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Adrenais Estão localizadas na superfície dorsal do polo cranial de cada rim Elas não são idênticas uma a outra, há uma variação de morfologia entre as adre- nais direita e esquerda. A direita tende a ter um aspecto de pirâmide e a es- querda um aspecto de meia lua. Frequentemente as adrenais estão envolvidas com o rim juntamente com o tecido adiposo Estrutura Histológica: - Seu estroma é formado pela cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, que envolve completamente o órgão, mas não de forma completamente aderida. O estroma interno da glândula é formado principalmente por tecido conjuntivo reticular - Seu parênquima é formado por duas regiões: cortical, que compõe a periferia do órgão, e medular, que é o meio interno na glândula. Caracterização morfológica Córtex - A Zona glomerulosa é a mais periférica do córtex. É uma região delgada que costuma ter as células mais compactadas, mais basófila, os capilares ficam entre os cordões e são bem mais delgados. - A Zona fasciculada é um pouco mais profunda e é a mais extensa de toda a região do córtex adrenal. Os cordões de células se tornam paralelos uns dos ou- tros e tem poucos capilares. As células são mais volumosas e menos coradas. Espongiócitos são células da zona fasciculada do córtex da adrenal. - A Zona reticular é a mais profunda, um pouco mais espessa que a zona glome- rulosa e mais delgada que a zona fasciculada. Os cordões começam a se ramifi- car e a se anastomosar, formando uma rede tridimensional e tem capilares entre elas, esses capilares são mais calibrosos. Medula - Constituída de células (células cromafins) que vêm da crista neural. Células nervosas completamente desprovidas de axônios e dendritos, funcionam como gânglio simpático. São células muito maiores e globosas. EndocrinoSi!ema Por: Bianca Vasconcelos ! " nervosas completamente desprovidas de axônios e dendritos, funcionam como gânglio simpático. São células muito maiores e globosas. Histofisiologia Córtex: produção e liberação de esteróides (hormônios de natureza lipídica, derivados do colesterol, os corticosteroides. Mineralocorticóides: são produzidos pelas células mais jovens da zona glomerulosa e o produto de secreção são os mineralocorticoides como a Aldosterona. Há uma estimulação das células da zona glomerulosa do córtex da adrenal. O apa- relho justaglomerular reconhece e avalia o volume de ultrafiltrado, a concentração de sódio no plasma e também a pressão sanguínea, então quando o volume de ultrafil- trado é pequeno e a concentração de sódio é baixa, a detecção dessa informação dá origem a uma liberação da enzima renina pelas células justaglomerulares, a renina converte angiotensina em angiotensina I, e a angiotensina I é convertida depois em angiotensina II pela enzima de conversão (que existem em várias partes do corpo, como por exemplo nos pulmões). Esse sistema é denomidado Complexo renina-an- giotensina-aldosterona, pois a presença da angiotensina estimula as células da zona glomerulosa da córtex adrenal a liberarem aldosterona, que atua sobre o túbulo con- torcido distal induzindo a uma maior reabsorção de sódio, com isso ocorre uma mai- or retenção de líquido, causando um aumento da da pressão sanguínea. Glicocorticóides: são produzidos pelas células da zona fasciculada, os espongiócitos, que são um pouco mais maduras, esses glicocorticoides são os hormônios cortisol (ou hidrocortisol) e a corticosterona, que são liberados quando há estresse crônico e tem múltiplos efeito sob o organismo entre os quais: atividade supressora da res- posta imunológica e o estímulo a gliconeogenese e ao aumento da glicemia, o aumento da liberação da glicose por precursores não carboidratos Os espongiócitos da zona fasciculada da adrenal são produzidos pelo estímulo da adrenocorticotrofina (que é produzido pelas células cromófilas, basófilas, corticotró- ficas da parte distal da adeno-hipófise). Quando ocorre a necessidade em situações de estresse crônico, o hipotálamo capta essa informação através dos núcleos dorso ventral, dorso craniano e infundibular do hipotálamo, eles liberam então CRH, um fator de liberação da corticotrofina, o CRG entra no leito capilar primário do sistema porta hipotalâmico-hipofisário, se desloca até o leito capilar secundário e estimula as célu- las cromófilas e basófilas corticotróficas a produzirem ACTH (adenocorticotrofina), que é lançado na corrente sanguínea e estimula os espongiócitos a produzirem cor- tisol, que vai induzir as mudanças de funcionamento celular. ! # $ Andrógenos (DHEA): produzidos por células senis, quase no fim da vida, da zona reticular do córtex da adrenal. Esses Andrógenos são hormônios com ação sexual, hormônios masculinizantes discretos como a dehidro-epiandrosterona e a androste- nediona, esses hormônios que têm uma ação discretamente masculinizante. Medula: Produção e liberação de catecolaminas Catecolaminas são neurotransmissores característicos do sistema nervoso, que é a epinefrina e a norepinefrina (antes adrenalina e noradrenalina). Esses neurotrans- missores ao invés de serem liberados em sinapses, são lançados na corrente san- guínea difusamente, dando origem as respostas necessárias ao comportamento a- nimal nas situações de fuga ou de luta, situações de estresse agudo. Células cromafins ! #
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