Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MICROBIOLOGIA – RODRIGO MORAES – 31/08 AULA 09 – ENTEROBACTERIACEA ENTEROBACTERIACEA – ESCHERICHIA COLI e KPC • Presença de coliformes fecais. • Maior e mais heterogêneo conjunto de bastonetes GRAM NEGATIVOS (BGN) de importância clínica. • 50 gêneros e 150 espécies/subespécies. • 20 espécies: 95% das infecções. • Microrganismos ubiquitários (solo, água e vegetações, parte da microbiota intestinal da maioria dos animais e humanos). • Doenças clínicas: trato respiratório, gastrointestinal e urinário, sangue e SNC. • DÍVIDAS EM: o PATÓGENO PRIMÁRIO: vem para causar a doença, não faz parte da microbiota normal. o PATÓGENO OPORTUNISTA: vive normalmente no intestino e causa doença em casos de desequilíbrio. o • • • FATORES DE VIRULÊNCIA: o ENDOTOXINA: bactérias GN – componente lipídico do LPS (estimula em excesso o sistema imune). ▪ Ativação do complemento ▪ Liberação de citotocinas ▪ Leucocitose ▪ Trombocitopenia ▪ Coagulação intravascular disseminada febre, choque e morte. o CÁPSULA o VARIAÇÃO DE FASE ANTIGÊNICA: ▪ Camuflagem ▪ Alternar expressões de antígenos. o CAPTAÇÃO DE FATORES DE CRESCIMENTO: ▪ SIDERÓFILOS (enterobactina e aerobactina) – captam ferro onde a bactéria vive. o SISTEMA DE SECREÇÃO TIPO III: • ESCHERICHIA COLI: • Fisiologia e estrutura: o Bastonetes GRAM NEGATIVOS o Aeróbios (anaeróbios facultativos). o Necessidades nutricionais simples: FERMENTADORES = identificação. • Fatores de virulência: o ENDOTOXINAS e EXOTOXNAS: adesinas. • Epidemiologia: o Habitantes do trato gastrointestinal = infecções endógenas: está dentro e causou mal (infecção urinária). o Infecções exógenas = gastroenterites: veio de fora e causou mal (diarreia). • Doenças clínicas: o ITU BACTERIANA: limitada a bexiga, pode ir para os rins ou próstata. o Infecções intra-abdominais, perfuração intestinal (sepse) o Meningite neonatal o Gastroenterite: EPEC, ETEC, STEC, EIEC, EAEC. • • Causa diarreia crônica – risco em países subdesenvolvidos. • Tratamento, prevenção e controle: o Tratados sintomatologicamente. o Terapia antimicrobiana. o Condições higiênicas o Cozimento dos alimentos. KPC – KLEBSIELLA SPP.: • Presença de cápsula = aspecto mucóide. • Bactéria multirresistente. • Gêneros: o K. PNEUMONIAE o K. OXYTOCA • Patologias relacionadas: o PNEUMONIA: comunitária ou hospitalar. o Infecções em feridas, em tecidos ou ITU. • KCP – KLEBSIELLA PNEUMONIAE CARBAPENEMASE • CARBAPENAMESE: fonte inicial. • Multirresistentes: resistência a múltiplos fármacos. • Produzidas por ENTEROBACTÉRIAS (inúmeras bactérias podem produzir essa substância) = resistência a muitos antibióticos: o CARBAPENÊMICOS: meropenem, estapenem, imipenem o BETA LACTÂMICOS: cefalosporinas, penicilinas e aztreonam • Dificuldade no tratamento = maior mortalidade • Gene presente em plasmídeos = disseminação facilitada. • Transmissão: por contato (isolar os pacientes). • Terapêuticas que ainda podem ser utilizadas: o Polimixina B o Tigeciclina o Aminoglicosídios. • Perspectivas futuras: DROGA INIBIDORA DE KPC + ANTIMICROBIANO. • CONTROLE: o Desinfecção do ambiente. o Isolamento o Identificação laboratorial.
Compartilhar