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Macro2_P1_2008.1Gabarito.doc

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Gabarito P1 2008.1
Questão 1
Sob competição perfeita temos que o lucro será
П = YP – WN => (410N – 5 N2)P –WN
Pela CPO
(410 – 10N)P = W 		W/P = 410 -10N (PS)
Determinação dos salários
W=P(60+10N) 		W/P = 60 +10N (WS)
a) Igualando ambas obtemos que 
	410 -10N = 60+10N => 350 =20N => N = 35/2
Substituindo em uma das equações obtemos 
	W/P = 410 – 10 (350/2) = 470/2 
Graficamente ficamos com
N
W/P
410
60
470/2
35/2
WS
PS
b) Para um aumento em z: 
Determinação dos salários
W=P((60+x)+10N) 		W/P = 60 + x +10N (WS)
Igualando ambas obtemos que 
	410 -10N = 60 + x+10N => 350 - x =20N => N = (350- x)/2
Substituindo em uma das equações obtemos 
	W/P = 410 – 10((350- x)/20) = (820 – 350 + x)/2 
Isto é um aumento em z, equivalente a x, aumentaria os salários e diminuiria o numero de pessoas empregadas na economia, aumentando a taxa de desemprego graficamente temos
N
W/P
410
60
470/2
35/2
WS
PS
WS’
Questão 2 
u
W/P
WS
PS
PS`
Considerando que um choque de custos pode ser interpretado como um aumento do poder da firma em aumentar seus preços pode interpretá-lo como um do μ. Assim a função PS irá se deslocar para baixo, diminuindo o salário real e aumentando a taxa de desemprego natural que por sua vez diminui o produto potencial.
y
P
OA
OA`
OA``
DA
P``
P
y`
yn`
P`
Pela Oferta agregada podemos ver :
P = Pe(1+μ)F(u,z)
Ou seja dado o nível esperado de preços o aumento do mark-up das firmas aumenta o preço
yn
Com o produto, acima do novo produto natural, temos que Pe irá se ajustar até a oferta agregada se deslocar, aumentando o preço e tornando o produto igual ao natural. 
No modelo IS-LM observamos que o choque não altera em nada, as mudanças de preço causadas pelo deslocamento a OA irão deslocar a curva LM fazendo a taxa de juros aumentar
Questão 3
Curva de Philips => πt – πt-1 = -α(ut-un) 
	Lei de Okun => (ut-ut-1) = -β( gt –gn)
	Demanda agregada => gt = gmt – πt
Quanto maior o coeficiente da curva de Philips menos custoso será o processo de desinflação, já que menor será o aumento da taxa de desemprego para tal. Desse modo, o país A que tem coeficiente 1 é preferível ao país B que possui coeficiente 2/3
Coeficiente do país A = 0,5. Coeficiente do país B = 0,4
Façamos uma alteração de um ponto percentual em ambos os países:
País A
	πt – πt-1 = -α(ut-un) => -1 = -1(ut – 5,5) => ut = 6,5 
	(ut-ut-1) = -β( gt –gn) => 6,5 – 5,5 = -0,5 (gt - 3,5) => gt = 1,5 
Pais B
	πt – πt-1 = -α(ut-un) => -1 = -2/3(ut – 5,5) => ut = 7,0
	(ut-ut-1) = -β( gt –gn) => 7,0 – 5,5 = -0,4 (gt - 3,5) => gt = -0,25 
Como ambos países partiram do mesmo produto natural (5,5) e a variação foi a mesma (1%) podemos observar que o país B possui uma sensibilidade maior no produto quando alteramos um ponto de inflação.
Questão 4
Pela curva de Philips temos que a inflação só estará estável no caso da taxa de desemprego ser igual à NAIRU, assim se a inflação está estável e o desemprego baixo, isto pode significar que a NAIRU deve também ser baixa. FALSO
Caso os produtores acreditarem que o aumento de preço é decorrente do aumento da demanda do seu produto, então tenderão a aumentar a produção. Por outro lado se acreditarem numa elevação geral de preços, a produção não mudará. Como eles não podem determinar exatamente o que está acontecendo, os produtores tenderão a distribuir os efeitos da elevação de preços entre produto e preço. VERDADEIRO 
Como vimos pelo modelo OA-DA temos que choques de demanda (política fiscal e/ou monetária) não são capazes de alterar o produto natural. Desta forma choques de demanda são transitórios. Já os choques de oferta são persistentes(ex: choque do petróleo) e como estes não podem ser controlados, acredita-se que o PIB é um passeio aleatório. FALSO
Questão 5
Crítica de Lucas: De acordo com a Crítica de Lucas um processo de desinflação rápido e transparente pode ser o menos custoso para a sociedade já que esta é a maneira mais eficiente de garantir a credibilidade do processo. Isto porque novas políticas mudam as “regras” da economia, afetando assim o seu comportamento.
	Um bom exemplo da crítica de Lucas aplica-se à Curva de Phillips. Dada a equação:
pt = pt e - (ut – un)
	Caso os agentes determinadores de salários e preços continuem a formar expectativas de inflação pelo exame da inflação do ano anterior (pt e = pt-1), então o único modo de diminuir a inflação seria aceitar um desemprego maior por algum tempo.
	Mas caso os fixadores de salários e preços acreditassem na credibilidade da política monetária (BACEN tendo um compromisso verdadeiro com a redução da inflação) e pudessem ser convencidos de que a inflação iria de fato ser menor do que no passado, eles diminuiriam suas expectativas de inflação. Dessa forma, a inflação corrente seria menor mesmo sem haver qualquer mudança na taxa de desemprego. Ou seja, a credibilidade na política anunciada faria que a desinflação rápida fosse feita quase sem custos de excesso de desemprego.
Rigidez Nominal: o fato de que, nas economias modernas, muitos salários e preços são fixados em termos nominais por algum tempo e não costumam ser reajustados quando há mudança de política, causa uma restrição à política de desinflação muito rápida.
	Mesmo com muita credibilidade, um programa de desinflação muito rápida (devido à diminuição muito rápida da expansão monetária) acaba aumentando o desemprego. Mesmo que o FED convença totalmente os trabalhadores e empresas de que a expansão monetária seria menor, os salários fixados antes da mudança da política monetária refletiriam as expectativas de inflação anteriores a ela. 
	Além do mais, uma característica importante dos contratos salariais é de que eles não são todos assinados na mesma época; ao contrário, são escalonados ao longo do tempo. Esse escalonamento das decisões salariais impõem fortes limitações em como uma desinflação rápida pode ser implementada sem deflagrar o aumento do desemprego, mesmo supondo que o compromisso do FED seja totalmente crível. 
	Se os trabalhadores estão preocupados com os seus salários relativos, isto é, se estão preocupados com a relação entre seus salários e os salários dos outros trabalhadores, cada contrato salarial escolherá um salário não muito diferente dos salários dos outros contratos em vigor na época. Uma queda muito rápida da expansão monetária nominal não levaria a uma diminuição proporcional da inflação. Em vez disso, o estoque real de moeda diminuirá deflagrando uma recessão e o aumento da taxa de desemprego.
	 
O impacto destas teorias sobre a estratégia de desinflação se dá no horizonte temporal, isto é, em quão rápido a queda da expansão monetária, e, portanto, da inflação, deve ser. Um anúncio de que o processo desinflacionário começará em dois anos pode não ser muito crível, uma vez que os agentes econômicos se perguntarão: por que esperar dois anos para implementar um programa desinflacionário? Sem credibilidade, não haverá mudança nas expectativas inflacionárias e não solucionaremos o problema dos salários imbricados. De fato, sobre a ótica de Rigidez Nominal e de salários imbricados, um processo de desinflação suave, ao longo prazo (e crível), é preferível a uma queda brutal da expansão monetária, uma vez que não estará acompanhado de um desemprego severo ou de uma recessão econômica.

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