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asma rinossinusite na pediatria

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Pediatria – asma e rinossinusite
JULIANA VALENTE										TURMA XXIII
ASMA: Inflamação crônica das vias aéreas. Ela é definida pela história de sintomas respiratórios, tais como sibilos, dispneia, opressão torácica retroesternal e tosse, os quais variam com o tempo e na intensidade, sendo esses associados à limitação variável do fluxo aéreo.
1) CONTROLE DA ASMA: expressa a intensidade com que as manifestações da asma são suprimidas pelo tratamento.
A avaliação do controle é feita em relação às últimas 4 semanas. E classifica o paciente com asma controlada, parcialmente controlada e não controlada.
OBS: espirometria não faz parte da avaliação do controle, mas quando disponível, deve ser feita a cada 3 – 6 meses.
Fatores que influenciam: diagnóstico incorreto; falta de adesão; uso de drogas que podem diminuir a resposta ao tratamento (anti-inflamatórios não esteroidais e β-bloqueadores); exposição domiciliar (por exemplo, poeira ou fumaça); exposição ocupacional; tabagismo; e outras comorbidades. Por isso, recomenda-se que, antes de qualquer modificação no tratamento da asma em pacientes com asma parcialmente ou não controlada, esses fatores que influenciam o controle da asma devam ser verificados
2) GRAVIDADE DA ASMA:refere-se à quantidade de medicamentos necessária para atingir o controle, refletindo uma característica intrínseca da doença e que pode ser alterada lentamente com o tempo
TRATAMENTO
CONTROLE AMBIENTAL
1. Evitar poeira nos ambientes: Evite objetos, como livros, papéis, tapetes, cortinas e bichos de pelúcia que acumulam poeira nos ambientes, principalmente no quarto de dormir. 
2. Retire objetos que causem alergias: evitar tapetes e carpetes. Substituir as cortinas de pano por persianas de material plástico, PVC ou similar 
3. Utilize pano úmido para limpar a casa: evite vassoura, espanador, pois eles levantam a poeira.
4. Trocar a roupa de cama pelo menos 2x semana
5. Mantenha a casa arejada e ventilada
DIAGNÓSTICO DE ASMA 
1) LACTENTE E PRÉ ESCOLAR:
O diagnóstico de sibilância recorrente e asma no lactente e no pré-escolar são essencialmente clínicos, e a presença de sibilância, tosse, desconforto respiratório e despertares noturnos de natureza contínua ou recorrente, são os achados principais.
RINOSSINUSITE: A rinossinusite aguda é uma infecção das cavidades nasais e dos seios da face que pode ter origem viral ou bacteriana. Conhecida também como “resfriado”, a rinossinusite viral (resfriado comum) é extremamente frequente até os sete anos de idade, podendo ocorrer de seis a dez vezes ao ano, nesta faixa etária.
RSA VIRAL
SINAIS E SINTOMAS: Nos primeiros dois ou três dias da rinossinusite viral aguda, os sintomas são obstrução nasal, dor de garganta, espirros, coriza clara e inapetência (falta de apetite), frequentemente associados com febre. Medicamentos podem ser úteis, nesta fase. Após o terceiro dia, a febre, a dor de garganta e a inapetência tendem a desaparecer, a secreção nasal fica mais espessa, podendo ficar verde ou amarela; a tosse e a obstrução nasal persistem. Este quadro pode se estender por cerca de dez dias, mas a criança melhora progressivamente.
TRATAMENTO: lavagem nasal com soro fisiológico 
RSA BACTERIANA
Quando suspeitar de sinusite bacteriana?
-Sintomas persistem por mais de 10 dias
-Há uma piora da evolução (os sintomas começam fracos, por volta do 3º dia melhora, mas no 5º dia há uma piora considerável: a febre aumenta, a coriza se intensifica e a tosse fica mais produtiva)
-Os sintomas iniciais já são graves (febre≥39º C com coriza nasal purulenta (amarelo-esverdeada) por 3 dias consecutivos ou mais)
SINAIS E SINTOMAS: febre, obstrução nasal, rinorreia anterior ou posterior, tosse produtiva
Eles podem ser reunidos em três grupos diferentes. Confira, a seguir:
1) Sintomas prolongados: secreção nasal abundante, obstrução nasal e tosse persistente, por mais de 12 dias. Esta forma é a mais frequente e não costuma ser acompanhada de febre.
2) Sintomas severos: desde o primeiro dia, a criança apresenta febre alta e secreção amarela ou verde abundante, ao contrário da secreção aquosa encontrada inicialmente na infecção viral.
3) Recaída: o quadro não melhora após o quinto dia; ao contrário, piora. Na evolução normal de uma infecção viral o quadro se inicia com febre, prostração e secreção aquosa e, após o quarto ou quinto dia, os sintomas costumam melhorar. Se houver uma infecção bacteriana, a febre retorna, o estado geral piora e, frequentemente, a tosse e a secreção nasal aumentam.
TRATAMENTO:antibioticoterapia
Amoxicilina (50 mg/kg/dia, de 8/8h)
Amoxicilina + clavulanato (50mg/kg/dia, de 12/12h) em caso de resistência bacteriana 
Mas quando o critério diagnostico é o de persistência dos sintomas por mais de 10 dias, não é necessário iniciar o antibiótico imediatamente. Espera-se mais 3 dias, se nesse período não houver melhora com inalação e com lavagem nasal com soro fisiológico, há indicação formal de prescrição de antibióticos. Para os demais critérios, a prescrição de antibiótico é imediata (SANARFLIX)
Medidas adjuvantes: lavagem nasal com soro fisiológico e corticoide inalatório

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