Buscar

Apostila de Fisiologia - Prova 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Nervoso divide-se em:
> central
> periférico, que divide-se em:
 > divisão aferente
 > divisão eferente, que divide-se em:
 > sistema nervoso somático
 > sistema nervovo autônomo
	Comparações
	Sistema Motor Somatico
	Sistema Nervoso Autônomo
	Sinapse
	Junção Neuromuscular
	Varicosidades (sinapse an passant)
	Neurônio Motor
	Motoneurônio α
	Neurônio pósganglionar
PARASSIMPATICO
	Neurônio pósganglionar
SIMPATICO
	NT
	Acetilcolina
	Acetilcolina
	Noradrenalina
(Adrenalina)
	Potencial pós-sináptico
	PEPS
	PEPS ou PIPS
	PEPS ou PIPS
Sistema Nervoso Autônomo (neurovegetativo)
- leva e trás informações para vísceras
- independe do controle voluntário
- opera por reflexos viscerais
- atua no músculo liso, cardíaco e glândulas
- regulação e integração: hipotálamo, córtex e tronco cerebral
- organização geral: tem 2 neurônios que ligam o SNC ao órgão efetuador
*Neurônio pré-glanglionar: corpo dentro do SNC, ficam na região tóraco-lombar no simpático e na região crâneo-sacral no parassimpático
*Neurônio pós-ganglionar: corpo fora do SNC e dentro dos glânglios, ficam longe das vísceras e próximos da medula no simpático e vice-versa no parassimpático
#SNA simpático (luta e fuga) – emerge a nível de vértebras t1 a l2
- inerva glândula suprarrenal
- ação generalizada
- tem gasto de energia
- libera neurotransmissores adrenalina e noradrenalina (fibras adrenérgicas)
#SNA parassimpático (repouso e digestão) – emerge dos 10 pares de nervos cranianos e vertébras s2 e s4
- não inerva vasos, glândulas sudoríparas, pelos, baço e suprarrenal
- ação mais restrita
 - poupa energia (restaura e conserva)
- favorece a digestão e absorção (aumenta a contratibilidade do sist. digestório, aumenta secreções intestinais)
- aumenta o fluxo sanguíneo regional
- libera acetilcolina (fibras colinérgicas)
*reação de alarme > descarga de adrenalina, medula da suprarrenal é ativada em emergências, ocorre a excitação do simpático e parassimpático, brônquios e pupila dilatam, peristaltismo diminui
*função da medula da suprarrenal > potencializa a ação simpática, hormônios medulares estimulam estruturas não inervadas pelo simpático
Receptores da Membrana
1. Ionotrópico
- regulados pelo ligante 
- receptores ficam na membrana
- o neurotransmissor abre o canal diretamente
- tem efeito rápido
- ex: mecanorreceptores
2. Metabotrópico
- ligados na proteína G 
- efetor pode ser enzima ou canal
- o neurotransmissor abre o canal indiretamente, o 2º mensageiro modifica a excitabilidade do neurônio pós-sináptico 
- mais demorado
- ex: fotorreceptores
#a proteína G fica na membrana em repouso, sendo sua subunidade α ligada a uma mólecula de GDP (guanina difosfato), quando o neurotransmissor se liga no receptor, o GDP é substituído pelo GTP e a proteína fica ativa. Logo, a proteína G age sobre um canal iônico (molécula efetora). 
*Receptores excitatórios > abrem canais de sódio, diminuem passagem de cloreto e potássio, ativam enzimas receptoras excitatórias
Receptores inibitórios > abertura de canais de cloreto, mais potássio vai para o LEC, ativa enzimas inibitórias
Fisiologia do Reflexo
Reflexo: reação involuntária em resposta a um estímulo sobre uma estrutura sensível
Arco reflexo: via mediadora do reflexo (apenas medula)
Receptor: convertem a energia do estímulo em impulso nervoso, localizam-se na superfície do corpo ou na espessura dos órgãos
Podem ser: 
- Extrarreceptores
a) tangoreceptores – sensibilidade tátil
b) termorreceptores – frio (corpúsculo de Krause) e calor (corpúsculo de Rufini)
c) nociceptores – sensibilidade dolorosa (terminações nervosas livres)
d) pressoceptores – pressão
e) fotorreceptores – luz
f) fonorreceptores – som
g) quimiorreceptores – gustação e olfato
- Características dos receptores: excitabilidade (limiar), especificidade, adaptação
*desencadeamento do reflexo > excitação sobre os receptores
> transmissão da excitação para o centro nervoso pela via sensitiva 
> passa do influxo para a via motora e transmissão para o órgão efetor
> integridade do arco reflexo
> retroalimentação negativa – estímulo contrário para atingir o equilíbrio
 RECEPTORES SENSORIAIS NEURÔNIOS SENSORIAIS SNC NEURÔNIOS MOTORES SNA OU SNS
 
- Reflexos medulares: 
#quanto ao número de sinapses
> Monossinápticos ou Polissináptico
#quanto ao lado de entrada e saída
> Homolateral ou Heterolateral
#quanto ao envolvimento medular: 
> Segmentar (curto): postura
> Intersegmentrar (longo): coceira
> Suprasegmentar: envolve o córtex
#tipos de reflexos medulares
> proprioceptivos: originam de receptores nos músculos e tendões 
> exteroceptivos: receptores cutâneos
1. Reflexo de Estiramento Muscular
2. Reflexo Tendinoso de Golgi
3. Reflexo Flexor ou de Retirada
4. Reflexo de Extensão Cruzada
#quanto ao condicionamento
> incondicionado: inato
sempre depois de uma excitação
involuntário e inconsciente
rápido
necessário
localizado
transmitido por herança (não aprendido)
> condicionado: aprendido
córtex elabora
passível de esquecimento
podem ser aumentados
facéis de inibir
*precisam da integridade do córtex 
#quanto a eferência
> Reflexo visceral: resposta nas vísceras
> Reflexo somático: resposta no músculo esquelético
· Fásico – origina o movimento do corpo ou de uma de suas partes
· Tônico ou postural – mantém postura ou equilíbrio
- Neurônio Motor Inferior (α)
Via em que SNC emite comandos para o músculo esquelético
O corpo celular e dendritos estão dentro do SNC e o axônio se estende através dos nervos periféricos e faz sinapse com as fibras musculares esqueléticas extrafusais
- Neurônios Motores Inferiores
Neurônios que influenciam o neurônio motor inferior
Inicia no cérebro e seus axônios vão para o tronco cerebral, fazendo sinapse com o neurônio motor inferior
Sensibilidade
Capacidade de detectar e processar informações sensoriais provocadas por um estímulo.
> Sistema Nervoso Central: resposta adaptativa ao processamento central
> Sistema Nervoso Sensorial: captação de estímulos, transformação em impulsos elétricos, envio para o SNC
* Exterocepção (somestesia) – sensibilidade cutânea, tato, pressão e dor
 Propriocepção – sensibilidade óssea, muscular e articular (informa posição do corpo no espaço)
 Interocepção – sensibilidade visceral (não é consciente)
- Somestesia: capacidade de receber informações do corpo oriundas da superfície ou interior, participam 3 tipos de neurônio: 
Neurônio de 1ª ordem: sensorial, sinapse na medula
Neurônio de 2ª ordem: localiza-se na medula, sinapse no tálamo
Neurônio de 3ª ordem: neurônio talâmico
> Princípio da linha marcada/via rotulada: cada feixe nervoso termina em um determinado ponto do SNC, o tipo de sensação sentida é determinada pelo ponto em que a fibra nervosa se dirige. 
> Transdução: transforma um estímulo qualquer em sinal elétrico para o receptor nervoso
transdução do estímulo nervoso:
estímulo receptor sensorial alteração do potencial receptor de membrana potencial de ação
> Adaptação dos receptores
- Receptores de adaptação lenta (tônicos): cérebro constantemente informado 
- Receptores de adaptação rápida (fásico-velocidade): detectam alteração da força do estímulo
> Fibras nervosas que transmitem sinais: 
- Tipo A: é mielinizada, pode ser α, β, γ ou δ
- Tipo B: é mielinizada
- Tipo C: amielinizada, mais lenta
#a mielina está no SNP (neurônio sensorial), quanto maior o diâmetro da bainha de mielina, maior o citoplasma, mais água e maior condutibilidade elétrica
- Vias sensoriais somáticas (superfície para o SNC): 
Sistema Coluna dorsal – leminisco medial (3 neurônios)
- grandes fibras mielínicas Aα e Aβ
- campos receptivos pequenos (diferenciação espacial)
- alto grau de orientação (distinção de dois pontos)
- sensações táteis de baixa intensidade, mas grande precisão 
- vibração, pressão, posição da articulação (tato epicrítico, propriocepção)
- caminho: segue pelo lado do estímulo, sinapse com neurônio de 2ª ordem, cruza de lado no bulbo, vai pra medulatroncocefálica, faz sinapse no tálamo e vai para o córtex
Sistema Ântero – lateral ou espinodorsal (3 neurônios)
- fibras menores Aδ e C 
- baixo grau de orientação
- tato grosseiro, dor, prurido, temperatura, cócegas e sensações sexuais
- caminho: cruza direto para o outro lado
Espinocerebelosa
- medula para o cerebelo 
- músculo e articulação relacionada a movimento
- inconsciente
> Propriocepção ou cinestesia: consciente (processada pelo córtex) ou inconsciente (processada pelo cerebelo e tronco)
Se origina dos mecanorreceptores localizados nos músculos esqueléticos, tendões, articulações e tecido conjuntivo profundo.
Proprioceptores
Estimulo
Fuso Muscular
Comprimento muscular
Órgão Tendinoso de Golgi
Tensão muscular
Receptores das cápsulas 
articulares
Ângulo articular
#Como o cérebro diferencia a somestesia e localização do estímulo?
- Especificidade dos receptores sensórias
- Princípio da via rotulada
- Organização somatotópica da via sensorial
· Mapas precisos: dor rápida, tato epicrítico, vibração, pressão
· Mapas imprecisos: dor, temperatura
*o tamanho do campo é um fator na determinação espacial
*o campo receptivo do neurônio secundário é a soma dos campos receptivos dos neurônios primários que convergem para ele
*o campo receptivos dos neurônios aferentes primários é sempre excitatório
*a localização é proporcional ao número de receptores e ao grau de convergência dos neurônios primários
*inibição lateral > neurônios mais ativos limitam a atividade dos neurônios adjacentes
#a intensidade do estímulo é codificada pela somação temporal e espacial (frequência dos potenciais de ação e quantidade de receptores estimulados)
#um estímulo tem a mesma duração da descarga dos neurônios sensoriais
Dermátomo > área cutânea com estímulos providos pelos ramos cutâneos de um único nervo espinhal.
Sensibilidade Dolorosa
“Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável,
associada com um dano tecidual real ou potencial”
- Sistema ântero-lateral ou espinotalâmico > dor 
- Nocicepção > percepção e resposta à dor
A dor pode ser: 
Somática > cutânea (fibras tipo Aδ – rápida e bem localizada ou C – lenta e difusa)
 > tecidos profundos (fibras tipo C – lenta e difusa)
Visceral > lenta e difusa (fibras tipo C)
 
*Agentes desencadeantes
- Dor neurogênica: estímulo do receptor, pode ser físico, químico ou térmico, reflexo de retirada
- Dor inflamatória
- Dor neuropática: estímulo da via (lesão medular ou talâmica), síndrome do túnel do carpo
*Reações da dor
- Experiência sensorial: dor rápida (sensação objetiva), dor lenta (sensação subjetiva)
- Resposta motora somática: reflexo de retirada, vocalização, expressão facial
- Resposta motora visceral: sudorese, vasoconstrição, náusea
- Experiência psicológica: ansiedade, depressão
*Mecanismos periféricos da dor
- Nociceptores: silenciosos (não captam estímulos normais), são estimulados quando há injúria tecidual
> mecânicos – batida, arranhão
> térmicos – temperaturas extremas (não nocivas)
> polimodais – estímulos nocivos químicos, mecânicos e térmicos (ex: fricção sobre superfície quente)
> unimodais – estímulos nocivos térmicos apenas
#Dor rápida
- reflexo de retirada
- pontadas bem localizadas
- fibras Aδ
- condução rápida
- caminho: estímulo – fibras – tálamo somatossensorial – córtex somatossensorial
#Dor lenta 
- latejante, queimação
- difusa
- fibras C 
- condução lenta
- caminho: estímulo – fibras – tálamo central – formação reticular – hipotálamo – substância cinzenta periaquedutal
*a estimulação de sinais táteis é dada pelas fibras Aβ e inibe dor (ex: pressão da acupuntura) 
> Dor referida: é sentida em um lugar diferente do lesado, dor nas vísceras
> Dor visceral verdadeira: fibras C (mal localizada), provocada pela distenção/inflamação/constrição da víscera oca
> Dor parietal: lesão visceral que estimula o peritônio ligado aos nervos espinhais, é rápida e aguda
> Dor fantasma: neuromas são formados (cicatrização) e causam despolarização, ausência de estímulo mas lesão do nervo que realiza sinapse, envolve fatores psicológicos
*Estruturas muito sensíveis a dor: pele, dentina e polpa do dente, pleura parietal, músculo cardíaco, meninges
Estruturas pouco sensíveis: ossos, tecido hepático, pleura visceral, parênquima cerebral
*A dor pode ser: leve, moderada, intensa ou muito intensa
Cíclica (periódica) ou contínua
Hipersensibilidade dolorosa > desproporcional ao dano
- alodinia: estímulo que geralmente não é doloroso provoca dor ex: abraço após sol
- hiperalgesia: estímulo produz resposta exagerada, o receptor não se adapta
- hiperestesia: aumento da sensibilidade do receptor
#ocorre no local: alodinia e hiperalgesia primária
ocorre ao redor: alodinia e hiperalgesia secundária
#o organismo exagera a dor para livrar-se do estímulo
*Substâncias algogênicas: atuam em células lesadas
- Fibras Aδ: substância p e somatostatina
- Fibras C: glutamato e aspartato
*Duração da dor
- Crônica: permanece após cura, estímulos não inibidos, patológico, incapacitante, sem função de alerta e defesa, via paleoespinotalâmica (mais de 3)
- Aguda: desaparece após cura, fisiológica, causa bem definida, alerta, breve duração, via neoespinotalâmica (3 neurônios)
*Inibição da dor
- Teoria do portão da dor: o neurônio de 2ª ordem muda a frequência de potencial de ação que gera de acordo com a atividade dos neurônios aferentes, as encefalinas aumentam o limiar dos neurônios de 2ª ordem, pode ocorrer:
> inibição pós-sináptica – aumento de K+ (hiperpolarização)
> inibição pré-sináptica – glutamato e substância p não são liberadas e Ca+2 não entra
Anestesia – perda de sensibilidade total (bloqueia impulso)
Hipoalgesia – diminuição da dor
Analgesia – ausência de dor sem perda de consciência (bloqueia estímulos nos receptores)
Opioides – analgésicos produzidos pelo organismo como encefalinas e endorfinas, inibe a liberação dos neurotransmissores excitatórios do neurônio pré ou hiperpolariza o neurônio pós, inibe prostaglandinas (inflamação), ocorrem nos neurônios do cérebro, medula e intestino
Opiáceos – substâncias obtidas do ópio como morfina (atuam no botão terminal do neurônio pré)
Músculo Estriado Esquelético
- excitabilidade 
- contratilidade
- extensibilidade
- elasticidade 
- fibras estriada sem discos, contração rápida e voluntária, muitos núcleos periféricos, sarcômero de actina e miosina
Funções: reflexo postural
locomoção
respiração
deglutição
controle de esfíncteres
> Retículo sarcoplasmático: conjunto de cisternas com cálcio no sarcolema (citoplasma)
> Túbulos t: invaginações da membrana que envolvem junções, conduzem a despolarização até as cisternas
> Tríade: duas cisternas e um túbulo t 
#Junção Neuromuscular
- sinapse (botão terminal + placa motora) ocorre na placa motora do sarcolema onde os neurotransmissores são liberados
> Unidade motora: conjunto de fibras musculares inervados por uma fibra nervosa, atua na força de contração 
Filamento de Actina (fino)
- 2 filamentos helicoidais de actina f (cada um é formado por +200 unidades de actina g globular – parece um colar) 
- em cada actina g (bolinhas do colar) tem um sítio de ligação para a miosina
- nos sulcos entre os filamentos de actina f existem: tropomiosina e troponina (tem afinidade com actina, tropomiosina e cálcio)
- estado de repouso/músculo relaxado (tropomiosina ocupa o sítio de ligação e miosina não consegue se ligar)
- na contração o cálcio se liga a troponina e remove a tropomiosina do sítio, assim o filamento desliza fino desliza sobre o grosso
Filamento Espesso
- formado por moléculas de miosina
- tem sítio de ligação para a actina e para ATPase
- cabeça móvel (tem uma porção que libera energia por atividade ATPase, a outra porção se liga no sítio da actina g)
- ponte cruzada (ligação actina-miosina)
 
Ciclo das Pontes Cruzadas
- retículo libera cálcio que se liga na troponina e libera os sítios
- ligação miosina-actina
- deslizamento das miofibrilas (cabeças da miosina deslizam)
- cabeça da miosina se liga a umamolécula de ATP nova e desliga da actina
- ATP é hidrolisado
- cálcio é recaptado pelo retículo
*o cálcio precisa ser abundante, caso contrário o ATP não é hidrolisado e não ocorre fixação, o ciclo se repete até o cálcio ser removido ou ATP se esgote > músculo rígido
*o ATP fornece energia e tem efeito plastificante (cola a ligação)
#tônus muscular – leve contração em repouso, resiste ao estiramento, é dada pelo reflexo miotático, unidades motoras são ativadas involuntariamente
#quando mais tempo o potencial de ação fica no sarcolema, mais tempo dura o cálcio e quanto mais vezes ocorre o ciclo, maior vai ser o deslizamento
Acoplamento Excitação-Contração
- mecanismo pelo qual o potencial de ação gera a contração 
- desde a excitação da membrana até a contração
- fases: 
Excitação
> Impulso nervoso chega à junção neuromuscular
> Liberação de acetilcolina na fenda sináptica e potencial de ação na placa motora
> Despolarização da membrana 
> Potencial pós-sináptico (Potencial de Placa) 
> Transmissão do potencial de ação pelos túbulos T
> Liberação de cálcio no sarcoplasma pelo retículo plasmático (cisternas terminais)
Contração
> cálcio liga na troponina
> sítios da actina se desocupam
> ligação forte actina-miosina
> movimento da cabeça de miosina (ATP); 
> encurtamento muscular
Relaxamento
> ausência de impulso 
> cálcio retorna para o retículo por bomba de cálcio
> tropomiosina volta para os sítios
> ligação fraca
Abalo Muscular
- contração produzida por um único potencial de ação isolado
- somação de abalos acontece quando outro potencial de ação ocorre antes que todo o cálcio seja recapturado e o relaxamento tenha ocorrido
- sucessão de abalos é dado por tétano (contração contínua)
#o controle da frequência de contração dá-se por:
- variação da quantidade de unidades motoras 
- variação da frequência de excitação
Sistema de Produção de Energia
- ATP-CP aneróbica alático (primeiros minutos de atividade muscular)
> creatina + fosfato > ADP + fostato > ATP
- Glicólise anaeróbico lático
> glicose é degrada em ácido pirúvico que é degradado em ácido láctico
- Sistema oxidativo (energia a longo prazo)
- degrada glicose com presença de oxigênio
#a ativação dessas vias depende da intensidade, duração e reserva de energia
Tipos de Força
- Ativa: produzida pelo material contrátil do músculo esquelético
- Passiva: produzida pelas estruturas elásticas do músculo
- Dinâmica: movimento articular 
- Estática: ausência de movimento articular (manutenção do comprimento muscular)
Fadiga: incapacidade de força durante contrações musculares repetidas, é compensada parcialmente pelo aumento das descarga dos neurônios motores
- central: falha da condução do impulso, reduz o número de unidades motoras ou a frequência dos diparos delas
- periférica: falha de um dos componentes da unidade motora (motoneurônios, nervos periféricos, fibras ou junções neuromusculares)
Rigor Mortis 
- deterioração do retículo libera cálcio e causa contração máxima sem relaxamento (não tem ATP para relaxar)
Produção de Calor
- Inicial: potencial de ação faz o retículo liberar cálcio
- Manutenção
- Recuperação: oxidação para recuperar ATP
#resistência muscular – capacidade de manter a contração por força dinâmica ou estática
#potência muscular – maior força/velocidade da execução, maior a potência gerada
#força muscular máxima – força necessária para todo movimento corporal
Atrofia: perda da massa muscular
- desuso ou desenervação, causa redução do diâmetro e potencial oxidativo
- a atrofia dos sedentários começa pelas fibras tipo I e a dos atletas começa pelas mais desenvolvidas
#hipertrofia – aumento da secção transversa do músculo
#câimbras – contrações involuntárias e dolorosas do músculo
Músculo Liso
- envolta de órgãos ocos, vasos sanguíneos e eretor de pelos
- sem túbulos t e retículo reduzido
- cavéolas > invaginações da membrana
- zônulas de oclusão e junções tipo GAP
- miofilamentos em todas as direções
- muitas vesículas de pinocitose
Filamentos finos > actina e tropomiosina
Filamentos grossos > miosina, só tem durante a contração muscular
Corpos densos > local de inserção dos filamentos finos, são formados por actina e outras proteínas
Contração muscular
- potencial de ação abre canais de sódio, cálcio extracelular penetra na fibra e se liga a calmodulina contraindo total ou parcialmente a célula
- miosina+actina > pontes cruzadas = tensão
- miosina ii+actina > pontes trancas = tensão tônica
*Relação neuromuscular – um axônio pode inervar um grupo de células lisas
Neurotransmissores – acetilcolina e adrenalina
Pode ser estimulado por: sinais neurais, hormônios e estiramento do músculo
Ciclo Lento das Pontes Cruzadas
- a degradação do ATP é muito mais lenta pois tem menos atividade ATPase
- requer menos energia (apenas uma molécula de ATP)
- lentidão na liberação do cálcio até a contração
- encurta muito mais que o esquelético
Músculo liso unitário – fica nos pequenos vaso sanguíneos do trato gastrointestinal
- atividade marca-passo (despolarizações espontâneas – ondas lentas, não tem estímulo)
#ondas lentas: podem causar potenciais de ação (série de contrações ritmadas)
#excitação do músculo liso visceral por estiramento > gera potencial de ação, resultam de potenciais de ondas lentas + redução da negatividade do potencial da membrana causada pelo estiramento
Músculo liso multiunitário – fica na íris do olho, em grandes vasos sanguíneos, na pele e vias aéreas
- tem poucas junções abertas
- fibras recobertas por um membrana que isola das outras
*O que causa a contração do músculo liso?
- potenciais de ação
- estiramento do músculo visceral intestinal
- despolarização sem PA
- fatores químicos (falta de oxigênio)
- hormônios

Outros materiais