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Controle da Poluição das Águas Aula 04 Controle da Poluição das Águas Poluição aquática: Lançamento de matéria, ou energia em corpos d’água de forma que altera a sua qualidade de forma adversa. PS: A água pode ser considerada poluída para determinado uso e não ser para outro. Controle da Poluição das Águas Os poluentes podem alcançar tanto as águas superficiais quanto as subterrâneas através do lançamento direto, precipitação, escoamento pela superfície do solo, lixiviação e percolação. Controle da Poluição das Águas Efluente: Água residuária: sofreu degradação da sua qualidade após um processo antrópico Afluente Efluente Lavagem Resfriamento Diluição Lixiviação Carregamento Dessedentação Irrigação Ambiente de cultivo Processo de transformação Doméstico/urbano e rural Agropecuário Industrial Elementos de Eng. Ambiental - : Qualidade da água e poluição Captação de água e Lançamento de esgotos Diminuição dos Níveis de Oxigênio Dissolvido das Águas Matéria Orgânica Eutrofização de Lagos e RepresasNutrientes Formação de bancos de lodo e deterioração das condições estéticas Sólidos Suspensos Características a serem observadas no tratamento de águas residuárias Características a serem observadas no tratamento de águas residuárias Microrganismos Doenças Poluentes Emergentes Fármacos, hormônios, agrotóxicos, metais pesados Lixiviação de Poluentes Ex.: Aterro Sanitário Controle da Poluição das Águas A exigência para a qualidade da água depende da finalidade de seu uso, sendo a potabilidade o seu uso mais nobre. Utilizar água para qual finalidade? Consumo humano Recreação Navegação Paisagismos Balneabilidade Ecossistemas aquáticos Aquicultura IrrigaçãoPesca Controle da Poluição das Águas As fontes de poluição podem ser localizadas (pontuais) - quando o lançamento da carga poluidora é feito de forma concentrada em um determinado local, ou não localizada (difusas) - quando os poluentes alcançam um manancial de modo disperso, não se determinando um ponto específico de lançamento. Pontuais Difusas Descarga de efluentes a partir de indústrias e de estações de tratamento de esgoto Escoamento superficial urbano, escoamento superficial de áreas agrícolas e deposição atmosférica, lixo marinho (oceânico) São bem localizadas, mais fáceis de se identificar e de monitorar Espalham-se pelo ambiente, são difíceis de identificar, monitorar e remediar Controle da Poluição das Águas Controle da Poluição das Águas Poluição pontual Curso d’água Curso d’água Poluição difusa Descarga concentrada Descarga distribuída Pontuais Difusas Descarga de efluentes a partir de indústrias e de estações de tratamento de esgoto Escoamento superficial urbano, escoamento superficial de áreas agrícolas e deposição atmosférica, lixo marinho (oceânico) São bem localizadas, mais fáceis de se identificar e de monitorar Espalham-se pelo ambiente, são difíceis de identificar, monitorar e remediar Controle da Poluição das Águas Tratamento de efluentes Industriais e domésticos Gestão: Instrumentos de comando e controle e incentivos econômicos • A quem pertence a água? • Quem tem prioridade de uso? • Quanto pode usar de água? • Água na Natureza é de graça? • Podemos deteriorar a qualidade da água? quanto? • Quem decide sobre o uso da água? Controle da Poluição das Águas Lei das Águas Lei Federal 9.433/97 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, Controle da Poluição das Águas PRINCÍPIOS BÁSICOS – lei 9.433/97 1 – BACIA HIDROGRÁFICA = UNIDADE DE PLANEJAMENTO ⮚ Balanço hídrico Disponibilidades x Demandas 2 – USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA ⮚ Eletricidade/Doméstico/Rural/Industrial/Lazer 3 – ÁGUA = BEM FINITO E VULNERÁVEL ⮚ Utilização preservacionista (Quantidade e Qualidade) 4 – VALOR ECONÔMICO DA ÁGUA ⮚ Uso racional = Base para cobrança pelo uso da água 5 – GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ⮚ Descentralizada + Participativa ⮚ Instrumentos de gestão INSTRUMENTOS DE POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS 1 – PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS ⮚ Situação atual, conflitos e soluções propostas 2 – ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA ⮚ Classes de uso preponderante (1 a 4) ⮚ Metas de qualidade futura 3 – OUTORGA (de direito de uso dos recursos hídricos) ⮚ Autorização para uso de água ⮚ Controle do uso de recursos hídricos 4 – COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA ⮚ Harmonia entre usuários ⮚ Redistribuição de custos sociais (Poluição, erosão, escassez etc.) 5 – SNIRH – Sist. Nac. de Informações sobre Recursos Hídricos ⮚ Base de dados sobre Recursos Hídricos GESTÃO COMPARTILHADA DE RECURSOS HÍDRICOS ARRANJO INSTITUCIONAL – ORGANISMOS 1 – CNRH - CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS ⮚ Decisão de grandes questões do setor ⮚ Mediar conflitos e resolver contendas de grande vulto 2 – CBH – COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA ⮚ Organização da sociedade civil ⮚ “Parlamento das águas da bacia” ⮚ Decisões sobre uso atual e futuro ⮚ Investimentos em preservação, conservação e melhorias 3 – AGÊNCIA DE ÁGUAS ⮚ Gestão de recursos oriundos da cobrança pelo uso da água ⮚ Executora da “Engenharia” do sistema de gestão de recursos hídricos A gestão da água de se dá na Bacia Hidrográfica, com participação popular e com o cumprimento das leis Parâmetros de Qualidade da águaParâmetros de Qualidade da água • Parâmetros físico-químicos; • Parâmetros microbiológicos; • Poluentes emergentes. • Parâmetros físico-químicos; • Parâmetros microbiológicos; • Poluentes emergentes. Para controlar a poluição das águas primeiro é necessário estipular parâmetros de monitoramento Parâmetros para o lançamento de efluentes Parâmetros para o lançamento de efluentes Parâmetros de potabilidade para consumo humano Parâmetros de potabilidade para consumo humano Qualidade da água (principais parâmetros ) • Matéria Orgânica: DQO, DBO, COT, SV • Nutrientes: N – NO3, NH4, NTK ; P – PT , PO4 • Patógenos: Coliformes (Escherichia coli - indicador), ovos de helmintos, cistos de protozoários, vírus,bactérias, etc. • Poluentes emergentes: hormônios, agrotóxicos, fármacos Captação de água e Lançamento de esgotos Legislação Ambiental Classificação de corpos d’água Segundo a qualidade requerida para os usos → 13 classes ÁGUAS DOCES Classe especial Classe I Classe II Classe III Classe IV ÁGUAS SALINAS Classe especial Classe I Classe II Classe III ÁGUAS SALOBRAS Classe especial Classe I Classe II Classe III RESOLUÇÃO Nº 357 – CONAMA 17 DE MARÇO DE 2005 Legislação Ambiental Classificação de corpos d’água Segundo a qualidade requerida para os usos → 13 classes Classe especial Classe I Classe II Classe III Classe IV Consumo humano, preservação ambiental, UC Consumo humano, preservação ambiental, recreação contato primário Consumo humano, preservação ambiental, irrigação, aqüicultura e pesca Consumo humano, irrigação restrita, pesca amadora, recreação contato sec, dessedentação animal Navegação, paisagismo RESOLUÇÃO Nº 357 – CONAMA 17 DE MARÇO DE 2005 RESOLUÇÃO Nº 357 – CONAMA 17 DE MARÇO DE 2005 Legislação Ambiental Classificação de corpos d’água Segundo a qualidade requerida para os usos → 13 classes RESOLUÇÃO Nº 357 – CONAMA 17 DE MARÇO DE 2005 Legislação Ambiental Padrão de lançamento de efluentes Segundo a qualidade requerida para os lançamento em águas doces Parâmetro Padrão pH 5,0 – 9,0 Temperatura < 40oC Sólidos sedimentáveis < 1 mL/L Q máxima 1,5*Qmédia Óleos e graxas 50 mg/L Parâmetro Padrão N amoniacal 20,0 mg/L Chumbo 0,5 mg/L Mercúrio 0,01 mg/L Cobre dissolvido 1,0 mg/L Clorifórmio 1,0 mg/L RESOLUÇÕES Nº 357 e 430 – CONAMA Legislação Ambiental Padrões de aceitação para consumo humano Portaria nº05/17 MS Parâmetro VMP Cor Aparente 15 (uH) Turbidez 5 (uT) Alumínio 0,2 (mg/L) Amônia (NH3) 1,5(mg/L) Cloreto e Sulfato 250(mg/L) Dureza total 500 (mg/L) Etilbenzeno 0,2 (mg/L) Ferro 0,3 (mg/L) Manganês 0,1 (mg/L)Monoclorobenzeno 0,12 (mg/L) Odor e Gosto (3) Intensidade 6 Sódio 200 (mg/L) Sólidos dissolvidos totais 1000 (mg/L) Sulfeto de hidrogênio 0,1 (mg/L) Surfactantes 0,5 (mg/L) Tolueno 0,17 (mg/L) Zinco 5 (mg/L) Xilenos 0,3 (mg/L) (3) Intensidade máxima de percepção para qualquer característica de gosto e odor com exceção do cloro livre, nesse caso por ser uma característica desejável em água tratada. (Anexo 10 do Anexo XX – Portaria 05 MS) Ministério da Saúde Padrões de potabilidade Padrão Microbiológico p/ consumo d`água Portaria nº05/17 MS Escherichia coli NMP/ 100 mL Ausência em 100 mL Coliformes Totais NMP/ 100 mL Ausência em 100 mL Contagem Padrão de Bactéria NMP/ 100 mL Ausência em 100 mL Microcistinas µg/L 1,0 Cilindrospermopsina(1) µg/L 1,0 Saxitoxinas µg/L equivalente STX/L 3,0 Cianobactérias Cél./mL Frequência de monitoramento de cianobactérias no manancial de abastecimento de água: < 10000 ----> Mensal > 10000 ----> Semanal (1) Recomenda-se a análise dessas cianotoxinas com valor indicado máximo permitido quando for detectada a presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermopsinas no monitoramento de cianobactérias previsto no § 1º do art. 40 da Portaria. Legislação Ambiental Padrão para substâncias químicas inorgânicas Parâmetro VMP(1) (mg/L) Antimônios 0,005 Arsênio 0,01 Bário 0,7 Cádmio 0,005 Cianeto 0,07 Chumbo 0,01 Cobre 2,0 Cromo O,05 Fluoreto(2) 1,5 Mercúrio 0,001 Nitrato (como N) 10 Nitrito (como N) 1,0 Selênio 0,01 Urânio 0,03 (1) Valor máximo permitido; (2) Os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar a legislação específica vigente relativa à fluoretação da água, em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta tabela Portaria nº05/17 MS Legislação Ambiental Parâmetro VMP(1) (μg/L) Acrilamida 0,5 Benzeno 5 Benzo[a]pireno 0,7 Cloreto de Vinila 2 1,2 Dicloroetano 10 1,1 Dicloroeteno 30 1,2 Dicloroeteno (cis + trans) 50 Diclorometano 20 Di(2-etilhexil) ftalato 8 Estireno 20 Pentaclorofenol 9 Tetracloreto de Carbono 4 Tetracloroeteno 40 (1) Valor máximo permitido; Portaria nº05/17 MS Padrão para substâncias químicas orgânicas Legislação Ambiental Portaria nº05/17 MS Padrão para Agrotóxicos Parâmetro VMP(1) (μg/L) Alaclor 20 Aldrin + Dieldrin 0,03 Atrazina 2 Diuron 90 Clordano 0,2 2,4 D + 2,4,5 T 30 DDT + DDD + DDE 1 Endossulfan 20 Endrin 0,6 Glifosato + AMPA 500 Heptacloro e Heptacloro épóxico 0,03 Hexaclorobenzeno 1 Lindano 2 Metolacloro 10 Metoxicloro 20 Molinato 6 Pendimetalina 20 Pentaclorofenol 9 Permetrina 20 Propanil 20 Simazina 2 Trifluralina 20 “§ 5º O plano de amostragem para os parâmetros de agrotóxicos deverá considerar a avaliação dos seus usos na bacia hidrográfica do manancial de contribuição, bem como a sazonalidade das culturas” (1) Valor máximo permitido; Controle da Poluição das Águas Tratamento de Águas Residuárias Tratamento de Efluentes ⮚ Tratamento de Efluentes: Emprego intencional de tecnologias e métodos para a remoção de poluentes de águas residuárias objetivando a mitigação de impactos ambientais. ⮚ Obedece a 1ª. Lei de Lavoisier – conservação das massas “Nada se cria e nada se perde, tudo se transforma” ⮚ Deste modo, os poluentes podem ser transformados em formas menos prejudiciais (ex.: NH3 → N2) , ou apenas transferidos para outra fase (ex.: Água → Lodo) Afluente Efluente Processo de transformação Água residuária Água - Mat. Org. - Sólidos particulados - Nutrientes - Metais - Patógenos - Compostos tóxicos ? Tratamento de águas residuárias - Mat. Org. - Sólidos particulados - Nutrientes - Metais - Patógenos - Compostos tóxicos Objetiva remover poluentes Tratamento de Efluentes Processos utilizados em sistemas de tratamento de efluentes Físicos • Filtração • Decantação • Decomposição térmica • Ionização (UV) Químicos • Precipitação • Coagulação • Oxidação (ozônio) Biológicos • Degradação • Nitrificação • Oxidação • Desfosfatação Tratamento de Efluentes Como escolher o melhor processo? Tratamento de Efluentes Físico BiológicoQuímico Não são excludentes, ou seja, é comum utilizar mais de um processo durante o tratamento As condições como o tipo do efluente, recur$o financeiro, área disponível, legislação, entre outros, são fundamentais na escolha. ? Em relação ao tipo do efluente deve-se saber se é orgânico, ou inorgânico → Biodegradável, ou não biodegradável? Tratamento de Efluentes A relação DQO/DBO pode indicar a biodegradabilidade do efluente • DQO – indica a matéria orgânica total • DBO – Matéria orgânica biodegradável Tratamento de Efluentes Ex: DQO = 620 mg/L e DBO = 410 mg/L DQO/DBO = 1,5 → Efluente biodegradaével Processos Físico- químicos mais utilizados Processos Físico- químicos mais utilizados Tratamento de Efluentes Filtração = retenção de partículas sólidas ou coloidais em um leito filtrante (areia/carvão/cascalho) Método barato e eficiente → para efluentes com baixa concentração de sólidos suspensos Coagulação e Floculação = promove a aglomeração de partículas através de aditivos químicos (coagulante e floculante). Os aglomerados mais densos tendem a sedimentar e os menos densos flotam Processos Físico- químicos mais utilizados Processos Físico- químicos mais utilizados Tratamento de Efluentes Eleva o custo = indicado para baixas concentrações de sólidos suspensos e ou efluentes inorgânicos Coagulação e Floculação Processos Físico- químicos mais utilizados Processos Físico- químicos mais utilizados Tratamento de Efluentes https://www.youtube.com/watch?v=Rs3Vplvx0jI Desinfecção por UV = Para remoção de patógenos (bactérias e vírus). A radiação ionizante (entre 250 e 270nm) danificam o DNA. Processos Físico- químicos mais utilizados Processos Físico- químicos mais utilizados Tratamento de Efluentes Desinfecção por Cloro = Para remoção de patógenos (bactérias e vírus). A Ação oxidante do Cl- degrada as membranas celulares. Processos Físico- químicos mais utilizados Processos Físico- químicos mais utilizados Tratamento de Efluentes Cl + H2O → HOCl + H+ + Cl– Formação do ácido hipocloroso, que tem ação desinfetante e ajuda a eliminar eventuais microrganismos que permaneçam vivos na água. Ele rapidamente se dissocia em moléculas individuais, equilibrando-se com o hidrogênio. Tratamento Biológico Tratamento BiológicoTratamento Biológico AeróbioAeróbio AnaeróbioAnaeróbio •Fluxos em diferentes regimes de aeração A digestão anaeróbia pode ser considerada como uma cadeia de reações bioquímicas que ocorrem na ausência de O2 e se dão através de uma comunidade biológica complexa, onde cada grupo microbiano é responsável por etapas distintas de transformação da matéria orgânica. Matéria Orgânica Complexa Bactérias Anaeróbias ✔Metano ✔Gás carbônico ✔Água ✔Gás sulfídrico ✔Amônia ✔Novas células •Digestão Anaeróbia HidróliseHidrólise AcidogêneseAcidogênese AcetogêneseAcetogênese MetanogêneseMetanogênese •Digestão Anaeróbia Acetogênicas Acetogênicas Acetoclásticas Acetoclásticas Regime Psicrofílico = 20 - 25 ºC Regime Mesofílico = 32 - 37 ºC Regime Termofílico = 55 - 60 ºC Regime de temperatura na digestão anaeróbia Biodigestores (digestores anaeróbios de alta carga) • Nome genérico (reator de digestão biológica) • Efluentes com elevada carga orgânica (DQO). Dejetos de animais e resíduos de processos agroindustriais. • Elevado tempo de retenção hidráulica (TRH) • Temperaturas amenas e constantes • pH neutro e ausência de Oxigênio Biodigestor modelo indiano Biodigestores Fluxo Contínuo - Mistura Completa - Com ou sem agitação (Biomassa Suspensa) Fonte: Oliveira (1983) 0,5 x 75 = 18,75 Produção de Biogás Biodigestor Mod. Indiano : 75 m3 de Biomassa -Decomposição da MO (DBO) - Liberação de gases H2S, CH4, CO2 - Baixo custo, pouca área. - Sedimentação e precipitação L. Anaeróbia L. FacultativaL. Maturação -Patógenos -Algas, eleva o pH = ↑NH3 -Grande áreas -Rasas (menos de 1m) - Zonas (aeróbia, anoxica e anaeróbia) - Decomposição da MO (DBO) - Nitrificação e desnitrificação - Baixo custo. - H, cerca de 1,5m - TDH longo Tipos de Lagoa de Estabilização Exemplo tradicional de um arranjo de lagoas em série ⮚Principais Sistemas de Lagoas de Estabilização Lagoas de estabilização anaeróbia – facultativa (sistema Australiano) Brazilandia/DF – 43 mil habitantes L. Anaeróbia L. Facultativa SISTEMA CONTINENTE FPOLIS/SÃO JOSE - Potecas ETE Continental de Florianópolis, Potecas Lagoa Anaeróbia Lagoas Facultativas Parte integrante da etapa biológica • tanque de aeração (reator) • tanque de decantação (decantador secundário) • recirculação do lodo Sistemas de Lodos Ativados e suas variantes Sistemas de Lodos Ativados e suas variantes Definição É o floco produzido num esgoto bruto ou decantado pelo crescimento de bactérias ou outros organismos, na presença de oxigênio dissolvido, e acumulado em concentrações suficientes devido ao retorno do floco previamente formado. Processo Sistemas de Lodos Ativados e suas variantes Lodo Ativado (fluxo contínuo) Lodo Ativado (RBS - Reator em Batelada Sequencial) Convencional Princípio de sistema de lodo ativado de fluxo contínuo • O reator e decantador são localmente separados • O reator biológico sempre é totalmente misturado • A recirculação de lodo é fundamental para uma operação adequada. Fluxo contínuo Idade do lodo = 4 a 10 dias TRH = 6 a 8 horas Sistemas de Lodos Ativados e suas variantes Classificação do sistema quanto ao fluxo Aeração prolongada Também denominada de oxidação total estações compactas de tratamento, valos de oxidação e estações de tratamento de porte médio. Fluxo contínuo Idade do lodo = 18 a 30 dias TRH = 16 a 24 horas Classificação do sistema quanto ao fluxo Sistemas de Lodos Ativados e suas variantes Sistemas de Lodos Ativados e suas variantes Vantagens do processo • Maior eficiência do tratamento; • Maior flexibilidade de operação; • Menor área ocupada em relação à filtração biológica. Desvantagens do processo • Operação mais delicada; • Necessidade de completo controle de laboratório; • Maior custo de operação em relação à filtração biológica. Esgoto Sanitário Novo Paradigma Unidades de Recuperação de Águas e Recursos Economia circular Lodo Residual 50-60% dos custos da ETE Solução não sustentável ! Legislação ambiental Proteção ambiental Saúde pública Efluente Tratado Antigo conceito Estações de Tratamento de Esgoto Economia circular
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