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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (art. 103-B, CF/88) ➢ Criado pela EC n° 45 de 2004 para efetivar controle administrativo interno, financeiro do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados ➢ Se distingue dos demais órgãos do poder judiciário, pois não é dotado de poder jurisdicional (poder de dizer o direito) ➢ não tem a definitividade das decisões dentro do poder judiciário ➢ Composto por 15 membros (taxados dos incisos I ao XIII do art. 103-B) ➢ indicados pelo Presidente da República, com exceção do Presidente do STF ➢ Diferentemente dos membros do STF, os membros do CNJ possuem mandato de 2 anos, admitida 1 recondução (art. 103-B, caput) ❖ Competências do CNJ ➢ Zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura ➢ Pode expedir atos regulamentares/atos normativos (uniformizar matérias regimentais) ➢ Função fiscalizatória. Não impede a função das corregedorias; ➢ Receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, Serventias, serviços auxiliares e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do Poder Público ou oficializados. ➢ Aplica as sanções previstas no estatuto da magistratura (em casos envolvendo magistrados - art. 93 da CF/88), PAD (Processo Administrativo Disciplinar), quando se trata de Serventias. Assegurada a ampla defesa ➢ zelar pelos princípios do art. 37 (moralidade, eficiência, legalidade, publicidade, impessoalidade) e apreciar, de ofício ou por provocação (qualquer cidadão pode fazê-lo por meio do direto de petição), atos da administração praticado por membros do Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para adotarem providencias necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo do TCU ➢ Qualquer cidadão pode, por meio do direito de petição, representar junto ao CNJ ➢ CNJ pode avocar para si processos administrativos, da gestão financeira, das serventias. Um procedimento não impede o outro ➢ Representar ao MP no caso de crime contra a Adm. Pública ou de abuso de autoridade ➢ Rever processos disciplinares juízes e membros de tribunais julgados há menos de 1 ano (de ofício ou por provocação) ➢ Elaborar relatórios anuais (propondo providencias necessárias sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do CNJ) e semestrais (estatística de processos e sentenças prolatadas por unidades da federação, nos diferentes órgãos do Judiciário) OBS1: Lei 12.106/2009 – criou, no âmbito do CNJ, o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas, a fim de fiscalizar e aperfeiçoar os sistemas carcerários e as execuções penais do País, em parceria com os Tribunais de primeiro grau e com a CNMP OBS2/CRÍTICA: Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar n° 35 de 1979 - do período militar). No entanto, o Brasil de 2021 não é mais o Brasil autoritário de outrora, tampouco o Brasil de 1824. Portanto, deve zelar pelos princípios republicanos, sem privilegiar uma parcela da sociedade
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