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SCG53_TABELA DE RESULTADOS_ PREENCHIMENTOS DO FORMULARIO COLABORATIVO_2021

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*Questões Retiradas de Atividades da Semanas de Conhecimentos Gerais do EAD Unicesumar, que foram Enviados por Alunos Colaboradores 
Tabulado e Organizado por Alunos para formulário colaborativo. Att Equipe Forms SCG Antonio, Jéssica e Luciana 
TABELA DOS RESULTADOS – COLETA DO FORMULÁRIO COLABORATIVO – 60 QUESTÕES SCG 53/2021 
AO UTILIZAR ESTE GABARITO: 
✓ TENHA EM MÃOS o seu rascunho (PDF NO FORMULÁRIO COLABORATIVO), com o número da sua questão no formulário para facilitar 
localização 
✓ CONFIRA NO FORMULÁRIO a questão completa, pois há enunciados com o início semelhante, o que pode confundir na comparação. 
 
 
 
 
Nº ENUNCIADO DA QUESTÃO - FORMULÁRIO COLABORATIVO SCG 53/2021
1 [ MAIS CASAS, MENOS CASAS ]... Disponível em: <https://valor.globo.com/brasil/noticia/2017/03/01/deficit-habitacional-aumenta-com-arecessao.ghtml > Acesso em: 19 jul. 2021. Considerando as informações apresentadas acerca do déficit habitacional no Brasil no período 2007-2014, organizadas pela Fundação Getúlio Vargas a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, analise as afirmações a seguir. I. De 2007 a 2014, o Brasil dobrou o número total de domicílios, tendo sido mantida uma linha de crescimento contínuo ao longo dos anos. II. O déficit habitacional brasileiro tem apresentado crescimento irregular, fechando 2014 com o maior índice do período estudado. III. O ônus excessivo com aluguel foi o componente do déficit habitacional que mais cresceu entre 2007 e 2014. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS 11/08/2021 Unicesumar - Ensino a Distância 5/10 I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. 
2 [ O BRASIL NA INTERNET ]... LAVADO, Thiago. Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada, 2019. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no-brasilcresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml > Acesso em: 07 ago. 2021. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. O uso de celulares, computadores e aparelhos SmartTV para acesso à internet apresentou crescimento no período estudado. II. Quase um terço dos usuários indicou ter utilizado serviços de táxis e carros por aplicativo, tendo crescido também o uso de outros serviços online. III. A maioria dos brasileiros usou a internet no ano de 2018, prevalecendo o celular como recurso mais utilizado para acessar a rede. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. I, II e III.
3 [Dispositivos usados acessar a internet no Brasil]... LAVADO, Thiago. Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada, 2019. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no-brasil-cresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml > Acesso em: 07 ago. 2021. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. No período 2014-2016, observou-se oscilação positiva para o acesso à internet por meio apenas do computador e também apenas do celular. II. A queda mais acentuada no acesso à internet apenas pelo computador foi observada no período 2014-2015. III. Em 2018, mais de um terço dos usuários indicaram continuar acessando a internet por meio do celular e computador. É correto o que se afirma em Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: II, apenas. Alternativa 3: I e II, apenas. Alternativa 4: II e III, apenas. Alternativa 5: I, II e III.
4 [Municípios com serviço de esgotamento sanitario]... Disponível em: <https://www.insper.edu.br/conhecimento/politicas-publicas/podcast-primeiro-turno-oesgoto-das-cidades/ > Acesso em: 09 ago. 2021. Considerando as informações apresentadas sobre o índice de municípios brasileiros com serviço de esgotamento sanitário, analise as afirmações a seguir. I. Apenas a região Sudeste supera o índice nacional de municípios com serviço de esgotamento sanitário. II. Desde os anos 2000, a região Nordeste mantém a segunda colocação no índice de municípios com serviço de esgoto. III. Mais da metade dos municípios brasileiros são cobertos por serviços de esgotamento sanitário. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III.
5 [ROUBO DE IDENTIDADE - Fraude na Segurança 2019 ...] Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/seguranca-digital/a-cada-2s-uma-nova-vitima-tem-identidade-roubada-na-internet,cad1f41062e7d7c01ce176e7791a0b5fsnfis815.html > Acesso em: 07 ago. 2021. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. Mais da metade das pessoas entrevistadas apontaram a reincidência de problemas com o roubo de identidade. II. A maioria dos relatos de vazamento de dados se deu no contexto do setor de negócios. III. A maior frequência de uso de redes sociais diminui as chances de se tornar vítima do roubo de dados. É correto o que se afirma em Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: II, apenas. Alternativa 3: I e II, apenas. Alternativa 4: I e III, apenas. Alternativa 5: I, II e III. 
6 [Saneamento no Brasil]... Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/06/24/raio-x-do-saneamento-no-brasil16percent-nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-tem-acesso-a-rede-de-esgoto.ghtml > Acesso em: 09 ago. 2021. Considerando as informações apresentadas sobre a evolução dos serviços de água e esgoto no Brasil, elemento essencial para a promoção de políticas de saúde, analise as afirmações a seguir. I. No período estudado, o índice de pessoas atendidas pelo serviço de água tratada apresentou tímido crescimento, sendo que a maioria da população foi assistida. II. Entre 2011-2021 e 2013-2014, houve queda no índice de perda de água na distribuição, cabendo ao ano de 2018 a maior marca do período estudado. III. O índice de população coberta pelos serviços de esgoto apresentou crescimento contínuo, chegando a 2018 em sua maior marca. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas.
7 “Políticas públicas” são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos. Nem sempre, porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas. Devem ser consideradas também as “não-ações”, as omissões, como formas de manifestação de políticas, pois representam opções e orientações dos que ocupam cargos. As políticas públicas traduzem, no seu processo de elaboração e implantação e, sobretudo, em seus resultados, formas de exercício do poder político, envolvendo a distribuição e redistribuição de poder, o papel do conflito social nos processos de decisão, a repartição de custos e benefícios sociais. TEIXEIRA, E. C. O Papel das Polític
8 A abordagem dos determinantes sociais reconhece o fato de que as iniquidades em saúde não podem ser combatidas sem que as iniquidades sociais também o sejam. Para que a economia permaneça forte e a estabilidade social e a segurança global sejam mantidas, é essencial que ações coordenadas em prol da saúde sejam implementadas. Enfatizar os determinantes sociais significa, portanto, apoiar ações coerentes sobre algumas prioridades, tais como, por exemplo, a proteção social e as mudanças climáticas. Ademais, essa abordagem leva em consideração a desigualdade intergeracional, que vinha sendo ignorada, mas hoje é central para essas questões que desafiam as políticas públicas. As mudanças climáticas — um símbolo da degradação ambiental como um todo — ameaçam o bem-estar das gerações futuras. O aumento da incidência de doenças não transmissíveis e a perda de oportunidadeseconômicas e benefícios da previdência social que se observa em países de todos os níveis de renda já vêm causando iniquidades intergeracionais, re
9 A formulação do Estado como sujeito econômico remete ao problema do contexto no qual é normalmente discutido o conceito da atividade econômica do Estado. Com tal problema, são ordenados consequentemente os distintos agentes administrativos do Estado, nominalmente, Federação, Estados Federados, Municípios, bem como específicas pessoas jurídicas de direito público. O conceito de atividade econômica é, em oposição a todo resto, o que se deve encontrar. Uma descrição legal encontra-se em determinadas legislações municipais. Um exemplo pode ser verificado no §107 Inciso 2 da Legislação Municipal de Nordrhein Westfalen, a qual permite uma atuação no mercado como produtor, prestador de serviços ou distribuidor de bens ou serviços e ademais exige que a exploração de tais atividades também possa ser realizada por agentes privados com escopo de lucro. No entanto, firmou-se a visão de que a exploração de atividades econômicas não se trata de uma pretensão de lucro realizada ou objetivada do respectivo administrador, mas
10 A LGPD é a lei nº 13.709, aprovada em agosto de 2018 e com vigência a partir de agosto de 2020. Para entender a importância do assunto, é necessário saber que a nova lei quer criar um cenário de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, para promover a proteção, de forma igualitária e dentro do país e no mundo, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. E, para que não haja confusão, a lei traz logo de cara o que são dados pessoais, define que há alguns desses dados sujeitos a cuidados ainda mais específicos, como os sensíveis e os sobre crianças e adolescentes, e que dados tratados tanto nos meios físicos como nos digitais estão sujeitos à regulação. A LGPD estabelece ainda que não importa se a sede de uma organização ou o centro de dados dela estão localizados no Brasil ou no exterior: se há o processamento de conteúdo de pessoas, brasileiras ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser cumprida. Determina também que é permitido compartilhar dados com organismos
11 A presença cada vez mais ativa da sociedade civil nas questões de interesse geral torna a publicização fundamental. As políticas públicas tratam de recursos públicos diretamente ou através de renúncia fiscal (isenções), ou de regular relações que envolvem interesses públicos. Elas se realizam num campo extremamente contraditório onde se entrecruzam interesses e visões de mundo conflitantes e onde os limites entre público e privado são de difícil demarcação. Daí a necessidade do debate público, da transparência, da sua elaboração em espaços públicos e não nos gabinetes governamentais. As políticas públicas visam responder a demandas, principalmente dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis. Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social. TEIXEIRA, E. C. O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da Realidade. Políticas Públicas
12 Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm > Acesso em: 19 jul. 2021. Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação proposta ent
13 As políticas públicas são um processo dinâmico, com negociações, pressões, mobilizações, alianças ou coalizões de interesses. Compreende a formação de uma agenda que pode refletir ou não os interesses dos setores majoritários da população, a depender do grau de mobilização da sociedade civil para se fazer ouvir e do grau de institucionalização de mecanismos que viabilizem sua participação. É preciso entender a composição de classe, mecanismos internos de decisão dos diversos aparelhos, seus conflitos e alianças internas da estrutura de poder, que não é monolítica ou impermeável às pressões sociais, já que nela se refletem os conflitos da sociedade. Na sociedade civil também há uma diversidade de interesses e de visões que precisa ser debatida, confrontada, negociada, buscando-se um consenso mínimo. Essa formulação hoje se torna complexa devido à fragmentação das organizações, apesar de algumas iniciativas de articulação em alguns setores. Alguns elementos de conteúdo e de processo na estruturação das política
14 As políticas que traduzem as intenções do Poder Público, ao serem transformadas em práticas, se materializam na gestão. A gestão pública é integrada por três dimensões: o valor público, as condições de implementação e as condições políticas. O valor público, como a própria expressão revela, dá conta da intencionalidade das políticas. Quando a Constituição afirma a educação como um “direito de todos e dever do Estado e da família” (Art. 205), está professando um valor público que, para ganhar materialidade, precisa se traduzir em políticas. Estas, uma vez concebidas, são operacionalizadas através de ações que concretizam a gestão. Tais considerações permitem compreender porque a gestão democrática tende a ser um tema preferencial entre os estudiosos da educação. Justamente por representar um valor defendido pela grande maioria dos que militam no campo da educação pública e que, por isso mesmo, tendem a manifestar interesse pelas dimensões que expressam o “valor público” da(s) política(s) e da gestão. As condiç
15 CAPITULO II DO REGIME SOCIETÁRIO DA EMPRESA PÚBLICA [...] Seção das Normas Gerais Art. 2º
16 CAPITULO II DO REGIME SOCIETÁRIO DA EMPRESA PÚBLICA [...] Seção das Normas Gerais Art. 8º
17 CAPÍTULO IV DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Art. 43. A educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutur
18 CAPÍTULO V DA TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE DADOS Art. 33. A transferência internacional de dados pessoais somente é permitida nos seguintes casos: I - para países ou organismos internacionais que proporcionem grau de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei; II - quando o controlador oferecer e comprovar garantias de cumprimento dos princípios, dos direitos do titular e do regime de proteção de dados previstos nesta Lei, na forma de: a) cláusulas contratuais específicas para determinadatransferência; b) cláusulas-padrão contratuais; c) normas corporativas globais; d) selos, certificados e códigos de conduta regularmente emitidos; III - quando a transferência for necessária para a cooperação jurídica internacional entre órgãos públicos de inteligência, de investigação e de persecução, de acordo com os instrumentos de direito internacional; IV - quando a transferência for necessária para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro; 11/08/2021 12:20 Página 8 de 12 
19 Com a Constituição de 88, os municípios adquirem a autonomia política, através da elaboração de sua própria lei orgânica e demais leis e da escolha direta de seus governantes. Ampliam sua competência em áreas importantes como a política urbana e transportes coletivos. Apesar do aumento de sua capacidade financeira, a participação dos municípios na receita tributária global não supera os 18 ou 20%. No entanto, eles assumem vários encargos e responsabilidades das outras esferas, o que os obriga a negociar recursos nos diversos programas federais ou estaduais. Com uma frágil base econômica, ao lado da ineficiência administrativa, os recursos próprios na maioria dos municípios não vão além dos 5% do total da receita. Dessa forma, a autonomia de realizar políticas próprias sem vinculação aos programas federais e estaduais é mínima. Os prefeitos, na maioria dos municípios com base político-eleitoral nas elites proprietárias, não assumem os riscos de uma política tributária mais realista. A política econômica neolib
20 Com a Idade Contemporânea, ocorreu a queda do poder dos monarcas e o desenvolvimento dos ideais liberais burgueses, que tinham como princípio maior sob o aspecto econômico: “a não-intervenção do Estado na economia”. O movimento liberal burguês dos séculos XVII e XVIII tinha por meta, sob o aspecto político, ou sob o aspecto econômico, o mínimo de ingerência estatal na liberdade dos indivíduos ou na atividade econômica. A doutrina econômica liberal tinha em Adam Smith o seu maior apologista. Sua principal pregação era a de que o mercado se regularia naturalmente pelas leis da oferta e da procura, o que ficou consignado como a chamada “mão invisível”. A partir desse posicionamento, o papel designado ao Estado, na ordem econômica, foi o de garantir a total liberdade de mercado. OLIVEIRA, J. R. F. O Estado empresário. O fim de uma era. Revista de Informação Legislativa - Brasília a. 34 n. 134 abr./jun. 1997. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. O liberalismo prevê
21 Como o poder é uma relação social que envolve vários atores com projetos e interesses diferenciados e até contraditórios, há necessidade de mediações sociais e institucionais, para que se possa obter um mínimo de consenso e, assim, as políticas públicas possam ser legitimadas e obter eficácia. Elaborar uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que consequências e para quem. São definições relacionadas com a natureza do regime político em que se vive, com o grau de organização da sociedade civil e com a cultura política vigente. Nesse sentido, cabe distinguir “Políticas Públicas” de “Políticas Governamentais”. Nem sempre “políticas governamentais” são públicas, embora sejam estatais. Para serem “públicas”, é preciso considerar a quem se destinam os resultados ou benefícios, e se o seu processo de elaboração é submetido ao debate público. TEIXEIRA, E. C. O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da Realidade. Políticas Públicas - O Papel das Políti
22 Como sabemos, a ordem socioeconômica latino-americana é bastante complexa, porém globalmente marcada pela questão da desigualdade social. Neste contexto, os sistemas de proteção social que foram implantados acabaram, em muitos países, ajudando a aprofundar essa desigualdade, uma vez que tendiam a proteger as categorias sociais melhor organizadas e dotadas de maior poder de barganha. Aliado a isso, as debilidades institucionais e organizacionais (alta centralização, limitada capacidade regulatória, baixo grau de participação da sociedade etc.) atuaram no sentido de reduzir a eficiência das ações desenvolvidas. Esse cenário foi agravado nas duas últimas décadas do século XX pela grave crise econômica que afetou a maioria dos países do continente latino-americano. No bojo das reformas estruturais liberalizantes voltadas à superação da crise econômica em que se encontravam os países latino-americanos, ocorreram importantes reformas também nos sistemas de proteção social que, como vimos, sequer haviam sido consoli
23 Competências são responsabilidades e encargos atribuídos a cada esfera governamental para realizar sua gestão. São definidas na Constituição Federal e, no caso dos municípios, detalhadas nas Leis Orgânicas. Há competências privativas de cada esfera governamental e as comuns e concorrentes. O município tem ampla autonomia para definir suas políticas e aplicar seus recursos, no caso das competências privativas ou exclusivas. Elas são definidas no art. 30 da Constituição Federal: a) legislar sobre assuntos de interesse local, expressão bastante abrangente, detalhada na Lei Orgânica. b) instituir e arrecadar impostos sobre serviços, predial urbano, transmissão intervivos de bens imóveis, varejo de combustíveis líquidos. O município pode, ainda, regular matérias conforme peculiaridades locais, ou, em caso de omissão de outra esfera, não sendo competência exclusiva, preencher a lacuna. Nas áreas tradicionalmente objeto de políticas públicas, como assistência social, meio ambiente, habitação, saneamento, produção 
24 Consentimento Um elemento essencial da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é o consentir. Ou seja, o consentimento do cidadão é a base para que dados pessoais possam ser tratados. Mas há algumas exceções a isso. É possível tratar dados sem consentimento se isso for indispensável para: cumprir uma obrigação legal; executar política pública prevista em lei; realizar estudos via órgão de pesquisa; executar contratos; defender direitos em processo; preservar a vida e a integridade física de uma pessoa; tutelar ações feitas por profissionais das áreas da saúde ou sanitária; prevenir fraudes contra o titular; proteger o crédito; ou atender a um interesse legítimo, que não fira direitos fundamentais do cidadão. 11/08/2021 12:20 Página 5 de 12 Automatização com autorização Por falar em direitos, é essencial saber que a lei traz várias garantias ao cidadão, que pode solicitar que dados sejam deletados, revogar um consentimento, transferir dados para outro fornecedor de serviços, entre outras ações. E o trat
25 Curiosamente, no momento atual, parece que estamos retornando, ou melhor, vivenciando as políticas liberais dos séculos XVII e XVIII, haja vista pregar-se, cada vez mais, a presença de um “Estado mínimo” na ordem econômica. Com efeito, como adverte Eros Roberto Grau, “a crise do nosso tempo é, em sua origem, não da intervenção estatal na e sobre a economia, porém crise do Estado”, pois este não consegue mais suportar as funções que teve de assumir durante o período de crise enfrentado pelos diversos setores econômicos, principalmente durante o início e meio deste século. A figura do Estado foi, de certa forma, totalmente desconfigurada, com ele absorvendo funções além daquelas que lhe são próprias. A decorrência natural de tal fator, no geral, levou à baixa eficiência apresentada pelo Poder Público nas áreas onde vem atuando. OLIVEIRA, J. R. F. O Estado empresário. O fim de uma era. Revista de Informação Legislativa - Brasília a. 34 n. 134 abr./jun. 1997. Considerando as informações apresentadas, analis
26 Em seu texto, a Constituição Federal de 1988, afirma que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988)”. BRASIL.Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988. Para atingir seus propósitos, o sistema escolar brasileiro possui uma organização específica. Assim, considerando as informações apresentadas ao longo da Semana de Conhecimentos Gerais acerca dos níveis e etapas de ensino previstas na legislação brasileira, analise as afirmações a seguir. I. No Brasil, a educação escolar é formada pela educação básica e suas etapas (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e ensino superior. II. A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e é oferecida em diferentes tipos de instituições para crianças até três anos d
27 Embora seja há muito conhecido que a saúde-doença se produz e distribui na sociedade mediante fortes processos de determinação social, econômica, cultural, ambiental, política etc., só recentemente este conceito vem sendo incorporado ao arcabouço conceitual e prático para a formulação de políticas e estratégias em direção à saúde. É, sobretudo a partir de 2003, com a criação da Comissão Global sobre Determinantes Sociais da Saúde, que se inicia um processo de sistematização do conhecimento disponível e de articulação, no plano mundial, de iniciativas e fomento de políticas inspiradas nesse referencial. De imediato isso representou um alargamento do campo da saúde e o fortalecimento de abordagens intersetoriais para as políticas e ações de saúde. Na verdade, desde os anos 90, vem-se realizando Cúpulas Mundiais no âmbito das Nações Unidas, com grande participação dos países, sobre temas de relevância para a humanidade. Tais encontros refinaram e ampliaram o marco conceitual, recolheram experiências exitosas e p
28 Eros Roberto Grau, comentando acerca da intervenção do Estado na ordem econômica após a virada do século XIX, afirma que: “deixa o Estado, desde então, de intervir na ordem social exclusivamente como produtor do direito e provedor de segurança, passando a desenvolver novas formas de atuação, para o que faz uso do direito positivo como instrumento de sua implementação de políticas públicas – não atua apenas como terceiro-árbitro, mas também como terceiro-ordenador”. Porém, a intervenção estatal na economia, a partir daí, não limitou-se apenas na regulamentação da ordem econômica, mas também na participação estatal em setores de prestação de serviços e produção de bens, até então próprios da iniciativa privada. O Estado passa a agir como empreendedor, tornando-se um verdadeiro empresário. É justamente no período pós-Guerra que a ação empresarial estatal ganhou, em todo mundo, fortes luzes, persistindo, mesmo com muitas críticas, até hoje. OLIVEIRA, J. R. F. O Estado empresário. O fim de uma era. Revista de
29 Estado, formado pela vontade coletiva organizada, sempre procurou colocar-se, nas diversas fases históricas, conforme os interesses e anseios da sociedade. É nesse sentido que a ação estatal na atividade econômica se formou ao longo do tempo. Ora o Estado é convocado para participar do desenvolvimento da atividade econômica, ora é destituído do exercício de tal atividade, sob a alegação de que não cabe a ele interferir em assuntos dessa natureza. É importante destacar que o papel de interventor assumido pelo Estado foi fundamental no desenvolvimento da ordem econômica e da sociedade organizada, principalmente nos períodos de crise enfrentados pelo capitalismo. Portanto, o papel do Estado é o de provedor do interesse geral, devendo ser direcionado à vontade coletiva, seja na ordem política/institucional ou na ordem econômica. Assim, o Estado agiu, quando convocado, para atuar como empresário na ordem econômica. OLIVEIRA, J. R. F. O Estado empresário. O fim de uma era. Revista de Informação Legislativa - Bra
30 Há, ainda, outras interpretações sobre a trajetória dos sistemas de proteção social no âmbito mundial. Analisando esses sistemas a partir de suas abrangências e trajetórias, Esping-Andersen (1990) os categoriza em três grupos distintos: a) Modelo Social-Democrata: sistema composto por diversos serviços públicos e de transferências monetárias com um caráter altamente inclusivo e universalista. O resultado é a constituição de sociedades bastante igualitárias e garantidoras da cidadania plena. Neste caso, cita-se como exemplo os países escandinavos; b) Modelo Liberal: sistema assentado na lógica do trabalho onde se procura atender os indivíduos excluídos dos processos econômicos, razão pela qual as políticas assumem um caráter mais focalizado. Nesse caso, coexistem políticas de proteção social e índices importantes de desigualdades. Como exemplo desse modelo citam-se os casos dos Estados Unidos e dos países que compõem o Reino Unido; c) Modelo Conservador: modelo cujos valores estão fortemente atrelados às conceE/D
E/B/C
C
D
A
A
C
A/C
D
C
D
D
B/E (Bem dividida)
A
E
A
D
D
D
A/E
E
D/C
D
A/C
E
MAIOR % no FORMS
E/C 
E/C 
C/D 
D/E 
E/A
 
*Questões Retiradas de Atividades da Semanas de Conhecimentos Gerais do EAD Unicesumar, que foram Enviados por Alunos Colaboradores 
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TABELA DOS RESULTADOS – COLETA DO FORMULÁRIO COLABORATIVO – 60 QUESTÕES SCG 53/2021 
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Nº ENUNCIADO DA QUESTÃO - FORMULÁRIO COLABORATIVO SCG 53/2021
31 Lei nº 141/2012 O que está na Lei nº 141/2012 Regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal que dispõe sobre os valores mínimos que devem ser aplicados anualmente pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios em ações e serviços públicos de saúde, estabelecendo os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo. Os percentuais das receitas fiscais que devem ser aplicados com exclusividade na saúde devem ser: municípios, 15% de suas receitas; estados, 12% de suas receitas; e a União, o valor do ano anterior acrescido da variação do PIB. A lei define, ainda, o que deve ser considerado ações em saúde para o cumprimento desses percentuais. Todos os recursos da saúde deverão ser movimentados por meio de fundos de saúde. Os recursos transferidos por outro ente deverão contar com fundo, plano e conselho de saúde em funcionamento. O controle sobre o uso dos recursos ser
32 LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL TÍTULO III DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. Parágrafo único. A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: a) universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo; c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente; d) preservação do valor real dos benefícios; e) previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional. BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212co
33 Leia a seguir as disposições preliminares da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709, sancionada em 2018 e que entra em vigor a partir de agosto de 2020, cujo objetivo é regulamentar o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários tanto por parte de empresas públicas como privadas. Art. 1º EstaLei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. Parágrafo único. As normas gerais contidas nesta Lei são de interesse nacional e devem ser observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019). Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos: I - o respeito à privacidade; II - a autodeterminação informativa; III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opin
34 Leia a seguir o que diz o Artigo 7º da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, no qual são especificadas as situações em que o tratamento de dados pessoais poderá ser realizado. Seção I Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular; II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador; III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios ou instrumentos congêneres, observadas as disposições do Capítulo IV desta Lei; IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais; V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual seja parte o titular, a pedido do 
35 Leia a seguir o Artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB. 9394/1996, o qual dispõe sobre os atributos dos estabelecimentos de ensino no país. Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quanti
36 Leia a seguir o que diz a seção II do Capítulo IV da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, em que são tratados aspectos da conduta dos agentes de tratamento de dados pessoais. CAPÍTULO VI DOS AGENTES DE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS Seção II Do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais Art. 41. O controlador deverá indicar encarregado pelo tratamento de dados pessoais. § 1º A identidade e as informações de contato do encarregado deverão ser divulgadas publicamente, de forma clara e objetiva, preferencialmente no sítio eletrônico do controlador. § 2º As atividades do encarregado consistem em: I - aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar providências; II - receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências; III - orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais; e IV - executar as demais atribuições determinadas pelo controlador ou estabelecidas em normas comp
37 Leia, a seguir, a seção I do capítulo VIII da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, em que são indicadas as sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional aos agentes de tratamento de dados caso estes cometam alguma infração. CAPÍTULO VIII DA FISCALIZAÇÃO Seção I Das Sanções Administrativas Art. 52. Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas previstas nesta Lei, ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional: I - advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas; II - multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração; III - multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II; IV - publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência; V - bloqueio
38 Leia, a seguir, a Seção III do Capítulo II da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, na qual aborda-se como se dará o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes por parte do controlador, que, segundo a lei, é definido como “pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais”. Seção III Do Tratamento de Dados Pessoais de Crianças e de Adolescentes Art. 14. O tratamento de dados pessoais de crianças e de adolescentes deverá ser realizado em seu melhor interesse, nos termos deste artigo e da legislação pertinente. § 1º O tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser realizado com o consentimento específico e em destaque dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal. § 2º No tratamento de dados de que trata o § 1º deste artigo, os controladores deverão manter pública a informação sobre os tipos de dados coletados, a forma de sua utilização e os procedimentos para o exercício dos direitos a que s
39 Mesmo diante de avanços observados em alguns países da região no sentido de construir um estado de bem-estar social (Argentina, Uruguai, Chile e Costa Rica), o que marca a trajetória latino-americana neste campo é a enorme heterogeneidade das sociedades conformadas nesse espaço geográfico. Levando esse aspecto em consideração, Draibe (1997) elaborou uma tipologia dos sistemas de proteção social na América Latina da forma como segue: a) Sistema residual: representa um padrão pontual de intervenção da política social, cujo caráter é focalizado em indivíduos ou grupos de pessoas vulneráveis da sociedade, sendo que as intervenções tendem a cessar quando o problema se encontra superado; b) Sistema meritocrático-particularista: parte-se do princípio de que as pessoas devem estar em condições de resolver suas necessidades via sua capacidade de trabalho. Porém, se reconhece a necessidade da política social para resolver problemas causados pelas distorções dos mercados. Neste caso, o sistema assume uma forma complemen
40 Mesmo sem definição clara, o município possui, portanto, bastantes competências. O problema maior são os recursos. Em um processo de descentralização desordenado, muitos encargos estão sendo transferidos sem os recursos. Estes dependem das chamadas transferências negociadas, que consideram a posição política, o prestígio e a vinculação partidária dos prefeitos e parlamentares, cujas alianças se pautam, em grande parte, pelos interesses eleitoreiros e clientelistas. As receitas dos fundos de participação são distribuídas com critérios que concentram a renda tributária em poucos municípios, os de maior desenvolvimento econômico. As parcelas transferidas diminuem com a recessão que reduz os recursos e com as políticas de ajuste fiscal que repassam parte dos recursos para fundos como o de Estabilização Fiscal. A administração dos municípios fica ainda mais precária com o desmonte, nos últimos anos, de agências técnicas federais e estaduais que lhe prestavam assistência. Na política neoliberal, a descentralização 
41 Na Idade Moderna, com a formação dos Estados Monárquicos, deu-se o fortalecimento do poder absolutista dos reis e o advento dos EstadosNacionais. Nesse período, houve uma intervenção estatal na economia, por meio da política econômica do Mercantilismo. O Mercantilismo tinha como meta principal o fortalecimento econômico do Estado. O interesse da nascente burguesia européia, naquele momento, era ter um Estado forte para proteger suas práticas comerciais com as armas e barreiras alfandegárias, que facilitassem as exportações de produtos, contribuindo para a acumulação de metais preciosos e a manutenção da produção de alimentos dentro do território nacional. Assim, a política mercantilista estava fundada no metalismo, na balança comercial favorável e no protecionismo alfandegário. O Estado Absolutista, durante os séculos XV e XVI, intervinha na economia como patrocinador do desenvolvimento comercial. Nesse contexto histórico, constatou-se a participação das primeiras empresas estatais no processo de colonização
42 Na visão social-democrata, concebem-se os benefícios sociais como proteção aos mais fracos, como compensação aos desajustes da supremacia do capital, o que, ao mesmo tempo, garante sua reprodução e legitimação; as políticas públicas têm o papel regulador das relações econômico-sociais, são constituídos fundos públicos para serem utilizados em investimentos em áreas estratégicas para o desenvolvimento e em programas sociais. Essa concepção foi traduzida no sistema do chamado Estado de Bem Estar Social, cujo aparato cresceu muito, levando a uma relativa distribuição de renda e ao reconhecimento de uma série de direitos sociais, mas também a um controle político burocrático da vida dos cidadãos, considerados como objetos, como meros consumidores de bens públicos. A partir dos anos 70, esse modelo entra em crise devido às mudanças no processo de acumulação, com novas tecnologias, novos padrões de relações de trabalho, provocando o esgotamento das possibilidades de atendimento às necessidades crescentes da popula
43 No âmbito do sistema educacional, há um significativo conjunto de atividades próprias da gestão educacional, a exemplo de orientações e definições gerais que dão substância às políticas educativas, assim como o planejamento, o acompanhamento e a avaliação. Outras se inscrevem no campo da gestão escolar, de modo específico aquelas que envolvem a tarefa cotidiana de ensinar e aprender. Nesta esfera da gestão, situam-se professores, alunos e outros membros da comunidade escolar – funcionários que trabalham na escola, docentes que ocupam cargos diretivos, famílias e integrantes da área de abrangência geográfica onde se localiza a escola. Muitos dos que atuam na gestão educacional são também educadores e fazem parte de organizações como secretarias de educação, órgãos normativos do sistema ou outras instituições integrantes do sistema educacional, nos diversos níveis do Poder Público. VIEIRA, S. L. Política(s) e Gestão da Educação Básica: revisitando conceitos simples. RBPAE – v.23, n.1, p. 53-69, jan./abr. 200
44 Num sentido mais prático, quando nos referimos à política educacional, estamos tratando de idéias e de ações. E, sobretudo, de ações governamentais, reconhecendo que “a análise de política pública é, por definição, estudar o governo em ação” (SOUZA, 2003). As políticas educacionais, nessa perspectiva, expressam a multiplicidade e a diversidade da política educacional em um dado momento histórico. Dizem respeito a áreas específicas de intervenção, daí porque se fala em políticas de educação infantil, educação básica, educação superior etc. Cada uma delas, por sua vez, pode se desdobrar em outras. Isso significa dizer que, a depender do ponto de vista de onde se examina uma determinada esfera de intervenção estatal, a relação entre o todo e as partes se modifica, na proporção direta do que é maior ou menor nos diferentes campos de atividade. Assim é que falamos da política de um governo, como também de suas políticas, da política relativa a um nível de ensino – a educação básica ou a educação superior – e de su
45 O desconto que você ganha na farmácia ou no supermercado apenas ao inscrever o CPF no sistema tem um preço: a sua privacidade. O mesmo preço invisível é cobrado toda vez que você autoriza o acesso a sua localização ou a seus dados em redes sociais e aplicativos de entrega. Todas essas informações, na verdade, têm um valor real. E se por um lado facilitam sua vida, com comodidades oferecidas com base em seu perfil, por outro podem acabar sendo entregues para planos de saúde ou instituições financeiras sem que você saiba. Nesta semana, o Senado aprovou a Lei de Proteção de Dados Pessoais, que ainda precisa ser sancionada pelo presidente Michel Temer, cujo objetivo é aumentar o seu controle sobre o que está ocorrendo com suas próprias informações. A nova legislação prevê que qualquer tratamento de dados —seja coleta, produção, acesso ou reprodução de informações pessoais— só poderá ser feito com o consentimento expresso do titular ou de seu responsável, no caso de menores de idade. Será preciso, ainda, informar 
46 O direito comunitário europeu não contém qualquer vedação à exploração de atividades econômicas pelos Estados- Membros ou por empresas estatais. Fundamentalmente, vige o Princípio do Tratamento Isonômico com os sujeitos econômicos privados. O ponto de partida para qualquer análise é o art. 86 I do Tratado de Constituição da Comunidade Européia. O dispositivo obriga aos Estados- Membros, na relação entre empresas estatais e demais empresas às quais os Estados Membros confiram direitos especiais exclusivos, não adotar, nem manter, medidas contrárias ao tratado, em especial com relação ao disposto nos artigos 12 e 81 a 89. O art. 86 I do Tratado de Constituição da Comunidade Européia expressa, na qualidade de referência a todo o conteúdo do tratado, que as normas concorrenciais européias também serão aplicáveis às empresas estatais ligadas economicamente aos Estados -Membros. Por meio disso deve ser alcançado o tratamento isonômico entre os Estados -Membros com uma ordem econômica estatizante e os Estados -Membr
47 O ponto de partida para a constituição de sistemas de proteção social foi a adoção de medidas voltadas ao enfrentamento da pobreza, uma vez que entre os séculos XVII e XIX ser pobre era vergonhoso. Essa agenda se ampliou de tal forma que a partir do pós-guerra teve início a implementação da universalização dos serviços sociais. Essa passagem é importante, porque ela sedimenta a ideia de proteção social enquanto um direito dos cidadãos e não como serviços de caridade. Para tanto, esses sistemas deveriam assegurar serviços públicos de qualidade a todas as pessoas com necessidades. Assim, verifica-se que a trajetória do sistema de proteção social nos países desenvolvidos promoveu uma articulação das políticas visando à reprodução de uma ordem social mais equilibrada, situação que ficou conhecida na literatura política como a ordem social-democrática. Nesse cenário, coube aos Estados disponibilizar os serviços sociais básicos e garantir o acesso aos mesmos por parte de todos os cidadãos. As desigualdades na organ
48 O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmado na Conferência Mundial sobre Determinantes da Saúde, ocorrida no Rio de Janeiro, reafirmou os três princípios de ação: 1. Melhorar as condições de vida cotidianas — as circunstâncias em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem. 2. Abordar a distribuição desigual de poder, dinheiro e recursos — os motores estruturais das condições de vida referidas — nos níveis global, nacional e local. 3. Quantificar o problema, avaliar a ação, alargar a base de conhecimento, desenvolver um corpo de recursos humanos formado sobre os determinantes sociais da saúde e promover a consciência pública sobre o tema. CARVALHO, AI. Determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde. In FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: população e perfil sanitário online . Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicosda Presidência da República, 2013. Vol.
49 O significado decisivo da comparação de funções entre a instrumentalização das empresas estatais e a regulação de privados em setores da economia contrapõe-se às possibilidades e às limitações da instrumentalização concreta. Os resultados do debate relativo a esta questão são, todavia, consideravelmente moderados. Desta forma, são acentuados, a partir de uma perspectiva econômica, os déficits de fato e de direito do controle das empresas estatais por seus empresários públicos. Para que o controle seja possível, é necessária uma definição mais concreta das finalidades públicas das empresas estatais. O estabelecimento das finalidades deve fornecer os fundamentos para um controle público participativo como um instrumento de informação e direção das atividades das empresas estatais. Essas medidas encontram na prática pouca ressonância. Muitas vezes, seria permitido que o caráter majoritariamente multidimensional das atividades transferidas às empresas estabelecesse de fato um limite para um alcance de finalidade 
50 O sistema de proteção social com características mais universais no Brasil começou a ser construído no período do pós-guerra, ganhando relevância durante o regime militar a partir do ano de 1964. No entanto, a política social brasileira sempre esteve subordinada às estratégias de desenvolvimento do país, especialmente durante o regime militar, quando houve expansão dos gastos públicos na esfera social e o sistema de proteção permaneceu atrelado à lógica da política macroeconômica geral. O período entre 1964 e 1988 ficou conhecido como a estratégia conservadora porque combinava a expansão da oferta de bens e serviços com a centralização do processo decisório e com a regressividade dos mecanismos de financiamento, processo este assentado no uso quase que exclusivo de recursos de natureza fiscal. Nesta lógica, o caráter redistributivo do sistema ao longo de quase três décadas foi bastante limitado. De certo modo, este é um fato que ajuda a explicar os elevados índices de concentração de renda no respectivo perío
51 Para a maioria dos analistas, só há mudanças no conteúdo e na metodologia das políticas públicas com mudanças nas elites políticas, na composição do poder político. É certo que mudanças mais substantivas só podem ocorrer quando efetivamente se muda a composição do poder, mas pode-se obter conquistas sociais através da mobilização social, da ação coletiva, sobretudo quando esta passa a ter um conteúdo de proposição, de debate público de alternativas e não de mera crítica. Para isso, é necessário que as proposições sejam legitimadas por um amplo consenso e que tenham uma abrangência maior que os interesses corporativos ou setoriais. Essa é a realidade do atual processo social em que a sociedade civil, articulada em suas organizações representativas em espaços públicos, passa a exercer um papel político amplo de construir alternativas nos vários campos de atuação do Estado e de oferecê-las ao debate público, coparticipando, inclusive, na sua implementação e gestão. TEIXEIRA, E. C. O Papel das Políticas Públic
52 POR QUE HÁ TANTO INTERESSE PELOS DADOS? Para ser alvo de ataques cibernéticos basta que o objeto mais valioso na era digital esteja ao alcance de pessoas mal intencionadas: os dados. Informação é, provavelmente, o principal alvo de criminosos quando o assunto é tecnologia. Possuir informações pessoais, em especial, as financeiras, permite comercializá-las e até extorquir os titulares dessas informações para que eles a obtenham de volta. Diante dessa realidade que se impõe, como as empresas precisam agir para proteger os seus dados, os dados dos seus clientes, dos colaboradores e as informações financeiras? A prevenção é, sem dúvida, a principal alternativa. A ausência de medidas de segurança que mantenham os dados seguros e os coloca em risco os quais, por sua natureza, possuem um alto valor no mercado paralelo. É o que vimos acontecer na história recente do país e que acendeu um alerta nas empresas e nos usuários: os meus dados estão verdadeiramente seguros? Observemos algumas estatísticas referentes ao 
53 Quanto à Educação, a descentralização não andou muito. Houve algum avanço, a exemplo da gestão da merenda escolar, mesmo que sem repasse automático de recursos, transferência da rede de escolas técnicas e algumas experiências de descentralização em municípios. Mas permanece a centralização institucional, os recursos centralizados no Fundo Nacional de Educação (FNDE) e na Fundação de Apoio ao Estudante (livro didático e transporte escolar) e utilizados ao sabor das conveniências político-eleitorais e da resistência dos burocratas. A indefinição de competências entre os poderes tem levado os municípios a atuar nos vários níveis, embora a permanência da centralização de recursos contribua para a oferta de ensino inadequado ou de baixa qualidade. Os movimentos sociais precisam retomar a mobilização no setor, devido à importância estratégica que tem a educação, inclusive para a concretização de outros direitos e para atingir um mínimo de equidade social. É preciso garantir e efetivar as conquistas da Constituinte,
54 São essenciais, para a igualdade na saúde, comunidades e vizinhanças que assegurem o acesso a bens básicos, que sejam socialmente coesas, concebidas para promover bem-estar físico e psicológico e que protejam o ambiente natural. É preciso colocar a saúde e a igualdade na saúde no centro das atenções da administração e do planejamento urbano, garantindo a disponibilidade de habitação de custo suportável, investindo na requalificação de bairros degradados, incluindo como prioridade o abastecimento de água e condições de saneamento, eletricidade e pavimentação das vias de comunicação para todos os lares, independentemente da sua capacidade financeira. E assegurar que o planejamento urbano promova comportamentos equitativos saudáveis e seguros, mediante: investimento em transportes ativos; planejamento do mercado de consumo de forma a controlar o acesso a produtos alimentares insalubres ou menos saudáveis; regulamentos de controle e planejamento ambiental de qualidade, inclusive com a restrição do número de posto
55 TEXTO 1 ​SALA DE RECURSOS. O ano de 2020 e a educação no Brasil. Disponível em: https://saladerecursos.com.br/o-ano-de-2020-e-a-educacao-no-brasil/ > Acesso em: 02 ago. 2021. TEXTO 2 Estratégias 7.12. incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas. BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. (adaptado). Considerando a leitura dos textos 1 e 2, bem como a discussão sobre Políticas Públicas travada ao longo da Sem
56 TEXTO 1 Estratégias 7.17. ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao(à) aluno(a), em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 7.18. assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o acesso a energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência. BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências.– Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. (adaptado). TEXTO 2 ​ Disponível em: <http://blogdoaftm.com.br/wp-content/uploads/2019/12/2367.jpg > Acesso em: 02 ago. 2021. Considerando as informações ap
57 TEXTO 1 Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de sete por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quinto ano de vigência desta lei e, no mínimo, o equivalente a dez por cento do PIB ao final do decênio. BRASIL. [Plano Nacional de Educação (PNE)]. Plano Nacional de Educação 2014-2024 [recurso eletrônico]: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. (adaptado). TEXTO 2 Disponível em: < https://tribunaonline.com.br/orcamento-para-a-educacao-e-o-assunto-da-charge-do-dia> Acesso em: 02 ago. 2021. O texto 1 apresenta a meta número 20 estipulada no Plano Nacional de Educação, lei instituída em 2014 que estabelece diretrizes e metas para o desenvolvimento nacional, estadual e municipal da educação. Já o texto 2 foi produzido em repercussão a uma notícia sobre as metas de investimento do Governo em 2020. A partir d
58 Título VIII Da Ordem Social Capítulo II Da Seguridade Social Seção I Disposições Gerais Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados. BRASIL. Constituição de 1988. Disponível em: < https://www.senado.leg.br/
59 Título VIII Da Ordem Social Capítulo II Da Seguridade Social Seção II Da Saúde Art. 2º A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública e sua organização obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: a) acesso universal e igualitário; b) provimento das ações e serviços através de rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema único; c) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; d) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas; e) participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações e serviços de saúde; f) participação da iniciativa privada na assistência à saúde, obedecidos os preceitos constitucionais. BRASIL. Constituição de 1988. Disponível em: < https://www.s
60 Vianna (2002), buscando compreender as perguntas a quem proteger, como proteger e de que proteger, percebeu que as respostas a esses questionamentos por parte das nações foram historicamente diversas em função das estruturas político-institucionais das mesmas. Com isso, configuram-se modelos diferenciados de proteção social que podem ser resumidamente explicados a partir de três fases históricas, a saber: a) Pobreza como foco: nesse período as ações governamentais ocorreram simultaneamente à expansão e consolidação dos estados nacionais, principalmente na Europa Ocidental. Num contexto de consolidação do modo de produção capitalista, a pobreza se tornou visível e passou a condicionar as ações governamentais por meio das chamadas leis dos pobres, que no fundo buscavam proteger a sociedade das ameaças representadas pela pobreza e pelos próprios pobres; b) Foco no trabalho assalariado: ações para fazer frente aos riscos sociais oriundos do trabalho assalariado tornaram-se predominantes no sistema de proteção socA/E
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