípio da Nacionalidade Passiva …………….……………………………………….. 48
Princípio da Defesa (ou Real) …………….………………………………………………48
Princípio da Justiça Penal Universal …………….………………………………………. 48
Princípio da Representação (do Pavilhão, da Bandeira, da Substituição ou da
Subsidiariedade) …………….…………………………………………………………………… 48
Princípio adotado no Brasil ……………………………..……………………………….. 49
Território Nacional ……………………………………………………………………..…49
Embaixada ……………………………………………………………………………….. 50
Direito de Passagem Inocente ………………………………………………………….…50
Lugar do Crime ………………………………………………..………………….…...… 51
Extraterritorialidade …………………………...…………………………………….…... 52
Particularidade sobre a Extraterritorialidade Incondicionada …………………… 54
Eficácia da Lei Penal em Relação às Pessoas ………………………………………..…. 54
Imunidades Parlamentares ………………………………………………..…………...….55
Imunidade Parlamentar Absoluta …………………………………………...………. 55
Natureza Jurídica ………………………………………………………………….…. 55
Limites da Imunidade Parlamentar Material ……………………………...……….… 56
Imunidade Parlamentar Relativa ………………………………………………………….56
3
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Imunidade Parlamentar Relativa ao Foro ……………………………………..……. 56
Imunidade Relativa à Prisão …………………………………………………….…… 57
Imunidade Parlamentar Relativa Quanto ao Processo ……………………….….… 58
Outras Imunidades Relativas dos Parlamentares ……………………………….….. 59
Imunidades do Parlamentar Licenciado …………………………………………..…..59
Imunidades dos Deputados Estaduais …………………………………………….….. 59
Imunidades dos Vereadores …………………………………………………….…..… 59
TEORIA GERAL DO DELITO …………………………………………………………….…. 60
Introdução ………………………………………………………………………..…..……60
Diferenças Práticas entre Crimes e Contravenções …………………………………..…. 60
Quanto à pena privativa de liberdade imposta …………………………………..…. 60
Quanto à espécie de ação penal ………………………………………………….…… 62
Quanto à admissibilidade da tentativa ………………...…………………….…..…..61
Quanto à extraterritorialidade da lei penal brasileira ………………………….….. 61
Quanto à competência para processar e julgar ………………………………….….. 61
Quanto ao limite das penas ……………………………………………………………62
Quanto à ignorância ou à errada compreensão da lei ……………………………… 62
Questões …………………………………………………………………..…………...….. 62
Substratos do Crime …………………………………………………….………….….… 65
Primeiro Substrato do Crime - Fato Típico …………..…………………………….….… 66
Conceito ………………………………………….……………………………………. 66
Requisitos ……………………………………………………………………………… 66
Conduta …………………………………………………………….………………… 66
Conceito de Conduta ………………………………………………………………. 67
Teoria Causalista ………………………..……………………………………....…. 67
Teoria Neokantista ……………………..………………………………………..… 68
Teoria Finalista ………………………………………………………………….… 69
Teoria Social da Ação …………………………...…………………………….…... 69
Teoria Funcionalista …………………………………………………...………...… 70
Funcionalismo Teleológico ………………………………………………..……. 71
Funcionalismo Sistêmico ……………………………………………………..… 71
Direito Penal do Inimigo (Direito Penal Bélico) …………………………….… 71
Fundamentos …………………………………………………………..…….. 71
Pensadores …………………………………………………………………… 71
Características …………………………………………………………….…. 71
Teoria Adotada pelo Brasil …………………………………………………………71
Causas de Exclusão da Conduta ……………………………………………….….. 72
Caso fortuito ou força maior ……………………………………………………72
Involuntariedade …………………………………………………………...……72
Espécies de Conduta …………………………………………………………………. 73
Crime Doloso …………………………………………………………………..……73
Conceito de Dolo ………………………………………………………………..… 73
Elementos do Dolo ……………………………………………………………..…. 73
Teorias do Dolo …………………………………….…………………………….... 73
Dolo Direto ……………………………………………………………………..…. 74
Dolo Indireto ……………………………………………………………………..... 74
Dolo Alternativo ……………………………………………………………..….. 74
4
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Dolo Eventual …………………………………………………………………… 74
Dolo Cumulativo ………………………………………..…………………….……74
Crime Culposo ……………………..…………………………………………...…. 74
Conceito ………………………………………………………………………..….. 75
Elementos do Crime Culposo …………………………………………………..…. 75
Conduta Humana Voluntária ………………………………………………..… 75
Violação de um Dever de Cuidado Objetivo ………………………………..… 75
Formas de Violação do Dever de Diligência ………………………………..… 75
Resultado Naturalístico Involuntário …………………………………………. 76
Nexo Causal entre Conduta e Resultado ……………………………………… 76
Resultado Involuntário Previsível …………………………………………….. 76
Tipicidade …………………………………………………………………….… 76
Questões …………………………………………………………………………………... 76
Erro de Tipo ………………………………………………………………….…….. 80
Espécies de Erro de Tipo …………………………………………………...………80
Erro de Tipo Essencial …………………………………………………………. 81
Conceito ……………………………………………………………………...… 81
Consequências ……………………………………………………………….… 81
Erro Inevitável X Erro Evitável ……………………………………………… 81
Erro de Tipo Acidental ………………………………………………………… 81
Erro Sobre o Objeto …………………………………………………………… 82
Erro Sobre a Pessoa ………………………………………………………….... 82
Erro na Execução (aberratio ictus) ………………………………………….… 83
Resultado Diverso do Pretendido (Aberratio Criminis/Aberratio Delicti) ……. 84
Erro de Tipo sobre o Nexo Causal (Aberratio causae) …….………………….. 85
Erro de Subsunção ………………………………………………………...….. 86
Erro determinado por Terceiro …………………………………………….……86
Crimes Praticados por Ação/Omissão ………………………..………………...… 75
Crimes Comissivos ………………………..…………………………………….… 75
Crime Omissivo ………………………..………………………………………..….87
Crime Omissivo Próprio (Puro) ………………………..…………………..….. 88
Crime Omissivo Impróprio (impuro) ………………………..……………..…. 88
Resultado …………………………………………………………………………..…. 89
Resultado Naturalístico ………………………..………………………………..….89
Crime Material ………………………..………………………………………...…. 89
Crime Formal ………………………..…………………………………………….. 77
Crime de Mera Conduta ………………………..………………………………..... 89
Resultado Jurídico ………………………..……………………………………..… 89
Crime de Dano ……………………..…………………………………………..….. 89
Crime de Perigo ………………………..……………………………………….…. 89
Nexo de Causalidade ………………………..……………………………………...…90
Questões ………………………..………………………………………………………..... 91
Concausas ………………………………………………………………………..…. 94
Concausas Absolutamente Independentes ……………………………………...…..94
Concausa Absolutamente Independente Preexistente ……………………...… 95
Concausa Absolutamente Independente Concomitante …………………...…. 96
Concausa Absolutamente Independente Superveniente …………………..…. 96
5
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Concausas Relativamente Independentes ………………………………………..... 96
Concausa Relativamente Independente Preexistente …………………..…….. 96
Concausas Relativamente Independentes Concomitantes …………...………. 97
Concausas Relativamente Independentes Supervenientes ……………….….. 98
Teoria da Imputação Objetiva …………………………………………………..…. 98
Criação ou Incremento de um Risco Proibido ……………………………...… 99
Realização do Risco no Resultado …………………………………………..…. 100
Resultado Dentro do Alcance do Tipo ………………………………………….…. 100
Tipicidade ………………………………………………………………………….…. 101
Tipicidade Conglobante ……………………………………………………….….. 102
Segundo Substrato do Crime – Ilicitude ……………………………………………..….. 102
Conceito …………………………………………………………………………….…. 102
Relação ente Tipicidade e Ilicitude ……………………………………………….….. 102
Causas de Exclusão de Ilicitude ……………………………………………………… 102
Estado de Necessidade …………………………………………………………….…. 103
Requisitos ……………………………………………………………………….….. 103
Requisitos Objetivos …………………………………………………………….… 103
Requisitos Subjetivos …………………………………………………………..….. 105
Legítima Defesa ……………………………………………………………………..... 105
Fundamentos da Legítima Defesa ……………………………………………....… 105
Requisitos ………………………………………………………………………...… 106
Requisitos Objetivos …………………………………………………………….… 106
Requisitos Subjetivos …………………………………………………………..….. 107
Questões ……………………………………………………………………………….….. 107
Estrito Cumprimento de um Dever Legal ………………………………………….…. 110
Conceito …………………………………………………………………………..… 111
Exercício Regular de um Direito …………………………………………………..…. 112
Conceito ………………………………………………………………………….… 112
Descriminantes Putativas ………………………………………………………….…. 113
Consentimento do Ofendido ……………………………………………………….…. 115
Requisitos ……………………………………………………………………….….. 116
FÁBIO ROQUE
Terceiro Substrato do Crime - Culpabilidade …………………………..………………... 117
Noções Introdutórias …………………………………………………………………..117
Conceito e Ideia Geral ……………………………………………………………..… 117
Teorias da Culpabilidade ………………………………………………………….….. 118
Teoria Psicológica da Culpabilidade …………………………………………...…… 118
Teoria Psicológica-Normativa ………………………………………………….…..... 119
Teoria Normativa-Pura ………………………………………………………………. 119
Elementos da Culpabilidade …………………………………………………………..119
Imputabilidade ……………………………………………………………….….…… 120
Menoridade ………………………………………………………………………… 120
Doença Mental …………………………………………………………………….. 121
Embriaguez Fortuita ……………………………………………………………… 122
Exigibilidade de Conduta Diversa ………………………………………...………..…125
6
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Coação Moral Irresistível ………………………………………….…………....… 126
Obediência Hierárquica …………………………………………………………… 127
Potencial Consciência da Ilicitude …………………………………………….….. 128
Erro de Proibição …………………………………………………………………...128
Questões ……………………………...……………………………………………….….. 129
ROGÉRIO SANCHES (CONTINUAÇÃO)
Concursos de Pessoas ………………………………………………………………….….133
Introdução ……………………….…………………………………………………….….133
Classificação do Crime quanto ao concurso de pessoas ……………..………………133
Conceito de Concurso de Pessoas ……………………………………………………. 133
Requisitos doConcurso de Pessoas ………………………..…………………….……133
Autoria …………………………………………………………………………...…….… 135
Teoria Subjetiva/Unitária …………………...……………………………………..…. 135
Teoria Extensiva …………………………………………………………………...…. 135
Teoria Objetiva (dualista) ………………………………...……………………….…. 135
Teoria do Domínio do Fato ………………………………………………………..…. 135
Autoria Mediata …………………………………...…………………………………..… 136
Autoria Mediata em Crimes Culposos ………………………...………………….…. 137
Autoria Mediata em Crimes Próprios e Crimes de Mão Própria ……...………..… 137
Autoria Colateral ……………………………………………..………………………..... 138
Autoria Incerta …………………………………………………………………….…...…138
Coautoria ………………………………………….……………….………………….......139
Participação …………...…………………..…….……………………………………...... 139
Participação em Cadeia ……………………………………………………………..... 140
Participação Sucessiva ……………………………………………………………..…. 140
Participação Negativa (Conivência) ………………………………………………..... 140
Crime Culposos X Coautoria/Participação …………………………………………. 141
Participação de Menor Importância ………………………………………………….141
Participação Dolosamente Distinta ………………………………………………….. 142
Questões ……………………………...………………………………………………….... 143
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA …………………………………………………………….. 146
Iter Criminis …………………..………………………………………………………….. 146
Conceito ………………………..…………………………………………………...…… 146
Cogitação ………………………………………………………..………………….…. 146
Atos Preparatórios (conatus remotus) ……………………………………...………… 147
Atos Executórios ……………………..………………………………………..……… 147
Consumação …………………………………………………………….…….………..148
Tentativa ………………………………………………………………………………..148
Elementos do Crime Tentado …………………………………………………………. 148
Teorias sobre a Punição da Tentativa (Sistemas) ……………………………………. 149
Teoria Objetiva/Realística …………………...……………………………………… 149
Teoria Subjetiva (Voluntarística/Monista) …………………………………………...149
Classificação Doutrinária da Tentativa ……….………………………………………150
Quanto ao iter percorrido ……………………..………………………………...……150
Quanto ao Resultado Produzido na Vítima …………………………………….…… 150
7
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Quanto à Possibilidade de Alcançar o Resultado ……………………….……...…… 151
Infrações Penais que Não admitem Tentativa …………...……………………….….. 151
Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz (Ponte de Ouro)(Tentativa
Qualificada/Tentativa Abandonada) ………………………………………………...………..… 153
Desistência Voluntária …………………………………………………………..…... 154
Voluntariedade (Desistência Voluntária) …………………………………..…… 154
Arrependimento Eficaz ……………….…………………………………….….…… 155
Requisitos do Arrependimento Eficaz ……………………….……………...…... 155
Arrependimento Posterior (Ponte de Prata) …………………………………….……155
Requisitos …………………………..………………………………………..…… 156
Consequências ………………………………………...……………………..…… 156
Comunicabilidade ………………………………………………..………….…… 156
Crime Impossível …………………………………………………………………… 157
Elementos do Crime Impossível ………………………………………………….157
Formas do Crime Impossível …………………………………………...….……. 157
PRESCRIÇÃO …………………………………………………………………………………. 158
Introdução …………………………………………………………………………………158
Conceito …………………………………………………………………………….…….158
Fundamentos da Prescrição …………………………………………………………..….. 158
Espécies de Prescrição ………………………………………………………………..….. 159
Prescrição da Pretensão Punitiva Em Abstrato ……………………….…………………. 160
Termo Inicial da Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato ………………….. 161
Consequências da Prescrição ………………………………………….………………… 162
Causas de Interrupção e Suspensão do Prazo Prescriciona l …………….………………. 162
Prescrição da Pretensão Punitiva Retroativa ………………………….…………………. 164
Características da P. P. P. R. …………………………………………………………..164
Observações Finais …………………………………………………………………… 165
Prescrição da Pretensão Punitiva Superveniente ……………………..…………………. 166
Prescrição da Pretensão Punitiva Virtual ……………………………..…………………. 166
Prescrição da Pretensão Executória (P. P. E.) ………………………………………….… 167
Termo inicial da P. P. E. ………………………………………………………….…… 168
Suspensão ou Interrupção do Prazo …………………………………………….…… 168
TEORIA GERAL DA PENA ……………………………………………………………….….. 170
Conceito de Pena …………………………………………………………………….…… 157
Finalidades da Pena ………………………………………………………………….….. 170
Justiça Restaurativa ………………………………………………………………………170
Princípios Informadores da Pena ……………………………………………………… 171
Princípio da Legalidade …………………………………………………………………. 171
Princípio da Pessoalidade/Personalidade/Intransmissibilidade da Pena ………………… 171
Princípio da Individualização da Pena ……………………………………………….….. 172
Princípio da Proporcionalidade ……………………………………………………….…. 173
Princípio da Inderrogabilidade/Inevitabilidade da Pena …………………………….……173
Exceções ao Princípio da Inderrogabilidade da Pena …………………………...…..173
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana ………………………………………………173
Penas Permitidas Previstas na CF/88 ……………………………………………………174
Pena Privativa de Liberdade ………………………………………………………….…. 174
Pena Restritiva de Direitos …………………………………………………………….… 174
8
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério Público Estaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Pena Pecuniária ………………………………………………………………………….. 174
Aplicação da Pena Privativa de Liberdade …………………………………………….. 175
Visão Geral da Aplicação da Pena ………………………………………………....….… 175
Primeira Fase ………………………………………………………………………….…. 177
Finalidade ………………………………………………………………………………177
Ponto de Partida ……………………………………………………………………… 177
Instrumentos ……………………………………………………………………….….. 177
Culpabilidade do Agente ………………………………………………………..….… 178
Antecedentes ……………………………………………………………………….….. 178
Segunda Fase ………………………………………………………………………….…. 179
Finalidade ………………………………………………………………………………179
Ponto de Partida ……………………………………………………………………… 179
Instrumentos ……………………………………………………………………….…. 179
Concurso de Agravantes ou Atenuantes ……………………………………………… 179
Limite de Aplicação ……………………………………………………………….….. 180
Agravante não Articulada na Denúncia ………………………………………….….. 180
Reincidência ……………………………………………………………………….…. 180
Reincidente Ficto …………………………………………………………………… 182
Reincidente Real ……………………………………………………………………. 182
Crimes Políticos …………………………………………………………………….. 183
Crimes Eleitorais …………………...……………………………………………….. 183
Incomunicabilidade da Reincidência ……………………………………………..… 183
Comprovação da Reincidência …………………………………………………...… 183
Inconstitucionalidade do Instituto da Reincidência ………………………………… 183
Confissão Espontânea …………………………………………………………….….. 184
Atenuante Inominada …………………………………………………………….…… 186
Coculpabilidade …………………………………………………………………….. 186
Teoria da Vulnerabilidade ………………………………………………………..…. 186
Questões ……………………………………………………………………………….….. 187
Terceira Fase ………………………………………………………………………….…..190
Finalidade ………………………………………………………………………….… 190
Instrumentos ………………………………………………………………………… 191
Ponto de Partida …………………………………………………………………….. 191
Diferenças entre Agravantes/Atenuantes e Causas de Aumento e Diminuição …..191
Pluralidade (concurso) de Causas de Aumento/Diminuição ………………………192
Fixação do Regime Inicial de Cumprimento da Pena …………………………………… 193
Tipo de Pena ……………………………………………………………………………194
Pena de Reclusão ……………………………...…………………………………….…. 194
Detenção ……………………………...……………………………………………...… 195
Detração ……………………………...…………………………………………………196
Penas e Medidas Alternativas à Prisão ……………………………...…………………… 197
Penas Restritivas de Direito ……………………………...………………………...… 197
Espécies ……………………………...……………………………………………..… 198
Características das Penas Restritivas de Direitos ………………………………….…198
Tempo de Duração ……………………………...…………………………………..… 199
Aplicação da Substituição ……………………………...…………………………...…200
Substituição da Pena nos Crimes Dolosos ……………………………...……….….. 200
9
 Curso Renato Saraiva – Magistratura e Ministério PúblicoEstaduais
1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Substituição da Pena nos Crimes Culposos ……………………………...…………. 201
Substituição da Pena nos Crimes Preterdolosos ……………………………...…..… 201
Cabimento ……………………………...…………………………………………….. 201
Regras de Substituição ……………………………...…………………………………201
Conversão da Pena ……………………………...……………………………………. 202
Pena de Multa ……………………………...………………………………………….. 204
Aplicação ……………………………...……………………………………………… 204
Pagamento Voluntário ……………………………...………………………………… 206
Não Pagamento Voluntário ……………………………...…………………………… 206
Legitimidade e Competência para a Execução da Pena de Multa …………………... 206
Prescrição da Pena de Multa ……………………………...…………………….…… 207
Diferenças da Pena Pecuniária (Restritiva de Direitos) da pena de Multa …….…… 208
Questões ……………………………...…………………………………………………… 209
Sursis (Suspensão Condicional da Execução da Pena) ……………………………... 212
Previsão Legal ……………………………...………………………………………… 212
Conceito ……………………………...……………………………………………..… 212
Espécies de sursis ……………………………...………………………………….….. 213
Revogação do Sursis ……………………………...………………………………….. 215
Cassação do Sursis ……………………………...……………………………………. 216
Prorrogação do Sursis ……………………………...…………………………...……. 217
Extinção do Sursis ……………………………...…………………………………….. 217
Concurso de Crimes ……………………………...……………………………………….217
Espécies de Concursos de Crimes ……………………………...……………………. 217
Concurso Material ……………………………...……………………………………. 218
Concurso Formal ……………………………...……………………………………… 219
Crime Continuado ……………………………...…………………………………….. 220
Medidas de Segurança ……………………………...……………………………………. 223
Conceito ……………………………...…………………………………………….….. 223
Princípios Informadores da Medida de Segurança ……………………………....… 223
Princípio da Legalidade ……………………………...…………………...…….….… 211
Princípio da Proporcionalidade ……………………………...…………………….… 224
Espécies ……………………………...……………………………………………...…. 224
Pressupostos para a Medida de Segurança ……………………………...…….…..…224
Duração ……………………………...……………………………………………...…. 225
Desinternação/Liberação Condicional ……………………………...…………..…… 226
Reinternação do Agente ……………………………...………………………….….… 226
Medida de Segurança Provisória ……………………………...………………..…… 227
Questões ……………………………...…………………………………………………… 227
PARTE ESPECIAL
HOMICÍDIO……………...………………...………………...………………...………………. 232
Topografia do art. 121, do Código Penal……………...………………...………………...…... 232
Homicídio Simples……………...………………...………………...………………...… ……... 233
Hediondez……………...………………...….....……………...………………...…......... 233
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...…............ 233
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Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...…........ 233
Conduta……………...………………...………………...………………...……………... 233
Elemento Subjetivo……………...………………...………………...………………...…. 233
Embriaguez ao Volante com resultado Morte……………...…………………..233
“Racha” com Resultado Morte……………...………………...………………...234
Consumação ……………...………………...………………...………………...….......….234
Tentativa……………...………………...………………...………………...…................. 234
Homicídio Doloso Privilegiado……………...………………...………………...……………… 234
Circunstâncias Privilegiadoras……………...………………...………………...............…235
Motivo de Relevante Valor Social……………...………………...…..............… 235
Valor Social……………...………………...………………...…................. 235
Motivo de Relevante Valor Moral……………...………………...…..............… 235
Valor Moral……………...………………...………………...…................ 235
Eutanásia Ativa……………...………………...………………..............… 235
Eutanásia Passiva……………...………………...…………….......…...…235
Homicídio Emocional……………...………………...……………….......….….. 235
Domínio de Violenta Emoção……………...………………...…..…..…… 235
Reação Imediata……………...………………...………………...…....…. 236
Injusta Provocação da Vítima……………...………………...…..…..…... 236
Homicídio Qualificado……………...………………...………………...………………...…..… 236
Hediondez……………...………………...………………...………………...…..…..……236
Hipóteses de Qualificadoras……………...………………...………………...…..…..…... 236
Mediante Paga ou Promessa de Recompensa, ou por qualquer outro motivo
torpe……………...………………...………………...………………...………………...……… 236
Motivo Torpe……………...………………...………………...………….. 236
Homicídio Mercenário……………...………………...……………...…… 237
Comunicabilidade……………...………………...……………….. 237
Natureza da Paga ou Promessa de Recompensa……………...…... 237
Motivo Fútil……………...………………...………………...…………………... 237
Ausência de Motivos……………...………………...………………...…... 237
Emprego de Veneno, Fogo, Explosivo, Asfixia, Tortura ou outro meio insidioso
ou cruel, ou que possa resultar perigo comum……………...………………...………………. 238
Emprego de Veneno (Venefício)……………...………………...………… 238
Conceito de Veneno……………...………………...………………238
Praticado à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido……………...………………………...238
Traição……………...………………...………………...……………….... 239
Emboscada……………...………………...………………...……………..239
Dissimulação……………...………………...………………...…………...239
Para assegurar a execução, ocultação, a impunidade ou vantagem de outro
crime……………...………………...………………...………………...………………...……… 239
Conexão Teleológica……………...………………...………………...….. 239
Conexão Consequencial……………...………………...……………….... 239
Feminicídio……………...………………...………………...…………… 239
Femicídio……………...………………...………………...……… 240
Feminicídio……………...………………...………………...……. 240
Ambiente Familiar……………...………………...………………. 241
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Homicídio Funcional……………...………………...………………...… ……... 241
Autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144, da CF/88…… ……... 241
Integrantes do Sistema Prisional……………...………………...……….. 242
Integrantes da Força Nacional de Segurança Pública……………...…… 242
Contra o Cônjuge, Companheiro ou Parente Consanguíneo até o 3º grau.242
Pluralidade de Circunstancias Qualificadoras……………...………………...………….. 242
Homicídio Qualificado X Homicídio Privilegiado……………...………………...……... 243
Causas de Aumento do Homicídio……………...………………...………………...………….. 244
Art. 121, § 4º, segunda parte, do Código Penal……………...………………...… ……... 244
Art. 121, § 6º, do Código Penal……………...………………...………………...………. 244
Grupo de Extermínio……………...………………...………………...………... 245
Milícia Privada (armada)……………...………………...………………...…….245
ABORTO……………...………………...………………...………………...………………...… 246
Conceito……………...………………...………………...………………...………………...….. 246
Abortamento……………...………………...………………...………………...… ……... 246
Aborto……………...………………...………………...………………...………………..246
Espécies……………...………………...………………...………………...………………...…... 246
Aborto Natural……………...………………...………………...………………...……….246
Aborto Acidental……………...………………...………………...………………...……. 246
Aborto Criminoso……………...………………...………………...………………...…… 246
Aborto Legal/Permitido……………...………………...………………...………………. 246
Aborto Miserável ou Econômico-Social……………...………………...………………... 247
Aborto Eugenésico/Eugênico……………...………………...………………...…………. 247
Aborto honoris causa……………...………………...………………...………………..…247
Aborto Ovular……………...………………...………………...………………...………. 247
Aborto Embrionário……………...………………...………………...………………...… 247
Aborto Fetal……………...………………...………………...………………...… ……... 247
Anúncio de Produtos ou Métodos Abortivos……………...………………...…………… 248
Abortamento Criminoso……………...………………...………………...………………...…... 248
Art. 124, do Código Penal……………...………………...………………...…………….. 248
Sujeito Ativo……………...………………...………………...…………………. 248
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...248
Condutas Punidas……………...………………...………………...……………. 249
Auto-Aborto……………...………………...………………...…………… 249
Consentimento para que outrem lho provoque……………...……………. 249
Voluntariedade……………...………………...………………...………………..249
Consumação……………...………………...………………...………………….. 249
Tentativa……………...………………...………………...………………...……. 249
Situações para Estudo……………...………………...………………...……….. 249
Art. 125, do Código Penal……………...………………...………………...…………….. 250
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………….. 251
Sujeito Passivo……………...………………...………………...……………….. 251
Conduta Punida……………...………………...………………...……………… 251
Voluntariedade……………...………………...………………...……………….. 251
Consumação……………...………………...………………...………………….. 251
Tentativa……………...………………...………………...………………...……. 251
Art. 126, do Código Penal……………...………………...………………...…………….. 251
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Dissenso Presumido……………...………………...………………...………….. 252
Situações para Estudo……………...………………...………………...……….. 253
Formas Qualificadas……………...………………...………………...………………...………. 253
Resultados “Qualificadores”……………...………………...………………...………….. 253
Aborto Permitido/Legal……………...………………...………………...………………...…… 254
Natureza Jurídica……………...………………...………………...………………...…… 254
Inciso I – Aborto Necessário (terapêutico)……………...………………...……………... 254
Requisitos……………...………………...………………...………………...…... 254
Inciso II – Aborto Sentimental/Humanitário/Ético……………...………………...…….. 255
LESÕES CORPORAIS……………...………………...………………...………………...…… 255
Bem Jurídico Tutelado……………...………………...………………...………………...……. 255
Topografia do Art. 129, do Código Penal……………...………………...………………...….. 256
Análise Geral da Lesão Corporal……………...………………...………………...…………... 256
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………... 256
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...…….....256
Autolesão……………...………………...………………...………………...…………… 257
Conduta……………...………………...………………...………………...……………....257
Equimoses ……………...………………...………………...………………...….. 257
Hematomas……………...………………...………………...…………………… 257
Eritemas……………...………………...………………...………………...……..257
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 257
Dolo……………...………………...………………...………………...…………. 257
Culpa……………...………………...………………...………………...……….. 257
Preterdolo……………...………………...………………...………………...…... 257
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 258
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 258
Lesão Corporal de Natureza Leve……………...………………...………………...………….. 258
Conceito……………...………………...………………...………………...…………….. 258
Lesão Corporal de Natureza Grave……………...………………...………………...…………258
Circunstâncias Qualificadoras……………...………………...………………...………… 258
Inciso I……………...………………...………………...………………...……… 258
Prostituta……………...………………...………………...……………… 258
Bebê de tenra idade……………...………………...………………...…… 258
Inciso II……………...………………...………………...………………...……... 259
Região da Lesão……………...………………...………………...………. 259
Preterdolo……………...………………...………………...………………259
Inciso III……………...………………...………………...………………...……. 259
Debilidade……………...………………...………………...……………...259
Permanente……………...………………...………………...……………. 259
Inciso IV……………...………………...………………...………………...……. 259
Lesão Corporal de Natureza Gravíssima……………...………………...………………...…... 260
Circunstâncias Qualificadoras……………...………………...………………...… ……... 260
Inciso I……………...………………...………………...………………...……… 260
Inciso II……………...………………...………………...………………...……... 260
Inciso III……………...………………...………………...………………...……. 260
Perda……………...………………...………………...………………...… 260
Inutilização……………...………………...………………...……………. 260
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Inciso IV…………………………………………………………………………..261
Inciso V……………...………………...………………...………………...……... 261
Coexistência de Qualificadoras……………...………………...………… 262
Lesão Corporal Seguida de Morte……………...………………...………………...………….. 262
Elementos do Crime……………...………………...………………...………………...… 262
Lesão Corporal Dolosa Privilegiada……………...………………...………………...…………262
Substituição da Pena……………...………………...………………...………………...………. 262
Pressupostos……………...………………...………………...………………...… ……... 263
Lesão Corporal Culposa……………...………………...………………...………………...…... 263
Causas de Aumento de Pena……………...………………...………………...………………....263
Art. 121, § 4º, do Código Penal……………...………………...………………...………. 263
Lesão Corporal Culposa……………...………………...………………...…….. 263
Lesão Corporal……………...………………...………………...………………. 263
Art. 121, § 6º, do Código Penal……………...………………...………………...……….. 263
Perdão Judicial……………...………………...………………...………………...…………….. 264
Lesão Corporal/Violência Doméstica ou Familiar……………...………………...…………... 264
Situações que Caracterizam Lesão Corporal no Ambiente Doméstico e Familiar……..... 264
Contra Ascendente, Descendente ou Irmão……………...………………...….. 264
Contra Cônjuge ou Companheiro……………...………………...…………….. 265
Contra Pessoa com Quem Conviva ou Tenha Convivido……………...………265
Prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade……………...………………...………………...………………...……………….. 265
Lesão Corporal Funcional……………...………………...………………...………………...…265
CRIMES CONTRA A HONRA……………...………………...………………...……………...266
Fulano fala que Beltrano é um ladrão……………...………………...………………...… 266
Fulano fala que Beltrano Assaltou o Banco do Brasil……………...………………...….. 266
Fulano fala que Beltrana é Prostituta……………...………………...………………...…. 266
Fulano fala que Beltrana “roda bolsinha” na esquina todos os dias……………...……… 266
Fulano fala que Beltrano é “Bixeiro”……………...………………...………………...… 266
Fulano fala que Beltrano pratica jogo do bicho todos os dias……………...……………. 267
QUESTÕES……………...………………...………………...………………...………………... 267
Calúnia……………...………………...………………...………………...………………...…… 269
Art. 138, do Código Penal……………...………………...………………...……………. 269
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...… …….. 269
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 269
Menor de 18 anos……………...………………...………………...…………….. 270
Pessoa Jurídica……………...………………...………………...………………. 270
Morto……………...………………...………………...………………...………. 270
Conduta……………...………………...………………...………………...………………270
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...……… 270
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 271
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 271
Exceção da Verdade……………...………………...………………...………………...… 271
Hipóteses de Vedação da Exceção da Verdade……………...………………..…271
Inciso I……………...………………...………………...……………….…271
Inciso II……………...………………...………………...………………... 272
Inciso III……………...………………...………………...………………..272
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Diferença entre Calúnia e Denunciação Caluniosa……………...………………...……... 273
Difamação……………...………………...………………...………………...………………...…273
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...… ……... 273
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 273
Pessoa Jurídica……………...………………...………………...………………..273
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………274
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 274
Consumação……………...………………...………………...………………...….……... 274
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 274
Exceção da Verdade……………...………………...………………...………………...… 274
Exceção de Notoriedade……………...………………...………………...………………. 275
Injúria……………...………………...………………...………………...………………...……. 275
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 275
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………... ……... 276
Pessoa Jurídica……………...………………...………………...………………..276
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………276
Imputação de Fato Genérico, Vago, Indeterminado……………...……………276
Variedades da Língua Portuguesa……………...………………...………………...…….. 276
Injúria Absoluta……………...………………...………………...………………277
Injúria Relativa……………...………………...………………...………………. 277
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...……… 277
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 277
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 277
Exceção da Verdade……………...………………...………………...………………...… 277
Exceção de Notoriedade……………...………………...………………...………………. 278
Perdão Judicial……………...………………...………………...………………...……… 278
Hipóteses de Perdão Judicial……………...………………...……………….…. 278
Inciso I……………...………………...………………...……………….... 278
Inciso II……………...………………...………………...……………….. 278
Injúria Real……………...………………...………………...………………...…………. 278
Injúria Racial……………...………………...………………...………………...………... 279
Disposições Comuns para os Crimes Contra a Honra……………...………………...……… 280
Causas de Aumento de Pena……………...………………...………………...…………...280
Inciso I……………...………………...………………...………………...……… 280
Inciso II……………...………………...………………...………………...……... 280
Inciso III……………...………………...………………...………………...……. 281
Presença de Várias Pessoas……………...………………...…………….. 281
Meio que Facilite a Divulgação……………...………………...………… 281
Inciso IV……………...………………...………………...……………………… 281
Parágrafo Único……………...………………...………………...……………… 281
Imunidades……………...………………...………………...………………...………….. 282
Natureza Jurídica……………...………………...………………...……………..282
Aplicabilidade……………...………………...………………...………………....282
Retratação……………...………………...………………...………………...…………… 282
Concordância da Vítima……………...………………...………………...……...282
Comunicabilidade da Circunstância……………...………………...…………..282
Pedido de Explicações……………...………………...………………...………………... 283
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Prazo Prescricional……………...………………...………………...…………... 283
Facultatividade……………...………………...………………...………………. 283
Ação Penal nos Crimes Contra a Honra……………...………………...………………...…… 283
Regra……………...………………...………………...………………...………………....283
Exceções……………...………………...………………...………………...…………….. 283
Crimes Contra a Honra de Presidente da República ou Chefe de Governo
Estrangeiro……………...………………...………………...………………...………………… 283
Crime Contra a Honra de Servidor Público, Relacionado ao Exercício da
Função……………...………………...………………...………………...………………...…… 283
Injúria Real com Violência Resultando lesão Corporal……………...……..… 283
Injúria Preconceito……………...………………...………………...…………... 283
FÁBIO ROQUE
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO……………...………………...………………...…… 284
Furto……………...………………...………………...………………...………………...……… 284
Sujeitos do Tipo……………...………………...………………...………………...…….. 284
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………….. 285
Sujeito Passivo……………...………………...………………...……………….. 285
Direto/Imediato/Eventual……………...………………...……………….. 285
Indireto/Mediato/Constante……………...………………...…………….. 285
Sujeito Passivo Direto do Furto……...………………...……………...…. 285
Sujeito Passivo Indireto Furto……………...………………...…………... 285
Objeto……………...………………...………………...………………...………………. 285
Objeto Jurídico……………...………………...………………...………………. 285
Objeto Material……………...………………...………………...……………….286
Sinal de TV a cabo……………...………………...………………...……. 286
STJ……………...………………...………………...…………….. 286
STF……………...………………...………………...……………..286
Núcleo do Tipo……………...………………...………………...………………...……… 286
Elemento Subjetivo……………...………………...………………...………………...…..286
Espécies……………...………………...………………...………………...………………287
Furto Simples……………...………………...………………...………………… 287
Furto Privilegiado……………...………………...………………...……………. 287
Subtração de Coisa de Pequeno Valor……………...………………...…...287
Subtração de Coisa Insignificante……………...………………...………. 287
Furto Qualificado……………...………………...………………...……………. 288
Inciso I ……………...………………...………………...…….………….. 288
Inciso II ……………...………………...………………...……………….. 288
Abuso de Confiança……………...………………...…………....... 288
Mediante Fraude……………...………………...……………….... 288
Escalada ou Destreza……………...………………...……………. 288
Inciso III ……………...………………...………………...……………….289
Inciso IV ……………...………………...………………...………………. 289
Furto Qualificado e Privilegiado……………...………………...………………...…....… 289
Causa de Aumento de Pena……………...………………...………………...…………… 290
Abigeato……………...………………...………………...………………...……………...290
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Roubo……………...………………...………………...………………...………………………..290
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...… …….. 290
Sujeito Passivo Direto……………...………………...………………...……………….... 290
Sujeito Passivo Indireto……………...………………...………………...………………. 291
Objeto Jurídico……………...………………...………………...………………...……… 291
Objeto Material……………...………………...………………...………………...………291
Núcleo do Tipo……………...………………...………………...………………...……… 291
Crime Complexo……………...………………...………………...………………...……. 291
Princípio da Insignificância……………...………………...………………...…………… 291
Roubo Próprio X Roubo Impróprio……………...………………...………………...……291
Roubo Próprio……………...………………...………………...………………...291
Roubo Impróprio……………...………………...………………...…………….. 291
Majorantes do Roubo……………...………………...………………...………………..... 292
Inciso I ……………...………………...………………...………………...………292
Apreensão e Perícia da Arma……………...………………...…………… 292
Inciso II ……………...………………...………………...………………...…….. 293
Inciso III ……………...………………...………………...………………………293
Inciso IV ……………...………………...………………...………………...…….293
Inciso V ……………...………………...………………...………………...…….. 293
Concurso de Circunstâncias Majorantes……………...………………...……...293
Roubo Qualificado……………...………………...………………...………………...….. 294
Súmula nº 603 do STF……………...………………...………………...……….. 294
Súmula nº 610 do STF……………...………………...………………...……….. 294
Consumação……………...………………...………………...………………...………….294
Extorsão……………...………………...………………...………………...………………...….. 294
Causas de Aumento……………...………………...………………...………………...…. 295
Extorsão Qualificada……………...………………...………………...………………...…295
Extorsão – Sequestro Relâmpago……………...………………...………………...……... 295
Extorsão Mediante Sequestro……………...………………...………………...………………..296
Extorsão Mediante Sequestro Qualificada……………...………………...…………….... 296
Consumação e Dolo Específico……………...………………...………………...………..297
Resultado Lesão Corporal Grave……………...………………...………………...………297
Resultado Morte……………...………………...………………...………………...…….. 297
Causa de Redução da Pena……………...………………...………………...……………. 297
Colaboração Premiada……………...………………...………………...……… 298
Apropriação Indébita……………...………………...………………...………………...………298
Estelionato……………...………………...………………...………………...………………..…299
Fraude……………...………………...………………...………………...……………….. 299
Vantagem Econômica……………...………………...………………...………………..... 299
Sumulas Importantes sobre o Estelionato……………...………………...………………. 299
Súmula nº 17, do STJ……………...………………...………………...…………299
Súmula 48, do STJ……………...………………...………………...…………… 300
Súmula nº 244, do STJ ……………...………………...………………...……… 300
Súmula 73, do STJ ……………...………………...………………...…………... 300
Súmula 24, do STJ ……………...………………...………………...…………... 300
Súmula 107, do STJ ……………...………………...………………...………… 301
Receptação……………...………………...………………...………………...………………..…301
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Disposições Gerais sobre os Crimes Contra o Patrimônio……………...………………...….. 302
QUESTÕES……………...……………...………………...………………...………………..…..302
ROGÉRIO SANCHES (Continuação)
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL……………...………………...………………306
Crimes Contra a Dignidade Sexual com Violência……………...………………...………….. 306
Hediondez……………...………………...………………...………………...……………307
Sujeitos do Crime……………...………………...………………...………………...…… 307
Estupro Coletivo……………...………………...………………...……………....307Prostituta……………...………………...………………...………………...…… 307
Marido ……………...………………...………………...………………...……... 307
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...……....308
Constrangimento……………...………………...………………...…………….. 308
Mediante Violência……………...………………...………………...……. 308
Mediante Grave ameaça……………...………………...……………….... 308
Atos de Libidinagem……………...………………...………………...………….308
Conjunção Carnal……………...………………...………………...…….. 308
Outro Ato libidinoso……………...………………...………………...…... 308
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 308
Consumação……………...………………...………………...………………...… ……... 309
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 309
Pluralidade de Condutas……………...………………...………………...………………. 309
Qualificadoras……………...………………...………………...………………...… …….309
Vítima menor de 18 (dezoito) anos, porém maior de 14 (catorze) anos...…….309
Do estupro resulta lesão corporal grave……………...………………...……… 309
Resultado Morte……………...………………...………………...……………....310
QUESTÕES……………...………………...………………...………………...………………... 310
Crimes Contra a Dignidade Sexual de Vulnerável……………...………………...………….. 313
Hediondez……………...………………...………………...………………...……………314
Vulnerabilidade……………...………………...………………...………………...………314
Vulnerabilidade do menor de 14 (catorze) anos……………...……………….. 314
Outras Vulnerabilidades……………...………………...………………...…….. 314
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 315
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 316
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………316
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...……… 316
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 316
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 316
Qualificadoras……………...………………...………………...………………...………..316
Ação Penal nos Crimes Contra a Dignidade Sexual……………...………………...………… 316
Regra……………...………………...………………...………………...………………... 316
Exceções……………...………………...………………...………………...…………….. 316
CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA……………...………………...………………...…….. 317
Associação Criminosa……………...………………...………………...………………...…….. 317
Bem Jurídico Tutelado……………...………………...………………...………………... 318
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 318
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 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 318
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………318
Elementos Estruturais……………...………………...………………...……………….... 318
Associação……………...………………...………………...………………...……318
Pluralidade de Pessoas……………...………………...………………...………..318
Para o fim de praticar uma série indeterminada de crimes……………...……319
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 319
Consumação……………...………………...………………...………………...……….…319
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 320
Majorante……………...………………...………………...………………...…………….320
Qualificadora……………...………………...………………...………………….320
Minorante de Pena……………...………………...………………...……………320
Associação Criminosa X Organização Criminosa……………...………………...……… 320
Constituição de Milícia Privada……………...………………...………………...……………..321
Bem Jurídico Tutelado……………...………………...………………...…………………321
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 321
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 321
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………321
Organização paramilitar……………...………………...………………...……. 321
Milícia particular……………...………………...………………...……………. 321
Grupo de extermínio……………...………………...………………...………… 321
Número de Integrantes……………...………………...………………...………………... 322
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 322
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 322
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 322
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA……………...………………...………………...………. 322
Falsificação de Documento Público……………...………………...………………...………… 322
Bem Jurídico Tutelado……………...………………...………………...………………....323
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 323
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……….323
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………323
Falsificar……………...………………...………………...………………...……. 323
Alterar……………...………………...………………...………………...……….323
Objeto Material……………...………………...………………...………………...………323
Documento……………...………………...………………...………………...…..323
Público……………...………………...………………...………………...…….…323
Documento Formal e substancialmente público……………...………….. 323
Documento Formalmente Público, mas substancialmente privado……….323
Necessidade de Perícia……………...………………...………………...………..324
Documentos Públicos por Equiparação……………...………………...……….324
Documento Emanado de Entidade Paraestatal……………...……………324
Título ao Portador ou Transmissível por Endosso……………...…………324
Ações de Sociedade Comercial……………...………………...………….. 324
Livros Mercantis……………...………………...………………...………. 324
Testamento Particular……………...………………...………………...….324
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 325
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 325
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1º Semestre 2016
 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
Se quem falsificou o documento fez o uso do documento……………...………325
Se quem utiliza o documento é pessoa diversa daquela que falsificou………..325
Súmulas Importantes Sobre o Tema: ……………...………………...………………...… 325
Súmula 546, do STJ……………...………………...………………...………….. 325
Súmula 62, do STJ……………...………………...………………...…………… 325
Súmula 104, do STJ……………...………………...………………...………….. 325
Súmula 107, STJ……………...………………...………………...……………... 326
Princípio da Especialidade……………...………………...………………...……………..326
Falsificação de Documento Privado……………...………………...………………...…………326
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 326
Sujeito Ativo:……………...………………...………………...………………...………...326
Primário……………...………………...………………...………………...……..326
Secundário……………...………………...………………...………………...….. 326
Condutas Punidas……………...………………...………………...………………...…….326
Objeto Material……………...………………...………………...………………...………326
Documento Particular……………...………………...………………...……….. 327
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 327
Consumação……………...………………...………………...………………...………….327
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 327
Princípio da Especialidade……………...………………...………………...……………..327
Falsidade Ideológica……………...………………...………………...………………...……….. 327
Bem Jurídico Tutelado……………...………………...………………...………………... 327
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 327
Funcionário Púbico Sujeito Ativo……………...………………...…………….. 328
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……….328
Sujeito Passivo Primário……………...………………...………………...…….. 328
Sujeito Passivo Prejudicado……………...………………...………………...… 328
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………328
Omitir declaração……………...………………...………………...……………. 328
Inserir declaração falsa……………...………………...………………...……… 328
Fazer inserir declaração falsa……………...………………...……………...….. 328
Inserir declaração diversa da que deveria ser escrita……………...…………. 328
Fazer inserir declaração diversa da que deveria constar……………...………328
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 329
Consumação……………...………………...………………...………………...………….329
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 329
Majorantes de Pena……………...………………...………………...………………...…..329
Agente funcionário Público prevalecendo-se da função……………...………..329
Falsificação ou alteração de assentamento de registro civil……………...……329
Princípio da Especialidade……………...………………...………………...……………. 329
QUESTÕES……………...………………...………………...………………...………………... 330
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA……………...………………...…….. 333
Topografia do Título XI, do Código Penal……………...………………...………………...…. 333
Observações Importantes Envolvendo Crimes Funcionais……………...………………...….333
Art. 7º, inciso I, alínea “c”, do Código Penal……………...………………...…………… 333
Art. 33, § 4º, do Código Penal……………...………………...………………...…………333
Princípio da Insignificância……………...………………...………………...…………… 333
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Improbidade Administrativa……………...………………...………………...………….. 333
Espécies……………...………………...………………...………………...…………….. 334
Crimes Funcionais Próprios……………...………………...………………...… 334
Crimes funcionais Impróprios……………...………………...………………… 334
Conceito de Funcionário Público……………...………………...………………...…………… 334
Funcionário Público Típico……………...………………...………………...…………… 334
Titulares de Cartórios de Nota e Registros……………...………………...……335
Funcionário Público por Equiparação……………...………………...………………...… 335
Causa de Aumento de Pena……………...………………...………………...…………… 336
Peculato……………...………………...………………...………………...………………...…... 336
Introdução……………...………………...………………...………………...……………336
Peculato Próprio X Peculato Impróprio……………...………………...……………….... 336
Peculato Próprio……………...………………...……………...………………... 336
Peculato Impróprio……………...………………...………………...………….. 337
Peculado Apropriação e Peculato Desvio ……………...……………...………………… 337
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………….. 337
Sujeito Passivo……………...………………...………………...……………….. 338
Peculato Apropriação……………...………………...………………...……….. 338
Apropriar-se o funcionário Público……………...………………...…….. 338
Dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel……………...……………. 338
Público ou Particular……………...………………...………………...…. 339
De que tenha a posse……………...………………...………………...….. 339
Posse em razão do cargo……………...………………...………………... 340
Peculato Desvio……………...………………...………………...……………… 340
Voluntariedade……………...………………...………………...……………….. 340
Consumação……………...………………...………………...………………...…340
Peculato-Apropriação……………...………………...………………...… 341
Peculato-Desvio……………...………………...………………...………. 341
Tentativa……………...………………...………………...………………...……. 341
Peculato Impróprio (Peculato-Furto)……………...………………...………………...…. 341
Peculato Culposo……………...………………...………………...………………...…… 341
“Crime de Outrem”……………...………………...………………...…………. 341
Reparação do Dano e Ação Penal……………...………………...…………….. 342
Concussão……………...………………...………………...………………...………………...... 342
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 342
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 343
Conduta Punida……………...………………...………………...………………...………343
Exigir o Funcionário Público……………...………………...…………………. 343
Para si ou para outrem……………...………………...………………...……… 343
Direta ou Indiretamente……………...………………...………………...…….. 343
Vantagem Indevida……………...………………...………………...………….. 343
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...……… 343
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 344
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 344
Corrupção Passiva……………...………………...………………...………………...………… 344
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………...………… 344
Sujeito Passivo……………...………………...………………...………………...……… 345
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Classificações……………...………………...………………...………………...……… 346
Voluntariedade……………...………………...………………...………………...………. 346
Consumação……………...………………...………………...………………...………… 346
Tentativa……………...………………...………………...………………...…………….. 346
Causa de Aumento de Pena……………...………………...………………...…………… 346
Corrupção Passiva Privilegiada……………...………………...………………...………. 347
Sujeito Ativo……………...………………...………………...………………….. 347
Corrupção Passiva Privilegiada X Prevaricação……………..……………….. 347
QUESTÕES………………..…………...………………...………………...………………...…..347
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DIREITO PENAL – ROGÉRIO SANCHES
Introdução ao Direito Penal
A manutenção da paz social demanda a existência de normas destinadas a estabelecer
diretrizes.
Quando violadas as regras de condutas, surge para o Estado o dever de aplicar sanções, as
quais podem ser civis ou penais. Na tarefa de controle social atuam vários ramos do Direito (Direito
Penal, Civil, Administrativo, Tributário etc).
Quando a conduta atenta contra bens jurídicos especialmente tutelados, merece reação mais
severa por parte do Estado, que se valerá do Direito Penal. Assim, o que diferencia a norma penal
das demais é a espécie de consequência jurídica. O Direito Penal trabalha com pena privativa de
liberdade. Isso significa que o Direito Penal tem a consequência jurídica mais drástica, o que
determina que tem de funcionar como derradeira trincheira no combate aos comportamentos
humanos indesejados. Trata-se do norte do Princípio da Insignificância.
Missões do Direito Penal
Na atualidade a Doutrina enxerga duas missões do Direito Penal. São elas:
• Missão Mediata (indireta): O direito Penal tem como missão:
◦ Controle Social: é a limitação da atuação da sociedade, evitando comportamentos
humanos individuais indesejados;
◦ Limitação do Poder Punitivo do Estado: Limita o Estado para na função punitiva.
Se de um lado o Estado controla o cidadão, impondo-lhe limites, de outro lado é
necessário também limitar o seu próprio poder, evitando a hipertrofia da punição.
O Estado diz que “matar alguém” é crime. Caso alguém cometa homicídio, o Estado
poderá agir punindo o indivíduo, todavia tal punição é regrada pelas normas do Direito
Penal, tal como a limitação da pena, formas de execução etc.
• Missão Imediata (direta): Nesse ponto a doutrina diverge.
◦ 1ª corrente (Roxin – Funcionalismo Teleológico): A missão imediata do Direito
Penal é proteger bens jurídicos indispensáveis a convivência em sociedade.
◦ 2ª corrente (Jakobs – Funcionalismo Sistêmico): A missão imediata do Direito Penal
é assegurar ordenamento jurídico, a vigência da norma.
O Direito de Punir do Estado não é absoluto, incondicionado ou ilimitado.
Limites ao Direito de Punir do Estado
São limites ao Direito de Punir Estatal:
• Quanto ao Modo: O Direito de Punir deve respeitar Direitos e Garantias Fundamentais,
principalmente a Dignidade da Pessoa Humana. 
Como bem explica Canotilho, mesmo nos casos em que o legislador se encontre
constitucionalmente autorizado a editar normas restritivas, permanecerá vinculado à
salvaguarda do núcleo essencial dos direitos, liberdades e garantias do homem e do
cidadão. Nesse sentido, a CF/88 se antecipa e veda penas de morte, de caráter forçado,
cruéis, de banimento, de caráter degradante etc.
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 HAM MARTINS REGIS Direito Penal – Rogério Sanches/Fábio Roque
• Quanto ao Espaço: Em regra, aplica-se a Lei Penal Brasileira aos fatos ocorridos no
território nacional. Não pode o Estado Brasileiro punir todo e qualquer crime ocorrido
no mundo. Art. 5º, do Código Penal - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e
regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se
como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do
governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou
de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. § 2º - É
também aplicável a lei brasileira aos crimespraticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de
propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo
correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Trata-se do Princípio da Territorialidade.
• Quando ao Tempo: O Direito de Punir não é eterno. A prescrição demonstra a aplicação
desse limite. A prescrição é um limite temporal do direito de punir.
Paulo César Busato lembra que o Estado não é absolutamente livre para fazer uso desse
poder de castigar através do emprego da Lei. Sua tarefa legislativa, e de aplicação da legislação,
encontram-se limitadas por uma série de balizas normativas formadas por postulados, princípios e
regras, tais como a legalidade, a necessidade, a imputação subjetiva, a culpabilidade, a humanidade,
a intervenção mínima, e todos os demais direitos e garantias fundamentais como a dignidade da
pessoa humana e a necessidade de castigo.
Relembre-se que o Direito de Punir é só do Estado, é monopólio do Estado. Já existiu
momento histórico em que a vítima ou sua família podia punir pessoalmente o autor de crime.
Tratava-se da época da vingança privada, onde vigia a falta de proporcionalidade no castigo. Diante
de tal falta, o Estado chamou para si o monopólio da punição. Assim, atualmente, o direito de punir
é monopólio do Estado, ficando proibida a justiça privada. 
A justiça privada é crime, conforme art. 345, do Código Penal - Fazer justiça pelas próprias mãos,
para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além
da pena correspondente à violência. Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.
Existe porém uma hipótese em que o Estado tolera a imposição de sanção penal, punição
paralela à atuação estatal. É o caso em que um ente privado impõe sanção penal, o autor está sujeito
à sanção penal imposta pelo Estado e por um ente privado. Trata-se do art. 57, do Estatuto do Índio
- Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra
os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.
Velocidades do Direito Penal
Tratam-se de institutos idealizados por Silva Sanches.
Trabalha-se com o tempo que o Estado leva para punir o autor de uma infração penal mais
ou menos severa.
Em princípio, infrações mais graves determina que o Estado demore mais para a punição
penal, enquanto que infrações mais leves podem ter sua punição agilizada.
• 1ª Velocidade: enfatiza infrações penais mais graves, punidas com pena privativa de
liberdade, exigindo procedimento mais demorado, observando garantias penais e
processuais. Veja-se que tem-se crimes mais graves com penas privativas de liberdade,
assegurado por procedimento mais demorado (mais testemunhas, maior prazo para
manifestações), devendo ser observadas todas as garantias penais e processuais.
Ex.: Os crimes dolosos contra a vida. Veja-se que se trata do procedimento mais
demorado previsto no ordenamento, sendo, inclusive bifásico.
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• 2ª Velocidade: Flexibiliza direitos e garantias fundamentais, possibilitando punição mais
célere, mas, em contrapartida, prevê penas alternativas. 
São punidos crimes menos graves, isto com penas alternativas. O procedimento pode ser
mais acelerado, onde se flexibilizam-se garantias.
Ex.: Crimes de menor potencial ofensivo. As penas são alternativas.
• 3ª Velocidade: Defende a punição do criminoso com pena privativa de liberdade (1ª
velocidade), mas autoriza-se flexibilizar direitos e garantias fundamentais (2ª
velocidade). Mesclam-se a primeira e a segunda velocidade.
Ex.: Crimes ligados a organizações criminosas, podendo, inclusive culminar com
punição de atos preparatórios, cumprimento da pena em regime disciplinar diferenciado.
Cuidado: Já existe doutrina citando uma 4ª Velocidade do Direito Penal (não reconhecida
por Silva Sanches). Liga-se ao Direito Penal Internacional, que mira suas normas proibitivas contra
aqueles que exercem (ou exerceram) chefia de Estados e, nessa condição, violam (ou violaram) de
forma grave, tratados internacionais de tutela de direitos humanos. Para tanto, foi criado o Estatuto
de Roma, o Tribuna Penal Internacional. Trata-se da primeira instituição global permanente de
Justiça Penal Internacional, com competência para processar e julgar crimes que violam as
obrigações essenciais para a manutenção da paz e da segurança da sociedade internacional em seu
conjunto.
Fontes de Direito Penal
Estuda-se o de onde vem e como se exterioriza o Direito Penal.
• Fonte Material: Lugar de onde vem o Direito Penal. Representa a fábrica do Direito
Penal. 
• Fonte Formal: Como se exterioriza o Direito Penal. Representa a forma como se propaga
o Direito Penal.
Fonte Material: é a fonte de produção da norma. Nesse sentido, o encarregado da produção
da norma penal é a União. Art. 22, inciso I, da CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito
civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Ressalva-se a previsão do art. 22, parágrafo único da CF/88, que tem a seguinte
redação: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste
artigo. Assim, é possível que Lei Complementar autorize determinado Estado Federado a legislar
sobre matéria específica própria de sua região. Ex.: Em determinado Estado existe uma vegetação
rara e única, sendo possível que a União, por Lei Complementar, autorizar o Estado a criar crime
protegendo aquela vegetação específica.
Fonte Formal: é propagar o produto fabricado. É o instrumento de exteriorização do Direito 
Penal, o modo como as regras são reveladas (fonte de conhecimento ou cognição). 
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Fonte Formal (Doutrina Clássica) Fonte Formal (Doutrina Moderna)
Imediata: Lei.
 Essa conclusão é indagada pelo fato de que a
CF/88 trata de direito penal.
 Ainda, questiona-se sobre o fato de que
Tratados Internacionais de Direitos Humanos
também tratam de Direito Penal, que são
capazes, inclusive de superar a Lei.
 Por fim, o mesmo questionamento envolve a
jurisprudência, os princípios e atos
administrativos que complementam normas
penais em branco.
Imediatas: A doutrina moderna entende que as
fontes imediatas são:
- Lei;
- CF/88;
- T. I. D. H;
- Jurisprudência;
- Princípios; e, 
- Atos Administrativos que complementam
normas penais em branco.
Mediatas:
 - Costumes;
 - Princípios Gerais de Direito.
Mediatas: é a Doutrina.
Ressalva-se que os costumes são tratados pela
Doutrina moderna como fonte informal do
Direito.
Estudo individualizado sobre cada uma das fontes acima mencionadas:
• Lei: é uma fonte formal imediata. É a única fonte formal capaz de criar infrações penais
e culminar sanções. 
A CF/88, bem como qualquer outra das fontes, pode revelar norma penal, mas não pode
criar crime ou cominar pena.
• Constituição Federal: não pode criar crimes nem cominar sanções penais.
Pergunta-se: Se a CF/88 é superior à Lei, porque não pode criar crimes ou cominar
sanções?
Resposta: isso decorre da característica morosa quanto ao processo legislativo
constitucional. O Direito Penal é dinâmico e exige rapidez quanto à sua modificação.
Essa vedação à Constituição para criar crimesnão impede que se criem normas penais
que determinam patamares a serem observados pelo Legislador. Muito embora não possa
criar infrações penais ou culminar sanções, a CF/88 nos revela o Direito Penal
estabelecendo patamares mínimos (mandado constitucional de criminalização) abaixo
dos quais a intervenção penal não se pode reduzir. Art. 5º, inciso XLII, da CF/88 - a
prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei . O
legislador tem de observar o mandado de criminalização constitucional quando for criar
e regular o crime de racismo.
• Tratados Internacionais de Direitos Humanos: podem ingressar no Ordenamento Jurídico
de duas formas:
◦ status constitucional: é o caso de ser aprovado com quorum de Emenda
Constitucional;
◦ status supralegal: são aprovados com quorum de Lei ordinária.
Atenção: Em livros de Direito Internacional, não se concorda com a supralegalidade.
Entendem que os tratados internacionais de direitos humanos tem sempre status
constitucional.
Relembre-se que os Tratados em questão não podem criar crimes para o Direito Interno
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Brasileiro. 
O Estatuto de Roma cria crimes. 
Ou seja, importante esclarecer que os tratados e convenções não são instrumento hábeis
à criação de crimes ou cominação de penas para o direito interno. Por isso, antes do
advento das Leis nº 12.694/12 e 12.850/13 (que definiram, sucessivamente, organização
criminosa), o STF manifestou-se pela inadmissibilidade da utilização do conceito de
organização criminosa dado pela Convenção de Palermo, trancando a ação penal que deu
origem à impetração, em face da atipicidade da conduta (HC 96007).
• Jurisprudência: É fonte formal imediata.
Relembre-se que a jurisprudência atualmente pode ter, inclusive, caráter vinculante.
Ex.: A jurisprudência entende que na Art. 71, do Código Penal (Quando o agente, mediante mais
de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira
de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a
dois terços. Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave
ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade
do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais
grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.)
mesmas condições de tempo são limitadas pelo prazo de 30 dias.
• Princípios: é fonte formal imediata. Revelam o direito penal, como, por exemplo,
quando tratado do princípio da insignificância que atua como limitador do Direito Penal.
• Atos Administrativos: é fonte formal imediata do Direito Penal quando complementa
norma penal em branco. 
Ex.: Lei de Drogas que tem como objeto material complementado pela Portaria nº
344/98 da Anvisa.
• Doutrina: é fonte formal MEDIATA.
• Costume: São classificados como fontes INFORMAIS do Direito Penal.
Interpretação da Lei Penal
O ato de interpretar é necessariamente feito por um sujeito, que, empregando determinado
modo, chega a um resultado.
Pode ser estudada a partir dos seguinte vieses:
Quanto ao Sujeito Quanto ao Modo Quanto ao Resultado
1 – Autêntica: feita pela própria Lei;
2 – Doutrinária: Feita pela Doutrina;
3 – Jurisprudencial: Feita pelos
Tribunais
1 – Literal;
2 – Teleológica;
3 – Histórica;
4 – Sistemática;
5 – Progressiva.
1 – Declaratória: É aquela em que a
letra da Lei corresponde exatamente
àquilo que o Legislador quis dizer
(nada suprimindo, nada adicionando).
2 – Restritiva: A interpretação reduz o
alcance das palavras da Lei para
corresponder à vontade do texto.
3 – Extensiva: Amplia-se o alcance
das palavras da Lei para que
corresponda à vontade do texto.
Interpretação extensiva não se confunde com interpretação analógica, bem como com
analogia.
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Interpretação Extensiva (intra
legem)
Interpretação Analógica Analogia
O Código, atento ao Princípio
da Legalidade, detalha todas as
situações que quer regular e,
posteriormente, permite que
aquilo que a elas seja
semelhante, passe também a ser
abrangido no dispositivo.
Toma-se uma palavra, e amplia-
se o seu alcance.
O legislador dá exemplos, e,
sabendo da limitação de prever
toda as hipóteses, finaliza com
expressão genérica, permitindo
ao Juiz enxergar novas
possibilidades.
Ex.: art. 121, § 2º, incisos I, III,
e IV, do Código Penal (vide
abaixo).
Não é forma de interpretação,
mas sim de integração.
A analogia pressupõe lacuna.
Parte-se do pressuposto de que
não existe lei a ser aplicada ao
caso concreto, motivo pelo qual
é preciso socorrer-se de
previsão legal empregada a
outra situação similar.
Art. 121, § 2º, do Código Penal - § 2° Se o homicídio é cometido: I - mediante paga ou promessa de
recompensa, ou por outro motivo torpe; II - por motivo futil; III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido; V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime: Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
No tocante à analogia, faz-se ela possível no Direito Penal, desde que obedecidos dois
pressupostos:
• Certeza de que sua aplicação será favorável ao réu. É o que se denomina analogia in
bonam partem.
• Existência de uma lacuna a ser preenchida. É a existência de uma omissão involuntária
do legislador. Não se pode legislar ignorando a vontade real do legislador. Veja-se os
seguintes exemplos:
◦ Art. 181, do Código Penal - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título,
em prejuízo: I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; II - de ascendente ou descendente, seja o
parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.
No tocante à União Estável, é possível se concluir que deve ser alcançada pelo inciso
I do art. 181 do Código Penal.
Trata-se de omissão involuntária do Legislador. A união estável não foi
propositadamente ignorada pelo legislador como causa de isenção de pena. Quando
da criação do dispositivo, sequer havia regulamentação da união estável. 
◦ Art. 155, § 2º, do Código Penal - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o
juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a
pena de multa.
O privilégio também está presente na apropriação indébita, no estelionato e na
receptação. Não é possível que se faça uma analogia para o privilégio no crime de
roubo.
A omissão quanto ao privilégio no crime de roubo é voluntária, tratando-se de
silêncio eloquente, demonstrando que o legislador não quis privilegiar o crime de
roubo. Portanto, não caberá espaço à analogia.
Princípios Gerais de Direito Penal
O presente estudo ser fará a partir de grupos:
• Princípios relacionados com a Missão fundamental do Direito Penal;
• Princípios relacionados com o fato do agente;
• Princípios relacionados com o agente

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