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Apostila curso primeiros socorros

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CAPACITAÇÃO EM PRIMEIROS 
SOCORROS 
 
 
 
 
Módulo: BÁSICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cursos e Treinamentos Profissionais 
(47) 3349-2482 
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Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 
 
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CURSO PRIMEIROS SOCORROS 
Copyright/2012 – É proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INPRAP Instituto Brasileiro de Treinamento 
Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 
 Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso 2 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4 
2 PROCEDIMENTOS GERAIS ............................................................................................................ 7 
2.1 Princípios para os Primeiros Socorros ....................................................................................... 9 
3 LEGISLAÇÃO SOBRE O ATO DE PRESTAR SOCORRO ............................................................. 11 
4 URGÊNCIAS COLETIVAS .............................................................................................................. 13 
5 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS ............................................................................................. 14 
6 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR .................................................................................. 16 
6.1 Parada Respiratória ................................................................................................................. 17 
6.2 Parada Cardíaca e Ataque Cardíaco ........................................................................................ 18 
6.2.1 Desfibriladores ...................................................................................................................................... 20 
6.2.2 Importância do Reconhecimento e Procedimentos da Parada Cardiorrespiratória ............................ 28 
6.3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória ....................................................................... 30 
7 AFOGAMENTO .............................................................................................................................. 44 
7.1 Suporte Básico e Avançado de Vida e Resgate ....................................................................... 50 
8 DISTÚRBIOS CAUSADOS PELA TEMPERATURA ....................................................................... 63 
8.1 Queimaduras ........................................................................................................................... 64 
8.2 Insolação e Intermação ............................................................................................................ 74 
9 CHOQUES ELÉTRICOS ................................................................................................................. 78 
10 ESTADO DE CHOQUE ................................................................................................................. 83 
11 INTOXICAÇÕES ........................................................................................................................... 87 
11.1 Intoxicação Alimentar ............................................................................................................. 88 
11.2 Intoxicação por Medicamentos e Drogas de Abuso ................................................................ 91 
11.3 Intoxicação por substâncias Tóxicas ...................................................................................... 92 
11.3.3 Intoxicação por contato ...................................................................................................................... 94 
11.4 Prevenção de Intoxicação ...................................................................................................... 95 
12 PICADAS E MORDIDAS DE ANIMAIS ......................................................................................... 97 
12.1 Acidentes por Escorpião e Aranha ....................................................................................... 101 
12.2 Picadas de Abelhas e Vespas .............................................................................................. 106 
12.3 Mordeduras e Arranhões Causados por Cães e Gatos ........................................................ 109 
12.4 Como agir em casos de mordeduras e arranhões causados por cães e gatos ..................... 111 
12.5 Prevenir ataques de Cães e Gatos ....................................................................................... 115 
13 FERIMENTOS ............................................................................................................................ 117 
13.1 Escoriações ......................................................................................................................... 117 
13.2 Amputações ......................................................................................................................... 119 
13.3 Ferimentos ........................................................................................................................... 123 
13.3.1 Ferimentos no Tórax ......................................................................................................................... 127 
13.3.2 Ferimentos no Abdome .................................................................................................................... 132 
13.3.3 Ferimentos com Objeto Encravado .................................................................................................. 135 
14 HEMORRAGIA ........................................................................................................................... 140 
14.1 Hemorragia Interna .............................................................................................................. 140 
14.2 Hemorragias Externas .......................................................................................................... 142 
14.3 Hemorragia Nasal ................................................................................................................ 145 
15 ENTORSES ................................................................................................................................ 147 
16 LUXAÇÕES ................................................................................................................................ 150 
17 FRATURAS ................................................................................................................................ 154 
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Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 
 Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso 3 
18 VERTIGENS ............................................................................................................................... 160 
19 DESMAIOS ................................................................................................................................. 164 
20 CONVULSÕES ........................................................................................................................... 168 
21 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS....................................... 172 
22 CORPOS ESTRANHOS NO ORGANISMO ................................................................................ 178 
23 AVC - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / DERRAME ........................................................... 189 
24 TELEFONES ÚTEIS ................................................................................................................... 195 
25 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 196 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 
Primeiros socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o 
atendimento inicial e temporário até a chegada de um socorro profissional. Geralmente, presta-se 
atendimento no próprio local. As providências a serem tomadas inicialmente são: 
• Uma rápida avaliação da cena e vítima; 
• Aliviar as condições que ameacem a vida ou 
que possam agravar o quadro da vítima, 
com a utilização de técnicas simples; 
• Acionar corretamente um serviço de 
emergência local; 
• Atuar conforme o seu conhecimento; 
• Assistir a vítima até que chegue o socorro médico. 
Anualmente, milhares de pessoas se acidentam nas ruas, nas rodovias, em casa e no 
trabalho. Geralmente, são quedas, queimaduras, envenenamentos, cortes, choques e situações que 
exigem, na maioria das vezes, socorro imediato. É importante lembrar que, como adulto, a pessoa é 
responsável pela própria segurança e, muitas vezes, também pela segurança de terceiros, 
principalmente de crianças e de idosos. Eles precisam e devem ser 
protegidos. 
Apesar das medidas de segurança comumente adotadas e dos 
cuidados que as pessoas têm com as próprias vidas, nem todos os acidentes 
podem ser evitados, porque nem todas as causas podem ser controladas. 
Assim, os riscos de acidente fazem parte do cotidiano, o que requer a 
presença de indivíduos treinados para atuar de forma rápida. 
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Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas. No entanto, por mais 
que se aparelhem hospitais e prontos-socorros, ou se criem os Serviços de Resgate e SAMU’s 
(Serviços de Atendimento Móvel de Urgência) sempre vai haver um tempo até a chegada do 
atendimento profissional. 
Nesse período, os únicos presentes são aqueles envolvidos no acidente e os que estavam ou 
passaram pelo local. Somente a equipe especializada é composta por socorristas, ou seja, socorrista 
é aquele que está preparado, treinado e habilitado a fazer os primeiros socorros e transporte de 
acidentados. 
A pessoa que presta os primeiros socorros, em casos de acidentes ou males súbitos, deve ter 
conhecimento das primeiras medidas a serem tomadas. Esta função é importante, pois pode manter 
a vítima viva até a chegada do socorro adequado, bem como não ocasionar outras lesões ou agravar 
as já existentes. Sendo assim, é preciso agir com bom senso, tolerância, calma e ter grande 
capacidade de improvisação. 
Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana, que requer coragem e o conhecimento 
das técnicas adequadas em face de ser capaz de auxiliar numa emergência. O socorro imediato 
evita que um ferimento se agrave, que uma simples fratura se complique, ou que um desmaio resulte 
na morte do acidentado. 
É comum que as pessoas se sintam incomodadas e até não gostem de socorrer um estranho. 
No entanto, não se deve esquecer que qualquer pessoa, inclusive família ou amigos, também podem 
ser vítimas de acidentes e de mal súbito. 
 
Os primeiros socorros, ou socorro básico de urgência, são as medidas iniciais e imediatas 
dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa treinada, para 
garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. 
O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo fundamental salvar 
vidas. Se a pessoa não tiver condições emocionais de prestar socorro direto à vítima, deve procurar 
por alguém que a auxilie no atendimento e, em seguida, acionar os serviços especializados: 
médicos, ambulâncias, SAMU e bombeiros. Não se deve deixar uma vítima sem uma palavra de 
apoio ou um gesto de solidariedade, nem deixar de adotar os procedimentos cabíveis. 
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Existem várias maneiras de ajudar num acidente, até um simples ato de chamar assistência 
especializada como ambulância e bombeiros, sendo de suma importância para o atendimento 
adequado. Ao solicitar ajuda, a pessoa deve procurar passar o máximo de informações, como 
endereço do acidente, ponto de referência, sexo da vítima, idade aproximada, tipo de acidente e 
número de vítimas. 
Prestar os primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um 
curativo em um ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa chamar a equipe 
especializada (Bombeiros, SAMU), dar suporte a alguém que está ferido e tranquilizar os que estão 
assustados ou em pânico. 
É importante entender que quem presta socorro deve saber que não é sua tarefa realizar o 
diagnóstico, mas sim, ocupar-se em prover os cuidados necessários para o suporte básico à vida. 
Sendo assim, existem algumas regras básicas que devem ser seguidas em qualquer situação de 
emergência, que são: 
a) O socorrista sempre inicia sua ação executando a avaliação primária da vítima; 
b) A vítima não deve ser movimentada desnecessariamente, e não deve ser permitido a ela 
que se movimente bruscamente; 
c) As roupas e sapatos da vítima devem ser afrouxados; 
d) Deve ser impedida a aglomeração em torno do local do atendimento; 
e) Não se deve oferecer líquidos, alimentos ou medicamentos, sem indicação médica; 
f) O conforto da vítima deve ser priorizado, além do apoio emocional. 
 
Por fim, é possível compreender que a importância dos primeiros socorros reside no fato de 
que, apesar da grande maioria dos acidentes poder ser evitada, quando eles ocorrem, alguns 
conhecimentos simples contribuem para diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até 
mesmo salvar vidas. No entanto, do mesmo modo, um atendimento de emergência mal feito pode 
comprometer ainda mais a saúde da vítima. 
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2 PROCEDIMENTOS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um atendimento adequado depende, antes de tudo, de uma rápida avaliação da situação, 
que indicará as prioridades. Há três passos básicos para uma avaliação que são: 
 
• Observação 
• Palpação 
• Diálogo 
 
Observação 
 
A observação é a primeira ação que uma pessoa que está preparada e treinada em primeiros 
socorros deve fazer num atendimento de emergência. É preciso realizar uma observação detalhada 
da cena, certificando-se de que o local em que se encontra a vítima está seguro e analisando a 
existência de riscos, como desabamentos, atropelamentos, colisões, afogamento, eletrocussão, 
agressões, entre outros. 
Mas fique atento, socorrer alguém pode ser perigoso. Não descuide de sua segurança 
pessoal e não corra riscos em resgates heróicos. Somente depois de assegurar-se da segurança da 
cena é que a pessoa deve se aproximar da vítima para prestar assistência. Não adianta tentar ajudar 
e, em vez disso, se tornar mais uma vítima. Lembre-se: primeiro você, depois as demais pessoas e, 
por último, a vítima. 
Após a avaliação da cena, identificando os riscos existentes e verificando que não há 
ameaças, a pessoa que irá prestar os primeiros socorros poderá se aproximar da vítima. A 
observação da vítima pode revelar vários fatos como: 
• Alteração ou ausência da respiração; 
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• Hemorragias externas; 
• Deformidades de partes do corpo; 
• Coloração diferente da pele; 
• Presença de suor intenso; 
• Inquietação; 
• Expressão de dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação 
Antes de examinar a vítima, a pessoa deve se proteger para evitar riscos de contaminação 
por meio do contato com sangue, secreções ou por produtos tóxicos. Por isso, é importante a 
utilização de kits de primeiros socorros como: luvas, óculos, máscaras, entre outros. Na ausência 
desses dispositivos, vale o improviso com sacos plásticos, panos ou outros utensílios que estejam 
disponíveis. A palpação permite que o socorrista identifique: 
• Batimentos cardíacos; 
• Fraturas; 
• Umidade da pele; 
• Alterações de temperatura (alta ou baixa). 
Diálogo 
Sempre que possível, deve-se interagir com a vítima, procurando acalmá-la e, ao mesmo 
tempo, avaliar as condições destas, enquanto conversa com ela. A tentativa de diálogo com a vítima 
permite perceber: 
 
• Nível de consciência 
• Sensação e localização da dor 
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• Incapacidade de mover o corpo ou partes dele 
• Perda ou sensibilidade em alguma parte do copo 
 
Uma vez definida e analisada a situação, a ação deve ser dirigida para: 
 
• Pedido de ajuda qualificada e especializada 
• Avaliação das vias áreas 
• Avaliação da respiração e dos batimentos cardíacos 
• Prevenção do estado de choque 
• Aplicação de tratamento adequado para as lesões menos 
graves 
• Preparação da vítima para remoção segura 
• Providências para transporte e tratamento médico (dependendo das condições) 
 
A pessoa que presta os primeiros socorros deve lembrar que sua tarefa se restringe sempre 
em só prestar o socorro básico de urgência. Não deve fazer nada que não seja rigorosamente 
essencial para a vida do acidentado, enquanto aguarda o auxílio médico. As situações de 
emergência podem variar desde um corte até uma parada cardíaca e, neste caso, a vítima corre 
risco de vida. O objetivo do primeiro atendimento deve ser o de mantê-la viva e protegê-la de novos e 
maiores riscos até a chegada da equipe especializada. 
2.1 Princípios para os Primeiros Socorros 
 Os principais princípios para atendimento de primeiros socorros são: 
• Agir com calma e confiança – evitar o pânico; 
• Ser rápido, mas não precipitado; 
• Usar bom senso, sabendo reconhecer limitações; 
• Usar criatividade para improvisação; 
• Demonstrar tranquilidade, dando ao acidentado segurança; 
• Se houver condições solicitar ajuda de alguém do mesmo sexo da vítima; 
• Manter a atenção voltada para a vítima, quando estiver interrogando-a; 
• Falar de modo claro e objetivo; 
• Aguardar a resposta da vítima; 
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• Não atropelar com muitas perguntas; 
• Explicar o procedimento antes de executá-lo; 
• Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer; 
• Usar luvas descartáveis para proteção contra doenças de transmissão por sangue; 
• Atender a vítima em local seguro (removê-la do local se houver risco de explosão, 
desabamento ou incêndio). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 LEGISLAÇÃO SOBRE O ATO DE PRESTAR SOCORRO 
 
 
Devido à importância do ato de prestar socorro, há artigos específicos na legislação brasileira 
acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de 
ajudar um acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo. A omissão de socorro 
constitui crime previsto no Artigo 135. 
De acordo com o Código Penal, é crime deixar de prestar assistência quando possível fazê-lo 
sem risco pessoal. Portanto, segundo a lei, deve-se auxiliar toda pessoa vulnerável a algum risco, ou 
seja, deve-se prestar assistência à criança abandonada ou extraviada, às pessoas inválidas, feridas, 
desamparadas ou em grave e iminente perigo, ou deve-se pedir, nesses casos, o socorro daautoridade pública. 
Podemos notar que esse artigo da lei é bastante abrangente, tratando de qualquer tipo de 
vulnerabilidade que ponha em risco uma pessoa. Porém, a lei cita pessoas feridas, bem como o ato 
de pedir socorro da autoridade pública que, no caso de acidentes, seriam os serviços de emergência, 
como Bombeiros e SAMUs. 
Após chamar o serviço especializado, medidas mais complexas, como ações de atendimento 
e procedimentos, devem ser realizadas por pessoas que possuem capacidade e confiança. Essas 
medidas secundárias devem ser priorizadas quando a vítima está em um estado grave e precisa de 
ações imediatas, não podendo aguardar o serviço de atendimento especializado, como é o caso de 
uma pessoa com parada cardiorrespiratória ou engasgada, em que cada segundo é fundamental 
para manter a vida da vítima. 
Porém, em casos onde a vítima pode aguardar o atendimento, ou seja, não está correndo 
risco de vida iminente, é aconselhável aguardar o atendimento especializado. Um exemplo seria a 
queda de um trabalhador ou acidente de trânsito em área urbana, onde aparentemente a vítima 
quebrou a perna, possui alguns cortes, mas pode ter outros ferimentos e traumatismos internos 
devido ao impacto da queda ou do acidente, porém está consciente e aparentemente bem. 
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Nestes casos é aconselhável aguardar o atendimento especializado, visto que não é indicado 
movimentar a vítima, pois não sabemos o estado clínico geral da mesma. Pode haver outros 
ferimentos e traumas na coluna e movimentá-la desnecessariamente só prejudicaria sua condição. 
 
Ainda segundo a lei, não prestar assistência ou deixar de pelo menos pedir ajuda às 
autoridades quando necessário, resulta em detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Esta 
pena é aumentada se a omissão resultar em lesão corporal, sendo triplicada na ocorrência da morte 
da vítima. 
 
Desta forma, fica evidente a necessidade de conhecer as medidas que devem ser tomadas 
diante de situações de emergências e os primeiros procedimentos a serem aplicados se houver 
necessidade para que seja mantida a segurança da vítima, do socorrista, do ambiente e das demais 
pessoas que possam estar por perto. 
 
 
 
 
 
 
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4 URGÊNCIAS COLETIVAS 
 
Acidentes que ocorrem em locais onde há aglomeração de 
pessoas costumam envolver um grande número de vítimas e, nesses 
casos, o atendimento costuma ser muito confuso. Estas urgências 
coletivas podem acontecer em diversos locais, como igrejas, estádios, 
casas de espetáculos, shows, protestos e em qualquer ambiente onde 
há um grande volume de pessoas. Ao se deparar com uma urgência 
coletiva, a pessoa deve, antes de qualquer atitude, manter a calma, a 
paciência, ter capacidade de liderança e bom senso, bem como tentar 
tomar as seguintes medidas: 
• Providenciar comunicação imediata com os serviços de saúde, 
defesa civil, bombeiros e polícia; 
• Isolar o local para proteger vítimas e demais pessoas; 
• Determinar locais diferentes para a chegada dos recursos e saída 
das vítimas; 
• Verificar a possibilidade de retirar as vítimas que estejam em local 
instável, quando estas estiverem conscientes e em condições de se 
movimentar; 
• Determinar as prioridades de atendimento, fazendo uma triagem 
rápida das vítimas para que as mais graves possam ser removidas 
em primeiro lugar. Essa triagem pode ser realizada para informar e 
agilizar o atendimento do serviço especializado; 
• Providenciar também o transporte, de forma adequada, das vítimas que não possuem 
condições de se movimentar sozinhas ou que estejam inconscientes. Este transporte deve 
ser realizado somente quando a vítima estiver correndo risco ao permanecer no local e deve 
ser feito de forma adequada para não prejudicar as lesões. 
 
Ninguém deseja passar por esta situação, mas, caso ocorra, é preciso ter um mínimo de 
preparo para não tomar atitudes desesperadas. Por isso, é fundamental usar o bom senso ao se 
deparar com um acidente com vítimas. 
 
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5 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS 
A maioria das pessoas tem uma caixa de primeiros socorros em sua casa ou trabalho. A 
presença deste item é importantíssima, pois tem um papel fundamental em casos de inconvenientes. 
Nas empresas, é obrigatório o uso de caixas de primeiros socorros conforme as normas. 
Portanto, as empresas necessitam de pelo menos uma pessoa que tenha conhecimentos 
sobre a utilização e as medidas a serem tomadas em caso de um acidente. A caixa de primeiros 
socorros deverá conter alguns itens básicos que necessitam estar organizados a fim de facilitar o uso 
no caso de uma emergência. Alguns itens necessários são: 
 
• Compressas de gaze (preferencialmente esterilizadas); 
• Rolos de atadura de crepe ou de gaze (tamanhos diversos); 
• Esparadrapo; 
• Tesoura de ponta arredondada; 
• Pinça; 
• Soro fisiológico ou água bidestilada; 
• Luvas de látex; 
• Lanterna. 
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Além disso, devemos estar atentos para que todos os frascos estejam rotulados e para que 
os instrumentos pontiagudos como pinças e tesouras estejam embalados de forma adequada, assim 
como as ampolas. Os medicamentos também devem ser sempre vistoriados para verificar o prazo de 
sua validade. Os que tiverem os prazos vencidos deverão ser inutilizados e substituídos por outros 
novos. 
Como podemos perceber, os componentes da caixa de primeiros socorros são itens básicos 
que serão necessários para qualquer tipo de atendimento em caso de acidentes, sendo que em sua 
grande maioria são apresentadas secreções, sangue e outros. Portanto, é fundamental estarmos 
preparados com uma caixa de primeiros socorros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR 
 
A parada cardíaca e a respiratória ocorrem de forma isolada por um curto espaço de tempo, 
em questão de alguns instantes, uma acarreta a outra, ocasionando, consequentemente, a parada 
cardiorrespiratória, onde será necessário que a prestação de socorro seja imediata. A parada 
cardiorrespiratória é a parada dos movimentos cardíacos e respiratórios, ou seja, é a ausência das 
funções vitais do cérebro e coração e a falta dos movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. 
Esta é uma emergência de grande risco, pois leva à morte rapidamente e, por isso, os 
primeiros atendimentos devem ser dentro de no máximo 4 minutos a partir da ocorrência, já que após 
este tempo as chances de recuperação são escassas. Uma vítima de parada cardiorrespiratória é 
identificada por meio dos seguintes sinais: 
• Inconsciência; 
• Ausência de batimentos cardíacos; e 
• Ausência de movimentos respiratórios. 
 Desta forma, podemos entender que, ao identificar estes sintomas durante uma emergência, 
será possível reconhecer uma vítima de parada cardiorrespiratória para colocar em prática os 
procedimentos de primeiro atendimento referentes a esta circunstância, contribuindo para maiores 
chances de sobrevivência da vítima. 
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6.1 Parada Respiratória 
 
A parada respiratória é a parada súbita da respiração, ou seja, a parada dos movimentos de 
inspiração e expiração de ar. Com isso, há falta de oxigênio nos tecidos do corpo, principalmente em 
órgãos vitais, que necessitam de maior quantidade de oxigênio, como o coração e o cérebro.A 
parada respiratória pode ocorrer por diversas situações, como por exemplo em: 
• Afogamento; 
• Sufocação; 
• Aspiração excessiva de gases venenosos 
ou vapores químicos; 
• Presença de corpos estranhos na 
garganta; 
• Choque elétrico; 
• Parada cardíaca; 
• Doenças do pulmão; 
• Trauma; 
• Obstrução de vias aéreas; e 
• Overdose por drogas. 
É possível identificar os primeiros sinais do indivíduo com parada respiratória pela ausência 
de movimentos torácicos, cianose, que é a coloração roxa dos lábios e extremidades do corpo e 
inconsciência. Há um modo bem simples e eficaz para verificar os sons e movimentos respiratórios 
da vítima. Este modo consiste em aproximar o seu ouvido próximo da boca e do nariz da vítima 
direcionando o olhar para o tórax da mesma, ou seja, para o peito da vítima e verificar: 
 
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• Se o tórax se expande; 
• Se há algum ruído de respiração; e 
• Sentir na própria face se há saída de ar. 
 
Portanto, podemos concluir que os sinais clássicos de uma 
parada respiratória são: 
• Inconsciência; 
• Tórax imóvel; e 
• Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (ou seja, 
não apresenta saída de ar pelo nariz e boca). 
 
 Desta forma, é notável que a parada respiratória pode ser extremamente prejudicial para a 
vítima, e por isso é necessário identificar os sinais desta emergência para poder realizar os 
procedimentos adequados. 
6.2 Parada Cardíaca e Ataque Cardíaco 
Doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo, e em cerca de 60% 
dessas mortes ocorre uma parada cardíaca súbita - PCS, que é a parada do coração. O coração 
funciona como uma bomba de ejeção de sangue para todo o corpo humano. Quando se contrai, ou 
seja, se fecha, distribui sangue pelas artérias, e quando se dilata ou se infla, traz o sangue de volta 
para dentro dele, pelas veias. 
 A parada cardíaca ocorre quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa de 
fazer a função de bomba, deixando de circular o sangue pelo organismo. Portanto, a Parada 
Cardíaca é a perda súbita ou inesperada da função cardíaca, ou seja, é perda total e repentina de 
circulação sanguínea em resultado da incapacidade do coração em bombear sangue. 
Muitas pessoas confundem ataque cardíaco com parada cardíaca, pois o nome é muito 
similar. O Ataque Cardíaco refere-se à ocorrência do Infarto Agudo do Miocárdio, por esse motivo, os 
ataques cardíacos podem ser chamados de infarto. O miocárdio é o músculo do coração que possui 
funcionamento autônomo e involuntário, assegurando a circulação sanguínea. 
O Ataque cardíaco, ou infarto, é o resultado da interrupção do fluxo sanguíneo através das 
artérias do coração, que são chamadas de artérias coronárias. Estas artérias são responsáveis por 
enviar os suprimentos para o coração funcionar. Quando estas artérias ficam obstruídas, prejudicam 
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uma determinada região do músculo do coração pela falta de suprimento sanguíneo em seu tecido 
muscular. 
Essa falta de fluxo sanguíneo causa alterações bioquímicas nas células do músculo cardíaco 
e, com isso, danos no sistema elétrico do coração pela falta de oxigênio, surgindo rapidamente as 
arritmias, que são potencialmente fatais. Estas arritmias são chamadas de fibrilações ventriculares, 
que são definidas como um ritmo cardíaco com risco de morte, resultando em batimentos cardíacos 
acelerados e inadequados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por esse motivo, a pessoa que está sofrendo um infarto sente um grande aperto ou dor no 
peito, além de formigamento ou desconforto no peito, braços ou mandíbula, falta de ar, náuseas, 
tonturas, desconforto na região do estômago, desmaios e sudorese, ou seja, transpiração. Além do 
infarto, há outras diversas causas que podem levar à parada cardíaca, como: 
 
• insuficiência cardíaca em fase terminal; 
• embolia pulmonar; 
• arritmia cardíaca congênita; 
• parada respiratória; 
• entre outras. 
 
Porém, podemos dizer que, em grande parte dos casos, os infartos ou Ataques Cardíacos 
são uma pré-condição para um quadro de Parada Cardíaca, pois, na maioria das vezes, ela é 
provocada por Arritmias Cardíacas decorrentes do Infarto do Miocárdio.No tempo em que ocorre o 
infarto, grande parte das vítimas apresenta algum tipo de fibrilação ventricular (FV) durante a parada. 
Nenhum tipo de reanimação cardiopulmonar (RCP) ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) 
consegue reverter esse quadro, mas pode garantir a oxigenação do organismo até a chegada de um 
desfibrilador ou equipe especializada. É importante lembrar que uma manobra de reanimação 
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aplicada corretamente pode dobrar ou até mesmo triplicar as taxas de sobrevivência de uma Parada 
Cardíaca. Entre os sintomas que alertam para uma possível parada cardíaca destacam-se: 
 
• Inconsciência (ou seja, vítima desacordada); 
• Ausência de pulsação (batimentos cardíacos); 
• Ausência de som de batimentos cardíacos. 
 
Para verificar as pulsações, é necessário senti-las nas artérias principais que passam pelo 
corpo. As mais utilizadas são as que passam pelo pescoço, denominadas carótidas. Quando ocorre 
ausência de pulsação nessas artérias, é possível dizer que se está diante de um dos sinais mais 
evidentes de que ocorreu uma parada cardíaca. Quando a pessoa ficar com dúvida ou não conseguir 
verificar as pulsações, deve observar se a vítima apresenta algum sinal de circulação como: 
 
• Respiração; 
• Tosse ou emissão de som; e 
• Movimentação. 
 
Em casos em que esses sinais não são evidentes, deve-se considerar que a vítima está sem 
circulação e iniciar as compressões torácicas imediatamente. Desta forma, podemos concluir que 
Ataque Cardíaco e Parada Cardíaca são semelhantes, mas não podem ser confundidos, de modo 
que o suporte básico de vida seja aplicado da maneira adequada e eficiente. 
6.2.1 Desfibriladores 
 
Desfibrilar o coração é como apertar o botão de Reset de um aparelho eletrônico que está 
travado e não funciona. Os choques, aplicados através de eletrodos (também chamados de “pás”) 
conectados ao desfibrilador “reiniciam” as células que estão se comportando de maneira 
desorganizada, estimulando-as para que retornem ao seu ritmo natural e saudável. Portanto, 
Desfibrilação é o uso terapêutico da corrente elétrica, com grande amplitude e curta duração, 
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aplicado no coração da vítima com o objetivo de reverter a parada cardíaca que se dá pela fibrilação 
ventricular ou pela taquicardia ventricular sem pulso, fazendo assim com que se reinicie o ciclo 
cardíaco normal. 
Sabemos que o coração é um órgão muscular que promove a circulação do sangue pelo 
corpo. Ele é composto por duas partes, que funcionam como bombas independentes: o lado direito, 
responsável por bombear o sangue venoso para o pulmão, e o lado esquerdo, que bombeia o 
sangue arterial para os órgãos. Este bombeamento ocorre em um ritmo ordenado para que se tenha 
fluidez no carregamento do oxigênio pelas veias e artérias. 
Porém, alguns problemas podem ocorrer com o coração, e o mesmo pode não funcionar 
corretamente, batendo desordenadamente com arritmias. A mais grave e mais comum de todas as 
arritmias cardíacas é a fibrilação ventricular ou (FV) (que seria como se o coração estivesse 
tremendo), se ela não for interrompida dentro de 1 a 3 minutos, é praticamente fatal. 
A fibrilação ventricular decorre de impulsos cardíacos frenéticos que se dividem no músculo 
ventricular, estimulando primeiro uma parte dos ventrículos, e depois a outra, funcionando como uma 
realimentação fora de compasso. Portanto, a fibrilação ventricular é a tremulação rápida e inefetiva 
dos ventrículos, que causa uma interrupção na circulação sanguínea e acarreta a falta de oxigenação 
no cérebro, sendo fatal sem o tratamento imediato. 
O tratamento realmente eficaz em caso de uma fibrilação ventricular (FV) é a desfibrilação 
elétrica através de um Desfibrilador, que é um equipamento que tem por função reverter as arritmias 
cardíacas pela aplicação de um pulso de corrente elétrica de grande amplitude num curto período de 
tempo, evitando assim mortes por parada cardíaca que possua fibrilação ventricular. 
História do Desfibrilador 
O Surgimento do Desfibrilador iniciou-se em torno de 1900, onde engenheiros eletricistas em 
uma universidade norte americana utilizavam choques elétricos em corrente alternada para sacrificar 
cães de rua, e efetuando vários experimentos verificaram que um segundo choque trazia a vida de 
volta aos cães. 
Com estes experimentos Claude Beck, um cirurgião cardíaco americano começou um estudo 
com animais, efetuando choques elétricos com o peito aberto diretamente no coração. Em 1947, ele 
estava realizando uma cirurgia cardíaca em um garoto de 14 anos de idade, quando o coração do 
mesmo parou. Claude Beck imediatamente buscou seu equipamento de laboratório, e utilizando duas 
colheres com cabo de madeira como pás, aplicou o choque com corrente alternada em seu paciente, 
e o coração do garoto voltou a bater normalmente. 
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Primeiro desfibrilador: Porém somente no ano de 1956 (quase 10 anos depois), a teoria da 
desfibrilação foi revolucionada, com o cardiologista americano, Paul Zoll. Sendo responsável pela 
criação do primeiro desfibrilador utilizado sem a necessidade de abrir o peito do paciente, assim 
surgiu o Desfibrilador Externo. 
 
Tipos de Desfibriladores 
Hoje em dia há diversos tipos e modelos de Desfibriladores no mercado, cada um com suas 
particularidades dependendo do fabricante. Porém de um modo geral, podemos dizer que há 4 tipos 
de Desfibriladores: 
• Desfibrilador Interno; 
• Desfibrilador Externo Manual; 
• Desfibrilador Externo Semi Automático; 
• Desfibrilador Externo Automático (DEA). 
Desfibrilador Interno 
Sobre o desfibrilador Interno, conhecido também como cardioversor desfibrilador implantável 
ou (CDI), deve ser prescrito por um especialista na área (ou seja, um cardiologista) e indicado de 
acordo com o quadro clínico do paciente. 
O cardioversor desfibrilador implantável (CDI) é um dispositivo que monitoriza 
constantemente o ritmo cardíaco. Se detectar o menor problema no ritmo cardíaco, aplica uma série 
de impulsos elétricos indolores para corrigi-lo. Se isto não funcionar, ou se for detectado um 
problema mais grave no ritmo cardíaco, o equipamento aplicará um pequeno choque elétrico, 
conhecido por cardioversão. 
 
Se isto também não funcionar, ou se for detectado um problema muito sério, o dispositivo 
aplicaráum choque mais forte para desfibrilar o coração, ou seja, o equipamento avalia o estado do 
coração e aplica estimulação ou choque elétrico na intensidade adequada para controlar o ritmo 
cardíaco. 
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Desfibrilador Externo Manual 
O equipamento é constituído por duas pás, que são conectadas através de um cabo. Esse 
equipamento é facilmente encontrado em Ambulâncias, hospitais e em UTIs. Geralmente, encontra-
se em carrinhos de emergência perto de medicamentos e produtos para assim, realizar possíveis 
atendimentos emergenciais. 
 
Este equipamento é usado somente por profissionais de saúde visto que é regulado 
manualmente, ou seja, o operador é quem decide a carga elétrica a ser descarregada no paciente. 
As pás devem ser colocadas sobre o tórax do paciente, juntamente com a utilização de um gel, para 
que a vítima não sofra algum tipo de queimadura. 
Há também um equipamento incorporado ao Desfibrilador Externo Manual, que é o 
Cardioversor. Nele, existe uma tela com informações do Eletrocardiograma (ECG) do paciente, assim 
o profissional de saúde fica melhor informado sobre possíveis alterações nos batimentos cardíacos 
do paciente. 
Cardioversor 
Com este equipamento o fluxo do batimento cardíaco do paciente pode ser impresso em 
papel, para o médico avaliar possíveis mudanças do quadro clínico, como no caso de arritmias 
cardíacas. 
 
Desfibrilador Externo Automático (DEA) 
Em relação ao Desfibrilador Externo Automático (conhecido também como DEA), é 
considerado o melhor e mais versátil desfibrilador externo, por ser seguro e autoexplicativo. O DEA 
ficou popularizado e sugerido em locais onde tenha um número quantitativo de pessoas, como por 
exemplo em shoppings, supermercados, estádios, dentre outros. 
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Projetado para atendimentos de emergência, é um equipamento compacto, portátil, leve (com 
aproximadamente 2kg), resistente e muito fácil de usar. Funciona através de baterias e pode ser 
operado por pessoas comuns, desde que possua treinamento prévio sobre o manuseio. 
Geralmente o equipamento realiza comandos de voz para o operador, há também modelos 
que orientam por textos, imagens e voz, dependendo do Modelo. Os Desfibriladores Externo 
Automáticos realizam o diagnóstico, consideram as variáveis clínicas e aplicam o tratamento se 
necessário, de forma segura e automática. 
O próprio equipamento é quem decide a carga elétrica adequada a ser usada no paciente, ou 
seja, o equipamento faz o diagnóstico impedindo o uso acidental, nos casos em que o tratamento por 
choque não é indicado ou em pessoas sadias. 
Os DEAs geralmente auxiliam também no procedimento de RCP (reanimação 
cardiopulmonar), informando a necessidade de início do procedimento e disparando sons (como 
bips) para auxiliar na velocidade da massagem cardíaca. Há modelos também que possibilitam a 
colocação de uma terceira pá (ou seja, um terceiro eletrodo no meio do peito da vítima) auxiliando o 
operador na intensidade e profundidade em que deve realizar a massagem cardíaca quando 
solicitada. 
Lembrando que é fundamental, quando possível, ler antecipadamente o manual de 
instruções, visto que cada equipamento e fabricante possui suas particularidades, principalmente 
quando se trata do uso em crianças e pessoas com pouco peso. Portanto, se na sua empresa ou 
local de trabalho, possuir um DEA, solicite instruções de uso com o setor ou profissional responsável, 
também leia todo o manual do equipamento, para verificar as particularidades do mesmo. 
Modo de utilização 
Sobre o modo de utilização do Desfibrilador Externo Automático (DEA), o equipamento 
funciona de modo praticamente independente, porém há algumas ações e conhecimentos 
necessários para que o DEA possa desempenhar a sua função da melhor forma, para assim ter um 
resultado eficiente. Primeiramente, qualquer Desfibrilador Externo Automático, só deve ser utilizado 
se as seguintes circunstâncias, em conjunto, se apresentarem: 
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• Vítima inconsciente; 
• Sem respiração; 
• Sem pulso. 
Se a vítima apresentar estes 3 sintomas simultaneamente o equipamento deve ser utilizado, visto 
que estes sintomas representam uma Parada cardiorrespiratória. No entanto, se o socorrista leigo 
não conseguir identificar se a vítima está sem pulso, mas percebeu que está inconsciente e sem 
respiração, deve iniciar os procedimentos de Reanimação Cardiopulmonar e utilização do 
desfibrilador. Outras considerações importantes são: 
• Há desfibriladores que não são indicados para crianças, principalmente menores de 1 ano, 
por isso é fundamental conhecer o equipamento e ler o manual do fabricante; 
• O uso de Marca-passos pode alterar a eficiência do equipamento (diminuindo assim a 
precisão do detector de parada cardíaca, jamais colocar os eletrodos em cima de um marca-
passo); e 
• Medicamentos sob a forma de adesivos (como aqueles adesivos de nicotina por exemplo) 
devem ser removidos antes da desfibrilação. 
Alguns fatores podem ocasionar interferências e prejudicar o funcionamento do equipamento 
como: 
• Pás mal posicionadas (portanto é fundamental colocar as pás adesivas de forma correta, 
sendo que após o uso devem ser descartadas e substituídas); 
• Movimentos excessivos do paciente (o mesmo não pode ser movimentado quando o aparelho 
estiver realizando o diagnóstico, portanto não se deve fazer massagem cardíaca ou 
movimentar a vítima durante a análise); 
• Pode ocorrer Interferência de radiofrequência, inclusive por telefones celulares, portanto é 
recomendável afastar os celulares ou aparelhos próximos do equipamento; 
• Excesso de pelos ou pele molhada na região da aplicação dos eletrodos, poderão prejudicar 
o desempenho, se possível raspe os pelos e seque a região da aplicação. Os eletrodos 
devem ser aplicados diretamente na pele seca da vítima, não podendo ser por cima de 
vestimentas ou pelos. 
Segue algumas instruções importantes para evitar acidentes ao utilizar o equipamento: 
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• O paciente deve ser colocado em superfícies não condutoras. Não utilize superfícies 
molhadas ou metálicas; 
• Não toque no paciente, no equipamento, nos acessórios ou em qualquer superfície metálica 
ou condutiva que esteja em contato com o paciente durante a desfibrilação; 
• Fique atento ao ambiente, visto que há risco de explosão se o equipamento for operado na 
presença de gases ou líquidos inflamáveis; 
• Deve ser utilizado somente em uma vítima por vez. 
 
 
Funcionamento e procedimentos 
Sobre o funcionamento e procedimentos do Desfibrilador Externo Automático: 
Os DEAs funcionam de modo praticamente independente. Existem vários modelos de DEA 
(Desfibrilador Externo Automático), mas eles possuem dispositivos padronizados para facilitar o 
manuseio. O operador deve somente seguir alguns procedimentos básicos, de um modo geral os 
passos são: 
1. Colocar o aparelho próximo da vítima (é recomendável colocar ao lado da cabeça da 
vítima que deve estar deitada, esta posição permite que o socorrista possa operar o 
aparelho e executar um procedimento de RCP quando necessário); 
2. Verificar as condições do aparelho e Ligá-lo. (Após ligar o aparelho, o mesmo 
começará a fornecer informações do que deve ser realizado, então todos os 
procedimentos seguintes serão orientados pelo DEA). 
3. O próximo passo é pegar as pás adesivas descartáveis (alguns modelos possuem 
tamanho diferenciados para adultos ou crianças, bem como um botão de seleção da 
idade ou um atenuador de carga, que garante que a distribuição elétrica será somente 
a necessária dependendo do paciente). 
4. Remover as vestes situadas no tórax da vítima; 
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5. O aparelho irá indicar a necessidade de posicionar os eletrodos, siga as instruções de 
onde devem ser colocados. A maior parte dos DEAs possuem um desenho explicativo 
no próprio eletrodo que resume a seguinte posição: 
• Eletrodo do lado direito do paciente: precisa ser colocado abaixo da clavícula, na linha 
hemiclavicular. 
• Eletrodo do lado esquerdo do paciente: deve ser posicionado nas últimas costelas, na linha 
hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo). 
O posicionamento é feito dessa forma porque o choque deve passar por dentro do tórax para 
atingir um maior número de fibras cardíacas. O objetivo (como já falado) é causar uma espécie de 
“pane” no coração que não está batendo direito, para que assim ele possa então ser “resetado”, e 
voltar a funcionar de forma organizada. 
6. Após a colocação dos eletrodos, o aparelho irá pedir para que seja instalado o cabo no 
DEA, (dependendo do modelo o cabo pode estar conectado no equipamento). Nesse 
momento será feita a análise do ritmo e o aparelho irá decidir se é necessário a 
aplicação do choque ou não. 
7. Havendo a necessidade do choque o equipamento ordenará para que os presentes se 
afastem e certifique-se de que não há ninguém próximo e principalmente encostando 
no aparelho ou no paciente. 
Vale lembrar novamente que esses passos podem apresentar variações dependendo do 
modelo e fabricante do equipamento. Após o choque, e caso não obtiver sucesso, o socorrista leigo 
deve iniciar o procedimento de RCP fazendo assim a massagem cardíaca, sendo que 
aproximadamente a cada dois minutos, o equipamento irá analisar o ritmo novamente e informar qual 
deve ser a próxima ação. Lembrando que o DEA deve ser mantido no paciente até a chegada do 
Suporte Avançado de Vida ou Equipe Especializada. 
 
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A respeito do Desfibrilador Externo Semi Automático: 
Geralmente funciona da mesma forma que o equipamento automático, porém exige que o 
operador realize algumas funções manuais, como por exemplo apertar o botão para descarregar o 
choque após o diagnóstico. Há modelos no mercado que permite ainda que o operador escolha os 
parâmetros de aplicação do tratamento de choque, como por exemplo a seleção de carga, porém 
esta função deve ser utilizada somente por profissionais da área de saúde, visto que é uma função 
que torna o equipamento praticamente manual. 
 
 
Importância e obrigação do uso do DEA 
Os desfibriladores possuem um papel fundamental na reanimação cardiopulmonar, ainda 
mais o Desfibrilador Externo Automático, que possui praticidade e fácil utilização. Portanto, o uso 
deste equipamento é de suma importância, pois cerca de vinte milhões de pessoas no mundo sofrem 
com doenças cardíacas, e no Brasil, há mais de trezentas e vinte mil mortes súbitas todos os anos. 
Risco que pode ser evitado através do uso correto e disponibilidade do DEA. 
Compreendendo-se a relevância de se ter um DEA a rápido alcance em caso de parada 
cardiorrespiratória, em alguns estados brasileiros tornou-se obrigatório se equipar com o desfibrilador 
cardíaco externo automático os locais, estabelecimentos e veículos onde há grande concentração ou 
circulação diária de pessoas, inclusive o acesso público ao DEA é recomendado, de acordo com as 
diretrizes da Associação Americana do Coração (AHA) que é a referência mundial no assunto. 
6.2.2 Importância do Reconhecimento e Procedimentos da Parada Cardiorrespiratória 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma intercorrência inesperada e constitui-se numa grave 
ameaça à vida das vítimas, principalmente aquelas que ocorrem fora do ambiente hospitalar, visto 
que o manejo dessas vítimas requer atendimento imediato e desfibrilação, diferentemente do 
ambiente hospitalar em que há uma equipe com profissionais especializados que atuam 
especificamente na emergência de pacientes que apresentam parada cardiorrespiratória. 
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Para termos uma ideia, segundo estudos, após uma parada cardiorrespiratória sem 
atendimento instantâneo, a sobrevida é diminuída em 10% para cada minuto de atraso na 
desfibrilação. Por outro lado, a taxa de sobrevivência é de cerca de 98% quando o atendimento 
ocorre em até 30 segundos à ocorrência, ou seja, a desfibrilação é fundamental para salvar a vida da 
vítima. Por esse motivo, a aquisição de um DEA (Desfibrilador Externo Automático), nas empresas 
ou locais públicos é de extremarelevância. 
 
Inúmeras pessoas morrem sem receber atendimento, pela demora do socorro ou pela 
inabilidade das pessoas que presenciam o acidente, algumas pessoas até mesmo atrapalhando 
aquelas que conhecem os procedimentos a serem aplicados, em contrapartida outras pessoas 
apresentam iniciativa de prestar os primeiros atendimentos a vítima e transportar em veículo próprio 
e não aguardam um socorro adequado, às vezes pela demora do Serviço Médico de Emergência ou 
por despreparo, só que essa reação pode causar sequelas e levar à vítima a morte. 
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O que vamos apresentar, baseia se no que há mais de atual nas diretrizes internacionais, a 
respeito da ressuscitação cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). 
Baseia-se nas novas diretrizes da Agência Americana do Coração (American Heart Association), que 
é a referência mundial sobre o assunto, e teve um processo de avaliação de evidências que envolveu 
250 revisores de 39 países. 
Segundo estas diretrizes, as vítimas que têm uma Parada Cardiorrespiratória extra-hospitalar 
(PCREH), ou seja, fora do hospital dependem da assistência da comunidade. Os socorristas leigos 
precisam seguir os critérios de reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR), pedir ajuda e 
iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP) e aplicar a desfibrilação (na nossa realidade, se possível) 
ou seja, as diretrizes internacionais dizem que deve-se haver um acesso público à desfibrilação 
(chamada de APD) até que um time de serviço médico de emergência (SME) com formação 
profissional assuma a responsabilidade e, em seguida, transporte o paciente para um pronto-socorro 
ou um laboratório de hemodinâmica. 
Por esse motivo é recomendado ter nas empresas e em locais com grande movimentação de 
pessoas o Desfibrilador Externo Automático (DEA) para que pessoas preparadas possam utilizá-lo 
em casos que necessitem prestar socorro em uma Parada Cardiorrespiratória. 
6.3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória 
Como sabemos, a Parada Cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção da circulação 
sanguínea devido à suspensão inesperada dos batimentos cardíacos, sendo a cessação súbita das 
funções respiratórias e cerebrais, comprovada pela ausência de pulso central, carotídeo ou femoral, 
de movimentos respiratórios ou respiração agônica, e a presença de inconsciência do paciente. 
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Ao acontecer uma parada cardiorrespiratória, a pessoa perde a consciência entre 10 a 15 
segundos, ocorrendo também a parada de circulação sanguínea na região do cérebro e, caso a 
pessoa permaneça nesta situação entre 4 a 6 minutos, inicia-se a morte das células cerebrais. 
A PCR pode ser de origem cardíaca, respiratória, metabólica ou traumática onde provoca 
um colapso na circulação sanguínea, ou seja, colapso hemodinâmico. Para reverter esse quadro, foi 
desenvolvido o método de Ressuscitação Cardiopulmonar - RCP, que se refere às tentativas de 
recuperar a circulação espontânea, sendo sua aplicação universal. 
PCR é um evento que ocorre com frequência em Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), 
uma vez que essas unidades possuem pacientes gravemente enfermos, com instabilidade 
hemodinâmica acentuada, necessitando de equipe profissional. Desta forma, as questões que 
fundamentam a Reanimação Cardiorrespiratória - RCR devem ser conhecidas pelos enfermeiros, 
uma vez que têm sido motivo de controvérsias e, consequentemente, provocado estudos com o 
objetivo de esclarecê-las e melhorar os padrões de atendimento. Uma parada cardiorrespiratória 
pode acontecer em três ritmos cardíacos diferentes: 
Fibrilação ventricular – Esta é a mais comum de ocorrer. É causada por muitos focos ectópicos 
disparados em frequências diferentes, produzindo um ritmo de batimentos cardíacos caótico, 
irregular e fatal. 
Atividade elétrica sem pulso – é caracterizada pela ausência de pulso detectável, não há 
circulação sanguínea e os batimentos cardíacos são ineficazes. Esta atividade em um monitor 
cardíaco apresenta evidências de atividade elétrica organizada, porém, o músculo cardíaco é muito 
fraco ou com problemas na reperfusão, ou seja, no retorno do sangue, para responder ao estímulo 
elétrico. 
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Assistolia – É a ausência de ritmo cardíaco, ou seja, a ausência total de atividade elétrica do 
coração, é a evolução final das demais modalidades de paradas cardiorrespiratórias quando não 
atendidas adequadamente ou em tempo hábil. 
 
Quando identificados qualquer um destes casos, devemos rapidamente iniciar as manobras 
de ressuscitação cardíaca. A taxa de sobrevida após uma parada cardiorrespiratória é diminuída em 
10% para cada minuto de atraso na desfibrilação. Porém, se a desfibrilação for aplicada nos 
primeiros 30 segundos, a taxa de sobrevida salta para 98%. Por isso, o conhecimento e treinamento 
para a utilização do Desfibrilador Externo Automático - DEA é tão importante. 
Suporte Básico de Vida – SBV 
Quando falamos de Primeiros socorros em casos de Parada Cardiorrespiratória, 
automaticamente estamos falando de Suporte Básico de Vida - SBV, que são as medidas iniciais e 
imediatas aplicadas à vítima de mal súbito ou trauma, fora do ambiente hospitalar, onde são 
realizadas ações na tentativa de manter os sinais vitais, permitindo ganhar tempo até à chegada de 
um socorro especializado, capaz de instituir procedimentos de Suporte Avançado de Vida - SAV. 
 
As novas Diretrizes da Associação Americana do Coração - AHA, recomendam a alteração 
em procedimentos de Suporte Básico de Vida - SBV em adultos, no chamado de A-B-C da vida que 
priorizava a liberação da via aérea, respiração e compressões torácicas. Este procedimento foi 
alterado para C-A-B-D, onde devemos entender que: 
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C - correspondea checar responsividade e respiração da vítima, chamar por ajuda, checar o 
pulso e realizar compressões. 
A - é abertura das vias aéreas. 
B - boa ventilação. 
D - desfibrilação. 
Vale lembrar que para os socorristas leigos que não se sentem confortáveis ou preparados 
para fazer a Abertura das Vias Aéreas e Ventilação (respiração artificial), o procedimento será C-D, 
ou seja: 
• Checar responsividade e respiração da vítima; 
• Chamar por ajuda; 
• Checar o pulso da vítima quando se sentir apto; e 
• Realizar compressões até a chegada do Desfibrilador Externo Automático e/ou chegada da 
Equipe especializada. 
Na maioria das paradas assistidas, as vítimas apresentam fibrilação ventricular - FV ou 
taquicardia ventricular - TV sem pulso. Nestes casos, a sequência A-B-C acaba sendo atrasada 
devido à dificuldade que o socorrista encontra em abrir a via aérea para dar início às ventilações de 
resgate. Com a alteração para C-A-B-D ou C-D para socorristas leigos, as compressões torácicas 
serão iniciadas mais cedo, o que não trará problemas para ventilação. 
Portanto, as ações iniciais do Suporte Básico de Vida são realizadas por leigos capacitados, 
e, no caso de Parada Cardiorrespiratória, o suporte considera a circulação artificial. Já a 
desobstrução das vias aéreas e ventilação devem ser feitas somente se o socorrista leigo se sentir 
preparado para executar, contando ainda com a desfibrilação precoce quando obtiver disponibilidade 
do equipamento. 
Porém, os primeiros socorros requerem alguns cuidados iniciais como: 
1º Segurança do local: avaliar primeiramente a segurança do local onde a vítima está, 
certificando-se de que este é seguro para você e para a vítima. Caso o local não seja seguro, será 
preciso remover a vítima para um outro que ofereça segurança. 
2º Avaliar a responsividade e a respiração: tocar e chamar a vítima para observar se ela 
responde aos seus estímulos. Se a vítima não responder, será necessário avaliar sua respiração 
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observando a presença de elevação do tórax. Caso a vítima não esteja respirando, é preciso chamar 
ajuda imediatamente. 
3º Ao Chamar ajuda: ligar para o serviço de emergência (SAMU 192), ou pedir para alguém 
próximo fazê-lo. Se um DEA estiver disponível, é só buscá-lo, ou pedir para alguém próximo buscá-lo 
enquanto você continua o atendimento à vítima. É importante que, ao ligar para o serviço de 
emergência, seja identificada a localização do incidente e condições da vítima. 
4º Checar o pulso: Tentar checar o pulso carotídeo da vítima em menos de 10 segundos. 
Caso não seja possível detectar pulsações, as compressões torácicas deverão ser iniciadas 
imediatamente. 
5ª Compressões torácicas: a atualização da Associação Americana do Coração - AHA 
orienta que na Reanimação Cardiopulmonar realizada por socorristas leigos, treinados ou não, seja 
priorizado realizar as compressões cardíacas no lugar das ventilações. Ou seja, o socorrista deve 
aplicar somente as compressões cardíacas, estando ele com assistentes ou não. 
O diagnóstico deve ser feito com a maior rapidez possível, compreendendo a avaliação de 
três parâmetros: responsividade, respiração e pulso. A responsividade deve ser feita com estímulo 
verbal e tátil, o estímulo verbal deve ser efetuado com voz firme e em tom alto, garantindo que a 
vítima seja capaz de escutar o socorrista. 
 O estímulo tátil deve ser firme, sempre contralateral, ou seja, do lado oposto em que se 
posiciona o socorrista, para evitar que o socorrista seja atingido involuntariamente por pacientes 
semiconscientes. Se não houver resposta e for detectada a ausência da respiração, considera-se 
que a vítima esteja em situação potencialmente letal, devendo ser assegurado atendimento médico 
de emergência. 
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Reanimação Cardiopulmonar ou Reanimação Cardiorrespiratória – RCP 
A RCP é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos e tecidos 
da vítima, e com a finalidade de fazer com que o coração e o pulmão voltem a funcionar 
normalmente garantindo a vida da pessoa acometida pela parada cardiorrespiratória. A importância 
do reconhecimento rápido da PCR, bem como a iniciação da RCP precocemente se dá pelo fato de 
que a falta de oxigenação decorrente da PCR gera, conforme passam os minutos, lesões 
irreversíveis no tecido cerebral e cardíaco, causando a morte da vítima. 
 
Massagem Cardíaca 
A massagem cardíaca é uma manobra que objetiva garantir a oxigenação dos órgãos quando 
ocorre uma parada cardiorrespiratória. Nesta situação, não há bombeamento de sangue para os 
órgãos vitais do corpo, como cérebro e coração, e estes acabam por entrar em processo de necrose. 
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Vale frisar que em casos que são necessários os procedimentos de Suporte Básico de Vida, 
como é o caso de uma parada cardiorrespiratória, onde o tempo é crucial, os procedimentos formam 
uma cadeia de atos que somam ações em conjuntos, não é um passo a passo onde você inicia um 
procedimento, finaliza, depois inicia outro. 
Nessa cadeia somam-se as ações, fazendo uma, duas ou três coisas ao mesmo tempo, ou 
seja, é acionada a ajuda por meio de um celular, por exemplo, colocando-o no viva-voz e em seguida 
já é iniciado outro procedimento enquanto o telefone está chamando. Como já vimos, o primeiro 
passo sempre é avaliar a cena, pois a prioridade é a sua segurança e das demais pessoas. Após 
avaliada a situação e o ambiente, é só se aproximar da vítima. 
Tente despertar a vítima, pois na maioria das vezes ela apresenta somente um desmaio, 
sendo assim, a pessoa desperta em pouco tempo. Em alguns casos, a pessoa pode estar dormindo 
ou estar alcoolizada e tentar despertá-la é o primeiro passo para evitar esforço desnecessário. 
Se a vítima responder, é preciso se apresentar e conversar com ela, perguntando se precisa 
de ajuda. Se a vítima não responder, deverá ser avaliada sua respiração, observando se há elevação 
do tórax em menos de 10 segundos. Caso a vítima esteja respirando, é necessário ficar ao seu lado 
e aguardar para ver sua evolução e, se for preciso, chamar ajuda. 
Se ela estiver em uma posição difícil de verificar a respiração, o ideal é colocá-la deitada de 
barriga para cima (decúbito dorsal), aproximando seu ouvido à boca e nariz da vítima para verificar 
se sente

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