Buscar

Proc Trab_Aula 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

AULA 2
Competência territorial. Procedimentos comum e especial. Fase postulatória. Fase conciliatória 
IV - COMPETÊNCIA TERRITORIAL (ratione loci) - art 651 CLT
Competência territorial 
É atribuída aos vários órgãos jurisdicionais levando em conta a divisão do território nacional. Cada Vara do Trabalho tem competência para examinar as questões que lhe são submetidas dentre de um espaço geográfico definido pela lei federal que o criou.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL TRABALHISTA
Qual o local em que A AÇÃO DEVE SER PROPOSTA?
Regra geral – art. 651, caput, CLT >> A competência se dá pelo local da prestação de serviços, mesmo que o empregado tenha sido contratado (1) noutro lugar ou (2) no estrangeiro.
- REGRA: LOCAL da PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Não importa o local em que o empregado foi contratado: ele pode ser contratado em qq lugar no Brasil ou no exterior mas o local em que ele prestou serviços é que define a regra da competência territorial. Princípio da proteção (o legislador presumiu que o trabalhador mora no local em que trabalha; ademais, fica facilitada a colheita de provas).
Ex: Empregado contratado em SP (local da contratação) para prestar serviços em Campinas (local da prestação dos serviços) >> Deverá ajuizar ação em Campinas
Caso concreto:
(CESPE/OAB - 2006.3) João é empregado da empresa Carta Branca Ltda, reside na cidade Beta e trabalha na cidade Ômega. Essa empresa tem sede na cidade Alfa e outra filial na cidade Delta. Nessa situação, se for mover reclamação trabalhista contra a empresa Carta Branca, João deve protocolizar sua inicial apenas na cidade 
a) Beta
b) Ômega
c) Alfa
d) Delta
R:	No local da prestação de serviços, isto é, Cidade Ômega. É a regra do art. 651, CLT.
* EXCEÇÃO 1: Art. 651 §3º - “Quando o empregador promover atividades fora do local da celebração do contrato poderá o empregado optar pelo foro da celebração ou pelo local da prestação dos serviços”.
EMPRESA QUE REALIZA ATIVIDADES FORA DO LOCAL DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO >> Ajuíza ação no local:
1) da PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ou 
2) da CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, A CRITÉRIO DO EMPREGADO.
Ex: Empregados que trabalham em circos, feiras agropecuárias, feiras de exposição, empresas de eventos, etc.
* EXCEÇÃO 2: Art. 651 §1º - “Quando for parte do dissídio agente ou viajante comercial a competência é fixada pela localidade onde haja estabelecimento ao qual esteja o empregado subordinado ou, se não houver, no domicílio do empregado ou na localidade mais próxima”.
 Caso em que O EMPREGADO TRABALHA VIAJANDO (agente ou viajante comercial). 
 Ex> Empregado trabalha em empresa que tem base em SP e viaja pelo Brasil afora:
Estando SUBORDINADO a SP (local em que ele terá que apresentar relatórios, tem reuniões, recebe orientações para execução dos serviços, etc), ele deve AJUIZAR AÇÃO NESSE LOCAL.
Se o empregado NÃO ESTIVER SUBORDINADO A NENHUM LOCAL ESPECÍFICO (isto é, tem reuniões, recebe orientações, apresenta relatórios, etc em qq dos locais), deve AJUIZAR AÇÃO NO LOCAL DE SEU DOMICÍLIO (leia-se RESIDÊNCIA). Cuidado para o detalhe: ou na localidade mais próxima. Mais próxima do que? A lei não fala. Por isso, a doutrina completa: MAIS PRÓXIMA DO DOMICÍLIO. 
* EXCEÇÃO 3: Art. 651 §2º - “A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário”.
João foi CONTRATADO NO BRASIL PARA TRABALHAR EM PARIS. João pode ajuizar ação no Brasil? 
Pode, desde que:
1) Ele seja BRASILEIRO e 
2) NÃO EXISTA CONVENÇÃO INTERNACIONAL DISPONDO EM CONTRÁRIO. 
Já caiu na OAB 2ª fase (2010.2)!!!
Qual direito material será usado? 
Cuidado!!! O TST firmou entendimento na Súmula 207 (que está baseada no Código de Bustamante), estabelecendo que a lei a ser aplicada era a lei do local da prestação de serviços. No entanto, esta Súmula deve ser cancelada, não mais prevalecendo pois tivemos uma mudança no art. 1º da Lei 7064/82 (dispõe sobre a situação de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior.)
Antes da alteração, essa lei era aplicada somente para alguns casos de trabalhadores que prestavam serviços no exterior. Mas, com a alteração feita em seu art. 1º, ela deixou de ser uma lei específica para se tornar uma lei geral. Sendo, então, uma lei geral, ela SERÁ APLICADA EM TODOS OS CASOS EM QUE O EMPREGADO É CONTRATADO NO BRASIL PARA PRESTAR SERVIÇOS NO EXTERIOR. E é o art. 3º dessa lei que garante a aplicação da lei mais favorável ao trabalhador. 
Assim, fazer remissão da Súmula 207 com o art. 1º da Lei 7064 para lembrar que agora essa é uma lei de aplicação geral, aplicando-se em qq caso em que A CONTRATAÇÃO OCORRA NO BRASIL E A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, NO EXTERIOR. Também fazer remissão ao art. 3º dessa mesma lei garante a aplicação da lei que for mais favorável (lei brasileira ou a lei do local da prestação de serviços).
Lembre-se do princípio da aplicação da lei mais favorável.
* Esquematizando a hipótese, temos:
JOÃO CONTRATADO NO BRASIL PARA TRABALHAR EM PARIS, PODERÁ PROPOR A AÇÃO TRABALHISTA NO BRASIL?
Qual a importância de se saber qual o LOCAL COMPETENTE PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO?
A importância é que, se a ação não for proposta no local territorialmente competente, o réu poderá apresentar, como modalidade de resposta, EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA, que será apresentada na audiência da Justiça do Trabalho.
A regra de competência TERRITORIAL é uma regra de competência RELATIVA (o juiz não pode declinar da sua competência de ofício, ele PRECISA DE REQUERIMENTO DO RÉU, que terá que fazê-lo por meio da exceção de incompetência).
A regra de competência MATERIAL é uma regra de competência ABSOLUTA, o que significa que o juiz pode conhecer de ofício (independe do requerimento do réu).
* A CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO (art. 111, CPC) constitui hipótese de modificação da competência, somente sendo possível em competência relativa (isto é, em razão do valor ou território). Embora não exista expressa vedação no ordenamento processual trabalhista, é incompatível com o Direito Processual do Trabalho.
* Se o empregado prestou serviços em MAIS DE UM LOCAL, a CLT não previu essa hipótese, o que tem gerado controvérsia. Para as provas, tem prevalecido entendimento de que a RT deverá ser ajuizada no ÚLTIMO LOCAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, embora parcela minoritária da doutrina entenda que há competência concorrente das VT´s (= a ação trabalhista poderá ser ajuizada em qq local de prestação de serviços).
(OAB/SP 126º Exame) Em se tratando de empresa que promova realização das atividades fora do lugar da celebração do contrato de trabalho, a competência para julgamento da causa é do lugar da 
Prestação de serviço ou da celebração do contrato, a critério do empregado.
Prestação de serviço ou do estabelecimento principal, a critério do empregado.
Prestação de serviços.
Celebração do contrato de trabalho.
R:	Alternativa “a”. Aqui, temos uma exceção, que está no art. 651 §3º, CLT que permite que o empregado ajuíze ação no (1) local da PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ou no (2) local da CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, a critério do empregado.
Como saber se se trata da regra ou exceção?
Se nada foi dito que a empresa promova atividades fora do local da celebração do contrato, estaremos diante da regra.
	Cuidado porque a diferença é pequena.
V - PRAZOS 
- Devem ser destacados 2 momentos quanto aos atos processuais: 
a) O momento do INÍCIO DO PRAZO: o prazo inicia-se no dia da notificação ou da intimação. 
b) O momento do INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO: Ocorre no 1º dia útil subsequente ao dia no início do prazo. 
Art. 774, CLT. Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta,Juízo ou Tribunal. 
Art. 775, CLT. Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário elo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. Destacam-se as seguintes súmulas que se referem ao início e a contagem dos prazos processuais
a) Súmula 1, TST. Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá do dia útil que se seguir. 
b) Súmula 262, TST. I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subseqüente. 
Quando a parte não comparecer a audiência em prosseguimento para prolação da sentença, o prazo para recurso será contado da data de sua intimação (súmula 197 do TST). 
Entretanto, se embora presente, a ata da audiência de julgamento for juntada ao processo no prazo de 48 horas, o prazo para o recurso será contado da data em que a parte receber a intimação (súmula 30 do TST) 
Nos termos do art. 185 do CPC, não havendo previsão legal ou fixação do prazo pelo juiz, será de 5 dias o prazo para a prática do ato processual. Os prazos que se vencerem sábados, domingos ou feriados prorrogam-se para o próximo dia útil subsequente. (art. 775, parágrafo único, CLT) 
Em algumas hipóteses, os prazos processuais podem ser suspensos (paralisa-se a contagem e quando concluída a causa suspensiva o prazo volta a fluir pelo que lhe resta) ou interrompidos (paralisa-se a contagem e quando concluída a causa interruptiva o prazo reinicia). 
Súmula 262, TST, II. O RECESSO FORENSE e as FÉRIAS COLETIVAS dos Ministros do TST (art. 177, § 1º, do RITST) SUSPENDEM OS PRAZOS RECURSAIS. 
Art. 180, CPC. SUSPENDE-SE também o curso do prazo por obstáculo criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 265, I e III; casos em que o prazo será restituído por tempo igual ao que faltava para a sua complementação. 
É possível a interposição de RECURSO POR FAC-SÍMILE, nos termos da Lei 9800/99 e da súmula 387 do TST. A súmula 387 do TST, alterada pelo Pleno do TST em maio de 2011, estabelece o seguinte: 
Súmula 387 RECURSO. FAC-SÍMILE. LEI Nº 9.800/1999 (inserido o item IV à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 I - A Lei nº 9.800, de 26.05.1999, é aplicável somente a recursos interpostos após o início de sua vigência. 
II - A contagem do quinquídio para apresentação dos originais de recurso interposto por intermédio de fac-símile começa a fluir do dia subsequente ao término do prazo recursal, nos termos do art. 2º da Lei nº 9.800, de 26.05.1999, e não do dia seguinte à interposição do recurso, se esta se deu antes do termo final do prazo. 
III - Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificação, pois a parte, ao interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 184 do CPC quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sábado, domingo ou feriado. 
IV - A autorização para utilização do fac-símile, constante do art. 1º da Lei n.º 9.800, de 26.05.1999, somente alcança as hipóteses em que o documento é dirigido diretamente ao órgão jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares. 
Dos dispositivos legais e jurisprudenciais extrai-se que: 
a) Os originais devem ser juntados no prazo de 5 dias contados do dia subsequente ao TÉRMINO DO PRAZO RECURSAL e não do dia subsequente ao envio do fax. Assim, mesmo que o recurso seja enviado ao órgão do poder judiciário via fax no 3º dia do prazo recursal, o quinquídio para apresentação dos originais conta-se do dia subsequente ao 8º dia do prazo; 
b) O primeiro dos 5 dias para a juntada dos originais pode coincidir com sábado, domingo ou feriado. 
c) Caso o último dos 5 dias recair em sábados, domingos ou feriados, o prazo prorroga-se para o próximo dia útil subsequente. 
d) O item IV da súmula, recentemente acrescentado pelo Pleno do TST, destaca que a lei 9800/99 permite a prática dos atos processuais por fax, mediante o envio do documento diretamente ao órgão jurisdicional. Não admite que o documento seja transmitido entre particulares para somente depois, em ato contínuo, ser encaminhado ao órgão jurisdicional. Assim, os comprovantes de depósito recursal e de custas processuais encaminhados da matriz do escritório de advocacia para a filial via fax e somente depois, ato contínuo, encaminhados ao órgão jurisdicional não são reputados autênticos, segundo o entendimento do TST. 
 
VI – PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO COMUM
- Uma ação trabalhista que segue o procedimento comum, pode tramitar pelo rito:
a) Sumário: muito célere >> Até 2 s.m.
b) Sumaríssimo: célere >> Até 40 s.m.
c) Ordinário: rito normal >> Valor superior a 40 s.m.
O que irá definir a celeridade da ação é o VALOR DADO À CAUSA: é o valor que a parte der à causa é que definirá o rito.
	Isso difere do que ocorre nos PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, onde o valor da causa não interfere na definição do rito, eis que é a determinação em procedimento especial foi feita pelo LEGISLADOR.
1. SUMÁRIO (art. 2º §§3º e 4º da Lei 5.584/70)
Causas até 2 s.m.
O procedimento sumário, instituído pela Lei 5.584/70, não está previsto na CLT.
Temos uma impropriedade terminológica, visto que deveria ser chamado de rito sumaríssimo o rito mais célere. Isso ocorre porque a lei que trata do rito sumário é uma lei de 1970 e a lei que instituiu o rito sumaríssimo é uma lei de 2000 e o legislador usou o termo “sumaríssimo”.
Estas causas trabalhistas, também chamadas de “dissídios de alçada”, possuem características relevantes:
a) Quando o VALOR DA CAUSA FOR INFERIOR A 2 SALÁRIOS MÍNIMOS, será DISPENSÁVEL O RESUMO DOS DEPOIMENTOS, devendo constar na ata a conclusão do juiz quanto à matéria de fato. 
b) Não caberá nenhum recurso das sentenças proferidas nas ações sujeitas a esse procedimento, considerando o salário mínimo vigente na data de ajuizamento da ação, EXCETO se versar sobre MATÉRIA CONSTITUCIONAL, caso em que caberá a interposição de RExtr, que será apreciado pelo STF (vai direto para o STF, sem percorrer as instâncias inferiores). Portanto, nas ações de alçada, o recurso é de COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA do STF.
 Art. 2º, § 4º, Lei 5.584/70 e Súmula 640, STF
Assim, preste atenção quando o examinador der o valor da causa sem falar o rito.
2. SUMARÍSSIMO (arts. 853-A a 852-I, CLT)
	
- REGRA: 2 s.m. < Valor da causa < 40 s.m. rito SUMARÍSSIMO
Por que “em regra”?
Porque NÃO ADOTAREMOS O RITO SUMARÍSSIMO EM 2 SITUAÇÕES:
1) Quando for parte na demanda ENTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL (art. 852-A, § único, da CLT).
 Motivo: Tais entes têm certas prerrogativas (prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar, a intimação tem de ser pessoal) que não se coadunam com a celeridade do rito
 Veremos que na Justiça do Trabalho, muitas vezes, as partes são intimadas via postal. Agora, a Administração Pública direta, autárquica e fundacional têm de ser intimadas pessoalmente (tem que ser por meio do oficial de justiça, ou seja, vai demorar muito)
 Às empresas públicas e sociedades de economia mista NÃO SE GARANTE A MESMA PRERROGATIVA!!! Isto ocorre porque estas entidades exploram a atividade econômica, de modo que não seria lógico gozarem dos benefícios concedidos a administração pública no exercício de funções públicas. Isso ocasionaria uma desigualdade de mercado em relação aos particulares.
2) No rito sumaríssimo É INCABÍVEL A citação por edital, incumbindo ao Autor a correta indicação do nome e endereço do Reclamado (art. 852-B, II da CLT).		
3) O procedimento sumaríssimo não se aplica aos DISSÍDIOS COLETIVOS 
 
PROCEDIMENTO1) Art. 852-B da CLT: Apresenta os REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. O pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente (art. 852-B, I da CLT) = PEDIDO TEM QUE SER LÍQUIDO!!!
 Ensejam o ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO RECLAMAÇÃO E CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE CUSTAS SOBRE O VALOR DA CAUSA (art. 852-B, § 1º da CLT):
a) Inobservância dos requisitos da petição inicial 
b) Nome e o endereço do reclamado incorretos, haja vista que NÃO SE FARÁ A CITAÇÃO POR EDITAL (art 852-B inc I CLT).
 Embora, em regra, o procedimento seja definido com base no valor da causa, ainda que este esteja acima de 2 s.m. e não ultrapasse 40 s.m., O PROCEDIMENTO SERÁ ORDINÁRIO, CASO O RECLAMANTE DESCONHEÇA O ENDEREÇO DO RECLAMADO, já que no procedimento sumaríssimo não há citação por edital e aplica-se em nosso ordenamento jurídico o princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição.
c) Pedido ILÍQUIDO: em relação a cada pedido o reclamante deverá especificar qual é o valor requerido
2) AUDIÊNCIA UNA: As demandas sujeitas ao rito sumaríssimo serão INSTRUÍDAS E JULGADAS EM UMA ÚNICA AUDIÊNCIA (art. 852-C caput CLT), SENDO ESTA REALIZADA 15 DIAS APÓS O SEU AJUIZAMENTO (art 852-B inc III CLT). Este prazo pode ser dilatado até o máximo de 30 dias, havendo necessidade de prova pericial (art 852-H §4 cc §7 CLT). Ou seja, totalizando um total de no máximo 45 dias para o julgamento da lide. As partes devem ser intimadas do laudo pericial no prazo de 5 dias (art 852-H §6 CLT).
 Todas as provas devem ser produzidas durante a audiência única, mesmo aquelas não requeridas previamente (art 852-H caput CLT). 
 Cada parte pode arrolar no máximo 2 testemunhas (art 852-H §2 CLT) que devem comparecer independente de intimação.
 Caso a testemunha não se apresente, o juiz só determinará a intimação da mesma, diante da COMPROVAÇÃO DO CONVITE. Após a intimação se a testemunha não comparecer na audiência, será ordenada a sua condução coercitiva + multa (art. 852-H, § 3º, CLT) 
 INCIDENTES E EXCEÇÕES: Deverão ser decididos de plano na própria audiência, as demais questões deverão ser apreciadas na sentença (art 852-G caput CLT).
 É POSSÍVEL PRODUZIR PROVA PERICIAL NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO, quando:
a) A PROVA DO FATO depender da PROVA PERICIAL ou 
b) Por imposição de LEI. 
 De imediato o juiz fixará o prazo, o objeto da perícia e nomeará o perito (art. 852-H, § 4º, CLT)
 As partes TERÃO O PRAZO COMUM de 5 dias para manifestação em relação ao laudo pericial. [Art. 852-H, § 6º, CLT] 
 Caso a audiência precise ser INTERROMPIDA, o juiz deve providenciar que o seu prosseguimento e a solução do processo ocorram no prazo máximo de 30 dias, salvo motivo relevante, justificado nos autos (art. 852-H, § 7º, CLT). 
 Seguindo a linha conciliatória que informa todo o processo brasileiro, a conciliação é aceita em qualquer fase da audiência (art 852-E caput CLT).
 A sentença deve ser proferida na própria audiência (art 852-I §3 CLT), dispensado o relatório (art 852-I caput CLT).
3) O RECURSO ORDINÁRIO é admitido, sendo este imediatamente distribuído, devendo o relator liberá-lo em no máximo em 10 dias sendo colocado então imediatamente em pauta, dispensado o revisor (art 895 §1 inc II CLT). O MP, se entender necessário, dará o parecer oralmente na própria sessão de julgamento (art 895 §1 inc III CLT). O acórdão consistirá na própria certidão de julgamento (art 895 §1 inc IV CLT).
4) O Recurso de Revista ao TST das decisões do TRT proferidas em grau de Recurso Ordinário, só será admitido em caso de:
I) Ofensa à CF ou 
II) Contrariedade à Súmula do TST (art 896 §6 CLT).
3. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, PREVISTOS NO CPC E LEGISLAÇÃO PRÓPRIA
Ação rescisória 
 Habeas corpus 
 Habeas data
 Ação monitória
 Inquérito judicial para apuração de falta grave de empregado estável
Dissídio coletivo
Ação de consignação em pagamento, etc 
Ver. Instrução Normativa nº 27, TST
SV 25, STF – É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.
VII - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
1. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
 
- Escrita ou verbal (art. 840, CLT); observar requisitos do art. 282, CPC
- A CLT não diz que a parte tem que colocar o valor da causa, requerer a citação do réu e nem indicar as provas >> Mas na prática, tem que colocar (o VC, por ex, é imprescindível. para a VT classificar o rito)
TEM QUE SER POR ESCRITO!
a) INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE (art. 853 da CLT)
b) DISSÍDIOS COLETIVOS (art. 856 da CLT).
 
- A ação trabalhista escrita deverá ser formulada em 2 vias e desde logo acompanhada dos “documentos em que se fundar” (art. 787, CLT) >> Em se tratando de SUMARÍSSIMO = todas as provas serão produzida em audiência, ainda que não requeridas previamente
- Reclamação verbal (art. 786, 731 e 733, CLT): 
1º) Distribuição da reclamação verbal (art. 786): a Reclamatória Trabalhista verbal é distribuída antes de sua redução a termo
2º) Redução a termo (prazo de 5 dias) (art. 786 § único)
 Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor RECLAMAÇÃO VERBAL, não se apresentar no aludido prazo de 5 dias, à Vara ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de PERDA, PELO PRAZO DE 6 MESES, DO DIREITO DE RECLAMAR PERANTE À JT (art. 731, CLT) >> Essa consequência processual é chamada de PEREMPÇÃO TRABALHISTA >> Essa limitação somente é válida para o MESMO RECLAMADO, envolvendo o MESMO OBJETO (pedido). O art. 732 prevê outra hipótese de perempção
 Não confundir a perempção do processo do trabalho com a perempção do processo civil. Neste, a perempção é caracterização pela perda do direito de ação quando o autor, por 3 vezes, der causa à extinção do processo sem resolução do mérito por abandono da causa por + de 30 dias, por não promover os atos e diligências que lhe competir. Assim, não poderá renovar a ação contra o mesmo réu tendo o mesmo objeto (pedido), mas terá a possibilidade de alegar em defesa o seu direito (art. 268 § único, CPC).
 Há outra hipótese de perempção no processo do trabalho no art. 732, CLT: QUANDO O RECLAMANTE DER CAUSA AO ARQUIVAMENTO DA RT pelo NÃO COMPARECIMENTO NA AUDIÊNCIA (ou audiência inaugural ou de conciliação), por 2x seguidas.
3º) Ao final, a redução a termo será assinada pelo escrivão ou chefe de secretaria e pelo reclamante
REQUISITOS DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Art. 840, CLT. A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º. Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
São eles, os requisitos: 
 Endereçamento 
 Qualificação 
 Breve relato dos fatos 
 Pedido 
 Data 
 Assinatura 
Não é obrigatório: 
 Pedido de produção de provas 
 Intimação da parte 
 Valor da causa (no procedimento sumaríssimo é obrigatório) 
Se na Petição Inicial não houver valor da causa, o juiz o fixará em audiência após a 1ª tentativa conciliatória (após a apresentação da defesa e antes da instrução). 
Caso a outra parte não concorde, irá se manifestar e reiterar nas RAZÕES FINAIS. 
Se o juiz mantiver o valor inicialmente fixado para a causa será possível interpor um recurso chamado PEDIDO DE REVISÃO prazo de 48hrs, a ser julgado pelo presidente do TRT (essa é uma exceção à regra da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias).
2. PROCESSAMENTO 
 
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 hs, remeterá a 2ª via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a 1ª desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
NOTIFICAÇÃO
- Sobre a notificação: 
a) A notificação é encaminhada ao reclamado, via postal, em registro postal com franquia (art. 841, § 1°, CLT), ou seja, com aviso de recebimento; 
b) Presume-se recebida no prazo de 48 horas, contados da sua postagem, sendo ônus do destinatário comprovaro não recebimento neste prazo (súmula 16, TST); 
c) Caso o reclamado (1) crie embaraços ao seu recebimento ou (2) não seja encontrado, a citação será feita POR EDITAL, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou na falta, afixado na sede do Juízo (art. 841, § 1º, CLT). Ressalte-se que no procedimento sumaríssimo não há citação por edital (art. 852-B, II, CLT). 
d) A notificação poderá ser recebida por: pessoa que tenha PODERES para recebê-la, por qq EMPREGADO, pelo ZELADOR DO PRÉDIO COMERCIAL ou poderá ser deixada na CAIXA POSTAL DA EMPRESA. 
3. AUDIÊNCIA UNA/ÚNICA
- Uma vez distribuída a ação, será designada uma AUDIÊNCIA UMA ou ÚNICA (DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO).
- Embora as audiências na JT sejam, em regra, UNAS, alguns juízes, por autorização do art. 765, CLT analisam antes a petição inicial para ver se ela está em ordem e, se for o caso, com base no art. 769, emendem a inicial.
Audiência una: 
Pregão 
Primeira tentativa conciliatória; 
Leitura da inicial, caso não dispensada 
Apresentação da defesa 
IMPUGNAÇÃO AOS DOCUMENTOS (oralmente, na audiência) 
Depoimento das partes 
Oitiva de testemunhas, peritos e técnicos 
RAZÕES FINAIS (não há previsão na lei) 
Segunda tentativa conciliatória 
Sentença 
Art. 843, caput, CLT – “Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento dos seus representantes, salvo nos casos de RECLAMATÓRIAS PLÚRIMAS ou AÇÕES DE CUMPRIMENTO, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria”.
Sobre a Audiência: 
a) Seja no procedimento sumário, no sumaríssimo ou no ordinário A DEFESA SERÁ APRESENTADA EM AUDIÊNCIA 
b) A audiência será a 1ª desimpedida depois de 5 dias (art. 841, CLT), ou seja, entre a data do recebimento da notificação e a da data da audiência deverá decorrer pelo menos 5 dias, sendo este o prazo para a elaboração da defesa. Para a Fazenda, o prazo é em quadruplo 
c) Horário da audiência:
 REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA 
EMPREGADOR: é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo (1) GERENTE, ou qualquer outro (2) PREPOSTO que tenha CONHECIMENTO DOS FATOS, e cujas declarações obrigarão o preponente (art. 843, §1º da CLT).
EMPREGADO: se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso, devidamente comprovado, NÃO FOR POSSÍVEL AO EMPREGADO COMPARECER PESSOALMENTE, PODERÁ FAZER-SE REPRESENTAR POR: 
(1) OUTRO EMPREGADO que pertença à mesma profissão, ou 
(2) pelo seu SINDICATO. (art. 843, §2º da CLT).
 PREPOSTO 
Regra: DEVE SER, NECESSARIAMENTE, EMPREGADO DA RECLAMADA (art. 843, §1º, CLT) 
Exceção: 
a) RT de empregado doméstico (Súmula nº 377 do TST) : Nas ações envolvendo direitos de empregado doméstico, não há necessidade de o preposto ser empregado, basta que tenha conhecimento dos fatos. Da mesma forma, não há obrigatoriedade legal de que sejam nomeados apenas os membros da família como prepostos. Fundamento: Súm. 377, TST e art. 843 §1º, CLT.
Súmula nº 377, TST - Preposto - Exigência da Condição de Empregado
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Art. 843 § 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
b) ME ou EPP (Fundamento: Súm. 377, TST e art. 54 da LC nº 123/2006): é facultado ao empregador de ME ou EPP fazer-se substituir ou representar perante a Justiça do Trabalho por TERCEIROS QUE CONHEÇAM DOS FATOS, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário.	
 AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO RECLAMANTE À AUDIÊNCIA
Regra: 
a) Em se tratando de AUSÊNCIA À AUDIÊNCIA UNA ou INICIAL >> ARQUIVAMENTO (art. 844, CLT) >> EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
 O Reclamante poderá ajuizar uma nova ação no qual o pedido seja o mesmo, se assim quiser.
b) Em se tratando de AUSÊNCIA À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO >> Súmula 9, TST: “A ausência do reclamante, quando ADIADA A INSTRUÇÃO APÓS CONTESTADA A AÇÃO EM AUDIÊNCIA, não importa arquivamento do processo”.
Exceções:
Art. 844 § único, CLT: Havendo MOTIVO RELEVANTE, poderá o presidente SUSPENDER O JULGAMENTO, designando nova audiência
 AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DA RECLAMADA À AUDIÊNCIA
Súmula 122, TST: “A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é REVEL, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de ATESTADO MÉDICO, que deverá declarar, EXPRESSAMENTE, a IMPOSSIBILIDADE DE LOCOMOÇÃO DO EMPREGADOR OU DO SEU PREPOSTO NO DIA DA AUDIÊNCIA”
Regra: REVELIA (ainda que presente seu advogado munido de procuração) >> Súm. 122, 1ª parte
Exceções: 
a) Apresentação de ATESTADO MÉDICO EXPRESSO >> >> Súm. 122, 1ª parte
b) A revelia não produz confissão na AÇÃO RESCISÓRIA, pois considerando que a sentença é o objeto atacado, envolve matéria de ordem pública. [Súmula 398, TST]
Só há uma hipótese em que, apesar da Reclamada não ter comparecido à ACIJ, haverá PRODUÇÃO DE PROVA: se houver pedido de adicional de INSALUBRIDADE e PERICULOSIDADE. Nesse caso, a lei exige a produção de prova pericial com o fim de comprovar a insalubridade e a periculosidade.
* Em suma: CONSEQUÊNCIAS DO NÃO COMPARECIMENTO DAS PARTES (art. 844, CLT).
A confissão ficta pode ser confrontada coma prova pré-constituída nos autos, não implicando o cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores (súmula 74, II, TST). Em maio de 2011 o Pleno de TST inseriu o inciso IV na súmula 74, passando a estabelecer que o impedimento de provas posteriores aplica-se exclusivamente a parte confessa e não ao juiz, o qual tem o poder/dever de conduzir o processo. 
Súmula 74, TST. CONFISSÃO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 184 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores.
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 
A súmula 9 do TST é muito cobrada nas provas! Observe sua redação: 
Súmula 9, TST. AUSÊNCIA DO RECLAMANTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.
* Teoricamente, se não existirem essas 2 tentativas de acordo, haverá NULIDADE
* Súmula 268, TST: O ajuizamento da reclamação interrompe a prescrição com relação aos pedidos idênticos (súmula 268 do TST). O ajuizamento da ação interrompe a prescrição apenas uma vez (art. 202, CC).
4. FASE CONCILIATÓRIA
Estando Reclamante e Reclamada presentes, o Juiz abre a audiência indagando se as partes têm interesse no ACORDO:
1) Se as partes fecham o acordo, chega-se ao fim da fase de conhecimento:
1.1) Se o acordo é cumprido, acabou o processo
1.2) Se o acordo não é cumprido, inicia-se a fase de EXECUÇÃO
2) Se as partes não chegam a um acordo, prossegue-se com o processo de conhecimento
Art. 764 - Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão SEMPRE SUJEITOS À CONCILIAÇÃO.
§ 3º - É lícito às partes CELEBRAR ACORDO que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório.
Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuiçõesque lhe forem devidas >> Veremos adiante
Súm. 418, TST: A concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Art. 832 § 3o As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso. 
§ 4o  A União será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória, na forma do art. 20 da Lei no 11.033, de 21 de dezembro de 2004, facultada a interposição de recurso relativo aos tributos que lhe forem devidos. 
TERMO DE CONCILIAÇÃO
Art. 832, §4º, CLT – A UNIÃO SERÁ INTIMADA DAS DECISÕES HOMOLOGATÓRIAS de ACORDOS QUE CONTENHAM PARCELA INDENIZATÓRIA, facultada a interposição de recurso (recurso ordinário – fase de conhecimento / agravo de petição – fase de execução - no prazo de 16 (dezesseis) dias - DL 779/69), relativo aos tributos que lhe forem devidos.
 Art. 831, P. Único, CLT – O acordo para as partes transita em julgado na data da homologação (S. 100, V, TST) e só poderá ser desconstituída por ação rescisória – S. 259, TST.

Outros materiais