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APX2 Escola Viol Direitor Humanos 2021-1 ANA CAROLINA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
00Escola, Violência e Direitos Humanos 
Articulação Acadêmica: Profª.Aura Helena Ramos 
Mediação Pedagógica: Prof.Guilherme Pereira e Profª .Rosana de Assis
	ALUN@ ANA CAROLINA DE OLIVEIRA VITORIO
MATR.:18212080292
	POLO: BELFORD ROXO
APx 2 2021-1
“Menina de 12 anos sofre racismo e ameaças de morte em escola”
A mãe da criança fez um desabafo no Facebook e mostrou uma carta recebida pela filha, em que é chamada de "macaca" por uma colega.
Uma menina de apenas 12 anos de idade foi vítima de racismo e ameaças de morte na escola em que estuda, localizada na Praia Grande, litoral de São Paulo. Em seu Facebook, a mãe da criança fez um desabafo e mostrou uma carta recebida pela filha, em que é chamada de “macaca” por uma colega. O caso está sendo investigado pela Secretaria de Educação da cidade.
Em entrevista ao G1, a vendedora Adelaide Alves, de 31 anos, mãe de Adriele, contou que a situação começou uma semana antes das férias escolares, em junho, mas voltou a acontecer há alguns dias. As primeiras ofensas surgiram na saída da Escola Municipal Joaquim Augusto Ferreira Mourão, no bairro Melvi.
“Uma das mães me ligou no trabalho pedindo para eu buscar a Adriele, pois havia outra menina a xingando de negra, vagabunda e macaca, e dizendo que ia bater nela. Ela me orientou a fazer um boletim de ocorrência, e que depois dava detalhes”, disse. Após ser alertada, Adelaide fez o B.O. de injúria e difamação e o apresentou na escola.
A diretora da instituição afirmou que sabia o nome da autora das ofensas e que iria conversar com a mãe dela. No entanto, a menina sofreu novas ameaças e a agressora chegou a ir até a casa da família para bater na colega. “Procurei a mãe dela, que me disse que, na verdade, a diretora só a procurou quando uma terceira criança, que tomou as dores da minha filha, brigou com a garota”, explicou.
Depois das férias, a criança voltou a ser discriminada. “Minha filha recebeu a carta, que dizia que ela fedia, que parecia uma macaca, que queriam matá-la. Na escola, ela foi orientada a entregar para a diretora, e depois, para não me contar. Descobri por uma amiga minha, que já sabia, e me questionou. De novo, fui a última a saber”, relatou a mãe.
Todo o processo de ensino e aprendizagem é permeado pelas experiências raciais. Ou seja, quando não damos visibilidade a elas, nossos alunos perdem a compreensão histórica da diversidade étnico-racial na formação da sociedade brasileira.
A escola pode discutir a diversidade étnico-racial, desde a Educação Infantil, implica reconhecer que este nível de educação tem a função de inserir a criança na cultura. Promover o respeito pelas várias etnias e resgatar e valorizar a identidade étnico-racial, social e cultural valorizando as variadas formas de sentir e expressar.
Combater o racismo é um trabalho constante que exige dedicação do professor. Inclui-lo na pauta das reuniões pedagógicas, buscando sempre atualizações, prestando atenção a situações cotidianas que podem reproduzir o problema, você certamente estará ajudando a combatê-lo em sua escola desde cedo.

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