Buscar

Doenças microbianas do trato respiratório superior

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EMANUELA HANNOFF PILON 1 
 
Doenças microbianas do trato respiratório superior 
- Sinusite, epiglotite, 
laringite, otite, tonsilite, 
faringite, resfriado comum. 
- Sinusite: microbiota da 
cavidade oral e nasal, além 
das virais. 
- Diagnóstico por exame de 
imagem + clínico 
- Quando há secreção de 
muco, provável ser 
bacteriana.
- Streptococcus pyogenes: 
pode trazer febre escarlatina, pela toxina que sai da garganta e se espalha pelo corpo. Descamação da 
pele. 
SINUSITE 
- Infecção de origem endógena; 
- Bactérias da microbiota normal; 
- Agentes mais comuns: S. pneumoniae, H. influenzae não do tipo B e Moraxella catarrhalis. 
- Cultura realizada principalmente em casos que a terapia empírica não funciona. 
 EPIGLOTITE 
- Inflamação da epiglote (fechamento) 
- Dor de garganta de progressão rápida, odinofagia (dor ao engolir) ou disfagia (dificuldade para deglutir). 
- Relato de dor desproporcional ao exame físico. 
- Pode causar obstrução das vias aéreas 
- EMERGÊNCIA em crianças 
- Patógeno: Haemophilus influenzae tipo B (bacteriana) 
- Diagnóstico essencialmente clínico, podendo ocorrer bacteremia: seria útil a hemocultura. 
FARINGITES 
- Dor de garganta que piora com a deglutição, pode ocorrer febre, rinorreia, sensibilidade do seio, dor de 
ouvido e tosse. 
- 90% dos casos de origem viral (autolimitadas, se resolvem espontaneamente); 10% bacteriana 
Faringite bacteriana 10% 
- S. pyogenes pode levar a complicações pós-faringite: febre reumática 
 - A mais importante, o principal agente etiológico (15-30% crianças e 5-10% adultos) 
- Tem resistência a fagocitose; podem produzir enzimas, como as estreptoquinases, que lisam 
coágulos de fibrina, e as estreptolisinas, que são citotóxicas para as células do tecido, hemácias e 
leucócitos. 
- Corynebacterium diphteriae causa difteria 
- Neisseria gonorrhoeae: resultado de atividade sexual em adultos e abuso em crianças. 
EMANUELA HANNOFF PILON 2 
 
- Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e Arcanobacterium haemolyticum ocasionam 
faringites, embora menos comum. 
Faringite viral 
- Adenovírus, vírus influenza A e B, parainfluenza, rinovírus e coronavírus; 
- Na maioria das vezes não é usado nenhum teste diagnóstico para esses casos. 
Diagnóstico: 
- Swabs de garganta para cultura de Estreptococcus do grupo A ou pyogenes 
- Testes rápidos para Estreptococcus do grupo A 
- Podem ocorrer complicações, por isso o diagnóstico laboratorial é essencial. (Glomerulonefrite) 
Escarlatina: toxina do pyogenes, deixa a língua com aparência de morango. 
Febre reumática 
- ASO ou ASLO: Antiestreptolisina O, que usa o soro do paciente. Se +, indica presença de anticorpo contra 
o S. pyogenes. Indica infecção prévia pelo S. pyogenes. 
Faringite-difteria 
- O agente Corynebacterium diphteriae provoca dor de garganta e febre, seguidas de indisposição e edema 
do pescoço. 
- Uma membrana cinzenta rígida que se forma na garganta em resposta à infecção é característica da 
difteria. 
- Contém fibrina, tecido morto e células bacterianas que podem bloquear a passagem de ar para os 
pulmões. 
Diagnóstico 
- Coloração característica de Gram: células empaliçadas, bacilos Gram +. 
- Cultura positiva para o patógeno 
- Detecção de IgG no soro do paciente, com o resultado em 25 dias. 
LARINGITES 
- Rouquidão e incapacidade de se comunicar pela fala. 
- Vírus parainfluenza e rinovírus mais comuns. 90% dos casos são vírus 
- Diagnóstico clínico 
- Labs devem ser solicitados na suspeita de Haemophilus e S. pyogenes (10% dos casos). 
LARINGOTRAQUEOBRONQUITE ou CRUPE 
- Inflamação da laringe, traqueia e grandes brônquios; 
- Estridor inspiratório, tosse forte semelhante a latido de cachorro e voz rouca; 
- Patógenos: vírus parainfluenza são a causa mais comum 
- Diagnóstico essencialmente clínico. 
RESFRIADO COMUM – vírus 
- Infecção do TRS: nariz, garganta, seios nasais, trompas de Eustáquio, traqueia e laringe. 
- Vírus transmitidos pelo contato com aerossóis gerados por espirros ou pelo contato direto. Contato mão 
ou mão superfície 
- Patógenos: Rinovírus (50%), coronavírus, adenovírus, enterovírus, entre outros. 
EMANUELA HANNOFF PILON 3 
 
- Diagnóstico laboratorial: pouco útil, pois mais de 200 agentes diferentes podem causar. 
- 113 Sorotipos de rinovírus, mas é caro e pouco útil. 
- Uma atividade moderada permite a pessoa respirar 20.000L de ar a cada 24h. 
- O trato respiratória é a principal porta de entrada de patógenos no nosso organismo 70m². 
Mecanismos de defesa 
1. Segmentação progressiva: decidem o que entram ou não 
2. Nariz e nasofaringe 
 - Pêlos 
- Aparelho mucociliar 
- Imunoglobulinas – IgA 
3. Condicionamento do ar 
 - Temperatura, umidade, ar 
4. Boca e orofaringe 
 - Saliva 
 - Microbiota 
 - Fosfato e bicarbonato. Lactoferrina: glicoproteína em atividade quelante 
 - Lisozima: enzima que é antibiótico natural 
5. Traqueia e Brônquios 
 - Epitélio de revestimento mucociliar: eliminam o muco para fora do revestimento. 
- IgA (pode neutralizar patógenos), IgG (antiga, protege o corpo), IgM (infecção recente) 
6. Pulmões 
 - Alvéolos 
 - Substâncias e estruturas alveolares

Outros materiais