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Ausculta cardíaca anormal

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Maria Eduarda Amaral
4º período
Auscult� cardíac�
-sons anormais-
*Identifique-se e explique o exame físico ao paciente
*Limpar o estetoscópio com solução de álcool isopropílico
etapas semiológicas: inspeção -> palpação -> ausculta
Inspeção
● forma do tórax
● movimento sistólico = região do esterno
● movimento do ictus cordis = choque da ponta do ápice do coração contra a
parede torácica -> visível no 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular
esquerda
Palpação
● palpar o precórdio com a mão espalmada e leve pressão
● levantamento sistólico e do ictus cordis
● frêmito (reflete os sopros + graves)
● pulsações epigástricas (aorta abdominal)
Ausculta
● focos de ausculta ~ uso da campânula e do diafragma
● sons de ↑ frequência = 1 e 2 bulhas cardíacas// sopros e outros ruídos
cardíacos
● sons de ↓ frequência = 3 e 4 bulhas cardíacas// sopro diastólico das estenose
mitral
Focos de ausculta
★ aórtico -> 2º EI justoesternal
direito (foco aórtico acessório ~ melhor
audível entre o 3º e 4º EI)
★ pulmonar -> 2º EI justoesternal
esquerdo
★ tricúspide -> 5º EI na base do
apêndice xifóide e + para esquerda
★ mitral -> 4 ou 5º EI na linha
hemiclavicular --- corresponde ao ictus
cordis
Sons cardíacos ou bulhas
*manifestações geradas pelo fechamento dos folhetos, além de outros componentes
como o impacto do sangue em diversas estruturas cardíacas e nos grandes vasos
*em adultos saudáveis, existem geralmente 2 sons ocorrem em sequência com cada
batida do coração:
● primeira bulha (B1) = fechamento das valvas atrioventriculares (tricúspide e
mitral) -> sístole ~ TUM (som grave)
● segunda bulha (B2) = fechamento das valvas semilunares -> diástole ~ TÁ (agudo
e mais curto)
obs: melhor audível nos focos da base do coração
Maria Eduarda Amaral
4º período
obs: em algumas situações pode haver desdobramentos de bulhas que não devem ser
confundidos com sopros, por exemplo, um desdobramento de B2 = inspiração ↑
retorno venoso = VD demora + para esvaziar causando atraso no fechamento da valva
pulmonar (+ audível no foco pulmonar)
obs: o melhor ponto de ausculta da primeira bulha é o foco mitral, pois seu som é mais
prolongado e mais grave que B2
obs: a segunda bulha tem o som + agudo e + curto que B1
Ciclo cardíaco
1. Fase de contração isovolumétrica (ventrículos) -> B1
2. Fase de ejeção rápida (saída de sangue dos ventrículos)
3. Fase de ejeção lenta
4. Fase de relaxamento isovolumétrico (ventrículos) -> B2
5. Fase de enchimento ventricular rápido (“sucção” dos átrios) -> B3
6. Fase de enchimento ventricular lento ( ↓ velocidade de enchimento)
7. Fase de contração atrial ( ↑ 20% do enchimento ventricular) -> B4
obs: a terceira bulha pode ser observada em crianças e adolescentes, e mais
raramente em adultos, é um ruído de ↓ frequência que ocorre entre a proto e
mesodiastólica
obs: além do ciclo e da localização, tem a intensidade, irradiação, timbre e tonalidade,
modificação com a fase da respiração, com a posição e com exercício físico
B3 e B4
*sons diastólicos
Ritmo de galope ventricular (TUM TA TU)
● B3 - bulha protodiastólica = distensão do ventrículo pelo enchimento rápido
● B3 fisiológica é comum em crianças e adolescentes e patológica em adultos >
40 anos (insuficiência ventricular esquerda, insuficiência mitral)
Ritmo de galope atrial (TU TUM TA)
● B4 - bulha pré-sistólica = forte contração atrial
● em geral é patológica, causada por hipertensão pulmonar, insuficiência
cardíaca, cardiopatia hipertensiva, estenose aórtica, miocardiopatias,
isquemia miocárdica
Sopros cardíacos
*podem ser causados por:
● estenose (sopro de ejeção) = restringe a abertura de uma válvula cardíaca,
causando turbulência ao fluxo sanguíneo na passagem pela válvula
estenosada
● insuficiência (sopro de regurgitação) = permite o fluxo inverso do sangue
quando a válvula incompetente deveria estar fechada
Sopros sistólicos
★ ejeção
★ de regurgitação = sangue dos ventrículos -> átrios, por insuficiência mitral ou
tricúspide, ou por alguma comunicação entre um ventrículo e outro (CIV)
Maria Eduarda Amaral
4º período
Sopros diastólicos
★ ejeção
★ regurgitação
obs: estenose mitral e febre reumática
*sopro diastólico = reflete a dificuldade que o fluxo de sangue encontra para passar
do AE para o VE durante o enchimento do ventrículo esquerdo, na diástole
Classificação ~ sopros cardíacos
I Difícil de ser auscultado, porém detectável, às vezes evidenciado com
manobras
II Sopro leve, porém detectável
III Sopro moderadamente alto e frequentemente com irradiação
IV Sopro alto e com frêmito palpável
V Sopro muito alto, mas ainda é necessário o uso do estetoscópio
VI Sopro muito alto e sem necessidade de estetoscópio
Atrito pericárdico
● batida do coração contra um pericárdio inflamado
● som é normalmente contínuo e audível difusamente sobre o tórax
● som é acentuado quando o paciente se levanta e inclina-se para frente, e
também durante à inspiração
● se o som desaparecer quando o paciente prende a respiração = origem pleural

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