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Artigo publicado - Larissa

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EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO BASEADA EM 
COMPETÊNCIAS 
 
HIGHER EDUCATION AND FORMATION BASED IN 
COMPETENCIES 
 
 
Larissa Lemes Barros1 
Johnny Jorge de Oliveira2 
 
 
 
Resumo 
 
As recentes propostas de alterações e modificações na educação nacional acompanham as tendências de 
atualização e modernização incorporando as competências norteadoras curriculares e dos projetos 
pedagógicos em todos os níveis educacionais no país. Tendo em vista esse novo cenário, compreende-
se a importância da abordagem do tema perante a qualidade dos processos acadêmicos em prol da 
eficiência e dos resultados efetivos. O objetivo geral do estudo consistiu em abordar o processo de 
formação realizado pelas Instituições de Ensino Superior em busca de uma integração dos seus ensinos, 
enfatizando as relações necessárias entre formação e competência profissional. A metodologia abordada 
no estudo foi de revisão bibliográfica e a conclusão destaca a importância da abordagem de 
competências essenciais para que os alunos possam aplicar o que foi estudado efetivamente no mercado 
de trabalho. 
 
Palavras chave: Educação Superior; Educação; Competências Profissionais. 
 
 
Abstract 
 
The recent proposals for changes and modifications in national education follow the trends of updating 
and modernization, incorporating the curricular skills and pedagogical projects at all educational levels 
in the country. In view of this new scenario, it is understood the importance of addressing the topic in 
view of the quality of academic processes and their training in favor of efficiency and effective results. 
The general objective of the study is to approach the training process carried out by Higher Education 
Institutions in search of an integration of their teachings, emphasizing the necessary relationships 
between training and professional competence. The methodology covered in the study was a 
bibliographic review, concluding the importance of the essential skills approach so that students can 
apply the student effectively within the job market. 
 
Keywords: College education; Education; Professional Skills. 
 
 
 
 
 
 
 
1 Graduanda em Ciências Contábeis – Universidade Federal de Goiás (UFG) - larissallb@hotmail.com 
2 Professor do curso de Ciências Contábeis – Universidade Federal de Goiás (UFG) – johnnyjorge@hotmail.com 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
As Instituições de Ensino Superior (IES) na atualidade enfrentam o desafio da promoção 
do conhecimento, da formação sociocultural e da expansão da sua capacidade de responder às 
demandas sociais, notadamente aquelas enfrentadas pelos graduandos e que se inserem em um 
contexto complexo de processos econômicos e científicos, entre outros. Tais demandas levam 
ao debate sobre a questão da qualidade dos processos pedagógicos através dos quais os 
acadêmicos são capacitados, em busca da eficiência de resultados e efetividade na consecução 
dos objetivos que a sociedade exige deles. 
A aprendizagem baseada em competências tem como objetivo orientar a formação do 
ser humano para o desempenho ideal em diversos contextos culturais e sociais, e isso exige que 
o aluno seja um protagonista de seu processo de aprendizagem, desde o desenvolvimento e 
fortalecimento de suas habilidades cognitivas à capacidade de desempenho e o conhecimento e 
regulação de seus processos afetivos e motivacionais. 
O objetivo de evidenciar a formação com foco nas competências, deu-se início em 1920, 
nos Estados Unidos, porém só ganhou mais ênfase e destaque na década de 60 quando ocorreu 
o debate clássico do distanciamento entre ensino acadêmico e a realidade de vida e trabalho. 
Assim, os tradicionais exames (provas) acadêmicos devem estar alinhados com os projetos da 
instituição garantindo o desempenho no trabalho e na vida, devendo as IES buscarem outras 
vertentes e competências que pudessem predizer os resultados esperados, ou seja, alinharem o 
ensino a realidade do mercado de atuação da profissão. 
Perante a alteração do comportamento individual, associado ao mercado de trabalho, às 
relações humanas, às ações tecnológicas e inovadoras, à globalização e aos elementos da 
atualidade que vão se modernizando dia-a-dia, a reforma educacional deve ser voltada ao aluno 
formado para o mercado de trabalho, sem menosprezar sua formação científica. 
Este estudo é fundamentado em uma investigação interpretativa e na pesquisa 
documental. A pesquisa de caráter descritivo, discricionário e exposto na seleção de publicações 
e literatura nacional e internacional foi a proposta adotada, por meio de pesquisas na web, cujas 
informações foram coletadas em bancos de dados científicos de categorias previamente 
estabelecidas: SciELO – Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica 
on-line) e outros periódicos. O material teórico contido nos livros foi utilizado como informação 
complementar ao objeto de estudo do presente texto. 
O presente artigo buscou contribuir com o debate atual sobre o processo de formação 
realizado pelas IES em busca de maior integridade de seus egressos, destacando as relações 
3 
 
necessárias que devem ser estabelecidas entre os conceitos: formação e competências 
profissionais e suas expressões nos currículos das IES. 
 
1. AS IES E O PROCESSO DE FORMAÇÃO 
 
As significativas transformações políticas e sociais em todo o mundo, promovidas ou 
não pelas mudanças na ordem econômica, impactam a concepção do homem e sua relação com 
a sociedade, e naturalmente exigem mudanças paradigmáticas na educação, tanto em sua 
concepção geral como nas abordagens pedagógicas e no conteúdo curricular. 
Convém destacar que, para os autores, o papel da educação é inquestionável para a 
formação do cidadão na sua completude, ou seja, para além do exercício dos direitos e deveres, 
a educação contribui para uma participação consciente e responsável desse indivíduo na 
sociedade e também para sua qualificação profissional. 
Para Salgado e Cantarino (2006, p. 3): 
“As transformações a que o planeta tem sido exposto nas últimas décadas impõe novas 
responsabilidades às IES e as convida para um desafio: o de colaborar para uma 
sociedade baseada em comportamentos social e ambientalmente responsáveis e a 
melhoria das habilidades, valores e competências humanas para uma efetiva 
participação nos processos decisórios daqueles que batem à sua porta em busca de 
novos conhecimentos. O ambiente nestas Instituições é fértil para iniciativas nesta 
conquista, pela simples razão de que é seu papel alimentar os debates transformadores 
da sociedade e formar cidadãos capazes de levar os conhecimentos, habilidades e 
valores absorvidos ao longo da vida acadêmica para as diversas áreas de atuação, 
contribuindo para a melhoria das comunidades onde estarão inseridas.” 
 
As mudanças na educação, se expressam em mudanças epistemológicas, axiológicas e 
atitudinais diante de situações que são interpretadas e investigadas a partir dos novos 
paradigmas e que modificam a maneira de desenvolver ou interpretar processos. Para Drey e 
Brustolin (2012, p. 16) “essas posturas prescrevem uma atitude ou ação mais democrática se 
comparado com o pluralismo cultural e pedagógico do mundo moderno”. 
Rosa (2017, p. 24) destaca que “é na sala de aula que os encontros entre pessoas e entre 
culturas acontecem; desse modo, é necessário levar em conta a diversidade cultural e os desafios 
que as mudanças culturais impõem à identidade”. 
Tomando essa premissa e novamente citando Salgado e Cantarino (2006, p. 4) “torna-
se claro a necessidade de um canal aberto entre empresas e comunidade científica de forma a 
não gerar disparidades entre o que se faz e o que se busca fazer.” 
Nesse sentido, o pressuposto é que os resultados serão melhores se as necessidades de 
ambas as partes forem atendidas. 
4 
 
A Educação Superior é responsável pelo processo de formação integral do profissional,pela produção de novos conhecimentos e pelo desenvolvimento da sociedade. De acordo com 
Sierra (2010, p. 118) o processo de formação profissional que ocorre no ensino superior é 
reconhecido como: 
“... um espaço para a construção de significados entre os sujeitos participantes que 
implica desenvolvimento humano progressivo, o que pode ser explicado a partir de 
um modelo pedagógico que reconhece esse processo como um processo consciente, 
complexo, holístico e dialético. A formação profissional constitui, portanto, o 
processo em que os sujeitos desenvolvem compromisso social e profissional, 
flexibilidade diante da cultura, transcendência em seu contexto, pois aumentam sua 
capacidade de reflexão divergente e criativa, para avaliação crítica e autocrítica, para 
resolver problemas, tomar decisões e se adaptar de maneira flexível a um mundo em 
mudança.” 
 
Nessa perspectiva os projetos políticos pedagógicos (PPP´s) dos cursos universitários 
devem conter as qualidades ético profissionais que as IES aspiram para os egressos e com as 
quais se tenha bem claro que tipo de profissional se deseja. Tais conteúdos devem ser 
estruturados em todo o currículo, permitindo que se cumpra a dinâmica da formação 
profissional, ou seja, essa dinâmica se vincula, a um egresso comprometido com seu trabalho e 
sociedade em que está inserido, independente da especificidade e contexto imposto por cada 
profissão. 
Partindo desse entendimento de mudança paradigmática na educação e formação 
profissional inseridos nos PPP´s convém destacar que para Sacristán (2001) os debates 
essenciais em torno dos currículos, estão intimamente relacionados às mudanças culturais, 
políticas, sociais e econômicas que afetam as sociedades desenvolvidas e que têm como 
primeira consequência a revisão do papel atribuído à escola e as relações entre ela e os 
diferentes aspectos que nela se cruzam: professores, organizações, relações com a comunidade 
etc. 
As observações de Heck (2017, p. 152) nesse sentido são: 
“... o currículo é uma forma de ter acesso ao conhecimento por meio da construção 
cultural. Para o autor, analisar currículos concretos significa estuda-los no contexto 
em que se configuram e através do qual se expressam em práticas educativas e em 
resultados. Podem ser entendidos como sendo a expressão do equilíbrio de interesses 
e forças que gravitam sobre o sistema educativo num dado momento, sendo que 
através dele se realizam os fins da educação. É por meio dele que se realizam 
basicamente as funções da escola como instituição.” 
 
Nesse contexto, depreende-se que para promover melhorias no ensino, mudanças dever 
ocorrer nos conteúdos, procedimentos e contextos curriculares, ou seja, deve-se construir novos 
modelos pedagógicos e executá-los por meio de estratégias didáticas que respondam 
adequadamente às novas exigências políticas, sociais e econômicas da coletividade. 
5 
 
Entende-se pelo acima citado que o ambiente econômico, político e sociocultural 
condiciona os processos educacionais nas IES, porém estas não devem assumir uma posição 
adaptativa ao meio ambiente, mas deve investigá-la em profundidade para gerar os processos 
de sua transformação. 
 
2. FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS 
 
A realidade educacional destes tempos, impõe a necessidade de os sujeitos em formação 
acadêmica demonstrarem o resultado de sua aprendizagem mais efetivamente, o que exigirá, ao 
se pensar um currículo, considerar tanto a realidade sociocultural da escola quanto as distintas 
necessidades dos alunos. Marchesi (2004) pontua que os currículos mais equilibrados, nos quais 
o desenvolvimento social e pessoal também tem importância, facilitam a integração dos alunos. 
A formação acadêmica e, portanto, profissional é um processo complexo e 
multidimensional e deve ser entendida a partir de uma perspectiva plural, ou seja, dialética e 
multidimensional, contextualizada na diversidade. 
A formação por competência é um processo de construção social, que se desenvolve em 
um espaço interdisciplinar baseado na participação, com o convencimento de que o conteúdo é 
socialmente construído. 
As competências são uma abordagem à educação e não um modelo pedagógico, uma 
vez que não pretendem ser uma representação ideal de todo o processo educacional e nem 
determinar como deve ser o processo instrutivo ou a concepção curricular. A abordagem de 
competências implica mudanças em diferentes níveis educacionais, e evidentemente seguir essa 
abordagem é se comprometer com um ensino de qualidade, buscando garantir a aprendizagem 
dos alunos. 
Para Corral (2004) a maioria das definições para o termo competência o inclui como 
unidades de ação que expressam o que uma pessoa deve saber e ser capaz de fazer para 
desenvolver e manter um nível eficiente de desempenho em seu trabalho, incluindo aspectos 
cognitivos e afetivos, comportamentais e experienciais. 
O dinamismo, a exigência e a complexidade do mercado atual fazem com que as 
empresas vejam o desenvolvimento das competências como um diferencial competitivo. 
Para Lima (2005, p. 372) “a concepção dialógica de competência trabalha com o 
desenvolvimento de capacidades ou atributos (cognitivos, psicomotores e afetivos) que, 
combinados, conformam distintas maneiras de realizar, com sucesso, as ações essenciais e 
características de uma determinada prática profissional”. 
6 
 
Os processos de formação dos profissionais orientados ao desenvolvimento de 
competências emergem para tornar a educação mais vinculada e mais pertinente às demandas 
sociais, onde as ações de ensino-aprendizagem promovem o aumento da capacidade humana 
através do desenvolvimento integrado de habilidades cognitivas da personalidade, nas quais a 
busca, a investigação, o uso de métodos científicos caracterizam a solução dos problemas. 
A formação das competências no indivíduo exige respostas a estruturas complexas, a 
começar pela individualidade que diferencia sujeito e sujeito, porém, como ser social, a 
formação os constrói no relacionamento com os demais sujeitos, assumindo assim as 
configurações, construídas e desenvolvidas, porém, com um nível de incerteza em seus 
resultados, dependendo dos fatores que afetam o processo, tanto nos aspectos contextuais 
quanto históricos presentes em cada processo de construção. 
Boff e Zanette (2010) sob essa perspectiva expressam que a aprendizagem acontece na 
e pela interação do sujeito com o objeto de conhecimento, interação essa mediada pela 
linguagem. Nessa rede complexa de relações o homem constrói conhecimento. 
Segundo Fuentes (1998) a competência, diretamente associada ao desempenho, 
expressa especificamente na manifestação dos recursos disponíveis para o aluno, o futuro 
profissional para realizar uma tarefa ou atividade, enfrenta uma situação particular e crítica. 
Segue-se que a competência pressupõe que em determinado ramo do conhecimento se 
tenha um grau de domínio conceitual e versatilidade e a consequente condução desse 
conhecimento, cujo reflexo está na apropriação de ideias e dos conteúdos desse ramo, através 
da seleção de alternativas para a tomada de decisão fundamentadas na relevância dessa, em um 
contexto ou processo. 
No processo de formação por competências, o objetivo é enriquecer um ser, baseado no 
conhecimento e no fazer, portanto, coloca os alunos em uma situação de transformação da 
independência, quando desenvolvem e usam habilidades mentais e operacionais para obter um 
resultado. 
Nesta metodologia os alunos se envolvem em um processo de aprendizagem apenas se 
fizer sentido e com o que se sintam emocionalmente envolvidos se isso refletir suas 
necessidades e expectativas mais genuínas. Sob esse prisma, a aprendizagem acontece na e pela 
interação do sujeito com o objeto do conhecimento. 
Lourenço e Palma (2005) citando Palma (1997) afirmam que a interação entre o sujeito 
e o objeto de aprendizagem deve ser consciente e ativa,para que haja uma atribuição de 
significado, por parte do aprendiz, ao objeto de aprendizagem. De acordo com essa afirmação, 
7 
 
o professor deve expor situações em suas aulas que provoquem o conflito cognitivo com a 
intenção de desenvolver a aprendizagem. 
Para Boff e Zanette (2010) a aprendizagem como processo individual e intransferível, 
permite ao sujeito ampliar o domínio cognitivo reflexivo e por meio das experiências, criar e 
recriar múltiplas possibilidades de intervir na realidade e, se for o caso, transformá-la. 
Baseada na teoria cognitiva, uma situação de conflito cognitivo ocorre e a necessidade 
de resolvê-lo por meio de uma ação transformadora só é possível no processo de formação 
profissional, durante o desenvolvimento de situações enfrentadas pelos alunos e pelo professor 
em que se alcance um nível emocional e cognitivo de envolvimento. 
O desempenho eficiente em um campo específico também depende de certas 
disposições afetivas consistentes com a própria natureza do que é aprendido. Além do 
envolvimento subjetivo em uma experiência de aprendizado, o desempenho ideal em um campo 
requer uma disposição especial que nos leva a buscar novas oportunidades e maiores desafios 
nesse campo específico. 
Tais considerações são corroboradas por Werneck (2006, p. 179) citando Piaget (1977, 
p. 17) que considera ser “a inteligência um sistema de operações vivas e atuantes de natureza 
adaptativa” e que o essencial do pensamento lógico é ser operativo com o fim da constituição 
de sistemas, não descartando a interferência da afetividade no processo do conhecimento. 
Destaca, ainda, a existência de um paralelo constante entre a vida afetiva e a vida intelectual, 
considerando-as como dois fatores indissociáveis e complementares em toda a conduta humana. 
O conceito de competência deve transmitir claramente a ideia de que os processos 
educacionais devem ser fundamentalmente direcionados à formação de um cidadão que atenda 
às condições exigidas pela sociedade atual, ou seja, que sejam indivíduos com plena capacidade 
de análise, argumentação, preparados para assumir os desempenhos profissionais exigidos pelas 
diferentes atividades; sujeitos comprometidos com a história e as tradições de seu ambiente, 
reflexivos, com todas as possibilidades de se inserirem no avanço da ciência e da tecnologia e 
dispostos a crescerem, tanto técnica e profissionalmente como em suas condições pessoais. 
Dallan (2010) pontua que para desenvolver competências é fundamental propor 
atividades desafiadoras, que possibilitem ao aprendiz mobilizar e colocar em sinergia os 
conhecimentos já internalizados ao mesmo tempo em que ele deve buscar novos 
conhecimentos. 
A competência profissional pode ser entendida como uma combinação de 
conhecimentos, habilidades, comportamentos e atitudes que podem ser demonstradas em um 
8 
 
determinado cenário e que podem ser transferidas para diferentes condições por meio de 
atualização permanente. 
Nesse contexto, destaca-se as afirmações de Wernerk (2006, p. 186): 
“Para que se perceba o conhecimento construído é necessária a avaliação do progresso 
do educando, comparando-o com ele próprio em avaliações anteriores. O nível do 
conhecimento manifesta-se ainda na utilização prática que dele se faz. Pode-se 
observar em que medida, no seu dia-a-dia, o sujeito emprega o conhecimento 
aprendido. Têm conhecimento quem é capaz de distinguir o essencial do acidental, 
aquele capaz de ordenar e hierarquizar os dados, de situar no tempo e no espaço de 
definir causas e consequências. Considerando-se que a vida afetiva, embora distinta, 
é inseparável da cognitiva, também esse aspecto deve ser avaliado. A construção do 
conhecimento como processo de aprendizagem do sujeito depende de um lado, do 
desenvolvimento de suas estruturas cognitivas e do outro, do modo pelo qual os 
conteúdos do conhecimento lhe são apresentados.” 
 
Pode-se deduzir que um profissional competente é aquele que se apropria das definições 
do ramo do conhecimento (teorias, leis e conceitos) em que atua, para agir com responsabilidade 
e com a possibilidade de fazer análises, reflexões, inferências, induções e deduções. Tal sujeito, 
no desempenho de suas atividades, demonstra habilidades, tanto orais e comunicativas quanto 
manuais, físicas e motoras e que insiste em fazer bem as coisas porque está totalmente motivado 
com sua profissão, demonstrando em sua atuação profissional a convicção que tem da 
importância social de seu trabalho apropriando-se nessa execução dos aspectos que identificam 
a ética de sua profissão. 
Importante destacar que competência se vincula àquele que é capaz de transcender sua 
própria aprendizagem, aprimorando seus recursos pessoais e fornecendo soluções criativas para 
novos problemas profissionais e que tem a possibilidade de transferir conteúdo que já foi 
dominado para novo conteúdo por meio de autoaprendizagem e gerenciamento adequado de 
informações. 
Como a transformação do perfil da força de trabalho ocorre, por um lado, há um 
aumento acelerado da demanda profissionais com alto nível técnico, em particular com as 
competências necessárias para a aplicação das tecnologias da informação e, por outro lado, as 
mudanças nas habilidades necessárias para o gerenciamento de novos métodos e sistemas de 
produção, o que exige na formação dos futuros graduados do ensino superior, o 
desenvolvimento de tais características profissionais. 
Um plano de estudos baseado em competências evidencia uma coerência que 
assegurará, em proporção considerável, que sua implementação garanta os objetivos delineados 
desde que se tornem o aspecto regulatório do processo de formação de profissionais. 
9 
 
É essencial construir e fortalecer um tecido social propício à excelência no desempenho 
dos profissionais. A relação mais próxima entre educação e competências ocorre no ensino 
superior. 
As mudanças no currículo universitário em busca de uma integralidade no profissional 
baseiam-se na necessidade de oferecer formação para a vida, ou seja, conteúdos que refletem 
de maneira pertinente e relevante as mudanças que ocorrem na realidade nacional e 
internacional, oferecendo a possibilidade de desenvolver plenamente todos os potenciais e 
capacidades de aprendizado ao longo da vida e uma formação que, em particular, lhes confere 
um caráter ético focado no desenvolvimento pessoal no sentido de transcendência, respeito pelo 
outro e convivência democrática; respeito pela natureza, amor à verdade, justiça e beleza; 
espírito empreendedor e sentimento patriótico, de sua identidade e tradições. 
Como apresentado por Moraes (2006): 
“Aprender tal dinâmica significa identificar e discutir quais as tendências e 
contradições que o capitalismo apresenta em sua nova configuração, o que, por sua 
vez, nos remeterá à necessidade de compreender que demandas passam a ser 
requeridas da Educação Profissional, bem como qual o princípio educativo que a 
orienta e como se expressa na materialidade dessa formação”. 
 
Vázquez (2017) nos relembra que a ação humana se sujeita às avaliações dos 
argumentos e normas que justificam decisões tomadas e de que dessas, devem ser manifestas 
as vivências de aceitação e inserção em padrões sociais e de normalidade e, ao mesmo tempo, 
a satisfação pessoal. 
 
3. MODELO CURRICULAR DE FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS NO ENSINO 
SUPERIOR 
 
De acordo com Pita (2006) o currículo é na prática a aplicação de uma teoria pedagógica 
em sala de aula, para o ensino real. O currículo faz a mediação entre a teoria e a realidade do 
ensino. É um plano específico em que o professor desenvolve com seus alunos. 
As competências profissionais são uma expressão das qualidades que o graduado deve 
possuir para seu desempenho profissional e social em um contexto histórico específico, onde 
os fundamentos teóricos do currículo são entendidos como a estrutura ou posição que sustenta 
omodelo assumido, e que permite orientar a atividade de desenho curricular através do uso de 
uma metodologia. 
Cruz e Schultz (2009, p. 119-120) citando Perrenoud (2004) afirmam que “o termo 
competências apresenta diversos sentidos e definições dentro de determinado contexto e espaço 
10 
 
temporal” e, baseados em Deffune e Depresbiteris (2002) destacam, que na formação 
profissional devem ser consideradas as seguintes competências: 
- Profissionais (capacidade de utilizar os conhecimentos e as habilidades adquiridos para o 
desempenho em uma situação profissional); 
- Ocupacionais (habilidade para desempenhar atividades no trabalho dentro de padrões de 
qualidade esperados); 
- Básicas (capacidade de abstração, boa comunicação oral e escrita, raciocínio lógico, 
capacidade de prever e resolver problemas do processo e do produto); 
- Tecnológicas (conhecimento das técnicas e tecnologias de uma profissão ou de profissões 
afins); 
- Interpessoais (capacidade de negociar, decidir em equipe, comunicar-se); 
- Participativas (capacidade de organizar seu trabalho de modo cooperativo e solidário, 
disposição para assumir responsabilidades). 
Como as competências profissionais são uma configuração didática integrativa da 
profissão e do tipo de profissional que se deseja formar, permite especificar essas qualidades 
essenciais para o desempenho profissional de futuros graduados, necessárias para enfrentar não 
apenas os problemas profissionais de forma relevante e, seja qual for o modelo curricular 
assumido, é essencial conceber uma formação profissional voltada para o desenvolvimento 
humano em sua amplitude plena e que, a partir de uma concepção interdisciplinar, seja garantida 
uma sólida formação técnico-científica, cultural, humanística e ambiental, independentemente 
do perfil profissional. 
Para Deluiz (2010, p. 2): 
“No modelo de competências importa não só a posse dos saberes disciplinares 
escolares ou técnico-profissionais, mas a capacidade de mobilizá-los para resolver 
problemas e enfrentar os imprevistos na situação de trabalho. Os componentes não 
organizados da formação, como as qualificações tácitas ou sociais e a subjetividade 
do trabalhador, assumem extrema relevância. O modelo das competências remete, 
assim, às características individuais dos trabalhadores.” 
 
Nas competências profissionais, as dimensões que explicam como o movimento de 
comprometimento, flexibilidade e transcendência são produzidas expressam as qualidades que 
devem caracterizar o profissional. 
A dimensão da flexibilidade é adquirida quando o objetivo da formação promove a 
incorporação no currículo de novos elementos da cultura que ampliam e enriquecem o objeto 
da profissão, com a qual é alcançada maior sistematização e atualização do conteúdo. 
Por analogia, a partir de uma formação básica, que inclua os aspectos essenciais e 
indispensáveis à atuação do profissional, devem ser incorporados aspectos da cultura científica, 
11 
 
técnica, cultural, humanística e ambiental que, juntamente com o objeto da profissão, permitam 
aprofundar, atualizar e ampliar o preparo dos mesmos, levando-os a considerar que a 
competência profissional deve conter a dimensão da flexibilidade e, consequentemente, o 
currículo elaborado deve estar sujeito à modificações e melhorias, de acordo com o 
desenvolvimento da cultura necessária para a profissão, com o que contribui para as habilidades 
cognitivas do profissional em formação. O limite do que pode ser considerado básico para a 
formação de graduados é importante e deve corresponder às necessidades em constante 
mudança da sociedade. 
Em todos os casos, independentemente do tipo de desenho curricular assumido, deve 
ser garantida a correspondência do objeto da profissão com o objetivo do profissional, podendo-
se dizer que a flexibilidade da competência profissional permite ao estudante universitário 
assumir uma posição de liderança em sua própria formação, podendo decidir parte do conteúdo 
de seu currículo com base no conhecimento do objetivo profissional, em correspondência com 
o objeto da profissão. 
A flexibilidade também se expressa no fato de que o profissional, uma vez formado, 
está em condições de adaptar e renovar os conhecimentos necessários para manter seu 
profissionalismo. Nesse sentido, o modelo de desenho curricular apresentado privilegia o 
desenvolvimento de competências profissionais como eixos curriculares que passam pelo 
processo de design, expressando o desempenho que o graduado aspira como um todo. 
No ensino superior, os esforços voltados para aumentar a relevância, o impacto e a 
otimização de todo o processo estão intimamente ligados ao fortalecimento da eficiência, 
efetividade e expectativas do processo de formação profissional, o que significa melhorar a 
resposta às necessidades da sociedade, o relacionamento com os setores produtivo, de saúde e 
de serviços, bem como a contribuição para o desenvolvimento humano sustentável, e isso é 
possível quando as qualidades que distinguem o profissional são, entre outras, seu compromisso 
social. 
Destaca-se que, segundo Segovia e Beltrán (1999), é necessário que qualquer alteração 
que ocorre no campo da educação deve levar em conta a natureza sistêmica do processo 
educacional, o caráter dialético das propostas de mudança e suas demandas de transformação 
pessoal. Uma mudança, por exemplo, na dimensão curricular, terá efeitos imediatos no campo 
pessoal e organizacional. 
Pretende-se que, desde a própria concepção da profissão e do profissional, sejam 
trazidas para o currículo as qualidades que precisam ser treinadas e que possam ser constituídas 
na dinâmica do processo de formação dos graduados. É necessário perguntar se os métodos 
12 
 
aplicados hoje, constituem um ponto de referência necessário para capacitar o profissional 
flexível e transcendente. 
Para responder é fundamental estabelecer um programa acadêmico que promova as 
competências dos alunos, não apenas no conteúdo específico da profissão, mas na formação 
geral que inclui os aspectos sociais, humanísticos e investigativos nas ciências básicas, bem 
como, favorecer aqueles conteúdos tratados de forma interdisciplinar e transdisciplinar, 
entendendo que as competências são configurações didáticas que sintetizam o cognitivo, o 
axiológico e o atitudinal. 
Deluiz (2010, p.9) destaca que: 
“A noção de competência é fortemente polissêmica, tanto no mundo do trabalho 
quanto na esfera da educação. Esta polissemia se origina das diferentes visões teóricas 
que estão ancoradas em matrizes epistemológicas diversas e que expressam interesses, 
expectativas e aspirações dos diferentes sujeitos coletivos, que possuem propostas e 
estratégias sociais diferenciadas e buscam a hegemonia de seus projetos políticos.” 
 
Logo é possível sugerir como profissional integral aquele que é treinado, comprometido 
social e profissionalmente, flexível e transcendente, com uma sólida formação de 
conhecimentos e competências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As últimas décadas têm se caracterizado por mudanças dinâmicas na ciência e 
tecnologia, impactando diretamente as atividades de ensino-aprendizagem. Essa atividade 
necessariamente precisa adotar diretrizes de organizações internacionais e políticas públicas 
que abordem a necessidade urgente de responder aos setores sociais e produtivos o que sugere 
modelos e perspectivas educacionais com propostas teóricas e metodológicas que devem ser 
vistas e aplicadas em contextos escolares. 
Os professores precisam abordar propostas e reformas educacionais que envolvem uma 
revisão de seus conhecimentos e práticas. Estar em atualização disciplinar e pedagógica de 
acordo com as demandas e expectativas dos sujeitos da sua prática, ou seja, os alunos. 
Diante do exposto importa destacar a ausência de neutralidade nas escolhas em 
educação,uma vez que os projetos políticos pedagógicos expressam na sua elaboração os 
interesses e as características dos grupos e dos contextos sociais em que as IES estão inseridas. 
Logo a inclusão e o desenvolvimento de competências, nesses projetos, que atendam múltiplas 
necessidades da coletividade é, uma construção social. 
Competências se relacionam com a qualidade e adequação no e do desempenho, ao 
protagonismo dos alunos, à orientação pedagógica a partir dos processos de aprendizagem e 
contextualização da formação. 
Assim, conclui-se que os cursos em seus projetos político pedagógicos deveriam 
desenvolver e abordar as competências e não apenas esperarem um resultado, ou seja, se trata 
de um processo intencional e articulado no período formativo e na rotina dos estudantes, 
trazendo abordagens conceituais e de debates, ações que assumam lugar de destaque para dentro 
das salas. 
Partindo do pressuposto de que, se o processo de formação nas IES é concebido com 
base em um modelo de competências profissionais, contemplando a expressão do 
comprometimento, a transcendência e a flexibilidade como características e qualidades do 
aluno, tal metodologia, contribuirá para uma formação social e profissionalmente vinculada 
com valores e atitudes que possibilitam que o graduado/profissional seja participativo, 
reflexivo, negociador, crítico, responsável, criativo e fundamentalmente humano. 
Sugere-se a continuação de pesquisas voltadas especificamente para as competências 
vinculadas às tecnologias e aprendizagem virtual como elementos imprescindíveis na formação 
superior aliadas à utilização dos dispositivos móveis. 
 
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