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AULA 1 - EMBRIOGENESE

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SISTEMA 
CARDIORRESPIRATÓRIO
Prof Dr. Lucas Duarte Tavares
Embriogênese do 
Sistema Cardiorrespiratório
A fertilização é uma complexa sequência de eventos 
moleculares coordenados que se inicia com o contato entre 
um espermatozoide e um ovócito e termina com a mistura 
dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da 
primeira divisão mitótica do zigoto.
§ Fecundação → encontro do gameta masculino 
(espermatozoide) com o feminino (ovócito/oócito secundário 
nos humanos). 
§ Fertilização → tornar o óvulo capaz de gerar uma vida. 
Fecundação x Fertilização 3
4
Espermatozóide Ovócito/Oócito
§ Fase 1 : penetração na corona radiata
§ Fase 2: penetração na zona pelúcida
§ Fase 3: fusão das membranas plasmáticas do ovócito com a do 
espermatozóide
§ Fase 4: formação e fusão dos pró-núcleos masculino e feminino
Fecundação 
5
6
• O desenvolvimento embrionário ou embriogênese 
inicia-se após a formação do óvulo.
• Dividida em períodos
IMFER BLOG
Fertilização
§ Período pré-embrionário
(fertilização até final da segunda semana)
§ Período embrionário
(terceira semana até final da oitava semana)
§ Período fetal
(nona semana até o nascimento)
Períodos do Desenvolvimento
7
8
Período pré-embrionário
(fertilização até final da segunda semana)
Etapas:
1. Fertilização
2. Clivagem ou 
segmentação do 
zigoto
3. Formação do 
blastocisto
9
Ciclo feminino em dias 
21
1ª semana 
fecundação
2ª semana 
Zigoto → Mórula → Blástula.
§ Processo no qual um zigoto se desenvolve em mórula e depois em 
blástula.
§ Há aumento do número de células, , sem aumento do volume do 
embrião.
Segmentação ou clivagens: 
10
11
12
Período embrionário
(terceira semana até final da oitava semana)
3ª semana : Gastrulação e Neurulação
4ª semana : Organogênese
13
Ciclo feminino em dias 
21
1ª semana 
fecundação
2ª semana 
35
3ª semana 3ª semana de desenvolvimento embrionário:
• Gastrulação : formação das camadas germinativas 
• Neurulação : formação do tubo neural 
formação da notocorda
formação da crista neural
formação dos somitos 
formação do celoma intra-embrionário
formação dos vasos sanguíneos e sangue
Desenvolvimento do sistema cardiovascular primitivo e da placenta
Falha da menstruação
Gastrulação
§ Processo de transformação de uma blástula para uma gástrula. 
§ Início da diferenciação celular, que gerará os diferentes tecidos de um 
organismo.
§ Epibolia: invaginação da blástula
§ Arquêntero →	cavidade	interna	que	será	responsável	pelo	tubo	digestório
14
15
FORMAÇÃO DOS TECIDOS Gastrulação
ZIGOTO
TROFOBLASTO EMBRIOBLASTO
PLACENTA 
ANEXOS EMBRIONÁRIOS 3 CAMADAS EMBRIONÁRIAS
ECTODERMA
MESODERMA
ENDODERMATEC. NERVOSO
TEC. EPITELIAL
TECIDOS CONJUNTIVOS
TECIDO CONJUNTIVO 
PROPRIAMENTE DITO CARTILAGINOSO ÓSSEO MUSCULAR SANGUE
EPITÉLIO DAS CAVIDADES
GASTROINTESTINAL
Anexos Embrionários
São estruturas que derivam dos folhetos germinativos, mas que não 
fazem parte do corpo do embrião.
§ Saco Vitelínico → Nutrição (armazenamento de nutrientes/ 
primeira etapa)
§ Âmnio (bolsa d’água)→ proteção
§ Córion → trocas gasosas (início)
§ Alantóide → local de reserva das excretas
§ Placenta → sustentação/ proteção
§ Cordão → trocas gasosas e nutrição
16
17
16º dia do desenvolvimento embrionário termina o período da gastrulação
Neurulação
Formação do tubo neural 
18
Núcleo pulposo 
visceras
Neurulação
Formação do tubo neural 
19
20
Organogênese
21
4ª semana:
• Embrião já está dobrado,
• Aparecimento do esboço dos olhos,
• Aparecimento dos brotos dos braços e pernas,
• Somitos (esqueleto axial, músculos e derme)estão formados
• Coração, fígado, coluna vertebral começam a se diferenciar
• Inicio do desenvolvimento do sistema arterial
• Desenvolvimento encefálico
22
Organogênese
Organogênese
23
5ª semana:
• Começam a ser formados os dedos e a palma da mão
• Aparecimento do cerebelo
• Formação dos hemisférios cerebrais
• Desenvolvimento das gônadas
• Desenvolvimento do epitélio pulmonar e das glândulas da laringe, 
da traqueia e dos brônquios.
• Desenvolvimento dos bronquíolos (brônquios secundários se 
dividem repetidamente formando dez brônquios terciários no 
pulmão direito e oito no esquerdo. Até o final do sexto mês, 
estabeleceram-se 17 gerações de subdivisões). Se formarão 6 
divisões adicionais durante a vida pós natal.
Organogênese24
6ª semana:
• Embrião do tamanho de uma ervilha 6mm
• 21 dias iniciam-se os batimentos cardíacos (marca-passo do coração)
• Cartilagem começa a se formar
• Formam dos ossos e músculos e o embrião começa a se 
• Movimentar (que é essencial para o desenvolvimento dos ossos e músculos)
• Orelha e conduto auditivo
• Início do amadurecimento do sistema respiratório
• Segundo Moore (2012), a maturação dos pulmões é dividida em quatro 
estágios: pseudoglandular, canalicular, saco terminal e alveolar.
25
Estágio Pseudoglandular (6ª a 16ª semana)
Estágio Canalicular (16ª a 26ª semana)
Estágio de Saco terminal (26ª semana ao nascimento)
Estágio Alveolar (32ª semana aos 8 anos de idade) 
Organogênese
26
7ª semana :
• Marcapasso
funcional (nodo 
sino-atrial e nodo 
átrio-ventricular), 
• Coração 
apresenta a 4 
câmaras,
• Cotovelos 
evidentes, 
• Surgem planta 
dos pés e 
tornozelos,
• etc,....
Organogênese27
8ª semana :
• Tendões começam a ligar ossos e músculos das pernas e 
joelhos aparecem,
• Embrião consegue saltar e dar pontapés,
• Braços e pernas se alongam,
• Os dedos dos pés e das mãos se desenvolveram ,
• Músculos da face se desenvolvem,
• Aparece o nariz,
• Etc.....
Organogênese
28
29
30
Período fetal
(nona semana até o nascimento)
• Amadurecimento, 
• Crescimento e 
• Desenvolvimento das estruturas formadas no
período embrionário
Malformações embrionárias 
´ Identificadas após o nascimento pelo pediatra 
através do exame físico clínico
31
Malformações embrionárias 
´Anomalias congênitas 
Menores: ex: Polidactília
Maiores: ex: Sindactílias
´Deformidades : agentes físicos- ex: pé torto
´Disrupção ou rupturas : agentes químicos, 
biológicos
Ex: Talidomida
´Acondroplasia: membros menores em relação ao 
tórax
´Micrognatia: má formação da mandíbula
´Etc....
32
33 Malformações embrionárias 
Anomalias congênitas 
Menores: ex: Polidactília
34 Malformações embrionárias 
Anomalias congênitas 
Maiores: ex: Sindactílias
35 Malformações embrionárias 
Deformidades : agentes físicos- ex: pé torto
36 Malformações embrionárias 
Disrupturas ou rupturas : agentes químicos, 
biológicos
Ex: Talidomida
37 Malformações embrionárias 
Acondroplasia: membros menores em relação ao tórax
38 Malformações embrionárias 
Micrognatia: má formação da mandíbula
39
Cardiopatias congênitas
-> Atingem cerca de 1% das crianças nascidas vivas. 
-> São problemas na estrutura e/ou na função cardiocirculatória do 
coração, presentes antes mesmo do nascimento. 
Causas: medicamentos, radiação, vírus causador da rubéola, tentativos 
de abortos, fatores genéticos e fatores maternos (diabetes), consumo de 
álcool, exposição a toxinas ambientais e infecções também podem 
aumentar consideravelmente a probabilidade de uma anomalia 
cardíaca.
Principais Cardiopatias Congênitas: podem ou não provocar cianose , por 
isso, são classificadas em cianóticas e acianóticas.
40
Cardiopatias Acianóticas 
Sintomas: cansaço fácil e episódios de 
pneumonia de repetição, podendo também 
causar hipertensão arterial.
-> Comunicação Interventricular (CIV)
-> Comunicação Interatrial (CIA)
-> Persistência do Canal Arterial (PCA)
-> Coarctação de Aorta (CoAo)
41
Cardiopatias Cianóticas
Sintomas: tonalidade azulada dos lábios e da pele (falta 
de oxigênio suficiente no sangue). 
Muitos casos são leves e podem ser tratados com 
cirurgia e medicamentos. Problemas mais graves 
podem necessitar de um transplante de coração. 
-> Tetralogia de Fallot
-> Transposição das Grandes Artérias
-> Atresia Tricúspide
-> Anomalia deEbstein
-> Defeitos do septo atrioventricular (DSAV)
42
Tetralogia de Fallot
43
Malformações Sistema Respiratório
-> A incidência varia de 30-42 casos para cada 100.000 habitantes por 
ano ou de 0,06-2,2% dos pacientes internados em hospitais gerais. 
-> Podem se manifestar em qualquer idade e normalmente pacientes 
apresentam sintomas logo ao nascer. 
-> São caracterizadas por lesões cuja origem decorre do período 
embrionário
Causas: medicamentos, radiação, vírus causador da rubéola, tentativos 
de abortos, fatores genéticos e fatores maternos (diabetes), consumo de 
álcool, exposição a toxinas ambientais e infecções também podem 
aumentar consideravelmente a probabilidade de uma anomalia 
cardíaca.
Principais malformações respiratórias: sequestração pulmonar, MAC 
(malformação congênita das vias aéreas), enfisema lobar congênito, 
malformações arteriovenosas, 
44
A sequestração pulmonar ocorre 
em aproximadamente 0,15-6,45% 
de todas as malformações 
pulmonares, caracterizando-se por 
um tecido pulmonar anormal e não 
funcionante, sem conexão com a 
árvore brônquica e com suprimento 
arterial da circulação sistêmica.
As MACs são responsáveis por 
aproximadamente 25-30% das 
malformações pulmonares congênitas, 
com um risco de insuficiência respiratória 
ao nascer em torno de 30% dos casos. As 
MACs são consideradas como lesões e 
desenvolvimento anômalo, e 
caracterizadas por uma massa 
multicística.
45
Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (SARRN ou antigamente chamada 
de doença da membrana hialina) é um distúrbio decorrente da produção insuficiente de 
surfactante pulmonar, e da má adaptação a vida extra-uterina.
A gravidade da doença é inversamente proporcional à idade gestacional, ou seja, 
quanto maior a idade gestacional ao nascimento menor a gravidade.
Cerca de 50% de incidência entre idade gestacional de 26 a 28 semanas;e 25 % entre 30 
e 31 semanas. Continua, portanto, sendo o maior problema pulmonar no período 
neonatal.
Patogenia: diminuição significativa da produção do surfactante e também há uma 
inativação do surfactante que é produzido por proteínas e líquidos presentes na via 
respiratória. Ocorre um aumento da tensão superficial na interface ar-líquido, 
aumentando as forças de fechamento alveolar (colabamento alveolar). Isto leva a um 
colapso alveolar, diminuindo a complacência pulmonar (distensão). Ocorre a diminuição 
da oxigenação o que leva a uma vasoconstrição, aumentando a pressão nas artérias 
pulmonares e conseqüentemente fazendo com que o sangue passe do átrio direito para 
o esquerdo pelo forame oval (contrariamente ao que ocorre em recém-nascido normal), 
e fazendo com o sangue continue passando da artéria pulmonar para a aorta pelo 
ducto arterioso ou canal arterial, piorando a diminuição da oxigenação e não 
conseguindo fibrosar o canal arterial.
46
Forame oval, também chamado forame de Botallo, é um orifício no 
septo entre os dois átrios cardíacos direito e esquerdo. Esse forame 
ocorre apenas na vida fetal e funciona como uma passagem do 
sangue vindo da veia umbilical, mais oxigenado, pelo átrio direito para 
o átrio esquerdo. O sangue no átrio esquerdo não retorna para o átrio 
direito, já que o septum primum funciona como uma válvula e oclui o 
forame no momento em que o átrio esquerdo se contrai.
Normalmente tal abertura fecha-se horas antes do parto ou nos 
primeiros dias de vida do recém-nascido, quando os pulmões tornam-
se funcionais, a pressão pulmonar diminui e a pressão atrial esquerda 
excede à direita. Isso comprime o septum primum contra o septum
secundum, fechando o orifício. Após a fusão dos septos, fica como um 
remanescente do forame oval a fossa ovalis.
47
Circulação Sanguínea - Placenta
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