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RESPONSABILIDADE CIVIL SOBRE UM CASO HOSPITALAR Jacqueline Alves Cavalcanti de arruda Matrícula 01099289 Direito Nasceu das bases do Código Civil Francês a ideia do dever de reparar um agente, pela existência de culpa e dano causado, conhecido no Direito Civil Brasileiro de Responsabilidade Civil. Essa responsabilidade é composta por três elementos: a conduta humana, natureza fática e o nexo causal, que se caracterizam como atos (ilícito, omissivo ou comissivo, doloso ou culposo), art. 186 Código Civil. Esse ato ilícito está diretamente ligado à existência de culpa do agente que praticou a conduta comissiva ou omissiva, antijurídica. Portanto, classificadas como subjetiva, objetiva e culpa presumida. Ato ilícito, é, assim, a ação ou omissão culposa com a qual se infringe, direta e imediatamente, um preceito jurídico do direito privado, causando-se dano a outrem.” (Orlando Gomes). E nas palavras de Sergio Cavalieri Filho, a responsabilidade civil é um dever jurídico sucessivo que se originou da violação de dever jurídico originário. Destaca-se dois tipos de responsabilidades, a objetiva e a subjetiva. No caso exposto, o médico que estava a serviços extra médicos, não tem de forma direta e imediata responsabilidade por sua conduta em relação ao acidente da queda paciente, já o hospital, se enquadra na hipótese de responsabilidade civil, podendo ser obrigado a custear o tratamento. A questão versa sobre responsabilidade objetiva do hospital, que independe de dolo ou culpa, forneceu serviços, devendo reparar os danos causados ao paciente. Esse caso se apoia na Teoria do Risco, art. 14 do Código do Consumidor, pois cuida-se de risco da atividade empresarial desenvolvida pelo hospital. A responsabilidade objetiva pode ser afastada por caso fortuito ou força maior previsto no art. 393 do C.C, normalmente é associado a ato ou fato alheio à vontade das partes e a força maior a acontecimentos naturais. No fortuito externo, a imprevisibilidade e a inevitabilidade não guardariam relação com a atividade desenvolvida pela empresa, mas no caso fortuito interno diz respeito à imprevisibilidade ou à inevitabilidade ligada a organização da atividade empresarial. Portanto, a culpa exclusiva da vítima não tem relação com a atividade da empresa, por isso, direcionando ao caso fortuito externo, se aproximando de força maior. Não é o caso de culpa exclusiva da vítima, pois o seu estado de saúde necessitava de cuidados, mas do hospital, tomar atitudes necessárias a prevenção de quedas. Dessa forma, não se configura imprevisibilidade ou inevitabilidade, que se enquadre no fortuito interno ou externo. Referências ALONSO, Paulo Sérgio Gomes. Pressupostos da responsabilidade civil objetiva, 2002 p. 12 Âmbito Jurídico https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/responsabilidade-civil-do-advogado acesso 08.06.21 Blog Aurum https://www.aurum.com.br/blog/responsabilidade-civil Acesso 08/06/21 Boletim Jurídico boletimjuridico.com.br/artigos/direito-civil/1345/o-ato-ilicito-codigo-civil Acesso: 08/06/2021. Conteúdo Jurídico | O Maior Portal Jurídico Da Internet https://conteudojuridico.com.b Migalhas https://www.migalhas.com.br/depeso/126063/o-regime-de-responsabilidade-civil-no-novo-codigo-civil Acesso 08/06/21
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