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Sistema Endócrino - parte 4 (Adrenais)

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Adrenais
Estão localizadas na superfície dorsal do polo cranial de cada rim
Elas não são idênticas uma a outra, há uma variação de morfologia entre as adre-
nais direita e esquerda. A direita tende a ter um aspecto de pirâmide e a es-
querda um aspecto de meia lua. Frequentemente as adrenais estão envolvidas 
com o rim juntamente com o tecido adiposo
Estrutura Histológica:
- Seu estroma é formado pela cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, 
que envolve completamente o órgão, mas não de forma completamente aderida. O 
estroma interno da glândula é formado principalmente por tecido conjuntivo reticular
- Seu parênquima é formado por duas regiões: cortical, que compõe a periferia do 
órgão, e medular, que é o meio interno na glândula.
Caracterização morfológica
Córtex
- A Zona glomerulosa é a mais periférica do córtex. É uma região delgada que 
costuma ter as células mais compactadas, mais basófila, os capilares ficam entre 
os cordões e são bem mais delgados.
- A Zona fasciculada é um pouco mais profunda e é a mais extensa de toda a 
região do córtex adrenal. Os cordões de células se tornam paralelos uns dos ou-
tros e tem poucos capilares. As células são mais volumosas e menos coradas.
 Espongiócitos são células da zona fasciculada do córtex da adrenal.
- A Zona reticular é a mais profunda, um pouco mais espessa que a zona glome-
rulosa e mais delgada que a zona fasciculada. Os cordões começam a se ramifi-
car e a se anastomosar, formando uma rede tridimensional e tem capilares entre 
elas, esses capilares são mais calibrosos.
Medula
- Constituída de células (células cromafins) que vêm da crista neural. Células 
nervosas completamente desprovidas de axônios e dendritos, funcionam como 
gânglio simpático. São células muito maiores e globosas.
EndocrinoSi!ema
Por: Bianca Vasconcelos
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nervosas completamente desprovidas de axônios e dendritos, funcionam como gânglio 
simpático. São células muito maiores e globosas.
Histofisiologia
Córtex: produção e liberação de esteróides (hormônios de natureza lipídica, derivados 
do colesterol, os corticosteroides.
Mineralocorticóides: são produzidos pelas células mais jovens da zona glomerulosa e 
o produto de secreção são os mineralocorticoides como a Aldosterona.
 Há uma estimulação das células da zona glomerulosa do córtex da adrenal. O apa-
relho justaglomerular reconhece e avalia o volume de ultrafiltrado, a concentração de 
sódio no plasma e também a pressão sanguínea, então quando o volume de ultrafil-
trado é pequeno e a concentração de sódio é baixa, a detecção dessa informação 
dá origem a uma liberação da enzima renina pelas células justaglomerulares, a renina 
converte angiotensina em angiotensina I, e a angiotensina I é convertida depois em 
angiotensina II pela enzima de conversão (que existem em várias partes do corpo, 
como por exemplo nos pulmões). Esse sistema é denomidado Complexo renina-an-
giotensina-aldosterona, pois a presença da angiotensina estimula as células da zona 
glomerulosa da córtex adrenal a liberarem aldosterona, que atua sobre o túbulo con-
torcido distal induzindo a uma maior reabsorção de sódio, com isso ocorre uma mai-
or retenção de líquido, causando um aumento da da pressão sanguínea.
Glicocorticóides: são produzidos pelas células da zona fasciculada, os espongiócitos, 
que são um pouco mais maduras, esses glicocorticoides são os hormônios cortisol 
(ou hidrocortisol) e a corticosterona, que são liberados quando há estresse crônico e 
tem múltiplos efeito sob o organismo entre os quais: atividade supressora da res-
posta imunológica e o estímulo a gliconeogenese e ao aumento da glicemia, o aumento 
da liberação da glicose por precursores não carboidratos
 Os espongiócitos da zona fasciculada da adrenal são produzidos pelo estímulo da 
adrenocorticotrofina (que é produzido pelas células cromófilas, basófilas, corticotró-
ficas da parte distal da adeno-hipófise). Quando ocorre a necessidade em situações 
de estresse crônico, o hipotálamo capta essa informação através dos núcleos dorso 
ventral, dorso craniano e infundibular do hipotálamo, eles liberam então CRH, um fator 
de liberação da corticotrofina, o CRG entra no leito capilar primário do sistema porta 
hipotalâmico-hipofisário, se desloca até o leito capilar secundário e estimula as célu-
las cromófilas e basófilas corticotróficas a produzirem ACTH (adenocorticotrofina), 
que é lançado na corrente sanguínea e estimula os espongiócitos a produzirem cor-
tisol, que vai induzir as mudanças de funcionamento celular.
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Andrógenos (DHEA): produzidos por células senis, quase no fim da vida, da zona 
reticular do córtex da adrenal. Esses Andrógenos são hormônios com ação sexual, 
hormônios masculinizantes discretos como a dehidro-epiandrosterona e a androste-
nediona, esses hormônios que têm uma ação discretamente masculinizante.
Medula: Produção e liberação de catecolaminas
Catecolaminas são neurotransmissores característicos do sistema nervoso, que é a 
epinefrina e a norepinefrina (antes adrenalina e noradrenalina). Esses neurotrans-
missores ao invés de serem liberados em sinapses, são lançados na corrente san-
guínea difusamente, dando origem as respostas necessárias ao comportamento a-
nimal nas situações de fuga ou de luta, situações de estresse agudo.
Células cromafins
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