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Decisão do Tribunal Regional Federal

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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª. REGIÃO
 
 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 
 MINUTA DE JULGAMENTO FLS. 
 
 *** QUARTA TURMA *** 
 
 
 2003.03.99.031361-9 904560 AC-SP 
 APRES. EM MESA JULGADO: 27/03/2008 
 EMBARGOS DE DECLARAÃÃO 
 
 RELATOR: DES.FED. FABIO PRIETO 
 PRESIDENTE DO ÓRGÃO JULGADOR: DES.FED. FABIO PRIETO 
 PRESIDENTE DA SESSÃO: DES.FED. ROBERTO HADDAD 
 PROCURADOR(A) DA REP+BLICA: Dr(a). OSORIO SILVA BARBOSA 
SOBRINHO 
 
 AUTUAÃÃO 
 
 APTE : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) 
 APDO : JOSE AUGUSTO LEITE DE MEDEIROS 
 
 ADVOGADO(S) 
 
 ADV : MIRIAM APARECIDA P DA SILVA E LÍGIA SCAFF VIANNA 
 ADV : AMERICO CAMARGO FAGUNDES 
 
 SUSTENTAÃÃO ORAL 
 
 
 
 
 
 CERTIDÃO 
 
 Certifico que a EgrÚgia QUARTA TURMA, ao 
 apreciar os autos do processo em epígrafe, em sessão 
 realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: 
 
 A Quarta Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de 
 declaração, nos termos do voto do(a) Relator(a). 
 
 Lavrará o ac¾rdão o(a) DES.FED. ALDA BASTO. 
 Votaram os(as) DES.FED. ALDA BASTO, JUÍZA CONV MONICA 
 NOBRE e DES.FED. ROBERTO HADDAD. 
 Ausente justificadamente o(a) DES.FED. FABIO PRIETO. 
 
 
 _________________________________ 
 JOSE MARCOS CALDEIRA 
 Secretário(a) 
Página 1 de 6Página 1 de 6
PROC. : 2003.03.99.031361-9 AC 904560 
ORIG. : 9600302316 12 Vr SAO PAULO/SP 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
EMBTE : União Federal (FAZENDA NACIONAL) 
EMBDO : ACÓRDÃO DE FLS. 126/127 
APTE : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) 
ADV : MIRIAM APARECIDA P DA SILVA E LÍGIA SCAFF VIANNA 
APDO : JOSE AUGUSTO LEITE DE MEDEIROS 
ADV : AMERICO CAMARGO FAGUNDES 
REL.ACO : DES.FED. ALDA BASTO 
RELATOR : DES.FED. FABIO PRIETO / QUARTA TURMA 
 
 
 R E L A T Ó R I O 
 
 
 
 A DESEMBARGADORA FEDERAL ALDA BASTO (Relatora). Trata-se 
de Embargos de declaração opostos pela União, em face de v. acórdão que, 
 por maioria, negou provimento à apelação da União e deu parcial provimento 
à remessa oficial, nos termos do voto da Desembargadora Federal ALDA BASTO, 
vencido o Relator, que dava parcial provimento à apelação da União e à 
remessa oficial. 
 
 
 O v. acórdão foi proferido em sede de ação ordinária, 
objetivando a compensação de parcelas indevidamente recolhidas a título de 
PIS. 
 
 
 Para melhor compreensão, transcreve-se sumário do julgado: 
 
 
 "TRIBUTÁRIO. RESTITUIÇÃO. PIS. FALTA INTERESSE. TRIBUTO 
 SUJEITO A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. PRESCRIÇÃO. 
 INOCORRÊNCIA. SERVENTIA EXTRAJUDICIAL. DECRETOS-LEIS 
 2.445/88 E 2.449/88. INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA (RE 
 148.754-2). MP 1212/95. NÃO INCLUSÃO NO ROL DE 
 CONTRIBUINTES. RESTITUIÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. PROV. 
 24/97 COMBINADO COM 26/01. TAXA SELIC. APLICABILIDADE. 
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 
 Em se tratando de tributo cujo lançamento se dá por 
 homologação, o termo “a quo” do lapso prescricional inicia- 
 se após decorrido o prazo previsto no §4º do Art. 150 CTN. 
 Precedentes do C. STJ. Inocorrência de prescrição. 
 Restando descaracterizada a obrigatoriedade do 
 recolhimento ao PIS sob os ditames dos Decretos-Leis 
 2.445/88 e 2.449/88 – diplomas que instituíram a 
 obrigatoriedade do recolhimento da exação para as 
 serventias extrajudiciais -, cabível a restituição de 
 todos os valores recolhidos a esse título. 
 III. A MP 1212/95, convertida na Lei 9715/98, disciplinou 
 novas regras para o PIS, sem, todavia, incluir as 
 serventias extrajudiciais como contribuintes da exação. 
 Assim, eventuais valores recolhidos a partir da edição 
 deste diploma legal, podem ser restituídos. Neste sentido 
 o Ato Declaratório Normativo nº 27/1996. 
 IV. Aplicação do Prov. 24/97 combinado com o Prov. 26/01 
 na atualização dos valores, sendo plenamente cabível a 
 incidência dos IPC´s neleS previstos, na espécie. 
 V. Aplicação da Taxa SELIC, a partir de 1º/jan/96, com 
 exclusão de quaisquer outros índices de juros/correção. 
 VI. Verba honorária arbitrada em 10% sobre o valor da 
 causa. 
 VII. Apelação da União improvida e remessa oficial 
 parcialmente provida. " 
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª. REGIÃO
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 A embargante aduz conter o v. acórdão omissão, pois não 
se pronunciou acerca da violação a dispositivos legais e constitucionais, 
os quais ficam prequestionados. 
 
 
 É o relatório, dispensada a revisão nos termos 
regimentais. 
 
 
 
 ALDA BASTO 
 Desembargadora Federal 
 Relatora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 V O T O 
 
 
 
 
 
 A DESEMBARGADORA FEDERAL ALDA BASTO (Relatora). Dispõe o 
art. 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil, serem cabíveis 
embargos de declaração quando houver, na sentença ou no acórdão, 
obscuridade ou contradição, bem como for omitido ponto sobre o qual devia 
pronunciar-se o Juiz ou Tribunal. 
 
 
 Na espécie, verifica-se que a parte embargante pretende 
rediscutir a matéria decidida, elegendo recurso impróprio, sob o fundamento 
de que houve omissão no v. Acórdão, o qual se encontra devidamente 
fundamentado. 
 
 
 Afasta-se a alegação de omissão quanto ao prazo 
prescricional, tendo sido aplicado entendimento desta E. Relatora à época, 
anteriormente à vigência da lei em questão. 
 
 
 Denota-se, assim, o objetivo infringente que se pretende 
dar ao presente recurso, uma vez que desconstituir os fundamentos do v. 
acórdão embargado implicaria, in casu, inevitável reexame da matéria, 
incompatível com a natureza dos embargos de declaração. 
 
 
 Nesse sentido, trago à colação os seguintes julgados: 
 
 
 “PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REJEIÇÃO. 
 -Rejeição de embargos de declaração em face de ausência de 
 omissão, obscuridade ou contradição no acórdão embargado. 
 -Impossível o acolhimento de embargos de declaração com 
 caráter infringente, sem que o motivo relevante apresente- 
 se com força para assim se proceder. 
 -A função específica dos embargos de declaração é de, 
 apenas, clarear o acórdão, tornando-o compreensível aos 
 jurisdicionados por ter cuidado, integralmente das 
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª. REGIÃO
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 questões jurídicas debatidas pelas partes. 
 -Embargos de declaração rejeitados. 
 (EDAGA nº 159540/SP, STJ, 1ª Turma, Rel. Min. JOSÉ 
 DELGADO, j. em 26/05/98, v.u., DJ de 03/08/98, pag. 109);PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS NOS EMBARGOS 
 DECLARATÓRIOS. NÃO INDICAÇÃO DE VÍCIO NO ACÓRDÃO ANTERIOR. 
 PROPÓSITO DE REEXAME DA MATÉRIA. INTUITO PROCRASTINATÓRIO. 
 APLICAÇÃO DA MULTA (ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC). 
 EMBARGOS REJEITADOS. 
 -Os embargos declaratórios não se prestam a reiteração de 
 argumentos de caráter infringente já afastados. 
 -A apresentação de segundos embargos declaratórios sem 
 indicar qualquer vício do acórdão anterior, mas com 
 pretensão de reexame da matéria já decidida, justifica a 
 imposição da multa prevista em lei. 
 (EERESP nº 140717/SP, STJ, 4ª Turma, Rel. Min. SÁLVIO DE 
 FIGUEIREDO TEIXEIRA, j. em 30/04/98, v.u., DJ de 22/06/98, 
 pag. 89); 
 
 
 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃO, AUSÊNCIA. EMBARGOS 
 REJEITADOS. CARÁTER INFRINGENTE. 
 -Os embargos declaratórios não se prestam a reapreciação 
 do julgado, sob o argumento de existência de contradição. 
 -Embargos rejeitados. 
 (EDRESP nº 146.388/PE, STJ, 6ª Turma, Rel. Min. FERNANDO 
 GONÇALVES, j. em 24/03/98, v.u., DJ de 20/04/98, pág. 
 117); 
 
 
 PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. 
 INOCORRÊNCIA. EFEITOS INFRINGENTES. REJEIÇÃO. 
 -Os embargos declaratórios não operam novo julgamento da 
 causa, mas destinam-se, como é cediço, a esclarecer 
 dúvidas e obscuridades, suprimir omissões e contradições 
 de que se ressinta o acórdão (art. 535 do CPC). Cumpre 
 rejeitá-los, pois, se tem caráter nitidamente infringente 
 do julgado. 
 -Embargos rejeitados. Decisão unânime. 
 (EDRESP nº 121598/PR, STJ, 1ª Turma, Rel. Min. DEMÓCRITO 
 REINALDO, j. em 20/10/97, v.u., DJ de 15/12/97, pág. 
 66233) e; 
 
 
 PROCESSUAL CIVIL. RESCISÓRIA. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. 
 OBSCURIDADE. OMISSÃO. 
 -Só há obscuridade no acórdão quando os fundamentos e 
 conclusões não permitem compreensão do que foi apreciado 
 pelo órgão julgador. 
 -Se o voto condutor do acórdão examinou todas as questões 
 debatidas, expondo com clareza as razões do entendimento a 
 que se chegou, não há que se apontar a existência de 
 obscuridade e omissão. 
 -É de ser repelida a tentativa de rejulgamento da causa, 
 via embargos declaratórios com caráter infringente. 
 -Embargos rejeitados. 
 (EDEAR nº 380/SP, STJ, 1ª Seção, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, 
 j. em 09/10/96, v.u., DJ de 21/10/96, pág. 40188).” 
 
 
 Por outro lado, impende salientar que não está o Juízo 
adstrito a examinar todos os fundamentos trazidos no recurso se um deles é 
suficiente para resolver a quaestio. 
 
PODER JUDICIÁRIO
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 Por fim, o escopo de prequestionar a matéria, para efeito 
de interposição de recurso especial ou extraordinário, perde a relevância 
em sede de embargos de declaração, se não demonstrada a ocorrência de 
quaisquer das hipóteses previstas no artigo 535, incisos I e II do Código 
de Processo Civil. 
 
 
 Inexistente, portanto, qualquer omissão, contradição ou 
obscuridade no v. Acórdão. 
 
 
 Diante do exposto, rejeito os embargos de declaração. 
 
 
 É o voto. 
 
 
 
 ALDA BASTO 
 Desembargadora Federal 
 Relatora 
 
 
 
PODER JUDICIÁRIO
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PROC. : 2003.03.99.031361-9 AC 904560 
ORIG. : 9600302316 12 Vr SAO PAULO/SP 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
EMBTE : União Federal (FAZENDA NACIONAL) 
EMBDO : ACÓRDÃO DE FLS. 126/127 
APTE : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) 
ADV : MIRIAM APARECIDA P DA SILVA E LÍGIA SCAFF VIANNA 
APDO : JOSE AUGUSTO LEITE DE MEDEIROS 
ADV : AMERICO CAMARGO FAGUNDES 
REL.ACO : DES.FED. ALDA BASTO 
RELATOR : DES.FED. FABIO PRIETO / QUARTA TURMA 
 
 
 E M E N T A 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO INEXISTENTE. 
EFEITOS INFRINGENTES. 
 I. Os embargos declaratórios não se prestam à reapreciação do julgado, 
 sob o argumento de existência de contradição ou omissão. 
 II. Descabe o acolhimento de embargos de declaração com caráter 
 infringente. 
 III. O escopo de prequestionar a matéria, para efeito de interposição de 
 recurso especial ou extraordinário, perde a relevância em sede de 
 embargos de declaração, se não demonstrada a ocorrência de quaisquer 
 das hipóteses previstas no artigo 535, incisos I e II do Código de 
 Processo Civil. 
 IV. Embargos de declaração rejeitados. 
 
 
 
 A C Ó R D Ã O 
 
 Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as 
acima indicadas. Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 
Terceira Região, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração, nos 
termos do voto da Relatora, constante dos autos, e na conformidade da ata 
de julgamento, que fica fazendo parte integrante do presente julgado. 
 São Paulo, 27 de março de 2008. (data do julgamento) 
 
 
 
 
 ALDA BASTO 
 Desembargadora Federal 
 Relatora 
 
PODER JUDICIÁRIO
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