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Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Sistema Respiratório Pulmão Pleura parietal: parede do tórax Pleura visceral: parede do pulmão – TC denso com epitélio simples pavimentoso em cima, que emite septos dividindo pul- mão em lobos Fossas nasais NS: septo nasal Conchas nasais Revestida por epitélio levemente querati- nizado ou não, com lâmina própria de TC em baixo, podendo ter cartilagem ou mús- culo 3 regiões que revestem a fossa nasal - Mucosa vestibular: epitélio estratificado pavimentoso, pelos, logo abaixo podem ter glândulas dependendo da espécie (acinosa mista, serosa ou mucosa) Epitélio, lâmina própria com ou sem glân- dulas e músculo ou cartilagem abaixo - Mucosa respiratória: epitélio pseudoes- tratificado prismático ciliado com células caliciformes (epitélio respiratório) Glândulas mistas tubuloalveolares rami- ficadas Apresenta Conchas nasais: rotação do ar Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Aparelho mucociliar: mecanismo de limpeza do aparelho respiratório Células do epitélio respiratório Célula basal: células tronco multipotentes de reservas na base Célula caliciforme: produtora de muco Célula em escova: microvilos sustentados por actina, terminações nervosas (arco re- flexo simples) Células ciliada: possui corpúsculo basal Células endócrinas: secreta na lâmina pró- pria As células são extremamente unidas entre si (zônula de oclusão e aderência) Processo inflamatório das fossas nasais: ri- nite Seio paranasal Revestido por Epitélio respiratório Processo inflamatório dos seios paranasais: sinusite - Mucosa olfatória: Epitélio pseudoestrati- ficado prismático (epitélio olfatório) não tem células caliciformes (muco atra- palharia na percepção do olfato) cílios são sensitivos (ausência de dineina): na extremidade dos dendritos sensitivos Células do epitélio olfatório Célula sustentação: entre basais e olfató- rias, apresenta microvilos Célula basal: reposição das células de sus- tentação Célula olfatória: neurônio modificado Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Glândulas de bowman: secreção que lavam o epitélio para melhor percepção do olfato Faringe Nasofaringe Conjuntivo frouxo com formações cartila- ginosas Epitélio respiratório Orofaringe Epitélio estratificado pavimentoso – nos ruminantes ainda é queratinizado Epiglote promove separação: cada lado da epiglote tem um epitélio igual do lado que cobre Laringe Conecta faringe e traqueia Abaixo da lâmina própria: cartilagens e músculo estriado esquelético Epitélio respiratório, TC e músculo esquelé- tico Região das cordas vocais: epitélio estratifi- cado pavimentoso e músculo vocal Cartilagens da laringe o Tireoide: cartilagem hialina o Cricoide: cartilagem hialina o Aritenoide: cartilagem hialina e elás- tica o Epiglote: cartilagem elástica o Corniculada: cartilagem elástica o Cuneiforme: cartilagem elástica Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária ! Ave não tem laringe, tem Siringe Epitélio estratificado pavimentoso (muito pregueado) → promove o canto As cartilagens formam como se fosse um copinho onde passa o som e sai como um assobio Traqueia Cartilagem hialina em forma de C Na extremidade da peça: músculo liso (une as extremidades) Túnica adventícia (TC externo): liga a carti- lagem da traqueia as estruturas adjacentes Dentro: Epitélio respiratório Possui glândulas serosas, mistas ou muco- sas (mais raras) No gato o músculo liso está por fora (muda dependendo da espécie) Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Pulmão Em volta: pleura – TC revestido por epitélio simples pavimentoso (mesotélio) Órgão lobado (parte maior) e lobulado (sub- divisão) Lóbulo: delimitado por TC Pleura forma septos interlobulares (penetra no órgão) Estrutura do brônquio: mesma estrutura da traqueia (animais de grande porte), com cartilagem em forma de C para não colabar No resto dos brônquios a cartilagem é uma placa com vários buracos Trocas gasosas começam nos bronquíolos respiratórios (alvéolos) Tecido da traqueia ao alvéolo - Epitélio respiratório diminui sua altura até virar pavimentoso - Cílios reduzem o tamanho até os brôn- quios, depois desaparecem - Células caliciformes e glândulas apare- cem menos - Músculo liso ao nível do brônquio começa diminuir - Fibra elástica diminui progressivamente, mas ainda existe - Cartilagem até só o brônquio Brônquio: tem cartilagem Bronquíolo: ainda possui células ciliadas, não tem cartilagem Bronquíolo terminal: epitélio simples cúbico não ciliado e apresenta células clara (se- creta substância surfactante) Bronquíolo respiratório: parede possui reen- trâncias (alvéolos) Septo interalveolar: epitélio simples pavi- mentoso na parede do alvéolo, com captar sanguíneo Seta preta: bronquíolo respiratório Seta azul: alvéolo Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Seta verde: septo interalveolar Seta vermelha: ducto alveolar Alvéolos Os bronquíolos respiratórios se transfor- mam em ducto alveolar, o qual corre no in- terior dos sacos alveolares (conjunto de al- véolos) Septo interalveolar Constitui a barreira alvéolo capilar Descontínuo em alguns pontos: poros per- mite comunicação entre alvéolos Em sua superfície voltada ao lúmen do al- véolo: - Pneumócito I: célula chata, lâmina ba- sal se funde a dos capilares em alguns pon- tos - Pneumócito II: apresentam grânulos (corpúsculos lamelares) que secretam subs- tância surfactante, que é espalhada sobre sua superfície. Não participa da barreira al- véolo capilar (O2 não atravessa ela) - Macrófagos Substância surfactante: diminui tensão su- perficial do citoplasma dos pneumócitos, permitindo que ar seja facilmente difundido por eles até chegar no capilar sanguíneo Alvéolo → pneumócito I → endotélio capilar → sanguíneo contínuo Brônquio Quantidade de músculo e cartilagem vai di- minuindo Epitélio é alto Duas placas de cartilagem (não confundir com bronquíolo), epitélio alto, lúmen pre- gueado Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Bronquíolo Sem cartilagem Bronquíolo terminal Células claras Os buraquinhos são capilares sanguíneos Bronquíolos terminais produzem substancia surfactante que quebram a tenção da água Bronquíolo respiratório com presença de al- véolos Eritrócito e ar Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Bronquíolo, bronquíolo respiratório, ducto alveolar Pneumócito II: secretor de substancia sur- factante, tem microvilos saco alveolar Corpúsculos lamelares: cheios de substân- cia surfactante Se não tem a substância as trocas não são eficientes e animal morre Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Circulação pulmonar Artéria brônquica acompanha as ramifica- ções brônquicas, nutrindo e oxigenando o pulmão Veia atinge ápice do brônquio pulmonar e começa acompanhar a árvore Embriologia Endoderma vai se ramificando Esplancnopleura: endoderma + mesoderma lateral Fechamento forma tubo (intestino primi- tivo), circundado pela cavidade celomática Traqueia, brônquios e pulmão são oriundos de um ramo do intestino primitivo Endoderma: forma parte epitelial (células respiratórias e pneumócitos, cél. Olfatória não) e anexos (glândulas) Mesoderma lateral: origina os componentes restantes (TC) Estomodeu: representa a boca primitiva e origina as fossas nasaisBolsas faríngeas: formação da faringe Pratica A linha é onde ocorre as trocas: barreira hemato alveolar Membrana dos pneumocitos O ducto alveolar em corte transversal: vá- rios espessamentos Histologia e Embriologia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária
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