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Psicologia_Visão holística Corpo e Mente - Nataniel David de Melo

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FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
UNIVERSIDADE GAMA FILHO 
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
TRABALHO DE PSICOLOGIA 
PROFESSOR: LÍDIO 
ACADÊMICO: NATANIEL DAVID DE MELO 
TURMA: TA1N 
 
 
VVIISSÃÃOO HHOOLLÍÍSSTTIICCAA DDOO CCOORRPPOO EE MMEENNTTEE 
TTRRAATTAAMMEENNTTOO//AATTEENNDDIIMMEENNTTOO AA PPAACCIIEENNTTEESS FFIISSIIOOTTEERRÁÁPPIICCOOSS 
 
A evolução do homem no campo das ciências é tão visível quanto à perda de consciência sobre si e o 
seu próximo, essa realidade leva a pensarmos sobre o papel da educação formal e informal neste novo contexto 
global, na tentativa de resgatar o homem natural já que este perdeu o verdadeiro sentido da vida. 
Hoje diante das mudanças estruturais que vem ocorrendo no mundo, passa a ser requerida outras 
posturas comportamentais e isto implica em não priorizar só o razão, mas também a emoção, potencializando 
no homem os bons sentimentos. 
É o que diz sabiamente Platão “O homem é a união da alma e do corpo”. Como dissociar a razão da 
emoção? Cada homem é um ser uno, porém, múltiplo não somos só um corpo físico. Este se complementa a 
partir da alma que convive harmoniosamente com a razão levando o homem a interagir com o eu e com outro. 
Este educar perpassa pela conscientização voltada para valorização da essência humana. 
A alma é a essência do corpo, e tem a natureza das idéias. Alma é o princípio do movimento e da vida”. 
Portanto, não se pode educar o corpo e esquecer da alma, a educação deve ser integral isto significa trabalhar 
a razão em comunhão com a emoção. 
Do mesmo modo que não se pode tratar o corpo sem tratar a mente, posto que ambos estão 
intimamente ligados entre si. Outro ponto de destaque é do psicólogo e antropólogo Roberto Crema, “educar a 
alma é desenvolver também a inteligência emocional”, isto significa levar o homem a perceber-se como um ser 
dotado de emoção, de bons sentimentos e responsável pela preservação da espécie humana, de aprender a 
lidar com a diversidade da vida, potencializando o desenvolvimento da consciência de si e do outro. 
Em seu livro O Discurso Sobre A Origem da Desigualdade entre os Homens, Rousseau fala sobre a 
bondade natural do homem que se modifica a partir da convivência social. Esse pensamento implica em vermos 
que o homem sofre a influência do meio o qual esteja inserido, portanto a sua educação deve ser direcionada 
pela preservação e perpetuação desta essência humana, para que saiba respeitar o direito do outro 
potencializando sempre as emoções positivas, enaltecendo o amor em si e o amor pelo outro. 
Para Platão “o amor é um princípio cósmico, é uma escada com sete degraus que vão do amor por 
uma pessoa até o amor pelas realidades superiores do Universo”. Seguindo o pensamento de Platão, conceituo 
o amor como um sentimento de renúncia e aceitação. Quem ama respeita, compartilha, socializa, protege, 
orienta, educa, entende e tolera. Este amor é maior que o amor carnal entre um homem e uma mulher, ele é 
sublime e ultrapassa a esfera terrestre, é bondade, ternura e afeto. 
A Visão holística enfoca sempre o ser humano do ponto de vista do microcosmo e do macrocosmo. Do 
ponto de vista do microcosmo, cada parte representa o todo, já o ponto de vista co macrocosmo, o todo 
interage com os seus componentes. Nesse sentido, Pessini ET AL (2003) afirma que “o contexto macro influi de 
modo contundente no condicionamento e na determinação da cultura, nos relacionamentos no contexto micro 
das instituições”. Berrinelli, Waskievicz e Erdmann (2003) Complementam dizendo que o cuidado à vida “não 
pode estar desvinculado e descontextualizado dessas circunstâncias, pois somente será possível exercê-lo se 
compreendermos o ser humano em sua totalidade, nas suas diferenças, no pluralismo e na diversidade”. 
Tratar um paciente vai muito além de fazer alguns exercícios com ele, isso uma esteira ergométrica, 
alguns pesos em uma academia, por exemplo, poderiam fazer. Tratar um paciente é cuidar dele, é utilizar da 
apatia, colocar-se no lugar do paciente, é ser “paciente” com o seu paciente, é ter paciência para com ele, é 
imaginar os conflitos que ele possa estar passando por ocasião da patologia enfrentada ou por motivos 
diversos, nos quais todo ser humano está passível de passar, é saber ouvir, é saber confortar, mesmo com 
palavras pequenas, palavras que soam como simples, más para quem está angustiado, sofrendo faz toda a 
diferença. Como um simples: “Eu lhe entendo, vamos cuidar de você, você vai superar isso, vamos usar de 
técnicas que irão lhe deixar melhor logo, logo, você vai ver.” 
Temos que tratar o paciente com o que há de melhor em todas as técnicas fisioterápicas e aliado a 
isso utilizar de conhecimentos para tratar a mente e a alma do paciente, pois, já é comprovado que a mente 
influencia no corpo, nas doenças que a ele (corpo) é acometido, em se tratar o corpo e a mente, 
substancialmente estamos tratando a alma do paciente, dando sucessivas “injeções” de ânimo, de força e apoio 
para superação da doença.

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