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A neuroanatomia nada mais é do que uma importante compreensão dos componentes do sistema nervoso e suas posições dentro das cavidades especificas. Logo, atraves dessa compreensão podemos indetificar possiveis patologias e lesões que possam se apresentar no local. Por exemplo, em caso de lesão em região occipital, temos um possivel comprometimento visual, que, posteriormente, pode ser identificado atraves dos demais exames. Dessa forma, a principal importancia da neuroanatomia é a identificação dos componentes, assim como suas posições e funções, auxiliando, assim, no diagnostico de lesões e patologias. Desenvolvimento do Sistema nervoso Na terceira semana de gestação, encontramos um embrião trilaminar, ou seja, três camadas, sendo elas uma mais superior (ectoderma); no meio encontra- se o mesoderma e internamente o endoderma. O ectoderma ira se tornar estruturas da pele e sistema nervoso. O mesoderma formará componentes musculares e o endoderma formará as viceras de forma geral. A notocorda é um aculo de celulas que se posicionam na linha mediana e ela estimula o ectoderma a se diferenciar na linha mediana em neuroectoderma e esse dará origem às estruturas do sistema nervoso. Quando o ectoderma se diferencia as celulas da linha mediana vão “baixando” por estimulo da notocorda. Essa placa neural foi puxada para baixo por estimulo da notocorda, formando uma estrutura chamada de crista neural e, isso vai se aprofundando e tendo um acumulo de celulas o qual se forma um suco neural. Logo, eles se “soltam” e o ectoderma continua sendo ectoderma e formando estruturas da pele e dos ossos, incluindo o cranio. A crista neural que se deslocou do ectoderma e do tubo neural formará as estruturas do sistema nervoso periferico, enquanto que o tubo neural dará origem às estrututras do sistema nervoso central, ou seja, uma vez que tenho o tubo neural, já tenho ali primordios do que vai se tornar o tecido nervoso. OBS: todo esse processo ocorre da metade da 3 ao final da 4 semana de gestação. Esse tubo neural vai ter na parte mais interna um canal central e esse canal central vai acabar se tornando outras estruturas no encefalo maduro, como por exemplo, os ventriculos cerebrais. Além disso, ainda pode ser encontrada uma zona ventricular (zona cheia de mitose), e por estar ocorrendo muita mitose, essas celulas vão sendo empurradas para a parte lateral. Ligado a essa região, existe a zona intermediaria ou também chamada de zona do mando, onde as celulas da glia radial irão guiar as celulas da zona ventricular. Estas formarão um “varal com roupas”, os quais vão seguindo a linha das celulas gliais e vão se depositando na periferia desse tecido. Logo, essse tecido vai Embriologia do SNC aumentar de tamanho e isso, é o que vai dar a forma e a conformidade do sistema nervoso. OBS: Nesse momento as celulas ainda são indiferenciadas. Ainda, na zona marginal, vai haver a presença da superficie pial, ou seja, isso quer dizer que na periferia dessa zona marginal tem pia mater e essa pia mater é um dos tecidos de revestimento do sistema nervoso. Medula espinal Um dos exemplos mais simples de formação de sistema nervoso é a adaptação das celulas na medula espinal. Na medula espinal, as celulas vão se depositar na placa alar (as células vão participar do sistema sensorial) e outro deposito de celulas que sera a placa basal (células motoras). OBS: isso é diferenciado por cargas geneticas, sinalizadores, etc... Entre elas, ainda encontro o sulco limitante. Além disso, os neuronios dos ganglios da raiz dorsal irão se conectar com o neuronio sensitivo da placa alar. Já os neuronios motores da placa basal eles tem prolongamentos que estão seguindo o sistema nervoso periferico onde vão formar um nervo juntamente com os prologamentos perifericos do neuronio do ganglio da rais dorsal que vai para a pele. Esses feixes seguirão pelos somitos o qual dará a caracteristica funcional para os musculos. Zona intermediaria Placa alar Placa Basal Delimitadas pelo sulco limitante Substancia cinzenta Zona marginal Substancia branca Em outras regiões, teremos o mesmo aglomerado de células, só que eles irão se especilalizar em outras funções. Na parte dorsal teremos celulas sensitivas e na parte ventral, as celulas motoras. No tronco, tem um conjunto de celulas que tem uma função aferente, ou seja, sensitiva somatica especial (audição e equilibrio), aferente sensitiva geral (pele, articulação, musculo...), aferentes viscerais especiais (paladar) e aferentes viscerais gerais (sensibilidades viscerais). No grupo dos eferentes temos três grupos. Eferentes vicerais gerais (relação com o sistema nervoso autonomo); eferente branquial (inervar a musculatura estriada esqueletica), e eferente somatico (inervar a musculatura estriada esqueletica). A diferença entre elas é a origem, pois, o eferente braquial tem origem nos arcos braquiais e o eferente somatico, tem origem nos somitos. Substância cinzenta H medular: cornos Neurônios e glia Substância branca Prolongamentos neuronais Mielinizados Glia Temos muito corpo celular na substancia cinzenta e muito mais prolongamento na substancia branca. Prega e tubo neural Proeminente no polo rostral Fusão na linha mediana Neuroporo rostral (se fecha mais rapido) Neuroporo caudal Fechamento: final 4° semana O tubo neural não se fecha todo de uma vez. Ele começa se fechando da região mais proxima da linha media e vai se estentendo nas estremidades e isso da à chance de formar duas extremidades/aberturas e elas serão chamadas de neuroporo. A região onde se tem o neuropode rostral, quando se fechar vai formar o encefalo. Onde se têm os 28 somitos (representados por bolinhas na imagem ao lado) enconta-se a medula espinal, e o neuroporo caudal vai finalizar a medula espinal. Sistema nervoso central Encefalo Medula espinal Encéfalo Tubo neural- vesiculas encefalicas Vesicula encefalica primaria vesicula encefalica secundaria Na segunda imagem, vemos que o prosencefalo formou o telencefalo e o diencefalo. OBS: a retina é uma expansão do diencefalo. Além disso, o rombencefalo da origem a duas grandes estruturas, sendo elas o metancéfalo e o mielencéfalo. Vesículas encefálicas correspondem: O telencefalo sofre uma grande expansão e ele ira englobar o diencéfalo. No diencefalo podemos observar duas estruturas (hipotalamo e o talamo); o mesencefalo não muda muito sua conformidade, no entanto o metancefalo da origem a ponte e cerebelo e o mielencefalo origina o bulbo. Vesícula Telencefálica Entre o mesencefalo e o prosencefalo tem-se a flexura cefalica. Entre o bulbo e a medula espinal fica a flexura cervical. Entre o metencefalo e a ponte, encontra-se a flexura continua. Canal central O canal central vai virar o ventriculo. Cerebro No sistema nervoso central adulto tem a formação dos lobos encefalicos. O telencefalo se desenvolve a até recobrir as outras estrauturas, sendo caracterizada por sulcos e giros. Os ossos do carnio podem ser divididos em: lobo frontal, parietal, occipital, temporal, e o lobo da insula. Além disso, encontramos os sulcos, sendo eles: o sulco central, é o que separa o lobo frontal do lopbo parietal e o sulco lateral, é o que separa o lobo temporal do lobo frontal. A crista neural forma o sistema nervoso periferico e consequantimente os glanglios, nervos, terminações e plexo mioenterico. Componentes estruturais Comissura: Fibras nervosas que cruzam o plano mediano de forma perpendicular Decussação: Fibras nervosas que cruzam o planomediano de forma oblíqua Fascículo Fibras compactas Funículo: Subst. Branca da medula espinal Gânglio: Corpos celulares no SNP Lemnisco: Fibras aferentes ao tálamo Núcleo: Corpos celulares no SNC Trato: Fibras nervosas com mesma origem, trajeto e destino. No cortex sensitivo ocorrerá representação somatotipica. Na imagem “B”, podemos observar que se transplantarmos uma parte do cortex visual e transplantar no contex somatosensorial, então com o tempo elas vão começar a receber informações somatosensoriais. Divisão do sistema nerviso com base em criterios anatomicos SN de vida e relação (somático): Relaciona o organismo com o meio ambiente Eferente Aferente SN autônomo: Manutenção da constância do meio interno Eferente: simpática e parassimpática Aferente (visceroreceptores) Sistema nervoso entérico
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