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Características da dor: crônica, em pontadas, associada a parestesias, não alivia com uso de analgésico FIBROMIALGIADiagnóstico avaliação de pontos dolorosos, exame físico e exclusão de diagnósticos diferenciais Diagnóstico diferencial Síndrome miofascial EPIDEMIOLOGIA DOENÇAS ASSOCIADAS: Transtornos de humor, depressão, ansiedade, distúrbios do sono TRATAMENTO EXAME FÍSICO: Ausência de déficit motor e sensorial nos quatro membros; reflexos tendinosos presentes, Babinski negativo, sem evidência de clônus. Sinal de Lasègue e manobra de Valsalva: negativos. A única alteração no exame físico é a presença dos tender points. Esses são pontos bastante sensíveis à digitopressão, quando comparados com outros pontos do corpo. A palpação desses pontos deve ser feita com a polpa do polegar, com força suficiente para alterar a coloração da unha de rosa para branca e, caracteristicamente, desencadeia uma dor intensa de origem muscular e/ou aponeurótica. São descritos 18 tender points, a saber: região suboccipital (1) cervical lateral; (2) ponto médio da borda superior do trapézio; (3) região supraescapular; (4) junção condrocostal da 2a costela; (5) epicôndilo lateral (6) região glútea laterossuperior; (7) região do trocânter maior; (8) região medial acima do joelho; (9) o comprometimento é sempre bilateral, por isso são 9 x 2 = 18 pontos. Outra característica no exame físico é o achado de ?nódulos musculares?, que são pontos de consistência aumentada nos músculos, geralmente coincidentes com os tender points É essencialmente clínico! Prevalente em 2-3% da população geral; Sexo feminino, com a prevalência de 9:1; muito comum em pessoas entre 35 e 55 anos; presente também em pacientes com doenças crônicas NÃO: FARMACOLÓGICO: exercícios físicos (grandes aliados), terapia cognitiva comportamental, farmacológica, fisioterapia, relaxamento, meditação, acunputura FARMACOLÓGICO: Antidepressivos tricíclicos (como a amitriptilina), ISRS (inibidores seletivos de recaptação de serotonina), Analgésicos, hipnóticos, gabapentina /pregabalina, benzodiazepínicos FISIOPATOLOGIA se caracteriza pela queixa de dor musculoesquelética crônica (superior a três meses), generalizada, que em geral se acompanha de alterações neuropsicológicas típicas Sua etiologia é multifatorial, com predisposição poligênica. Sua fisiopatologia está associada à uma alteração da sensibilidade central, provocando uma hiperalgesia; distúrbio de neurotransmissores: a baixa de serotonina faz aumentar, no sistema nervoso central, os níveis de substância P, um neurotransmissor importante para a sensibilidade dolorosa. Com o aumento da concentração de substância P, levando a um estado de hipersensibilidade à dor. Um estudo realizado com SPECT demonstrou hipofluxo sanguíneo no tálamo e outras estruturas implicadas na modulação central da dor. O achado de níveis reduzidos de cortisol livre urinário e a fraca resposta do cortisol à estimulação com ACTH sugerem um possível defeito no eixo hipotálamo-adrenal como parte dos mecanismos fisiopatológicos. Outro ponto muito relevante relacionado ao cortisol é a exaustão. Uma queda na produção de melatonina poderia estar associada com a manifestação de vários sintomas da FM como: dor, distúrbios do sono, fadiga e ansiedade. NÃO É UM DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO! A doença pode coexistir com outra patologia. QUADRO CLÍNICO além da dor generalizada apresentam sintomas como rigidez matinal, fadiga crônica, distúrbios do sono (sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada ? aumenta a contração muscular), cefaleia, transtornos comportamentais, ansiedade e depressão. Não é encontrado nenhum sinal de infecção e nem de inflamação. TRATAMENTO: inativação dos PG, na reabilitação muscular, na fisioterapia, no relaxamento muscular, nas orientações posturais e na remoção de fatores desencadeantes e perpetuantes. Diversos meios físicos, como a massoterapia, o calor superficial, o calor profundo, a crioterapia, a hidroterapia e a eletroterapia. Acupuntura e agulhamento seco dos PG é método eficaz no tratamento da dor musculoesquelética. A inativação dos PG pode ser realizada com diversos métodos físicos, como agulhamento seco e infiltrações com anestésicos locais. antidepressivos tricíclicos em baixas doses e os inibidores específicos de recaptação de serotonina e noradrenalina possuem efeitos analgésicos, melhoram o padrão do sono e relaxam os músculos. Mais recentemente, anticonvulsivantes, como a gabapentina, são utilizados no controle da SDM. é uma condição musculoesquelética caracterizada por dor local e referida percebida como profunda e dolorida, e pela presença de pontos-gatilho em qualquer região do organismo. Etiologia: As causas mais comuns de SDM são: traumatismos, sobrecargas agudas ou microtraumatismos repetitivos de estruturas musculoesqueléticas. Fatores de risco assimetria dos membros inferiores, malformação da pelve, posturas inadequadas e imobilismo prolongado, anormalidades nutricionais, endócrinas, reumatológicas (artrites e artralgias), infecções crônicas virais ou bacterianas e infestações parasitárias. Fisiopatologia A fibra muscular, quando sofre lesão, sobrecarga ou estresses de repetição, desenvolve PGs que resultam em contração muscular exagerada durante período de tempo prolongado. A formação dos PGs e das bandas de tensão é resultante dos macro ou microtraumatismos localizados que causam ruptura do retículo sarcoplasmático e liberação e acúmulo de Ca++ no sarcoplasma. O ponto de gatilho é formado a partir do processo inflamatório e da presença dos componentes desse processo. Quadro clínico dor muscular regional, existência de uma banda de tensão, dolorosa à palpação, presença de TrPS hipersensível que porduz dor local e irradiada, rigidez muscular e restrição do movimento. Além da dor muscular e dos pontos-gatilho, podem estar presentes diminuição da mobilidade local e fraqueza muscular (fenômenos motores), dormências e formigamento (fenômenos sensoriais), vertigens, urgência urinária e/ou desconforto ao urinar. São frequentes as queixas de alterações do sono e do humor. DIAGNÓSTICO: Pelo menos 4 critérios maiores e 1 menor Problema 5, módulo 1, P5 Página 1
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