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* * * Tratamento de Derivados Alexandre NAVARRO RLAM OT/AP Chave: CLVV Rota: 826-2646 * * * Tratamento de Derivados Tem como objetivo reduzir o teor de enxofre e a corrosividade nas frações leves e intermediárias do petróleo, buscando melhoria na qualidade e especificação destes derivados e, principalmente, reduzir o impacto ambiental Baseiam-se principalmente no tratamento do enxofre, através de diversos processos físicos e químicos * * * ADOÇAMENTO Transformam compostos agressivos do enxofre (S, H2S, RSH) em compostos menos prejudiciais (RSSR, os dissulfetos) O teor de enxofre total permanece o mesmo Os mais aplicados são o tratamento “Doctor” e “Bender” Tratamento de Derivados * * * DESSULFURIZAÇÃO Retiram dos derivados compostos agressivos de enxofre (H2S, RSH) O teor de enxofre total é reduzido Exemplos: “Lavagem cáustica com NaOH”, “MEROX”, “Absorção com DEA” e “Dessulfurização catalítica” Tratamento de Derivados * * * Esquema Básico – Tratamento de GLP e GC DEA GC Gás Ácido URE TRAT. CÁUSTICO MEROX GLP GLP GC GLP GLP CAFOR Dissulfetos Soda gasta DEA gasta * * * Esquema Básico – Tratamento de Gasolina GASOLINA TRAT. CÁUSTICO MEROX GASOLINA GASOLINA Soda gasta O2 Catalisador Merox * * * Remoção de compostos ácidos, principalmente H2S e mercaptans Utilizado em frações leves dos derivados, como GLP e nafta Utiliza-se uma solução de soda cáustica com concentração mássica de 15 a 20%, até que seja atingido um valor mínimo de concentração de soda livre, quando então a solução é reposta; Dependendo do teor de enxofre contido no derivado, mais de um estágio de lavagem pode ser necessário Tratamento Cáustico * * * As reações químicas que ocorrem neste processo são, principalmente: Os sais formados tem solubilidade preferencial na solução de soda, sendo então retirados da fase hidrocarboneto RSH + NaOH NaSR + H 2 O H 2 S + 2 NaOH Na 2 S + 2H 2 O Tratamento Cáustico * * * DESCRIÇÃO DO PROCESSO A análise da solução caustica é determinante na otimização do seu uso e conseqüente redução de custos SOLUÇÃO SATURADA PRODUTO TRATADO CARGA SODA FRESCA ÁGUA Tratamento Cáustico * * * Tratamento DEA Retirada de compostos ácidos, principalmente H2S e CO2, em função da absorção com reação entre a DEA e estes compostos Essa reação está em equilíbrio e pode facilmente ser revertida: Temperatura baixa (aprox. 37°C) o equilíbrio está deslocado para a esquerda Temperatura alta (aprox. 135°C) o equilíbrio está deslocado para a direita (C 2 H 4 OH) 2 NH + H 2 S (C 2 H 4 OH) 2 NH 3 S (C 2 H 4 OH) 2 NH + H2O + CO 2 (C 2 H 4 OH) 2 NH 3 CO 3 * * * Propriedades da DEA Sob temperatura ambiente e pressão atmosférica, apresenta as seguintes características: líquido claro e viscoso; viscosidade = 350 cP (@20°C) massa específica = 1,09 g/cm3; pt. de fulgor = 138°C; pt. ebulição normal = 269°C pt. fusão = 28°C É também muito higroscópica, solúvel em água e insolúvel em hidrocarbonetos. Torna-se corrosiva ao absorver compostos ácidos * * * Eficiência da Extração DETERMINADA PELA: Atividade da solução de DEA (concentração); Relação DEA/HC; Temperatura da reação; Eficiência de contato entre as correntes. * * * Fluxograma do processo GLP para MEROX ou Tratamento Cáustico Gás combustível tratado Gás ácido (H2S) GLP ácido A B S O R V E D O R A R E G N E R A D O R A Gás combustível Vapor E X T R A T O R A * * * Variáveis de Operação Relação DEA/HC Até certo limite, o aumento da relação favorece a absorção de compostos ácidos; Valores muito elevados proporcionam o arraste de DEA pelo topo da torre absorvedora; Vazões muito altas de HC também podem provocar o arraste da solução de DEA (formação de espuma) Geralmente 0,7 a 0,9 m3 de solução de DEA por m3 de GLP e 3 a 3,5 ton de solução de DEA por ton de gás combustível * * * Temperatura de reação A diminuição da temperatura aumenta a absorção do H2S; A temperatura da solução de DEA deve ser mantida alguns graus acima da temperatura da corrente de HC; A temperatura no refervedor da retificadora não deve exceder aos 132 ºC para evitar degradação da DEA. Variáveis de Operação * * * Remoção de mercaptans e/ou conversão destas em dissulfetos Utilizado em frações leves, como GLP e nafta e em frações intermediárias, como querosene e diesel Utiliza-se no tratamento uma solução de soda cáustica com concentração mássica de 15 a 20% Catalisador organo-metálico que promove e catalisa as reações de transformação dos mercaptans ou mercaptídeos de sódio em dissulfetos O ar atmosférico é a fonte de O2 Tratamento Merox * * * Extração dos mercaptans (reação reversível): Maiores eficiências quando: realizada a baixas temperaturas; alta concentração de soda; baixo peso molecular dos mercaptans; natureza química dos mercaptans (os primários são mais reativos que os secundários). Tratamento Merox * * * catalisador Regeneração (reação irreversível*): Maiores eficiências quando: realizada a altas temperaturas; aumenta-se a quantidade de ar; aumenta-se a superfície de contato entre os reagentes; quantidade de catalisador. 2NaSR + 1/2O 2 + H O 2 NaOH + RSSR Tratamento Merox RSSR insolúvel em solução cáustica * * * DESCRIÇÃO DO PROCESSO L A V G E M C A U S T I C A E X T R A Ç Ã O TAMBOR DECANTADOR DE SODA TORRE REGENERADORA TAMBOR SEPARADOR DE DISSULFETO DISSULFETO AR E GASES GLP TRATADO SODA REGENERADA GLP Tratamento Merox de GLP * * * AR NAFTA MISTURADOR VASO DE DECANTAÇÃO NAFTA TRATADA SODA PARA RECICLO Tratamento Merox de Nafta DESCRIÇÃO DO PROCESSO * * * Dúvidas? Fim
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