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FIB - REVIS- ¦ÃO AV1 2008.1l

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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Disciplina:
 Industria do Petróleo e Petroquímica
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
OBJETIVO
Proporcionar aos participantes um embasamento e nivelamento sobre a Indústria do Petróleo e Petroquímica no mundo e no Brasil. 
Apresentar o mercado de petroquímicos no mundo e a participação do Brasil. 
Trabalhar as noções sobre produção, transporte, refino, comercialização e distribuição de petroquímicos, preparando os discentes para as disciplinas específicas de curso.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
EMENTA
A Indústria do Petróleo e Petroquímica no Mundo. 
Noções básicas sobre a cadeia de suprimento dessa indústria. 
Mercado de petróleo e petroquímicos no mundo. 
A Indústria de Petróleo e Petroquímica no Brasil. 
Noções básicas sobre produtos e mercados com ênfase aos petroquímicos e seus derivados.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 O petróleo é considerado uma fonte de energia não renovável, de origem fóssil e é matéria prima da indústria petrolífera e petroquímica. 
 O petróleo é um produto de grande importância mundial, principalmente em nossa atualidade. É difícil determinar alguma coisa que não dependa direta ou indiretamente do petróleo.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Os solventes, óleos combustíveis, gasolina, óleo diesel, querosene, gasolina de aviação, lubrificantes, asfalto, plástico entre outros são os principais produtos obtidos a partir do petróleo.
 Sendo assim, ao longo dos anos, o petróleo veio ganhando destaque determinante na economia mundial, contribuindo de maneira direta com o desenvolvimento tecnológico, social e humano, sendo o alvo inclusive do surgimento de diversos conflitos.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
Existem relatos da existência e utilização do petróleo que remontam à antiguidade:
Torre da Babel; 
Arca de Noé; 
Embalsamamento de mortos Egípicios ilustres; 
Pavimentação de estradas dos incas;
Aglutinante de tijolos pelos sumérios; 
Fins bélicos por gregos e romanos.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Em 1850, na Escócia, deu-se início ao desenvolvimento do processo de refinamento, mas o grande marco da história veio mesmo em 1859, onde foi dado início à exploração comercial nos EUA, quando em apenas 05 anos já existiam 543 empresas registradas neste país para exploração e produção do “ouro negro”.
 Esta explosão comercial justifica-se pela enorme demanda. Para começar, as principais matérias primas da época para energia eram óleo de baleia bem como velas de cera, carvão e alcatrão. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 O uso do querosene obtido com a destilação, bem mais barato, revolucionou a sociedade. 
 E em 1887, com a invenção dos motores à gasolina e à diesel, sedimentou de vez o uso de petróleo como matriz energética.
 
 A necessidade de produzir cada vez mais levou ao rápido desenvolvimento de novas técnicas de produção, quando em 1900 no Texas, chegasse à marca de exploração de petróleo à 354 metros de profundidade. 
 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 A exploração de poços cada vez mais profundos, conduziram os EUA como maior produtor mundial até 1945, visto que outros países também avançavam em escala no aumento de sua produção.
 Vale ressaltar que a supremacia americana como maior produtor mundial se deveu, em parte, à atuação do empresário John Rockfeller que, de modo arrojado, conduziu os seus negócios tendo sempre em vista a expansão de suas atividades, aperfeiçoando produtos, investindo em tecnologia, construindo novas refinarias e abrindo novos mercados.
 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Entre 1920 e 1930 este empresário americano viu a sua Standard Oil liderar o grupo que ficou conhecido como “as sete irmãs”: Exxon, Móbil, Chevron, Texaco, Gulf, British Petroleum, Shell.
 Em 1928, a Venezuela passou a ocupar o segundo lugar entre os produtores de petróleo, seguida pelo México, Rússia, Irã e Iraque.
 
 Durante a segunda guerra mundial, a demanda por petróleo e derivados atingiu proporções gigantescas. Contudo, no pós guerra a procura continuou a se intensificar.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Em 1950, o Oriente médio tem um desenvolvimento notável em sua produção, seguidos de registros no norte da África, Canadá, e Nigéria, No entanto, os EUA continuam detendo metade da produção mundial, condição ameaçada pelos novos pólos surgentes. Neste
 período começam as experiências de exploração no mar. 
 A década de 60 é mercada por dois fatos: 
 Consumo desenfreado em virtude do excesso de produção e consequente diminuição de preços; 
 Fundação da OPEP, por iniciativa da Arábia Saudita, Irã, Iraque, e Kwuait, os maiores produtores do Oriente Médio (mais tarde outros países aderiram à organização).
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Em 1972, houve a primeira crise do setor, quando um grupo de cientista de Roma alertou o mundo para um possível déficit que poderia acontecer em uma década e que as reservas de petróleo conhecidas estariam esgotadas em 50 anos caso o consumo continuasse naquela velocidade.
 Isto foi o suficiente para a OPEP reduzir sua produção e triplicar os preços do óleo cru.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Neste cenário, grandes descobertas em regiões antes inviáveis economicamente, conduziram outros países à investir neste seguimento, passando a lugar de destaque, ensejado inclusive o aprimoramento de novas técnicas.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Em 1979, outra crise mundial abalou o mercado, em detrimento da revolução islâmica no Irã, um dos maiores exportadores de Petróleo. Esta crise política levou o preço do barril de petróleo ao equivalente à U$80,00. Seguindo tendência de baixa até 1986, estabilizando-se entre U$20,00 e U$30,00.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
UM POUCO DE HISTÓRIA NO BRASIL
 Modernamente, a história do petróleo no Brasil é dividida em fases distintas, iniciando no século passado (1858), até a flexibilização do monopólio, marcada pelo advento da lei n° 9.478 de 06 de agosto de 1997.
 Sobre este assunto, a turma deverá ser dividida em equipes para realização de debates em sala de aula e entrega e trabalho escrito.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A ORIGEM DO PETRÓLEO
 O petróleo tem origem a partir da decomposição da matéria orgânica resultante de restos de animais e plantas juntamente com rochas sedimentares, que após longo tempo sofrendo ações bacterianas e químicas, ativadas pelo aumento de pressão, acabam por se transformar em hidrocarbonetos.
 M.O. + Rochas sedimentares + pressão + temperatura = Hidrocarbonetos
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A ORIGEM DO PETRÓLEO
 Os ambientes que inibem a permeabilidade da água e a quantidade de oxigênio existente, contribuem com as condições ideais para a formação do petróleo. 
 A Rocha que permite estas condições é conhecida como “Rocha Geradora”
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A ORIGEM DO PETRÓLEO
 Após o processo de formação é necessário que o óleo migre para alguma “armadilha geológica”, que é outra rocha porosa e permeável, chamada de “Rocha Reservatório”, até encontrar uma rocha selante (impermeável), que permita que o óleo ali se confine. (sem este confinamento não seria possível a formação do petróleo)
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
POÇOS DE PETRÓLEO
 A tecnologia envolvendo a perfuração de poços se desenvolveu bastante nos últimos anos, permitindo o alcance de profundidades antes inimagináveis, acima de 6000 m de profundidade.
 A perfuração
pode ser:
 Em terra (onshore) 
 No mar (offshore)
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
POÇOS DE PETRÓLEO
 São muitas as formas de classificação dos poços de petróleo: 
 Quanto à sua trajetória
 Verticais; 
 Direcionais; 
 Horizontais; 
 Multilaterais. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
POÇOS DE PETRÓLEO
 Quanto a finalidade : 
 Estratigráfico(informações sobre uma bacia);
 Pioneiro (verificar uma estrutura mapeada);
 De produção (para produzir hidrocarbonetos);
 De injeção (Para injetar água ou gás nos reservatórios).
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Características do Petróleo Bruto
O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as frações pesadas o óleo cru. A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos tipos de petróleo existentes no mundo. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Características do Petróleo Bruto
De acordo com a predominância dos hidrocarbonetos encontrados no óleo cru, o petróleo é classificado em:
1 - Parafínicos
2 - Naftênicos
3 - Mistos 
4 - Aromáticos
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O REFINO DO PETRÓLEO
 Apesar da separação da água, óleo, gás e sólidos produzidos, ocorrer em estações ou na própria unidade de produção, é necessário o processamento e refino da mistura de hidrocarbonetos proveniente da rocha reservatório, para a obtenção dos componentes que serão utilizados nas mais diversas aplicações (combustíveis, lubrificantes, plásticos, fertilizantes, medicamentos, tintas, tecidos, etc..). As técnicas mais utilizadas de refino são:I) destilação, II) craqueamento térmico, III) alquilação e IV 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Em 1972, houve a primeira crise do setor, quando um grupo de cientista de Roma alertou o mundo para um possível déficit que poderia acontecer em uma década e que as reservas de petróleo conhecidas estariam esgotadas em 50 anos caso o consumo continuasse naquela velocidade.
 Isto foi o suficiente para a OPEP reduzir sua produção e triplicar os preços do óleo cru.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Neste cenário, grandes descobertas em regiões antes inviáveis economicamente, conduziram outros países à investir neste seguimento, passando a lugar de destaque, ensejado inclusive o aprimoramento de novas técnicas.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PETRÓLEO
 Em 1979, outra crise mundial abalou o mercado, em detrimento da revolução islâmica no Irã, um dos maiores exportadores de Petróleo. Esta crise política levou o preço do barril de petróleo ao equivalente à U$80,00. Seguindo tendência de baixa até 1986, estabilizando-se entre U$20,00 e U$30,00.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
UM POUCO DE HISTÓRIA NO BRASIL
 Modernamente, a história do petróleo no Brasil é dividida em fases distintas, iniciando no século passado (1858), até a flexibilização do monopólio, marcada pelo advento da lei n° 9.478 de 06 de agosto de 1997.
 Sobre este assunto, a turma deverá ser dividida em equipes para realização de debates em sala de aula e entrega e trabalho escrito.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A ORIGEM DO PETRÓLEO
 O petróleo tem origem a partir da decomposição da matéria orgânica resultante de restos de animais e plantas juntamente com rochas sedimentares, que após longo tempo sofrendo ações bacterianas e químicas, ativadas pelo aumento de pressão, acabam por se transformar em hidrocarbonetos.
 M.O. + Rochas sedimentares + pressão + temperatura = Hidrocarbonetos
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A ORIGEM DO PETRÓLEO
 Os ambientes que inibem a permeabilidade da água e a quantidade de oxigênio existente, contribuem com as condições ideais para a formação do petróleo. 
 A Rocha que permite estas condições é conhecida como “Rocha Geradora”
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A ORIGEM DO PETRÓLEO
 Após o processo de formação é necessário que o óleo migre para alguma “armadilha geológica”, que é outra rocha porosa e permeável, chamada de “Rocha Reservatório”, até encontrar uma rocha selante (impermeável), que permita que o óleo ali se confine. (sem este confinamento não seria possível a formação do petróleo)
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
POÇOS DE PETRÓLEO
 A tecnologia envolvendo a perfuração de poços se desenvolveu bastante nos últimos anos, permitindo o alcance de profundidades antes inimagináveis, acima de 6000 m de profundidade.
 A perfuração pode ser:
 Em terra (onshore) 
 No mar (offshore)
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
POÇOS DE PETRÓLEO
 São muitas as formas de classificação dos poços de petróleo: 
 Quanto à sua trajetória
 Verticais; 
 Direcionais; 
 Horizontais; 
 Multilaterais. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
POÇOS DE PETRÓLEO
 Quanto a finalidade : 
 Estratigráfico(informações sobre uma bacia);
 Pioneiro (verificar uma estrutura mapeada);
 De produção (para produzir hidrocarbonetos);
 De injeção (Para injetar água ou gás nos reservatórios).
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
CARACTERÍSTICAS DO PETRÓLEO BRUTO
 O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as frações pesadas o óleo cru. A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos tipos de petróleo existentes no mundo. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
CARACTERÍSTICAS DO PETRÓLEO BRUTO
 De acordo com a predominância dos hidrocarbonetos encontrados no óleo cru, o petróleo é classificado em:
 1 - Parafínicos
 2 - Naftênicos
 3 - Mistos 
 4 - Aromáticos
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
1 – Parafínicos
Quando existe predominância de hidrocarbonetos parafínicos. Este tipo de petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades:
- Gasolina de baixo índice de octanagem. - Querosene de alta qualidade. - Óleo diesel com boas características de combustão. - Óleos lubrificantes de alto índice de viscosidade, elevada estabilidade química e alto ponto de fluidez. - Resíduos de refinação com elevada percentagem de parafina. - Possuem cadeias retilíneas.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
2 – Naftênicos
Quando existe predominância de hidrocarbonetos naftênicos. O petróleo do tipo naftênico produz subprodutos com as seguintes propriedades principais:
Gasolina de alto índice de octanagem. - Óleos lubrificantes de baixo resíduo de carbono. - Resíduos asfálticos na refinação. - Possuem cadeias em forma de anel.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
3 - Mistos 
Quando possuem misturas de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos, com propriedades intermediárias, de acordo com maior ou menor percentagem de hidrocarbonetos parafínicos e neftênicos.
4 – Aromáticos
Quando existe predominância de hidrocarbonetos aromáticos. Este tipo de petróleo é raro, produzindo solventes de excelente qualidade e gasolina de alto índice de octonagem. Não se utiliza este tipo de petróleo para a fabricação de lubrificantes. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O REFINO DO PETRÓLEO
 Após a seleção do tipo desejável de óleo cru, os mesmos são refinados através de processos que permitem a obtenção de óleos básicos de alta qualidade, livres de impurezas e componentes indesejáveis.
 Derivados de Petróleo: produtos decorrentes da transformação do petróleo 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O REFINO DO PETRÓLEO
 Refino ou Refinação: conjunto de processos destinados
a transformar o petróleo em derivados de petróleo; 
 Apesar da separação da água, óleo, gás e sólidos produzidos, ocorrer em estações ou na própria unidade de produção, é necessário o processamento e refino da mistura de hidrocarbonetos proveniente da rocha reservatório, para a obtenção dos componentes que serão utilizados nas mais diversas aplicações (combustíveis, lubrificantes, plásticos, fertilizantes, medicamentos, tintas, tecidos, etc..). 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O REFINO DO PETRÓLEO
As técnicas mais utilizadas de refino são:
I) Destilação, 
II) Craqueamento térmico, 
III) Alquilação e 
IV) Craqueamento catalítico. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
DESTILAÇÃO FRACIONADA
O processo de obtenção dos produtos do petróleo.
Para obtermos os derivados do petróleo e os torná-los utilizáveis, o óleo cru, passa por uma série de processos até atingir seu estado final, e será, então, consumido.  
Para separarmos uma mistura de produtos, utilizamos de uma propriedade físico-química: o ponto de ebulição, ou seja, a certa temperatura o produto irá evaporar. A destilação fracionada é um processo de aquecimento, separação e esfriamento dos produtos. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O PROCESSO DE REFINO:
1- Retirada do sal e da água, que se misturaram ao petróleo. 
2 - Aquecimento do óleo em fogo direto a 320ºC e então, começa a se separar. 
3 - Na coluna atmosférica, o petróleo é aquecido junto com vapor de água, para facilitar a destilação.
4 - Saída dos produtos, já separados..
5 - Produtos consumíveis.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O REFINO DO PETRÓLEO
Mas, do que se trata esta separação da água, óleo, gás e sólidos produzidos?
Por que é necessário realizar estas separações preliminares?
Quais são as características mínimas necessárias para que o processo de refinação seja o mais eficiente possível?
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO
 Durante a fase produtiva de um campo de petróleo, além da prospecção de óleo, ocorre também a prospecção de água, gás e sedimentos contidos no reservatório. Desta forma, faz-se necessário um processamento primário “in loco”, seja em terra ou em mar.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO
 Este processamento dependerá de critérios de viabilidade técnica-econômica, que demandará unidades de processamento mais simples, baseando-se na decantação, utilização de vasos separadores e outros processos físico-químicos, para separação água/óleo/gás, ou unidades mais complexas, que incluem tratamento do óleo, a compressão do gás e o tratamento da água para descarte ou reinjeção no poço para facilitar a surgência do petróleo
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Processamento Primário de Petróleo
Em síntese, o processamento primário se faz necessário, entre outros fatores:
Para promover a retirada da parte das impurezas em suspensão;
Para tratar a água;
Para facilitar o transporte para os terminais ou refinarias;
Para diminuir problemas de corrosão i incrustação;
Para aumentar a vida útil de equipamentos e catalisadores em processos de refino;
Para reduzir os gastos com produtos químicos utilizados para inibir processos corrosivos e incrustantes.
Apesar de todos os cuidados no processamento primário, nem sempre é possível a separação e remoção completas da água e do gás.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO
 Somente após este processamento primário o petróleo pode ser enviado à refinaria, dentro das especificações exigidas, isto é, no máximo 1% de água e sedimentos (BSW – basic sediments and water), e mínimo teor de gases e sais.
 Isto possibilita um maior redimento nas refinarias e um menor custo operacional de refinamento.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A HISTÓRIA DO PETRÓLEO NA BAHIA 
 Começou em 1858, com a extração de material betuminoso em Maraú para a fabricação de querosene de iluminação. Apesar de várias descobertas e primeiras iniciativas de aproveitamento, somente com a perfuração do poço DNPM - 163, em Lobato, iniciada em 1938, foi marcada a presença significativa de petróleo na Bahia. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
	A BACIA DO RECÔNCAVO
 Localizada na Bahia, ocupa uma área de aproximadamente 11.500 km2. Seus limites são dados pelo Alto de Aporá, a norte e noroeste, pelo sistema de falhas da Barra, a sul, pela falha de Maragogipe, a oeste, e pelo sistema de falhas de Salvador, a leste. O conhecimento que hoje se detém acerca de sua evolução relaciona-se aos esforços exploratórios empreendidos pela PETROBRAS.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
BLOCOS EM EXPLORAÇÃO
BT REC 3 - MARÍTIMA
BT REC 4 - SAMSON (55%) / IPIRANGA (45%)
BT REC 7 - STARFISH 
BT REC 8 - QUEIROZ GALVÃO
BT REC 10 – PETRO RECÔNCAVO
BT REC 11 – PETROBRÁS
Dados referentes a dezembro de 2004
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
A BACIA EM NÚMEROS
60 anos em operação;
100 campos de óleo e gás;
3500 poços perfurados;
1500 poços entre produção e injeção;
Reserva de 1000 milhões de m3 de óleo;
230 milhões m3 de óleo recuperado;
250 milhões m3 de óleo a recuperar.
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
O GÁS
 Com o aumento da demanda associado à diversificação na sua utilização cada vez mais, o gás natural vem aumentando a sua importância, oferecendo vantagens como: 
 Baixo custo
 Menor impacto ambiental 
 Ampla disponibilidade
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL 
VANTAGENS MACROECONÔMICAS 
•	Diversificação da matriz energética 
•	Fontes de importação regional 
•	Disponibilidade ampla, crescente e dispersa
•	Redução do uso do transporte rodo-ferro-hidroviário
•	Atração de capitais de riscos externos
•	Melhoria do rendimento energético
•	Maior competitividade das indústrias
•	Geração de energia elétrica junto aos centros de consumo 
Fonte: GasPetro
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL 
VANTAGENS AMBIENTAIS DE SEGURANÇA 
•	Baixíssima presença de contaminantes 
•	Combustão mais limpa 
•	Não-emissão de particulares (cinzas) 
•	Não exige tratamento dos gases de combustão
•	Rápida dispersão de vazamentos 
•	Emprego em veículos automotivos diminuindo a poluição urbana 
Fonte: GasPetro
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL 
VANTAGENS DIRETAS PARA O USUÁRIO 
•	Fácil adaptação das instalações existentes 
•	Menor investimento em armazenamento/uso de espaço 
•	Menor corrosão dos equipamentos e menor custo de manutenção 
•	Menor custo de manuseio de combustível 
•	Menor custo das instalações 
Fonte: GasPetro
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL 
VANTAGENS DIRETAS PARA O USUÁRIO 
•	Combustão facilmente regulável 
•	Elevado rendimento energético 
•	Admite grande variação do fluxo 
•	Pagamento após o consumo 
•	Menores prêmios de seguro 
•	Custo bastante competitivo com outras alternativas 
Fonte: GasPetro
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 GÁS NATURAL 
 
 Formado na crosta terrestre, de matérias orgânicas proveniente de plantas marinhas e microorganismos que sofreram ação de bactérias, sendo submetida a diversos processos de transformação. 
 
 Mistura de hidrocarbonetos extremamente leve e com aproximadamente 90% de metano.
 A matéria orgânica depositada nos solos, sob maiores profundidades, transformou-se em hidrocarbonetos como óleo, carvão, xisto e gás natural. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
GÁS NATURAL 
 Os hidrocarbonetos, decompostos em estruturas moleculares mais simples e leves, como o metano, migram através das camadas do solo sob a forma de gás, acumulando-se em
rochas permeáveis denominadas reservatórios. 
 A intensa pressão e calor presentes nas formações das rochas transformaram os materiais orgânicos em produtos de petróleo: o óleo e o gás migram através das rochas sedimentares em direção à superfície, é disperso na atmosfera, bem como os óleos leves, que também se evaporam. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
GÁS NATURAL 
 Sendo que na maioria das vezes os produtos ficam retidos entre camadas impermeáveis das rochas sedimentares que as produziram. Essas rochas são formadas por falhas ou dobras. A camada que retém o gás e o óleo é chamada “cap rock”, e a formação resultante é chamada de “trap”.
 
 O gás e o óleo realizam um movimento para cima desalojando a água do mar, também retida nas camadas das rochas. Quando atingem o trap, cessam o movimento para cima, separam-se um do outro, de acordo com sua densidade: gás, óleo e água.
 Só parte da água se separa do óleo - entre 10% a 15% de acúmulos de óleo e gás contém água salgada, que deve ser removida antes que possam ser utilizados. 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
GÁS NATURAL 
 O gás natural pode estar associado ou não ao petróleo: 
 
 O gás associado está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás no reservatório, terá sua produção determinada pela produção de óleo. 
 O gás não associado tem quantidades pequenas de óleo, quase que totalmente limpo, sendo mais utilizado como gás combustível, 
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
GÁS NATURAL 
 O fator de ser ou não associado pode mudar a composição do gás natural, mas basicamente ele é composto por metano, etano, propano e hidrocarbonetos de maior peso molecular. 
 O gás natural possui baixos teores de contaminantes são eles:
 Nitrogênio,
 Dióxido de carbono,
 Compostos de enxofre,
 Água. 
Fonte: Gás Brasil
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
GÁS PARA CONSUMO 
 
 Especificações técnicas do gás para consumo - Resolução N º 17/87 , emitida pelo antigo Conselho Nacional do petróleo em 1/12/87:
 
 - Poder Calorífero Superior (PCS) a 20 º C e 1 atm : 8.500 a 12.500 kcal/ m³ 
 - Poder Calorífero Inferior (PCI) a 20 º C e 1 atm: 7.600 a 11.500 kcal/ m³ 
 - Densidade relativa do ar a 20 ºC: 0,60 a 0,81 
 - Enxofre total : 110 mg/m³ máximo 
 - H2S : 29mg/m³ máximo 
 - Isento de hidrocarbonetos condensados, óleos e partículas sólidas
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GESTÃO PARA A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

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