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Esquema - Classificação das Normas

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Kelsen: Norma (dever-ser): mais gerais ou menos gerais (generalidade/indeterminação)
Hart: Regras: mais gerais ou menos gerais (textura aberta = generalidade).
Bobbio:
Quanto ao sujeito da norma: geral ou específica(singular)
Quanto ao objeto da norma: conduta prescrita é abstrata (universal) ou concreta (específica)
Dworkin:
Quanto ao caráter: normas são tudo ou nada e princípios são prima facie
Dworkin considera que o próprio critério é qualitativos
Raz critica Dworkin, argumentando que o critério daquele é de grau, portanto quantitativo. Para ele, o caráter prima facie ou tudo ou nada como identificados por Dworkin decorrem do grau de generalidade das normas e princípios; como princípios são muito gerais, os casos de choque são inumeráveis; no caso das normas, pode-se enumerar os casos de choque, o que lhes confere caráter tudo ou nada.
A defesa do poder discricionário pelos positivistas é, exatamente, a presença daquilo que o Dworkin denomina princípios; por isso, ele se enganou ao dizer que os positivistas não consideram os princípios.
Alexy:
Definição de princípios como mandamentos de otimização e de regras como mandamentos definitivos.
Conflito entre regras implica, necessariamente, na introdução de uma cláusula de exceção a alguma delas ou na sua invalidação.
Conceito de validade jurídica da norma não é graduável.
Conflito entre regras ocorre na dimensão da validade
Choque entre princípios não exige que princípios sejam invalidados ou que se positive uma exceção
Choque de princípios ocorre na dimensão do peso;
Não existe relação absoluta de precedência entre princípios;
“As condições sob as quais um princípio tem precedência em face de outro constituem o suporte fático de uma regra que expressa a consequência jurídica do princípio que tem precedência”;
Se em condições específicas um princípio prevalece sobre outro e, se da prevalência desse princípio decorre uma consequência jurídica específica, então aquelas condições são suporte fático a uma regra que determina as consequências jurídicas daquele princípio. Sempre que se verificarem tais condições, deve-se aplicar aquela consequência jurídica.
Do caráter prima facie de regras e princípios
Princípios não contém determinação da extensão de seu conteúdo no âmbito das possibilidade jurídicas e fáticas. Isto quer dizer que não se pode prever com precisão todas as possibilidade em que princípios são aplicáveis. Assim, eles devem ser aplicados na maior medida possível. A definição de princípio como mandamento de otimização e não mandamento definitivo determina seu caráter prima facie.
Regras, pelo contrário, tem a extensão de seu conteúdo determinada, ou seja, tentam prever todas as situações a que são aplicáveis. Isto as torna, em teoria, definitivas. Entretanto, Alexy observa que é possível introduzir inúmeras exceções a regras quando da decisão de casos concretos. Assim, as normas são prima facie por causa da possibilidade de sofrerem infinitas restrições no caso concreto, não sendo prima facie por definição, mas pelas possibilidades decorrentes de sua aplicação.
Alexy afirma que regras tem caráter prima facie mais forte que princípios, isto é, mais próximo do caráter definitivo, pois se baseiam em decisões tomadas pela autoridade competente. Segundo ele, os princípios podem ser fortalecidos com base em argumentação, mas seu caráter prima facie ainda será muito mais fraco que o das regras.

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