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Discente: Karen Maria de França Silva Curso: Licenciatura em ciências sociais Componente curricular: Fundamentos da Sociologia Docente: Anderson Silva Cultura e Socialização Ao falarmos de cultura, entendemos-a como o conjunto de costumes, tradições, crenças e valores de um grupo social. Pode-se dizer que é a identidade desse grupo, que é compartilhada e aprendida, é comum a todos os membros de um coletivo. Através do entendimento e reflexão sobre a cultura de um grupo, podemos perceber as maneiras de falar, vestir, se relacionar. Suas maneiras de trabalho, de festejar e de viver cotidianamente. A cultura pode ser caracterizada como tangível - a que se pode tocar - como objetos produzidos por determinado grupo, por exemplo, e também intangível - que não é material - que são ideias, crenças, normas e valores. Podemos perceber que cada cultura possui normas e valores próprios, elas moldam o comportamento do grupo social. As normas são regras de comportamento que definem o que é importante ou não, valorizado ou não para o grupo. Já os valores são crenças, costumes, modos de agir e vestir, hábitos comuns ao grupo. É importante destacar que existe uma grande variedade de cultura, que chamamos de “diversidade cultural”, que se refere aos plurais costumes, crenças, línguas, comportamento etc. Por termos no mundo uma pluralidade cultural tão grande, precisamos nos atentar quanto ao entendimento de que outra cultura diferente da nossa não é “errada” e nem inferior. É preciso entender e respeitar as culturas para que não haja julgamento e comparação de uma cultura que não nos é comum, esse preconceito é chamado de etnocentrismo, e consiste em considerar uma cultura superior a outra, apenas por não lhe ser conhecido. Para melhor analisar uma situação ou um determinado comportamento, é preciso utilizar do relativismo cultural, que é o ato de suspender nossos próprios valores culturais e entender o fato da perspectiva de uma determinada cultura em questão. Um meio que possibilitou o conhecimento de culturas diferentes das nossas, foi o processo de globalização. Ele nos permitiu um aumento do contato com outros grupos, aumentando a interação e conhecimento de outras culturas. Com isso, percebemos um processo de interpenetração, ou seja, um processo de adaptação a costumes de outros grupos sociais, o que é chamado de aculturação. A aculturação pode ocorrer de maneira pacífica ou não, de maneira pacífica quando é um processo natural de interação entre culturas, e de maneira não pacífica quando um grupo dominante impõe sua cultura sobre outro grupo, como por exemplo, quando os portugueses impuseram a catequização dos indígenas no Brasil. Diferente da aculturação, temos a endoculturação, que consiste no aprendizado do indivíduo às regras e costumes da cultura comum ao grupo social a que ele está inserido. A endoculturação começa no nascimento da pessoa até sua morte. Ela pode ocorrer de forma sistemática, quando o indivíduo aprende através de mecanismos e instituições, como a escola - por exemplo. Ou de forma assistemática, que é o aprendizado no cotidiano, a vivência do indivíduo com o grupo, sem um ensino formal. É de extrema importância estudar sobre cultura, pois é necessário entender os aspectos sociais, a convivência e o comportamento a partir do que aprendemos sobre como viver em sociedade e sobre as regras que temos como certas e comuns. Além disso, desconstruir pensamentos etnocêntricos, de vieses preconceituosos.
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